sexta-feira, março 26, 2010

Pedofilia: duas verdades inconvenientes

Na pedofilia e/ou o abuso de menores (são duas realidades diferentes em sentido estrito, mas aqui para o caso, ficam por junto) é esmagadoramente proponderante a natureza homossexual da respectiva prática (por isso, como com graça mas também alguma tristeza me dizia um Padre meu amigo, referindo-se à discussão do celibato que estupidamente acompanha às vezes a reflexão sobre os abusos sexuais de membros do clero, "o problema desses Padres não é não poderem casar, porque não é uma mulher que eles querem...").
Uma sociedade que desde os anos 60 exalta a sexualidade, que não põem nenhuma barreira à sua exposição, que injecta doses brutais da mesma em jovens e adolescentes, que deixa que irrompam torrentes de excitação dos meios de comunicação social, de repente, fica muito admirada quando acontecem casos horriveis como esses dos abusos de menores. No entanto é preciso estar muito distraído ou então nunca ter visto nada, ou, paradoxalmente, ser totalmente e por Graça, muito santo, para estranhar a relação causa-efeito entre as duas coisas.

1 comentário:

Admirado disse...

Tão porque será que a esmagadora maioria dos casos de pedofilia que ocorrem na sociedade são entre homens mais velhos e as vítimas meninas?...

Nunca leu jornais? Não vê os números da polícia ou das organizações?

Cure-se homem, você tem é muitos fantasmas na cabeça. Claro que em colégios de padres onde só andam meninos os abusos são a meninos. Se lá houvessem meninas seriam também a meninas. Ou vomecê acha que colégios de freiras não acontece nada?

Isto acontece sim, mas é para todos os lados não é só para os que lhe convém.

E só mais uma coisinha: não misture pedofilia com abusos sexuais.

Há pedófilos que nunca abusam, têm só fantasias e há abusadores que não são pedófilos - há muitos que simplesmente violam aquilo que está mais à mão. Não invente correlações onde estas não existem.

Ou prove-as cientificamente não é só com ideias da sua cabecinha tacanha.