domingo, outubro 30, 2005

Aborto: referendo chumbado e Juntos pela Vida

A trapalhada e a precipitação parlamentar do Partido Socialista (muito empurrada pelo BE) terminaram como era fatal: num estouro! A direcção de grupo parlamentar mais inepta de sempre (e totalmente nas mãos do Dr. Louçã) provocou o Presidente da República e entalou o Primeiro-Ministro...o que valeu ao país foram o sentido de responsabilidade do Presidente, a coragem do Primeiro-Ministro e a cultura democrática de ambos. Bem como a independência do Tribunal Constitucional. O futuro se verá...
Entretanto a Associação Juntos pela Vida, publicou o seguinte

COMUNICADO

1. A Associação Juntos pela Vida
· Saúda o Primeiro Ministro, Eng. José Sócrates e o PS pela decisão de não retirar aos portugueses a possibilidade de decidirem em referendo sobre a liberalização do aborto em Portugal.
· Saúda o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio pela decisão de remeter ao Tribunal Constitucional a questão.
· Denuncia as posições totalitárias e anti-democráticas do PCP e do BE de forçarem a alteração da lei do aborto na Assembleia da República. Em especial o BE que em menos de dois meses defendeu uma posição e a sua contrária sem se aperceber do ridículo espectáculo que deu aos portugueses.

2. A Associação Juntos pela Vida continua empenhada em discutir soluções sociais para esta questão social e por isso desafia os deputados na AR a
· Adjudicarem o estudo sobre a realidade do aborto em Portugal conforme a resolução aprovada há mais de dois anos e que continua a sofrer um incomprensível “veto de gaveta” da AR;
· Debaterem em plenário a petição que mais de 217 mil portuguesas e portugueses dirigiram aos Senhores deputados solicitando mais e melhores políticas de apoio à família e à maternidade;
· Denuciarem as intenções poucos claras e nada fundamentadas do Ministério da Saúde em promover o negócio do aborto à custa dos impostos dos portugueses.

3. A Associação Juntos pela Vida opõe-se inteiramente à liberalização do aborto, violação directa do direito à vida da criança não nascida. Mais, opõe-se ao aborto enquanto agressão à mãe que o realiza, dado os laços inquebráveis que unem sempre e em qualquer circunstância família, mãe e filho.

4. A Associação Juntos pela Vida declara mais uma vez o seu compromisso em dar todo o apoio às mulheres, mães e famílias que dele precisem, para que em Portugal não se possa dizer “eu abortei pois não tinha outra solução”.

Lisboa, 28 de Outubro de 2005

1 comentário:

Roberto Iza Valdés disse...
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