A resposta do Ministro Paulo Macedo à pergunta que ontem lhe foi colocada sobre a questão do aborto além de revelar que este não percebeu a pergunta (aquilo em que foi questionado foi se o actual governo tencionava continuar com a politica do partido socialista de deitar dinheiro para cima de quem aborta através da isenção de taxas moderadoras, concessão de licenças e subsidio "de parentalidade"...!, pagamento das despesas de transporte que não são feitas a quem se encontra em situação de doença grave, etc.) mostra o desnorte em que se encontra parte dos responsáveis do centro-direita ou aqueles que estes colocam em postos de responsabilidade, em relação àquelas que são as preocupações dos seus eleitores e também aquele medo primitivo que a esquerda dominante na comunicação social conseguiu impor sobre este e outros temas aparentados...
No entanto e no que à pergunta respeitava tratava-se tão só de uma questão de justiça (porque há-de quem aborta ser mais bem tratado que um doente com doença grave?) e também de inteligência na redução de custos do SNS: ou abortar é uma prioridade "de saúde"?
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
quinta-feira, outubro 27, 2011
O Ministro da Saúde e aborto
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quarta-feira, outubro 26, 2011
Portugal com 2ª mais baixa taxa de fecundidade do mundo...!
Venho reparando nos artigos que se multiplicam na imprensa sobre os 7 mil milhões de pessoas (7 biliões) a que estamos a chegar no mundo e escandalizo-me com frequência com o egoismo, frieza e falta de confiança e esperança, com que a maioria dos que escrevem sobre o assunto, o abordam.
E depois fico também confuso quando comparo esse crescimento demográfico com o cenário do inverno demográfico e com as conhecidas taxas de fecundidade miseráveis quando comparadas com a taxa minima de substituição da população, pelo menos no mundo ocidental.
Mas a perplexidade atingiu hoje o seu cume com esta notícia da tsf:
«Portugal tem a segunda taxa de fecundidade mais baixa do mundo, o que na prática significa que as mulheres portuguesas estão entre as que têm menos filhos.
Em média, cada mulher portuguesa tem apenas 1,3 filhos, muito abaixo do necessário para renovar a população. Este número encontra-se no Relatório sobre a Situação da População Mundial em 2011, feito pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e que está a ser apresentado em várias capitais mundiais.
Numa altura em que a população mundial se prepara para chegar à barreira dos 7 mil milhões de habitantes, os especialistas salientam que nos países ricos as baixas taxas de fecundidade são uma preocupação.
Neste relatório, as Nações Unidas admitem que «a falta de mão de obra ameaça bloquear as economias de alguns países industrializados».
As baixas taxas de fecundidade significam menos pessoas a entrar no mercado de trabalho, numa tendência que põe em causa o crescimento económico e a viabilidade da segurança social.»
E depois fico também confuso quando comparo esse crescimento demográfico com o cenário do inverno demográfico e com as conhecidas taxas de fecundidade miseráveis quando comparadas com a taxa minima de substituição da população, pelo menos no mundo ocidental.
Mas a perplexidade atingiu hoje o seu cume com esta notícia da tsf:
«Portugal tem a segunda taxa de fecundidade mais baixa do mundo, o que na prática significa que as mulheres portuguesas estão entre as que têm menos filhos.
Em média, cada mulher portuguesa tem apenas 1,3 filhos, muito abaixo do necessário para renovar a população. Este número encontra-se no Relatório sobre a Situação da População Mundial em 2011, feito pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e que está a ser apresentado em várias capitais mundiais.
Numa altura em que a população mundial se prepara para chegar à barreira dos 7 mil milhões de habitantes, os especialistas salientam que nos países ricos as baixas taxas de fecundidade são uma preocupação.
Neste relatório, as Nações Unidas admitem que «a falta de mão de obra ameaça bloquear as economias de alguns países industrializados».
As baixas taxas de fecundidade significam menos pessoas a entrar no mercado de trabalho, numa tendência que põe em causa o crescimento económico e a viabilidade da segurança social.»
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terça-feira, outubro 25, 2011
Lisboa: debate sobre o estado da cidade
Esta a decorrer neste momento na Assembleia Municipal de Lisboa o debate sobre o estado da cidade. Acabo de intervir sobre os temas das autarquias familiarmente responsaveis e a acção social da Camara Municipal de Lisboa (a quem me pedir posso enviar a minha intervenção).
Mas o ponto mais importante e o desconforto que se sente perante a distancia entre o discurso prazenteiro e satisfeito de Antonio Costa (falando do que fez como se fosse grande coisa e do que nao fez como tendo feito e anunciando o que, nao, vai fazer) porque e um remake de Jose Socrates: propaganda. Mas que de acordo com os dados disponiveis (e como acontecia com o outro) cola...!?
Escrever assim soa como cruel mas tal e a distancia entre o que e dito e a realidade que nao ha outra forma de expressa-lo e na politica (e isso de facto e cruel) o que conta nao e a intencao subjectiva de bem mas o resultado objectivo de mal (se esse for o caso). E de facto a actual gestao nao e melhor que as anteriores de Carmona Rodrigues e Santana Lopes e entao em relaçao a este ultimo esta a milhas do que um bom presidente da camara (como Santana Lopes foi) pode e deve ser...
Mas enfim, e para isso que aqui estamos, como deputados da oposiçao e com dois anos para construir uma alternativa e libertar a autarquia deste dominio socialista que e objectivamente prejudicial para a cidade.
Por razoes misteriosas hoje nao consigo por acentuaçao neste texto...?
Mas o ponto mais importante e o desconforto que se sente perante a distancia entre o discurso prazenteiro e satisfeito de Antonio Costa (falando do que fez como se fosse grande coisa e do que nao fez como tendo feito e anunciando o que, nao, vai fazer) porque e um remake de Jose Socrates: propaganda. Mas que de acordo com os dados disponiveis (e como acontecia com o outro) cola...!?
Escrever assim soa como cruel mas tal e a distancia entre o que e dito e a realidade que nao ha outra forma de expressa-lo e na politica (e isso de facto e cruel) o que conta nao e a intencao subjectiva de bem mas o resultado objectivo de mal (se esse for o caso). E de facto a actual gestao nao e melhor que as anteriores de Carmona Rodrigues e Santana Lopes e entao em relaçao a este ultimo esta a milhas do que um bom presidente da camara (como Santana Lopes foi) pode e deve ser...
Mas enfim, e para isso que aqui estamos, como deputados da oposiçao e com dois anos para construir uma alternativa e libertar a autarquia deste dominio socialista que e objectivamente prejudicial para a cidade.
Por razoes misteriosas hoje nao consigo por acentuaçao neste texto...?
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domingo, outubro 23, 2011
Europa: Euro ou Erro?
É impressionante ler o Público de hoje desde o título da 1ª página "Maratona negocial de última hora para tentar salvar o euro" até 5 páginas de texto no interior sem contar com a opinião.
Não excluindo algum histerismo podemos estar de facto perante o fim da moeda única que só seria possivel manter se fosse verdadeira a quimera (nós os europeus somos todos iguais, cada país conta da mesma maneira e estaremos cá para as dificuldades de cada um, seja o que for que aconteça) que os dirigentes europeus nos tem tentado vender ao longo destes anos...no que (e já parece que só bato no ceguinho...;-) se tem distinguido o bom do nosso presidente da republica que depois de ter sido o "bom aluno" que a mais não ambiciona (e assim destruiu a nossa frota de pescas e arrasou os nossos campos e o mundo rural) agora se admira muito por afinal os seus mestres de escola serem "maus"...
Parece-me muito útil, também no Público, se leia o artigo da Isabel Arriaga e Cunha ("Só um milagre pode salvar o euro") para ter conhecimento de causa sobre os riscos e os desafios do momento presente mas também todo os resto das noticias entre as quais a de que "o chefe da diplomacia alemã defendeu que os paises que precisem da ajuda do fundo de socorro devem estar "preparados para renunciar a partes da sua soberania"...só por muita caridade não faço nenhuma alusão aos anos 30 do século passado...
Concluindo: tenho tentado fazer o que posso para ser entusiasta da União Europeia (veja-se aqui a prova) mas realmente não consigo sair desta posição de euro-céptico em que me encontro há tantos anos quantos os da nossa entrada na CEE...feitios (como diria o Solnado)...!
Não excluindo algum histerismo podemos estar de facto perante o fim da moeda única que só seria possivel manter se fosse verdadeira a quimera (nós os europeus somos todos iguais, cada país conta da mesma maneira e estaremos cá para as dificuldades de cada um, seja o que for que aconteça) que os dirigentes europeus nos tem tentado vender ao longo destes anos...no que (e já parece que só bato no ceguinho...;-) se tem distinguido o bom do nosso presidente da republica que depois de ter sido o "bom aluno" que a mais não ambiciona (e assim destruiu a nossa frota de pescas e arrasou os nossos campos e o mundo rural) agora se admira muito por afinal os seus mestres de escola serem "maus"...
Parece-me muito útil, também no Público, se leia o artigo da Isabel Arriaga e Cunha ("Só um milagre pode salvar o euro") para ter conhecimento de causa sobre os riscos e os desafios do momento presente mas também todo os resto das noticias entre as quais a de que "o chefe da diplomacia alemã defendeu que os paises que precisem da ajuda do fundo de socorro devem estar "preparados para renunciar a partes da sua soberania"...só por muita caridade não faço nenhuma alusão aos anos 30 do século passado...
Concluindo: tenho tentado fazer o que posso para ser entusiasta da União Europeia (veja-se aqui a prova) mas realmente não consigo sair desta posição de euro-céptico em que me encontro há tantos anos quantos os da nossa entrada na CEE...feitios (como diria o Solnado)...!
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sexta-feira, outubro 21, 2011
Cavaco: a crise e Vasco Pulido Valente
As recentes observações de Cavaco sobre algumas medidas do Orçamento de Estado (mesmo se são legitimas as dúvidas sobre algumas destas e se não há outros lados por onde mexer) e o juizo implacável que Vasco Pulido Valente faz hoje no Público sobre como chegámos a este ponto sem que nos anos do seu mandato o Presidente tenha feito o que deveria para que isso não acontecesse, tornam irresistivel recordar como estavam certos aqueles que antes das últimas presidenciais diziam que merecia a pena o centro-direita ter um outro candidato...mas, de facto, nada é mais inútil do que, aparentemente, ter razão antes de tempo...
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A morte de Khadafi
Impressionam-me sempre muito estas mortes. Por várias razões:
O contraste entre o poder destes ditadores(com tudo o que este traz incluindo o dominio dos outros e a riqueza) e as suas imagens finais: um corpo massacrado. A curiosidade sobre o encontro dele com Deus. O triunfo da cobardia e da hipocrisia de todos os que o serviram, usaram e adularam, e agora o condenam, festejam a sua morte e fingem nunca ter sido seus amigos. O desepero das horas finais e a loucura dos últimos gestos. A horrivel politica dos ditadores bons (os que convém ao mundo ocidental) e os ditadores maus (os que deixaram de servir e se abandonam). A riqueza acumulada por pessoas como ele e nas quais nunca chegam a tocar ou gozar e que ou morrerá nas contas escondidas ou irá parar às contas dos novos detentores do poder. A ilusão de todas estas revoluções árabes que não prometem senão futuras ditaduras, dominios islâmicos ou confusão generalizada. O primitivismo de boa parte destes países seja na sua vida social e política seja nas próprias condições de vida. Novamente a curiosidade sobre o que acontecerá aos seus familiares e principais ajudantes: será que se arrependem agora das malfeitorias feitas? Com que angustia fogem, se escondem ou entregam?
Não sei se é de cada vez perceber melhor o amor de Deus por cada homem, o facto de Ele se ajoelhar perante a nossa liberdade, o valor infinito da humanidade de cada um, mas cada vez menos consigo me alegrar com estas mortes e assalta-me sempre uma infinita pena, e pergunto-me se do ponto vista "educativo" (para todos os outros ditadores) não seria mais justo que pessoas como Kadhafi fossem deixadas vivas, pagar os seus crimes na prisão e todos termos a possibilidade de ver (e algumas coisas sê-lo-iam certamente com grande surpresa) qual a sua evolução, que lições tirariam das suas vidas, a que conclusões chegariam, e como assim, poderiam de facto ajudar a que quem se encontra na mesma estrada que eles percorreram, fizesse meia-volta e aprendesse de facto a lição...!?
Nota final: mortes como estas não vão ajudar nenhum dos ditadores no poder a pensar, por um momento sequer, em retirar-se do poder ou fazer marcha atrás nos seus crimes, tão claro lhes está o que o destino lhes reserva (mesmo se ás vezes pensam poder evitá-lo)...
O contraste entre o poder destes ditadores(com tudo o que este traz incluindo o dominio dos outros e a riqueza) e as suas imagens finais: um corpo massacrado. A curiosidade sobre o encontro dele com Deus. O triunfo da cobardia e da hipocrisia de todos os que o serviram, usaram e adularam, e agora o condenam, festejam a sua morte e fingem nunca ter sido seus amigos. O desepero das horas finais e a loucura dos últimos gestos. A horrivel politica dos ditadores bons (os que convém ao mundo ocidental) e os ditadores maus (os que deixaram de servir e se abandonam). A riqueza acumulada por pessoas como ele e nas quais nunca chegam a tocar ou gozar e que ou morrerá nas contas escondidas ou irá parar às contas dos novos detentores do poder. A ilusão de todas estas revoluções árabes que não prometem senão futuras ditaduras, dominios islâmicos ou confusão generalizada. O primitivismo de boa parte destes países seja na sua vida social e política seja nas próprias condições de vida. Novamente a curiosidade sobre o que acontecerá aos seus familiares e principais ajudantes: será que se arrependem agora das malfeitorias feitas? Com que angustia fogem, se escondem ou entregam?
Não sei se é de cada vez perceber melhor o amor de Deus por cada homem, o facto de Ele se ajoelhar perante a nossa liberdade, o valor infinito da humanidade de cada um, mas cada vez menos consigo me alegrar com estas mortes e assalta-me sempre uma infinita pena, e pergunto-me se do ponto vista "educativo" (para todos os outros ditadores) não seria mais justo que pessoas como Kadhafi fossem deixadas vivas, pagar os seus crimes na prisão e todos termos a possibilidade de ver (e algumas coisas sê-lo-iam certamente com grande surpresa) qual a sua evolução, que lições tirariam das suas vidas, a que conclusões chegariam, e como assim, poderiam de facto ajudar a que quem se encontra na mesma estrada que eles percorreram, fizesse meia-volta e aprendesse de facto a lição...!?
Nota final: mortes como estas não vão ajudar nenhum dos ditadores no poder a pensar, por um momento sequer, em retirar-se do poder ou fazer marcha atrás nos seus crimes, tão claro lhes está o que o destino lhes reserva (mesmo se ás vezes pensam poder evitá-lo)...
quarta-feira, outubro 05, 2011
Uma experiência socialista... em 1931
Numa altura em que se lançam tantos anátemas sobre os ricos e a expoliação das respectivas fortunas seria o remédio da crise é bom recordar este texto que no ano passado me enviou um dos meus afilhados de casamento.
(declaração de interesses: não sou rico, nem coisa que se pareça, também acho imoral o uso que vejo de tanta riqueza, mas a caridade não se decreta, parte de um coração comovido, e, claro, as fortunas obtidas ilegalmente devem ser objecto de censura penal, fiscal e social)
Uma experiência socialista... em 1931.
Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores. Quem estudou com dedicaçăo ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram
a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.
Portanto, todos os alunos chumbaram...Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."
O pensamento abaixo foi escrito em 1931. "É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.>> Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
(declaração de interesses: não sou rico, nem coisa que se pareça, também acho imoral o uso que vejo de tanta riqueza, mas a caridade não se decreta, parte de um coração comovido, e, claro, as fortunas obtidas ilegalmente devem ser objecto de censura penal, fiscal e social)
Uma experiência socialista... em 1931.
Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores. Quem estudou com dedicaçăo ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram
a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.
Portanto, todos os alunos chumbaram...Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."
O pensamento abaixo foi escrito em 1931. "É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.>> Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
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Humor em tempos de crise...
Que pelo menos não nos falte o humor nesta circunstância do país...;-)
Nobel da Física
Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio da Nobel da Física!
Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o Pelintrão.
E como se caracteriza o Pelintrão?
O pelintrão é um tuga sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!
Nobel da Física
Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio da Nobel da Física!
Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o Pelintrão.
E como se caracteriza o Pelintrão?
O pelintrão é um tuga sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!
terça-feira, outubro 04, 2011
Prémios de mérito aos melhores alunos: a Subsidiariedade funciona!
É impressionante a profusão de notícias sobre entidades, organismos, associações e particulares, que desde o fim dos prémios de mérito aos melhores alunos das escolas secundárias, se propõem a fazê-lo em vez do Estado.
Um exemplo é esta da Ordem dos Médicos.
A importância disto é enorme pois veio demonstrar que esteve bem o Governo ao deixar-se substituir pela sociedade nesse campo especifico. E que esta (a sociedade) desde que solicitada responde espôntaneamente ás necessidades sem necessidade do Governo ou do seu orçamento (que recorde-se é suportado por todos nós através dos impostos ou do fardo da divida).
Ou seja: de facto a Subsidiariedade funciona!
Um exemplo é esta da Ordem dos Médicos.
A importância disto é enorme pois veio demonstrar que esteve bem o Governo ao deixar-se substituir pela sociedade nesse campo especifico. E que esta (a sociedade) desde que solicitada responde espôntaneamente ás necessidades sem necessidade do Governo ou do seu orçamento (que recorde-se é suportado por todos nós através dos impostos ou do fardo da divida).
Ou seja: de facto a Subsidiariedade funciona!
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