segunda-feira, maio 01, 2006

Uma oportunidade de perceber a cultura do relativismo

De perceber, no sentido de compreender o que o Papa Bento XVI quer dizer quando fala nessa cultura e nesse relativismo. A oportunidade é dada pelo meu amigo Padre Duarte da Cunha que sobre o tema fez um interessantíssimo ciclo que se encerra, amanhã (Terça, 9 de Maio) assim:

Paróquia de Nossa Senhora do Carmo e Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano
Ciclo de Conferências: O Relativismo e o Esplendor da Verdade
Dia 3 de Maio - 21.30
A Cultura do relativismo: Arte, literatura e Ciência…Doutora Maria do Rosário Lupi BeloDoutor Henrique LeitãoArquitecto Pedro Marques de Abreu
Salão Paroquial de Nossa Senhora do Carmo – Alto do Lumiar
Esquina da Av. M. Helena Vieira da Silva com R. Raul Mesnier du Ponsard perto da Alameda das Linhas de Torres
Texto que acompanha este aviso:
Quantos ventos de doutrina conhecemos nestes últimos decénios, quantas correntes ideológicas, quantas modas do pensamento... A pequena barca do pensamento de muitos cristãos foi muitas vezes agitada por estas ondas lançada de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até à libertinagem, ao colectivismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo e por aí adiante. Cada dia, surgem novas seitas e realiza-se quanto diz São Paulo acerca do engano dos homens, da astúcia que tende a levar ao erro (cf. Ef 4, 14). Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, muitas vezes é classificado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é, deixar-se levar "aqui e além por qualquer vento de doutrina", aparece como a única atitude à altura dos tempos hodiernos. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades.

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