segunda-feira, abril 28, 2008

As Directas no PSD

Além de serem decisivas para o partido as Directas no PSD são decisivas para o país. Por isso além da curiosidade sobre os resultados (veja-se raciocinio de uma das candidaturas na crónica de Pedro Santana Lopes na TSF) a grande questão é que programas para o país vão apresentar os candidatos. E dentro desses programas que espaço será dado às questões da chamada "agenda católica": liberdade de educação e religiosa, vida e família, subsidiariedade.
Porque se estas Directas forem só para ajuste de contas e rancores quem perde não é só o partido (por definição um mero instrumento e por isso salvo alguma recordação sentimental ninguém lamentará o seu desmoronar) mas sim Portugal.
Na verdade, num momento em que a liberdade se vai perdendo e os valores que fundaram a nossa civilização atacados que interessa o resultado se dele não sair uma alternativa política real e concreta ao Partido Socialista?
Nota: continuo convicto (sem disso retirar consequências para um alinhamento que ainda não tenho) que enquanto o PSD não souber incorporar ou digerir o seu último período de governação (no qual quase todos os contendores estiveram implicados) não haverá forma de os portugueses o voltarem a escolher. Ou então (mas isso não se vê como) os protagonistas são completamente alheios a essa parte da história (o que implica uma ruptura geracional que até agora não se produziu) e podem partir da estaca zero.
A seguir...

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