Há muito tempo que intuo (acho mesmo que quando fui responsável por uma empresa industrial com 50 funcionários posso dizer que fiz experiência) que o fim do Serviço Militar Obrigatório foi um perfeito disparate. Creio também já publiquei sobre o assunto um artigo do mesmo autor daquele que reproduzo abaixo.
Diz bem do estado a que chegámos e como estamos à mercê de uma tribo mais ou menos bárbara e que não tenha escrupulos em invadir-nos. Nesse dia a Europa cai como um castelo de cartas...?
Leiam pois este que me chegou por email:
A BELA SITUAÇÃO A QUE CHEGÁMOS
“O único local em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”
Lema da Escola de Karate Shotokan da A.E.I.S.T.
Jornais e televisões ingleses, em passado recente, davam conta das conclusões de um estudo encomendado pelo Ministério da Defesa Britânico mandado efectuar na sequência de se ter verificado a desistência de cerca de um quarto dos voluntários para as Forças Armadas de Sua Majestade durante a recruta. O estudo concluiu e o respectivo Chefe de Estado Maior das Forças Armadas (CEMGFA), corroborou publicamente, que a dificuldade de retenção dos candidatos a militar (num regime muito louvado de voluntariado puro …), se resumia na dificuldade que os mancebos actualmente têm em “aguentar” a disciplina castrense. Tal é fruto da evolução da sociedade, que faz com que os jovens cheguem à idade adulta sem qualquer tipo de organização mental, hábitos de trabalho, disciplina de vida, referências morais sedimentadas, nem dispensarem uma panóplia variada de cómodos e artefactos de diversão (por ex, terem um toca CDs no quarto), e reagirem muito mal a que se lhes eleve a voz. E afirmava pesaroso o CEMGFA (nós ouvimos): “os jovens chegam até nós, sem qualquer tipo de respeito ou deferência …”. E acrescentava, que dadas as facilidades actuais, jovem que se aborreça na recruta, telefona para casa (por telemóvel obviamente) e a sua mãezinha vem de imediato buscá-lo!
E por isto tudo, o relatório recomendava que se abrandasse a disciplina, facilitasse a vida aos recrutas, se melhorassem um certo número de instalações e da parafernália electrónica e, “last, but not least”, se melhorasse o acesso aos preservativos alargando generosamente a distribuição das respectivas máquinas! No fim, o malfadado general (mais um a fazer o frete …), sossegou os seus concidadãos afirmando que tudo se iria fazer para que o produto acabado, não perdesse a qualidade. Presume-se, é bom de ver, com a ajuda do Harry Potter!
Ora aqui temos mais um exemplo desta desgraçada civilização ocidental, desta vez pela mão da velha “Albion”, que dispõe (ainda) de um dos melhores exércitos do mundo e onde se suporia habitarem mentes mais atinadas. É que, de facto, e lamentavelmente o relatório em vez de apontar as causas profundas e bastas que levaram a este estado de coisas e os remédios para as mesmas (que são da responsabilidade de todo o governo e não apenas do ministro da Defesa), se limita a constatar com fatalidade a triste realidade e a propor acções sobre os efeitos. O que só irá agravar as causas e afastar para as calendas gregas a resolução dos problemas. Daqui a pouco tempo surgirá outro estudo a propôr qualquer coisa do género: quartos para unidos de facto; casas de banho para homossexuais, heterossexuais, transexuais, mistas, bi e outras que se inventem; camarões grelhados para o lanche; shows de “strip” antes do recolher; massagens após a instrução de “aplicação militar” (leve); intervalos obrigatórios nos exercícios, para o pessoal poder telefonar à namorada(o) etc. Um etcetera que apenas encontrará limites na degradação da coluna vertebral (vulgo caracter) dos envolvidos e, claro, no dinheiro disponível. Todavia pensamos, que tudo isto só se irá inverter quando houver um susto grande e se, nessa altura ainda houver capacidade de reacção. O assunto é grave e não se limita a um ou dois países: vai do Atlântico aos Urais e por isso é de muito mais difícil resolução. É uma espécie de fim do império romano, que acabou por caír quando os cidadãos romanos deixaram de querer defender a cidade e contrataram “bárbaros” para protegerem as suas fronteiras. Os bárbaros, ao fim de algum tempo, e já que estavam lá dentro, acabaram por tomar a cidade. Quando uma qualquer tribo aguerrida de “tártaros” se aperceber deste estado de coisas e chegar à fronteira, bastar-lhes-à levantar a cancela (se esta ainda existir ou não tiver sido aberta antes), e tomar conta de território e populações, sem disparar um tiro. É, apenas, uma questão de tempo.
João José Brandão Ferreira
TCOR PILAV (R)
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
domingo, junho 01, 2008
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