A publicação no YouTube das escutas a Pinto Costa e outros foi uma canalhice de quem tem mau perder (perderam todos os processos contra o presidente do meu clube, todos!)e uma violação grosseira dos mais elementares direitos de uma pessoa e em especial de quem está envolvido num processo judicial.
Realmente é uma tristeza: os tribunais, as policias, o Ministério Público, estão numa bandalheira tal que é possivel ocorrerem fenómenos como estes...
E quem julgar que isto não é consigo, que se percate...hoje é com aqueles, amanhã pode ser connosco...!
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
sábado, janeiro 23, 2010
As escutas a Pinto da Costa e outros
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quinta-feira, janeiro 21, 2010
Bom, curto e acertado!
Uma gracinha de vez em quando...mais uma chegada pela net:
"Recessão é quando o vizinho perde o seu emprego,
depressão quando perdes o teu,
e recuperação quando Sócrates perder o dele"
;-)
"Recessão é quando o vizinho perde o seu emprego,
depressão quando perdes o teu,
e recuperação quando Sócrates perder o dele"
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A condecoração de Santana Lopes: um acto de justiça
Foi ontem condecorado Pedro Santana Lopes (veja a noticia). Foi um acto de justiça e com especial relevo devido às circunstâncias particulares do acto. Mas o melhor mesmo foi a percepção de que este acto encerra um período, ainda há muito caminho que Santana Lopes pode fazer e com isso lucrará o PPD-PSD e o país.
Antecipando-me aos comentários, explico:
- o Governo de Santana Lopes foi o governo mais torpedeado (por dentro e por fora)de que há memória e no entanto era um bom Governo, com projectos interessantes "na manga" (vide entre tantos, a reforma da lei das rendas, substituida pelo PS por uma "solução" anémica que produziu resultados nulos) e uma oportunidade de coragem política e reformista como não tivemos nunca nem antes nem depois do mesmo
- a dissolução da Assembleia da República pelo presidente Jorge Sampaio foi um golpe de estado constitucional de uma gravidade que só quem vier a ser vitima de semelhante afronta é que perceberá (recorde-se que o seu governo teve sempre e sem mácula o apoio de uma maioria parlamentar consolidada)
- se é verdade que o moralismo da mentalidade dominante (sempre defensor da "liberdade de costumes" mas só para uns e nas condições que o poder maçónico consente) era à partida uma armadilha dificil de evitar, não o é menos o facto de Santana Lopes ser um homem livre e disso o poder tem um medo de morte...
- há em Pedro Santana Lopes uma clareza de juizo político e de distinçaõ do amigo e do inimigo que é hoje o que mais falta faz no PPD-PSD. Um exemplo? A reacção inicial do partido à proposta de referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e em contrapartida a adesão do mesmo Santana Lopes à Plataforma Cidadania e Casamento promotora da Iniciativa Popular de Referendo, recentemente "chumbada" no parlamento. Ou seja, uma clareza de que lado importa estar (e que o partido devia ter estado com maior energia e desplante) que deriva entre outras coisas de ao contrário de muitos dirigentes do partido, ser um profundo conhecedor das bases do mesmo.
Mas enfim, aguardo comentários para desenvolver, não tanto pela amizade com ele, como pela importância das questões levantadas para a retomada do poder pelo principal partido da oposição.
Antecipando-me aos comentários, explico:
- o Governo de Santana Lopes foi o governo mais torpedeado (por dentro e por fora)de que há memória e no entanto era um bom Governo, com projectos interessantes "na manga" (vide entre tantos, a reforma da lei das rendas, substituida pelo PS por uma "solução" anémica que produziu resultados nulos) e uma oportunidade de coragem política e reformista como não tivemos nunca nem antes nem depois do mesmo
- a dissolução da Assembleia da República pelo presidente Jorge Sampaio foi um golpe de estado constitucional de uma gravidade que só quem vier a ser vitima de semelhante afronta é que perceberá (recorde-se que o seu governo teve sempre e sem mácula o apoio de uma maioria parlamentar consolidada)
- se é verdade que o moralismo da mentalidade dominante (sempre defensor da "liberdade de costumes" mas só para uns e nas condições que o poder maçónico consente) era à partida uma armadilha dificil de evitar, não o é menos o facto de Santana Lopes ser um homem livre e disso o poder tem um medo de morte...
- há em Pedro Santana Lopes uma clareza de juizo político e de distinçaõ do amigo e do inimigo que é hoje o que mais falta faz no PPD-PSD. Um exemplo? A reacção inicial do partido à proposta de referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e em contrapartida a adesão do mesmo Santana Lopes à Plataforma Cidadania e Casamento promotora da Iniciativa Popular de Referendo, recentemente "chumbada" no parlamento. Ou seja, uma clareza de que lado importa estar (e que o partido devia ter estado com maior energia e desplante) que deriva entre outras coisas de ao contrário de muitos dirigentes do partido, ser um profundo conhecedor das bases do mesmo.
Mas enfim, aguardo comentários para desenvolver, não tanto pela amizade com ele, como pela importância das questões levantadas para a retomada do poder pelo principal partido da oposição.
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quarta-feira, janeiro 20, 2010
Uma Mãe heróica: uma história real
Esta história autêntica veio hoje publicada no Infovitae (boletim electrónico diário editado pelo Padre Nuno Serras Pereira). Impressionante! E uma provocação enorme a uma sociedade egoista e sobretudo a cada um de nós que tantas dificuldades temos em amar mesmo (com a consciência de que amar o outro é querer-lhe mais bem do que a nós próprios).
Uma Mãe heróica
Thomaz Fernandez
Não pude deixar de escrever esta história. No mundo há pessoas de todos os tipos, algumas medíocres e mesquinhas, mas também há boas e às vezes heróicas.
Na semana passada morreu num hospital na Croácia a Ivana, cunhada de um amigo meu do seminário em Roma. Era médica e o marido, Mirco, está acabar um curso de informática. Têm um miúdo com um ano e qualquer coisa. Chama-se Ivan. Tinham casado há pouco mais de dois anos. Ela teve dificuldade em engravidar e depois de ter perdido um bebé finalmente conseguiu ficar à espera. Não se sentia muito bem e ao sexto mês de gravidez foi-lhe diagnosticado um tumor no útero. Os médicos recomendaram começar imediatamente o tratamento porque o tumor já estava de um tamanho considerável. Como consequência perderia o bebé. Ela decidiu ir até ao fim da gravidez e deixar viver o filho. Os médicos desaconselharam e expuseram-lhe o risco dessa decisão. A Ivana não mudou de parecer, a vida do filho valia a pena. Nasceu o bebé, óptimo e muito giro (vi umas fotografias, loirinho e risonho). Ela começou a quimioterapia logo a seguir e esteve um ano e tal em tratamentos intensivos. Foi piorando e pelo Natal os médicos disseram para não ter mais esperança. Rezou-se muito por ela. Mas mesmo assim não melhorou. Morreu na madrugada de quinta-feira passada, depois de meses de agonia, mas ao mesmo tempo consolada pela família e sobretudo pelo filho, Ivan.
Esta história comoveu-me até às lágrimas e por isso não pude deixar de escrevê-la. “Não há maior amigo do que aquele que dá a vida pelos amigos” disse Jesus. Foi o que a Ivana fez.
Para nós que ficamos cá na terra ela passa a uma memória e logo ao esquecimento. Mas aos olhos de Deus o amor não passa desapercebido. Um dia compreenderemos.
Louvado seja Deus pelos seus anjos e pelos seus Santos!!!
Uma Mãe heróica
Thomaz Fernandez
Não pude deixar de escrever esta história. No mundo há pessoas de todos os tipos, algumas medíocres e mesquinhas, mas também há boas e às vezes heróicas.
Na semana passada morreu num hospital na Croácia a Ivana, cunhada de um amigo meu do seminário em Roma. Era médica e o marido, Mirco, está acabar um curso de informática. Têm um miúdo com um ano e qualquer coisa. Chama-se Ivan. Tinham casado há pouco mais de dois anos. Ela teve dificuldade em engravidar e depois de ter perdido um bebé finalmente conseguiu ficar à espera. Não se sentia muito bem e ao sexto mês de gravidez foi-lhe diagnosticado um tumor no útero. Os médicos recomendaram começar imediatamente o tratamento porque o tumor já estava de um tamanho considerável. Como consequência perderia o bebé. Ela decidiu ir até ao fim da gravidez e deixar viver o filho. Os médicos desaconselharam e expuseram-lhe o risco dessa decisão. A Ivana não mudou de parecer, a vida do filho valia a pena. Nasceu o bebé, óptimo e muito giro (vi umas fotografias, loirinho e risonho). Ela começou a quimioterapia logo a seguir e esteve um ano e tal em tratamentos intensivos. Foi piorando e pelo Natal os médicos disseram para não ter mais esperança. Rezou-se muito por ela. Mas mesmo assim não melhorou. Morreu na madrugada de quinta-feira passada, depois de meses de agonia, mas ao mesmo tempo consolada pela família e sobretudo pelo filho, Ivan.
Esta história comoveu-me até às lágrimas e por isso não pude deixar de escrevê-la. “Não há maior amigo do que aquele que dá a vida pelos amigos” disse Jesus. Foi o que a Ivana fez.
Para nós que ficamos cá na terra ela passa a uma memória e logo ao esquecimento. Mas aos olhos de Deus o amor não passa desapercebido. Um dia compreenderemos.
Louvado seja Deus pelos seus anjos e pelos seus Santos!!!
Ferreira Leite e a asfixia democrática
Com o à vontade de quem não a apoiou (nas últimas directas votei em Pedro Santana Lopes) devo reconhecer que o tempo veio dar razão a Manuela Ferreira Leite e que os temas por esta lançados desde o inicio do seu mandato tornaram-se de facto os temas do debate político (a asfixia democrática, as PME's, a crise social, pressagiada quando ainda não era visivel, as debilidades pessoais de Sócrates, a recusa do casamento gay, etc.). Mas nesta voragem de lideres que tomou o PSD é possivel que agora ninguém esteja disposto a reconhecê-lo e é também verdade que quem a apoiou (depois de promover uma guerra fracticida, inutil e incompreensivel, primeiro a Santana Lopes e depois a Luis Filipe Menezes) parece ser o primeiro a esquecê-lo e deitá-la hoje fora...
Este artigo de Mário Crespo, publicado no JN a 18 de Janeiro, que um companheiro de secção (o José Luis Borges da Silva, ex.presidente da respectiva Comissão Política) me acaba de enviar é uma confirmação mais desta minha constatação.
Vale a pena ler:
Outra vez não
00h25m
A compra da TVI e agora o caso de Marcelo Rebelo de Sousa mostram que afinal Manuela Ferreira tinha toda a razão. Quando a líder do PSD o denunciou, estávamos de facto a viver um processo de "asfixia democrática" com este socialismo que José Sócrates reinventa constantemente. Hoje o garrote apertou-se muito mais. Ridicularizámos Ferreira Leite pelos avisos desconfortáveis e inconvenientes. No estado de torpor em que caímos provavelmente reagiríamos com idêntica abulia ao discurso da Cortina de Ferro de Winston Churchill quando o mundo foi alertado para a ameaça do totalitarismo soviético que ninguém queria ver. Hoje, quando se compram estações para silenciar noticiários e se afastam comentadores influentes e incómodos da TV do Estado, chegou a altura de constatar que isto já nem sequer é o princípio do fim da liberdade. É mesmo o fim da liberdade que foi desfigurada e exige que se lute por ela. O regime já não sente necessidade de ter tacto nas suas práticas censórias. Não se preocupa sequer em assegurar uma margem de recuo nos absurdos que pratica com a sua gestão directa de conteúdos mediáticos. Actua com a brutalidade de qualquer Pavlovitch Beria, Joseff Goebbels ou António Ferro. Se este regime não tem o SNI ou o Secretariado Nacional de Propaganda, criou a ERC e continua com a RTP, dominadas por pessoas capazes de ler os mais subtis desejos do poder e a aplicá-los do modo mais servil. Sejam eles deixar que as delongas processuais nas investigações dos comportamentos da TVI e da ONGOING se espraiem pelos oceanos sufocantes do torpor burocrático, seja a lavrar doutrina pioneira sobre a significância semiótica do "gestalt" de jornalistas de televisão que se atrevam a ser críticos do regime, seja a criar todas as condições para a prática de censura no comentário político, como é o caso Marcelo Rebelo de Sousa. Desta vez, foi muito mais grave do que o que lhe aconteceu na TVI com Pais do Amaral. Na altura o Professor Marcelo saiu pelo seu pé quando achou intolerável um reparo sobre os conteúdos dos seus comentários. Agora, com o característico voluntarismo do regime de Sócrates, foi despedido pelo conteúdo desses comentários. Nesta fase já não é exagerado falar-se da "deriva totalitária" que Manuela Ferreira Leite detectou. É um dever denunciá-la e lutar contra ela. O regime de Sócrates, incapaz de lidar com as realidades que criou, vai continuar a tentar manipulá-las com as suas "novilínguas" e esmagando todo o "duplipensar" como Orwell descreve no "1984". Está já entre nós a asfixia democrática e a deriva totalitária. Na DREN, na RTP, na ERC, na TVI e noutros sítios. Como disse Sir Winston no discurso da Cortina de Ferro: "We surely, ladies and gentlemen, I put it to you, surely, we must not let it happen again", o que quer apenas dizer: outra vez não. .
Este artigo de Mário Crespo, publicado no JN a 18 de Janeiro, que um companheiro de secção (o José Luis Borges da Silva, ex.presidente da respectiva Comissão Política) me acaba de enviar é uma confirmação mais desta minha constatação.
Vale a pena ler:
Outra vez não
00h25m
A compra da TVI e agora o caso de Marcelo Rebelo de Sousa mostram que afinal Manuela Ferreira tinha toda a razão. Quando a líder do PSD o denunciou, estávamos de facto a viver um processo de "asfixia democrática" com este socialismo que José Sócrates reinventa constantemente. Hoje o garrote apertou-se muito mais. Ridicularizámos Ferreira Leite pelos avisos desconfortáveis e inconvenientes. No estado de torpor em que caímos provavelmente reagiríamos com idêntica abulia ao discurso da Cortina de Ferro de Winston Churchill quando o mundo foi alertado para a ameaça do totalitarismo soviético que ninguém queria ver. Hoje, quando se compram estações para silenciar noticiários e se afastam comentadores influentes e incómodos da TV do Estado, chegou a altura de constatar que isto já nem sequer é o princípio do fim da liberdade. É mesmo o fim da liberdade que foi desfigurada e exige que se lute por ela. O regime já não sente necessidade de ter tacto nas suas práticas censórias. Não se preocupa sequer em assegurar uma margem de recuo nos absurdos que pratica com a sua gestão directa de conteúdos mediáticos. Actua com a brutalidade de qualquer Pavlovitch Beria, Joseff Goebbels ou António Ferro. Se este regime não tem o SNI ou o Secretariado Nacional de Propaganda, criou a ERC e continua com a RTP, dominadas por pessoas capazes de ler os mais subtis desejos do poder e a aplicá-los do modo mais servil. Sejam eles deixar que as delongas processuais nas investigações dos comportamentos da TVI e da ONGOING se espraiem pelos oceanos sufocantes do torpor burocrático, seja a lavrar doutrina pioneira sobre a significância semiótica do "gestalt" de jornalistas de televisão que se atrevam a ser críticos do regime, seja a criar todas as condições para a prática de censura no comentário político, como é o caso Marcelo Rebelo de Sousa. Desta vez, foi muito mais grave do que o que lhe aconteceu na TVI com Pais do Amaral. Na altura o Professor Marcelo saiu pelo seu pé quando achou intolerável um reparo sobre os conteúdos dos seus comentários. Agora, com o característico voluntarismo do regime de Sócrates, foi despedido pelo conteúdo desses comentários. Nesta fase já não é exagerado falar-se da "deriva totalitária" que Manuela Ferreira Leite detectou. É um dever denunciá-la e lutar contra ela. O regime de Sócrates, incapaz de lidar com as realidades que criou, vai continuar a tentar manipulá-las com as suas "novilínguas" e esmagando todo o "duplipensar" como Orwell descreve no "1984". Está já entre nós a asfixia democrática e a deriva totalitária. Na DREN, na RTP, na ERC, na TVI e noutros sítios. Como disse Sir Winston no discurso da Cortina de Ferro: "We surely, ladies and gentlemen, I put it to you, surely, we must not let it happen again", o que quer apenas dizer: outra vez não. .
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