quarta-feira, janeiro 28, 2009

Um poema belíssimo!

Do Pedro Homem de Mello
No Blog onde o encontrei tinha como título "Libertação"

"Quando amanhã os banqueiros
Fugirem dos palácios roubados
E em vez deles homens verdadeiros
Forem monges, poetas e soldados

Então, na mão direita de Deus
Rolará a Terra.
E será perfeita."

Lindo, não é?

Sócrates, o Freeport e Pedro Lomba

O artigo de Pedro Lomba no Diário Económico é durissimo para Sócrates e parece-me resumir bem todas as dúvidas existentes nesta "pega" com o chefe do Governo. Vale a pena ler.
Embora me pareça irrealista pedir que Sócrates se lembre de uma das milhares de reuniões que teve enquanto Ministro do Ambiente...!?
Isto promete...Dava muito para saber o que pensará a Câncio disto...? ;-)

Ainda Sócrates e o Freeport

Continuo convencido que os media e a sociedade em geral estão a tratar o caso Freeport e outros de forma paranóica e que o que é perfeitamente normal transforma-se nas páginas dos jornais em casos complicadissimos e conspirações gigantescas...
No entanto o artigo de João Miguel Tavares ontem no Diário de Notícias é também justissimo ao explicar porque é que a defesa assente no "querem-me fazer mal que eu bem os conheço" é completamente descabida. Vale a pena lê-lo.
Já agora não resisto a contar esta: há pelo menos uma identidade (semelhança) nitida entre Sócrates (o filósofo) e Sócrates (o primeiro-ministro): ambos nunca foram Engenheiros...! Genial ;-)

Galileu

Deve ser das histórias mais mal contadas da história da humanidade, essa do Galileu!
Para quem como eu já teve o privilégio de ouvir o Henrique Leitão contá-la de fio a pavio, não tem mais pachorra para o constante uso da vida daquele homem contra a Igreja Católica...!
De qualquer das formas vale a pena ver o que há de mais actual sobre isso na Agência Ecclesia pesquisando pelo nome "Galileu": são estes os resultados.
Boa leitura e muita paciência para aturar e corrigir a ignorância bem ou mal-intencionada!

Obama num artigo de Miguel Alvim

A Luta pela Vida
Miguel Alvim
Publicado hoje no "Infovitae"
Menos de 100 horas depois da sua tomada de posse, o Presidente Barack Obama, o pai dos pobres, esperança dos oprimidos, luz dos cegos, martelo dos crentes – na passada 6.ª feira, no famigerado dia 23.01.2009, para que conste - assinou a ordem executiva ou decreto presidencial que revogou a proibição da administração Bush de se subvencionar com fundos públicos federais grupos internacionais que proporcionam ou promovem o aborto no exterior, designadamente sob as vestes de mais um expediente do planeamento familiar. Parabéns Barack Obama!
Bem-vindo ao grupo dos novos keynesianos, dos novos visionários, do eng. Sócrates!
Dos que resolvem a crise ética e valorativa, económica e financeira, com medidas contra a vida.
Coisa boa!
Como é que não vimos?
Como é que não percebemos?
"it's life, stupid"!
Quando já não existir ninguém ou estiver (quase) tudo morto, já não há razões para alarme…
Então não é bom?
E o resto?
O resto vai para escravos.
Vamos lá, vamos em frente, matem-se (quase) todos se f.f.!
Nós pagamos o serviço ("we pay for the service" em língua Inglesa)
Ah!, e é verdade, já me esquecia: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10)", não é uma frase do vocabulário destes senhores de 2.ª e de letra pequena.
Tem dono e é de N.S Jesus Cristo.
Desculpem lá todos a decepção, mas A SALVAÇÃO (NUNCA) VEIO DOS HOMENS.

Obama, Estados Unidos e cristianismo

Seria tão bom que Obama só significasse o que Maria da Glória Garcia refere neste artigo que foi publicado na Ecclesia...! Infelizmente temos o "dark side" de Obama que Miguel Alvim caracteriza num artigo hoje saído no Infovitae e que também vou publicar aqui no Blog...

Barack Obama

Emblemática, a tomada de posse de Barack Obama como 44º Presidente dos Estados Unidos da América merece inúmeras reflexões, sob vários ângulos, multidisciplinares, de substância, de forma...
Nesta, procurarei destacar duas ideias: o juramento solene sobre a Bíblia e a referência inicial do 1º discurso de Barack Obama à humildade.

Reflectindo sobre a primeira ideia, começo por evidenciar a presença, na ceri-mónia de tomada de posse do poder executivo nos Estados Unidos da América, com toda a sua irradiante carga simbólica, de um poder distinto daquele poder estadual. Falo do poder dos que têm fé e acreditam em Deus e O exigem como testemunha primeira dos seus actos, simultaneamente, o poder dos que têm fé e acreditam que um juramento sobre a Bíblia significa total fidelidade às tarefas reconhecidas por lei a quem as jura cumprir.

O capital de confiança, pacificadora e unificadora, que decorre da presença de Deus e do seu poder neste momento fulcral para a história do povo norte-americano – e, porque não dizê-lo, para a história dos povos que estão a iniciar o percurso do século XXI – virá a ser acentuado ao longo do discurso, na escolha da «esperança e não do medo», na escolha da «unidade de objectivo e não o conflito e a discórdia», lembrando palavras das Escrituras e reafirmando «a promessa de Deus de que todos somos iguais, todos somos livres, e todos merecemos uma oportunidade de tentar atingir a felicidade completa», o que, por outras palavras, significa recuperar e enfatizar a memória fundadora dos valores culturais que moldam e sustentam o Estado de Direito. E Barack Obama vai mais longe, apelando ao espírito ecuménico que une cristãos e muçulmanos, judeus, hindus e não crentes, desde logo os presentes na imensa multidão de crianças, homens, mulheres à sua frente, e vê na diversidade a força, acrescentando: «a fonte da nossa confiança reside em saber que Deus nos chama para moldar um destino incerto». Nessa linha termina, implicando todos na mudança – ninguém fica de fora desta ingente tarefa –, «com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus entre nós», e solicitando a «bênção de Deus» para esta tarefa e para o povo a quem, em primeira linha, se dirige.

A segunda ideia que registo é a acentuação da humildade. Falo da humildade com que Barack Obama se apresenta perante quem lhe conferiu o poder de Presidente e o tornou, por isso mesmo, diferente dos demais cidadãos americanos.

Longe do esperado triunfalismo de quem foi eleito e reafirma as promessas anunciadas antes das eleições; quebrando com a tradicional euforia de quem sente o privilégio de chegar a um lugar cimeiro, impensável há poucos anos; rompendo com a normal pose vencedora e diferen-ciadora, compreensível em situações como esta, Barack Obama junta à palavra «humildade» um discurso que lhe dá conteúdo, de incitamento à tarefa da reconstrução da confiança na comunidade, em liberdade, colocando-se como seu artífice, em paridade com os outros cidadãos. E, de forma clara, afirma: «o poder só por si não nos protege nem confere qualquer título para fazer o que quisermos». «O nosso poder cresce com o seu uso prudente; a nossa segurança emana da justeza da nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperadas de humildade e contenção».

Em conclusão, de conteúdo inspirador e palavra mobilizadora, esta tomada de posse ficará, decerto, na história como um fruto maduro do poder de acreditar e um exemplo para quem pretenda exercer esse poder.

Internacional | Maria da Glória Garcia| 27/01/2009 | 09:23 | 3498 Caracteres | 264 | América

Bush: vamos ter muitas saudades...! Mas...

Tenho de reconhecer que o texto abaixo que chegou por email tem graça (tenciono repeti-la quando o Obama, finalmente, for embora ;-)

One sunny day in January, 2009 an old man approached the White House from Across Pennsylvania Avenue, where he'd been sitting on a park bench

He spoke to the U.S. Marine standing guard and said, "I would like to go in and meet with President Bush."

The Marine looked at the man and said, "Sir, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here."

The old man said, "Okay", and walked away.

The following day, the same man approached the White House and said to the same Marine, "I would like to go in and meet with President Bush."

The Marine again told the man, "Sir, as I said yesterday, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here."

The man thanked him and, again, just walked away.

The third day, the same man approached the White House and spoke to the very same U.S. Marine, saying "I would like to go in and meet with President Bush."

The Marine, understandably agitated at this point, looked at the man and said, "Sir, this is the third day in a row you have been here asking to speak to Mr. Bush. I've told you already that Mr. Bush is no longer the president and no longer resides here. Don't you understand?"

The old man looked at the Marine and said, "Oh, I understand. I just love hearing it."

The Marine snapped to attention, saluted, and said, "See you tomorrow, Sir"

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Obama no seu pior

Começou...
Bem me parecia que iamos ter muitas saudades de Bush...!

In Público - alertas - 23. 01. 2009

Obama levanta restrições de financiamento a organizações que pratiquem abortos

O Presidente norte-americano Barack Obama irá hoje, no dia em que se comemora o 36º aniversário da legalização do aborto nos Estados Unidos, levantar as restrições ao financiamento governamental de organizações que forneçam serviços de aborto, revertendo assim a política anterior do ex-Presidente republicano George W. Bush, indicou um membro do governo americano.

"Será hoje. Ele assinará uma ordem de execução", anunciou a mesma fonte, avança a Reuters.

A decisão do Presidente democrata é uma vitória para os defensores do aborto, que nos últimos anos se tornou um assunto que incomodava a Administração conservadora de Bush, que decretou a interdição dos donativos governamentais a organizações que se dedicassem à prática ou a agências americanas que fornecessem aconselhamento sobre o aborto, ainda que em países estrangeiros.

Esta interdição era tão restritiva que proibia a entrega de donativos a essas organizações e agências mesmo que o dinheiro proviesse de fontes não-governamentais.

Esta lei dava pelo nome de Política do Novo México, porque foi instituída numa conferência das Nações Unidas que ocorreu aí, em 1984, pela mão do ex-Presidente republicano Ronald Reagan.

Os seus críticos apelidaram-na, desde logo, de "lei da mordaça", uma vez que ela cortou igualmente os fundos de todos aqueles que defendiam e faziam campanha pró-aborto, pelo que lhes impunha o silêncio, limitando-lhes a liberdade de expressão.

Esta lei foi, porém, anulada pelo ex-Presidente Bill Clinton quando este chegou ao poder, em Janeiro de 1993, e retomada pelo seu sucessor, George W. Bush em Janeiro de 2001, para agora voltar a ser anulada por Barack Obama.

George W. Bush disse na altura que não queria usar o dinheiro dos contribuintes para pagar abortos ou "lobbies" que defendesse essa prática. Os mesmos activistas anti-aborto que nessa altura concordaram com Bush, voltam agora a afirmar que numa altura em que as pessoas acordam todos os dias a ver "uma agudização da crise financeira, é um insulto para o povo americano este 'salvamento' da indústria do aborto", indicou Charmaine Yoest, presidente da organização Americans United for Life.

Os movimentos pró-aborto argumentam, por seu lado, que as restrições à prática resultaram em cortes dramáticos no sector do planeamento familiar e dos cuidados básicos de saúde. Muitas mulheres ficaram privadas de contracepção gratuita, o que em muitas circunstâncias levou a abortos clandestinos e mortes, nos EUA e sobretudo no estrangeiro, na esfera de acção destas organizações americanas que assistem novamente a uma ajuda por parte da Presidência americana.

Sócrates e Freeport

Como é lógico dar-me-ia algum prazer que Sócrates caisse com o caso Freeport (apesar de nunca me agradar a desgraça pessoal) mas estou convencido que o homem está inocente.
Que ele tenha sabido por um tio que havia uns ingleses desesperados por pensarem ter de gastar 4 milhões para obter um licenciamento e se tenha prontificado a recebê-los não me parece nada mal, antes pelo contrário. E também que classifique como "abuso de confiança" que um primo seu tenha depois vindo pedir contratos para a sua agência de publicidade por ter facilitado o contacto também me parece normal. Como normal me parece que este (o primo) o tenha feito (isto é, lembrar aos ingleses o grande favor que lhes tinha feito, isto é proporcionar diligências e contactos que desbloquearam um investimento de vulto, e que não lhes ficava mal dar-lhe alguns contratos - o que pelos vistos até estes nem fizeram)desde que não tenha dito que o fazia por indicação ou a proveito de Sócrates.
É que se assim não for, não há mais homem politico nenhum que se prontifique a, no interesse publico (como pelos vistos foi entendido era a existência do Freeport) desbloquear seja o que for e entramos num regime paranóico em que ninguém pode tentar fazer o que quer que seja.
Desde que sejam respeitadas as formalidades legais (concursos, legislação, etc.) e não haja ninguém (dirigente político ou partido) a receber dinheiro por isso, mal estava que a pessoa já não se possa mexer e defender interesses comerciais...! E mal está se um Ministro ou responsável governamental não pode ser abordado por privados que demonstrando as suas razões procurem obter uma decisão qualquer. Imaginem o que seria se ninguém pudesse esclarecer ninguém...
Ainda mais uma: percebo que haja regiões do país com determinados tipos de protecção (ambiental ou outras), mas não pode o mesmo Governo que as decidiu reconsiderar e mudá-las, ou até decidir com base de que no caso concreto é mais interessante proteger as populações (desenvolvimento económico, emprego, etc.) do que proteger as cegonhas ou os pássaros de bico amarelo...!?
Acho que Sócrates deve ser corrido por muitas razões (agenda fracturante, estatismo, etc.) mas a não ser que realmente tivesse "empochado" alguma coisa, não por isto.

Crise e bolha especulativa


Recebi este quadro que é impressionante para nos apercebermos do que é uma "bolha especulativa"...que loucura!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Versão portuguesa do lema de Obama

Versão portuguesa do lema de Obama:

"YES, WEEKEND"

Genial! Bom fim-de-semana!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

O Louvre e Portugal

Tem sempre graça as anedotas baseadas no confronto das diferenças nacionais...e passe o exagero também está bem a caracterização de Portugal ;-)
Recebi hoje por email:

Depois de mais um reunião da CE, alguns Ministros resolvem passar pelo Louvre para "aliviar" o stress e param meditativos perante um excelente quadro de Adão e Eva no Paraíso.

Desabafa Angela Merkel:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereotipos alemães.

Imediatamente Sarkozy reagiu:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se depreende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca:
- Of course not! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.

Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama:
- NÃO CONCORDO. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma maçã para comer... não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso... Não tenham a menor dúvida: são portugueses!

Continuando com o Obama

Os Presidentes passam e a América fica...!
Ontem vendo algumas reportagens fiquei confirmado: que grande país aquele e como o celebram todos de direita e esquerda!
E Deus em tudo. Amen!
Esclarecimento: quando ontem dizia que Obama ou é um bom presidente e desilude os seus ou satisfaz os seus e desilude a América, a quem me referia não é aos seus apoiantes americanos mas aos seus apoiantes europeus que ainda não perceberam que em muitas coisas o Obama ou o Partido Democrata estão à direita da esquerda europeia...! :-)

O Blog de um Fotógrafo

Chama-se Both Sides of a Gun e está em http://bothsidesofthegun.blogspot.com/ (não sei porquê não está a funcionar a ferramenta das URL...!? :-(
Do filho de uns aigos meus da minha Equipe de Casais de Nossa Senhora (http://www.ensportugal.org/)
Muito giro! Boas fotografias acompanhadas de óptimas frases!
Recomendo a visita!

terça-feira, janeiro 20, 2009

Quem votar PS vai votar a favor do casamento dos homossexuais

Que fique bem claro!
Em bom rigor não esperava tanta coragem de Sócrates que via mais interessado em engonhar e enganar o eleitorado católico e respectivos pastores...
Presto assim a minha singela homenagem a essa coragem publicando aqui o respectivo take da Lusa para registo futuro e prova evidente ;-)

PS/Congresso: Casamento homossexual será uma vitória de toda a sociedade portuguesa
- Sócrates
Lisboa, 18 Jan (Lusa) --

O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que a consagração dos direitos de uma minoria social [a homossexual] representará a vitória de toda a sociedade portuguesa, porque se traduzirá em mais tolerância e dignidade individual.
"Este é o momento para que o PS, no seu congresso nacional, afirme a sua vontade de propor à sociedade portuguesa o direito ao casamento civil para pessoas do mesmo sexo", declarou Sócrates na apresentação da sua moção de orientação política no Centro Cultural de Belém.
Perante uma enorme ovação de cerca de 300 militantes socialistas, José Sócrates defendeu que chegou agora o momento de se fazer o debate e a discussão com a sociedade portuguesa sobre casamentos homossexuais.
Para o líder socialista, trata-se de "eliminar uma discriminação histórica, que não honra nenhuma sociedade aberta".
Neste contexto, Sócrates lembrou que vários países já deram o passo de legalizar os matrimónios entre pessoas do mesmo sexo, dando como exemplos o Canadá, a Espanha ou a Bélgica e Holanda.
"Tanto quanto sei, depois de o fazermos no nosso país, não seremos o último a fazê-lo. Quero também dizer que os valores que nos inspiram quando propomos esta mudança aos portugueses são os valores de sempre que estão na matriz do PS", vincou.
De acordo com Sócrates, o debate sobre os casamentos homossexuais será feito "em nome da liberdade, da igualdade e da dignidade individual e da luta contra todos os tipos de discriminação".
"Dir-me-ão que estamos a falar de uma minoria; dir-me-ão que o problema é apenas de uma minoria, mas quero dizer o seguinte aos camaradas: o reconhecimento dos direitos e da dignidade de uma minoria é a vitória de todos, porque é a vitória da tolerância, da liberdade,
da igualdade e da dignidade de todos os portugueses", salientou.
PMF.
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-01-18 20:45:01

Ainda o Obama

Obama: much ado about nothing...?

Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta esperança messiânica à volta de Obama que me soa a vã e fátua...!? Não sei se por aquilo que se sabe dele (ver neste Blog os meus posts sobre a Convenção Republicana e as referências nos discursos então feitos a Obama), se pelas posições que ele tem sobre o aborto, se pelo entusiasmo da nossa direita mais superficial, não sei...
Claro que não se lhe pode senão desejar que a vida corra bem, que governe bem a América e que seja feliz no que faz (não é em vão que a Igreja Católica em quase todas as Orações dos Fieis inclui uma expressa "pelos governantes" ou "pelos que estão ao serviço do bem comum" ou até "pelo bem da Igreja e do Estado") mas cheira-me que ou isso acontece e vai desagradar aos seus, ou agrada aos seus e não vai governar bem...?
À partida uma qualidade tem: é cristão (evangélico naquela modalidade americana um bocado confusa) e por isso sabe com certeza (e não o tem negado) que quando morrer terá que prestar contas e que enquanto aqui estiver é ele cá em baixo e Ele lá em cima...já é um progresso em relação a essa gente (perigosissima porque então sem freio) que nem isso sabe...
Enfim: God bless him! God bless America!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

O Blog da minha filha mais velha

Chama-se Lifted.
Babadices de pai...! :-)

Pelo Estado Garantia

Anda para aí uma revoada socialista que á custa da crise actual (que não é uma crise do sistema de mercado livre mas, no seu aspecto estritamente económico, de um Estado que não sabe ser regulador e fiscalizador) está a ressuscitar um estatalismo atrás do qual esconde a sua pretensão totalitária.
Às vezes até vem ao de cima uma tal saudade do PREC (por causa das nacionalizações) que no Público não sei se a São José Almeida ou outro articulista escreveram qualquer coisa como "os actuais acontecimentos vieram demonstrar que afinal as nacionalizações de 1975 foram uma medida económica adequada"...!
Num "Figaro Magazine" encontrei num editorial esta frase deliciosa e sobretudo verdadeira e mote de um esclarecimento que precisa de ser feito:
“Nous ne avons pas besoin de un État Gérante, nous avons besoin de un État Garante ! »
Ou seja (soa melhor em francês mas como este caiu em desuso no ensino português, traduzo):
"Não precisamos de um Estado Gerente, precisamos de um Estado Garante"!

quarta-feira, janeiro 14, 2009

O Patriarca de Lisboa e os Muçulmanos

"Much ado about nothing"...
Para esta conclusão basta ouvir as declarações do Patriarca de Lisboa e ainda estas gravações da TSF de depoimentos sobre o assunto.
Mas no caso de não ser suficiente leia-se também a notícia da Ecclesia que reproduzo abaixo.
Ai, estes "tolerantes"...

Patriarca de Lisboa não “discriminou” os muçulmanos

Afirmações na Figueira da Foz "não terão consequências negativas no diálogo inter-religioso”
.As declarações do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, sobre o casamento entre católicos e muçulmanos “não terão consequências negativas no diálogo inter-religioso” – afirmou à Agência ECCLESIA o Pe. Manuel Morujão, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa. Ontem, na Figueira da Foz, falando na tertúlia «125 minutos com Fátima Campos Ferreira», D. José Policarpo deixou um conselho às jovens portuguesas quanto a eventuais relações amorosas com muçulmanos, afirmando: “Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam” – realça a LUSA. Na resposta a uma questão sobre se o diálogo inter-religioso em Portugal tem estado bem acautelado, o Cardeal Patriarca sublinhou que, no caso da comunidade muçulmana, “estão-se a dar os primeiros passos”. Num comunicado à Comunicação Social, O Pe. Peter Stilwell, director Departamento das Relações Ecuménicas e do Diálogo Inter-religioso do Patriarcado de Lisboa sublinha que D. José Policarpo pretendeu destacar os seguintes pontos: “Embora a nível mundial tenham sido, muitas vezes, difíceis as relações de diálogo com as comunidades muçulmanas, em Portugal elas têm sido de grande simpatia – poderá mesmo dizer-se, exemplares”.
No entanto, quanto ao modo de proceder no diálogo entre a Igreja Católica e as comunidades muçulmanas, “há que ter em conta três critérios: O respeito pelas diferenças; Respeito que implica, necessariamente, um conhecimento mútuo – conhecimento da sua própria tradição e da tradição do outro; e prudência nos gestos de aproximação, dado que a sua leitura no contexto de outra tradição e as consequências que daí decorrem podem ser inesperadas: como seja, a cedência de espaços de culto, ou o casamento entre pessoas de tradições religiosas e culturais diferentes” – lê-se no comunicado assinado pelo Pe. Peter Stilwell.
Para o Pe. Manuel Morujão, as afirmações de D. José Policarpo são “compreensíveis” porque “não se trata de uma conferência magistral ou homilia”. E acrescenta: “todos sabem que o Patriarca de Lisboa é um homem do diálogo e as afirmações não contradizem, de modo algum, essa vertente tão característica, mas advertem para o realismo necessário que importa cultivar”.
As advertências que faz “às jovens para que «pensem duas vezes antes de casar com um muçulmano» é um justo conselho de realismo, tão oportuno quanto normal, que não inclui nada do que se pareça com discriminação ou menosprezo de outra cultura e religião” – frisou o Secretário da CEP. E conclui: "É um conselho de imprescindível realismo que seguramente qualquer um de nós de cultura ocidental e de religião cristã, ou então de cultura árabe e de religião muçulmana, daria para bem de ambas as partes e das respectivas famílias.".

Nacional Luís Filipe Santos 14/01/2009 11:24 2825 Caracteres
Copyright© Agência Ecclesia

terça-feira, janeiro 13, 2009

Entrega Petição contra o aborto na AR: boa!

É já amanhã na Assembleia da República que será a entrega de uma Petição contra o aborto (pedindo a revogação da actual lei ou pelo menos a sua suspensão) que conta com o número necessário de assinaturas para ser legalmente obrigatório o seu agendamento em plenário.
A iniciativa é do Movimento Portugal pro-Vida que neste momento visa a sua constituição em partido político (com o que não concordo mas cuja constituição subscrevi pois cada um dos nossos deve fazer aquilo que entende que é melhor e a vida e o futuro dirão se foi ou não uma boa ideia e o que é necessário é que se multipliquem os espaços e os protagonistas das nossas batalhas). Parabéns pois a eles!
Regressando à Petição: é de coisas assim (momentos, iniciativas, pessoas, publicações) que se vai fazendo o caminho que um dia (quando as circunstâncias políticas forem favoráveis e o desastre a que nos levou o Sim for evidente e patente) nos levará a um 3º referendo sobre o aborto.
Como no Senhor dos Aneis: "pode haver um dia em que falhe a coragem dos homens e em que trairemos os amigos. Mas hoje não é esse dia! Hoje, lutamos!" ;-)

Horta Solidária nas Prisões: lindo!

Impressiona ver a beleza que surge de uma humanidade vivida com seriedade, mesmo em meio prisional (como hoje em dia se diz...)! Deus os ajude e pague!

Reclusos apoiam Bancos Alimentares com Horta Solidária
Data: 30-12-2008
Os reclusos de cinco estabelecimentos prisionais portugueses vão contar com 25 hectares de terreno para cultivar produtos hortícolas para os Bancos Alimentares, que, por sua vez, os distribuirão pelas populações mais desfavorecidas.
O acordo de cooperação para o desenvolvimento da iniciativa será assinado hoje, 30 de Dezembro, às 15:30h, na Quinta da Várzea, em Setúbal, entre a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, na presença do Ministro da Justiça, Alberto Costa.
A produção de legumes vai avançar a partir do início de 2009, nos terrenos livres dos estabelecimentos prisionais de Santa Cruz do Bispo, Alcoentre, Setúbal, Pinheiro da Cruz e Especial Leiria. Os produtos hortícolas cultivados pelos reclusos serão entregues ao Banco Alimentar mais próximo.
Esta acção, segundo os Bancos Alimentares contra a Fome, contribui igualmente para "promover mais actividades de cariz laboral por parte dos reclusos ao longo do cumprimento da pena que se afigura fundamental na promoção da empregabilidade, factor decisivo no âmbito do processo de reinserção social".
Simultaneamente, voluntários formados pelos Bancos Alimentares vão desenvolver acções junto dos reclusos para aquisição de competências na área da cidadania e responsabilidade social, no âmbito do projecto “Educar para a Cidadania”.
Fonte: Portal do Cidadão com Bancos Alimentares contra a Fome