sábado, agosto 10, 2013

The closest thing to crazy...


É como me sinto nestes dias de onda de calor, aparte do bando todo (família e amigos) que aqui passa férias, a estudar e fazer um parecer sobre contratação pública...

Não fora a Smooth FM e isto era mesmo um desespero...daí a relação á música (belíssima da Katie Melua) que estava a ouvir, de título em referência e que aqui deixo para companhia e memória...;-)


sexta-feira, agosto 09, 2013

Ainda o cheque-ensino: a não perder o Público de hoje!



(o movimento SOS Educação de que encontrei este site no You Tube, é um movimento de pais que se bate pela liberdade de educação e que surgiu no contexto da batalha dos pais das escolas com contrato de associação contra o Governo Sócrates que contra os mesmos conduziu uma ofensiva generalizada)

Ainda sobre o cheque-ensino vale a pena ler a notícia hoje do Público, mas de preferência na versão papel, já que nesta estão uma série de gráficos e informações muitíssimo interessantes, sobre os custos do ensino "público" (isto é, estatal) e do particular, número de alunos num caso e em outro, etc.

Valha-nos pelo menos isso nesta confusão: os jornais estão a interessar-se pelo assunto...! Aleluia!



quinta-feira, agosto 08, 2013

Cheque-ensino: infelizmente, much ado about nothing...



(esta magnífica fotografia acima foi retirada de O Insurgente neste post)

Entre o acordar tarde e a mudança de rotinas com as férias, as tarefas dos múltiplos festejos e combinações deste alargado núcleo familiar, com quem passos as férias, mais a falta de pachorra para a política e até (pasme-se!) os noticiários na rádio (da televisão nem falo, pois há dias não vejo, reservando-se o aparelho para magníficos serões de cinema, até agora com predominância do Padrinho, o um e o dois já foram, hoje á noite é o três), as notícias estão a chegar aqui no Norte profundo, poucas, em ritmo lento e nem sempre facilmente enquadráveis.

Mas de facto ouvir a palavra cheque-ensino (sobre o que isso é ver este artigo aqui sobre o tema, datado de 2007) não podia ter deixado de me chamar a atenção, atenta a raridade com que o tema é abordado (e apesar do esforço em prol da liberdade de educação que tem sido realizado pelo Fórum do mesmo nome, organização em que de facto, passe a vaidade, muito me orgulho de ter participado na respectiva fundação). O mote foi dado por este artigo do Público de hoje. E o motivo da mesma terá sido a revisão em curso do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo.

Procurei informar-me e infelizmente é "much ado about nothing"...(não no sentido da comédia de Shakespeare ou do filme [ver trailer abaixo], mas de muita confusão/barulho para nada...). Ou seja parecendo ignorar que desde sempre (desde que foi introduzido) o contrato simples existiu naquele estatuto (trata-se de um apoio ás famílias que têm os seus filhos no ensino particular e que é "dado" [melhor seria dizer, devolvido...] e calculado em função do rendimento) os tradicionais inimigos da liberdade (a camarilha de burocratas do Ministério da Educação, os sindicalistas que não estão nas escolas há 20 ou 30 anos, os professores cuja preocupação com os alunos e a escola pública, tão bem se revelou na greve que fizeram aos exames [antepondo os seus interesses particulares aos dos alunos que lhes foram confiados, á força, é verdade, dada a falta de alternativa, pelas famílias])* encerrado o episódio dos Swaps, sem mais terem com que se entreter, e porque tudo serve no tiro ao alvo ao Ministro da Educação, começaram a entrar em pânico...

 * Desde já peço desculpa pela virulência da expressão, mas como tenho outros compromissos a seguir a isto, e não queria deixar de escrever sobre a questão, saiu-me assim à bruta, sendo que não me custa reconhecer que do ponto subjectivo possa haver nos adversários do cheque-ensino, mais boa intenção e sincera convicção, algumas vezes diria muito baseada no desconhecimento do que seja o cheque-ensino, dos malefícios desta proposta concreta e da liberdade de educação...veja-se um exemplo aqui.

Resumindo e concluindo: ainda não é desta, infelizmente que teremos (as famílias portuguesas) na prática a liberdade de escolha que a Constituição (sim, a actual...!) nos promete e a Declaração Universal dos Direitos do Homem proclama...

Mas entretanto e felizmente temos o cinema...! E já que estamos em férias e veio a propósito o Much Ado About Nothing porque não rever este filme (trailer abaixo)?