Faço hoje 25 anos de casados. Casei-me em 1986 na Matriz de Caminha.
Como a minha mulher não lê este blog, posso escrever sobre o nosso aniversário.
Só para confirmar o que diz o Miguel Esteves Cardoso: "É quando o amor continua (perdura, digo eu) que estamos mais apaixonados"...;-)
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
terça-feira, setembro 13, 2011
25 Anos de Casados
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segunda-feira, setembro 12, 2011
11 de Setembro: a coragem e o Bem
"Uma das lições do 11 de Setembro é que o mal é verdadeiro mas a coragem também" disse ontem o Presidente Bush na cerimónia que teve lugar no Ground Zero em Nova Iorque.
Numa linha ainda mais profunda (mas com a mesma asserção de que a constatação do mal não oculta a do Bem) e muito bem esteve a Aura Miguel na RR como se pode ler aqui.
Numa linha ainda mais profunda (mas com a mesma asserção de que a constatação do mal não oculta a do Bem) e muito bem esteve a Aura Miguel na RR como se pode ler aqui.
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sexta-feira, setembro 09, 2011
Aborto gratuito: excelente artigo de Henrique Raposo!
No Expresso.
O aborto gratuito é ofensivo
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 5 de setembro de 2011
I. "O aborto não pode ter isenção como tem a gravidez (...)". José Manuel Silva, bastonário da ordem dos médicos (Expresso de sábado).
II. O Estado não deve considerar que o aborto é crime até x semanas, sim senhora, mas também não deve instituir o aborto gratuito no seu serviço de saúde. O aborto não é um direito, meus caros. Se uma pessoa quer fazer um aborto, tem bom remédio: pagar do seu bolso. A irresponsabilidade não pode ser recompensada. A irresponsabilidade não pode ser subsidiada. A irresponsabilidade não pode ser transformada num direito. E, acima de tudo, a irresponsabilidade não pode ser colocada no mesmo patamar da responsabilidade que é assumir uma gravidez e ter um filho.
Em qualquer cenário financeiro, este aborto gratuito seria sempre uma política imoral. Ora, no nosso contexto de crise, esta política sobe vários níveis de imoralidade. É uma daquelas coisas realmente ofensivas. Os cortes da saúde chegaram e as taxas moderadoras têm de subir, mas o aborto é gratuito. Faz todo o sentido, sim senhora. As maternidades debatem-se com problemas sérios para suportar a sua atividade principal (recorde-se: trazer crianças a este mundo), mas o aborto é gratuito. Faz sentido, sim senhora. Num contexto de crise demográfica, o tratamento de fertilidade deixou de ser uma prioridade, mas o aborto é gratuito . Faz sentido, sim senhora. Mas sabem o que é ainda pior? Num país onde o aborto é completamente gratuito (até acho que a mulher recebe um subsídio de - pasme-se - maternidade), é quase impossível encontrar um especialista em saúde materna nos centros de saúde. Portanto, no Portugal progressista de 2011, uma mulher que dá à luz é menos protegida do que uma mulher que escolhe abortar. Meus caros, tudo isto é uma imoralidade tremenda, para usar um eufemismo publicável.
O aborto gratuito é ofensivo
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Segunda feira, 5 de setembro de 2011
I. "O aborto não pode ter isenção como tem a gravidez (...)". José Manuel Silva, bastonário da ordem dos médicos (Expresso de sábado).
II. O Estado não deve considerar que o aborto é crime até x semanas, sim senhora, mas também não deve instituir o aborto gratuito no seu serviço de saúde. O aborto não é um direito, meus caros. Se uma pessoa quer fazer um aborto, tem bom remédio: pagar do seu bolso. A irresponsabilidade não pode ser recompensada. A irresponsabilidade não pode ser subsidiada. A irresponsabilidade não pode ser transformada num direito. E, acima de tudo, a irresponsabilidade não pode ser colocada no mesmo patamar da responsabilidade que é assumir uma gravidez e ter um filho.
Em qualquer cenário financeiro, este aborto gratuito seria sempre uma política imoral. Ora, no nosso contexto de crise, esta política sobe vários níveis de imoralidade. É uma daquelas coisas realmente ofensivas. Os cortes da saúde chegaram e as taxas moderadoras têm de subir, mas o aborto é gratuito. Faz todo o sentido, sim senhora. As maternidades debatem-se com problemas sérios para suportar a sua atividade principal (recorde-se: trazer crianças a este mundo), mas o aborto é gratuito. Faz sentido, sim senhora. Num contexto de crise demográfica, o tratamento de fertilidade deixou de ser uma prioridade, mas o aborto é gratuito . Faz sentido, sim senhora. Mas sabem o que é ainda pior? Num país onde o aborto é completamente gratuito (até acho que a mulher recebe um subsídio de - pasme-se - maternidade), é quase impossível encontrar um especialista em saúde materna nos centros de saúde. Portanto, no Portugal progressista de 2011, uma mulher que dá à luz é menos protegida do que uma mulher que escolhe abortar. Meus caros, tudo isto é uma imoralidade tremenda, para usar um eufemismo publicável.
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Ainda a comparticipação da pílula
Da leitura do comunicado do Ministério da Saúde, dando por boa a história apresentada, pode-se suspeitar se a então a saída a público do estudo da medida não corresponde a uma manobra bem orquestrada seja pela indústria afectada seja pelos lobbies ideológicos que vivem desta ou com esta estão objectivamente concertados (em termos de objectivos coincidentes)...
E fica também uma questão: então e a pílula do dia seguinte que é objecto de receita médica e suponho eu de comparticipação...?
E fica também uma questão: então e a pílula do dia seguinte que é objecto de receita médica e suponho eu de comparticipação...?
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Comparticipação na Pílula: a gravidez não é uma doença!
A anunciada supressão da comparticipação na pílula (que de facto não impede o acesso à mesma já que continuará a ser distribuida gratuitamente nos centros de saúde) veio provocar um escândalo e muita confusão.
O escândalo é sobretudo ideológico e há que ter paciência. Já a confusão propositada é a da relação (inexistente ou quanto muito em sentido inverso) entre as práticas da contracepção e a do aborto. Ora, quanto a esta última (confusão) é necessário ter muito claro que não há evidência empirica de que a generalização da contracepção faça diminuir as taxas de aborto e antes pelo contrário em países de grande consumo de contracepção o drama do aborto é em termos quantitativos muito impressivo.
Mas entretanto parece que a industria da contracepção (como as do aborto ou os lobbies que trabalham na área do HIV-SIDA) é muito forte e já apareceu um desmentido do Ministério da Saúde...se de facto a medida não for para a frente é muito mau sinal quanto à fortaleza e independência do Governo em relação a estes e outros interesses...
De qualquer das formas esta polémica fez-me pensar o seguinte: se a gravidez não é uma doença porque é distribuida gratuitamente a pílula...!? Então porque acontece isso com a pílula e não com, por exemplo, os remédios para a diabetes, ou o cancro, ou etc...!?
Alguém me explica? Por mim só vejo ideologia nisto tudo...
Que defendo eu sobre este assunto? Que:
- não há razão e é objectivamente injusto (por ofensa do principio da igualdade) que a pílula seja distribuida gratuitamente
- que sempre que receitada como um medicamento (isto é, por razões médicas) deve ser comparticipada
- que a medida a ir para a frente pode ser uma oportunidade de ouro para as mulheres portuguesas conhecerem outros métodos de regulação da fertilidade que não são prejudiciais à sua saúde e ao contrário do que a douta ignorância da mentalidade comum afirma tem uma taxa de sucesso superior à da contracepção quimica
Mais informações sobre esse método aqui.
O escândalo é sobretudo ideológico e há que ter paciência. Já a confusão propositada é a da relação (inexistente ou quanto muito em sentido inverso) entre as práticas da contracepção e a do aborto. Ora, quanto a esta última (confusão) é necessário ter muito claro que não há evidência empirica de que a generalização da contracepção faça diminuir as taxas de aborto e antes pelo contrário em países de grande consumo de contracepção o drama do aborto é em termos quantitativos muito impressivo.
Mas entretanto parece que a industria da contracepção (como as do aborto ou os lobbies que trabalham na área do HIV-SIDA) é muito forte e já apareceu um desmentido do Ministério da Saúde...se de facto a medida não for para a frente é muito mau sinal quanto à fortaleza e independência do Governo em relação a estes e outros interesses...
De qualquer das formas esta polémica fez-me pensar o seguinte: se a gravidez não é uma doença porque é distribuida gratuitamente a pílula...!? Então porque acontece isso com a pílula e não com, por exemplo, os remédios para a diabetes, ou o cancro, ou etc...!?
Alguém me explica? Por mim só vejo ideologia nisto tudo...
Que defendo eu sobre este assunto? Que:
- não há razão e é objectivamente injusto (por ofensa do principio da igualdade) que a pílula seja distribuida gratuitamente
- que sempre que receitada como um medicamento (isto é, por razões médicas) deve ser comparticipada
- que a medida a ir para a frente pode ser uma oportunidade de ouro para as mulheres portuguesas conhecerem outros métodos de regulação da fertilidade que não são prejudiciais à sua saúde e ao contrário do que a douta ignorância da mentalidade comum afirma tem uma taxa de sucesso superior à da contracepção quimica
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