Porque os nossos adversários têm um estilo de vida suicidário enquanto nós continuamos a ter filhos e por isso mais tarde ou mais cedo isto é tudo nosso...;-)
Pensem só em termos eleitoriais: 7% dos agregados familiares existentes em Portugal (as chamadas famílias numerosas)temos 25% do total das crianças portuguesas. Quem vai vencer as eleições?
Tudo isto a propósito de um email que recebi (desconheço o autor) e que aqui abaixo reproduzo ;-)
Raciocínio muito simples
1. Deixem que todos os homens que queiram casar com homens, o façam…
2. Deixem que todas as mulheres que queiram casar com mulheres, o façam…
3. Deixem que todos os que queiram abortar, abortem sem limitações…
4. Em duas gerações, deixaram de existir socialistas…
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
domingo, março 29, 2009
Porque é que afinal vamos vencer...?
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Palavras sábias de António Barreto na apresentação livro D. Manuel Clemente
Estão sublinhadas na noticia abaixo da Ecclesia:
Textos de D. Manuel Clemente são exemplo de «tolerância e abertura ao diálogo»
António Barreto apresentou o livro «Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização» de D. Manuel Clemente
.
Foi lançado na passada Quarta-feira o livro “Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização”, textos do magistério episcopal de D. Manuel Clemente que, nesse dia, completou dois anos à frente da diocese do Porto.
A apresentação esteve a cargo de António Barreto, sociólogo, que apontou a publicação como um exemplo salutar de diálogo, “de quem quer dialogar e debater”.
Afirmou o sociólogo que, tradicionalmente, as homilias, referentes ao actual, são efémeras. “A maior parte das homilias de cada sacerdote e da maioria dos sacerdotes nunca vê a forma impressa, nunca têm uma segunda vida de leitura e meditação”.
D. Manuel Clemente “fala para todos, espera debate e diálogo, assume as suas responsabilidades pelo que pensa e diz, sujeita-se ao contraditório e sente que é seu dever ocupar-se da vida dos homens e das mulheres na Terra e em sociedade”.
A publicação dos textos do Bispo do Porto indicam “uma maneira diferente de exercer as suas funções. Quem publica, quer ser lido. Quem lê, reflecte e pensa. Quem pensa, verifica o pensamento dos outros, dos autores. Quem comenta, acrescenta qualquer coisa”, aponta António Barreto sublinhando a abertura “ao julgamento dos leitores, à exposição e escrutínio”.
“Não se satisfaz com a palavra catedrática, não pretende que acreditem apenas na autoridade do magistério”, aponta.
O livro com a publicação das homilias e escritos do Bispo do Porto que serve todos os públicos. Para os crentes, “pode ser uma recordação, uma sugestão para voltar à matéria”. Para os não crentes, reconhece António Barreto, “é a possibilidade de entrar em conversa, em diálogo”.
“Um sacerdote que publica as suas homilias quer falar com os outros, os que não pertencem ou não comparecem à congregação, os que não são do rebanho ou os que não são religiosos. É um sinal de vontade de diálogo. E um sinal de predisposição para a tolerância”.
O sociólogo considera que sendo consensual a ideia de separação da Igreja e do Estado e da não intervenção da Igreja em questões puramente partidárias. Nesse sentido, é de opinião que “a Igreja deve intervir publicamente em tudo o que à condição humana diz respeito”. Se assim for, afirma, “a Igreja exige para si a liberdade que reconhece aos outros. Os cidadãos ficam a ganhar com isso”.
“É absurdo pensar que a Igreja apenas se ocupa de religião. Qualquer que seja o seu Deus ou a sua concepção da vida eterna, é sempre na Terra, em sociedade, na República, na cidade, que os homens vivem as suas vidas. É na cidade que as Igrejas vivem ao lado dos homens”, sendo um erro pensar que a Igreja se limita aos sacerdotes ou à hierarquia. “A Igreja é composta por todos os crentes, os fiéis, a congregação ou a comunidade”.
António Barreto aponta ainda que nos tempos actuais “faltam palavras de contenção e serenidade”.
“A doutrina cristã e a sua tradição moral estão bem colocados para contribuir. Numa altura em que a ganância, a desumanidade, a exploração da boa fé de outros e a venalidade se transformaram quase em valores universais, precisamos de vozes serenas e de contenção, de correcção moral de paixões destruidoras do respeito de uns pelos outros”.
Notícias relacionadas
Intervenções do Bispo do Porto passam a livro
.
Nacional | Agência Ecclesia| 27/03/2009 | 12:02 | 3323 Caracteres
Copyright© Agência Ecclesia
Textos de D. Manuel Clemente são exemplo de «tolerância e abertura ao diálogo»
António Barreto apresentou o livro «Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização» de D. Manuel Clemente
.
Foi lançado na passada Quarta-feira o livro “Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização”, textos do magistério episcopal de D. Manuel Clemente que, nesse dia, completou dois anos à frente da diocese do Porto.
A apresentação esteve a cargo de António Barreto, sociólogo, que apontou a publicação como um exemplo salutar de diálogo, “de quem quer dialogar e debater”.
Afirmou o sociólogo que, tradicionalmente, as homilias, referentes ao actual, são efémeras. “A maior parte das homilias de cada sacerdote e da maioria dos sacerdotes nunca vê a forma impressa, nunca têm uma segunda vida de leitura e meditação”.
D. Manuel Clemente “fala para todos, espera debate e diálogo, assume as suas responsabilidades pelo que pensa e diz, sujeita-se ao contraditório e sente que é seu dever ocupar-se da vida dos homens e das mulheres na Terra e em sociedade”.
A publicação dos textos do Bispo do Porto indicam “uma maneira diferente de exercer as suas funções. Quem publica, quer ser lido. Quem lê, reflecte e pensa. Quem pensa, verifica o pensamento dos outros, dos autores. Quem comenta, acrescenta qualquer coisa”, aponta António Barreto sublinhando a abertura “ao julgamento dos leitores, à exposição e escrutínio”.
“Não se satisfaz com a palavra catedrática, não pretende que acreditem apenas na autoridade do magistério”, aponta.
O livro com a publicação das homilias e escritos do Bispo do Porto que serve todos os públicos. Para os crentes, “pode ser uma recordação, uma sugestão para voltar à matéria”. Para os não crentes, reconhece António Barreto, “é a possibilidade de entrar em conversa, em diálogo”.
“Um sacerdote que publica as suas homilias quer falar com os outros, os que não pertencem ou não comparecem à congregação, os que não são do rebanho ou os que não são religiosos. É um sinal de vontade de diálogo. E um sinal de predisposição para a tolerância”.
O sociólogo considera que sendo consensual a ideia de separação da Igreja e do Estado e da não intervenção da Igreja em questões puramente partidárias. Nesse sentido, é de opinião que “a Igreja deve intervir publicamente em tudo o que à condição humana diz respeito”. Se assim for, afirma, “a Igreja exige para si a liberdade que reconhece aos outros. Os cidadãos ficam a ganhar com isso”.
“É absurdo pensar que a Igreja apenas se ocupa de religião. Qualquer que seja o seu Deus ou a sua concepção da vida eterna, é sempre na Terra, em sociedade, na República, na cidade, que os homens vivem as suas vidas. É na cidade que as Igrejas vivem ao lado dos homens”, sendo um erro pensar que a Igreja se limita aos sacerdotes ou à hierarquia. “A Igreja é composta por todos os crentes, os fiéis, a congregação ou a comunidade”.
António Barreto aponta ainda que nos tempos actuais “faltam palavras de contenção e serenidade”.
“A doutrina cristã e a sua tradição moral estão bem colocados para contribuir. Numa altura em que a ganância, a desumanidade, a exploração da boa fé de outros e a venalidade se transformaram quase em valores universais, precisamos de vozes serenas e de contenção, de correcção moral de paixões destruidoras do respeito de uns pelos outros”.
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.
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segunda-feira, março 23, 2009
Parábola do Professor: uma delicia e infelizmente tão verdadeira
(recebi esta por email e desconheç o seu autor...?)
PARÁBOLA DO PROFESSOR
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:
Inicio de bloco de citação
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Fim do bloco de citação
Pedro interrompeu: Temos que aprender isso de cor?
André disse: Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: -- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: Há fórmulas, vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: Mas porque é que não nos dás a sebenta e pronto!?
Mateus queixou-se: eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Inicio de bloco de citação
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tendes para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos
generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Fim do bloco de citação
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao
Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via
mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
PARÁBOLA DO PROFESSOR
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:
Inicio de bloco de citação
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Fim do bloco de citação
Pedro interrompeu: Temos que aprender isso de cor?
André disse: Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: -- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: Há fórmulas, vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: Mas porque é que não nos dás a sebenta e pronto!?
Mateus queixou-se: eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Inicio de bloco de citação
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tendes para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos
generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Fim do bloco de citação
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao
Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via
mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
Extraordinario Post do Francisco José Viegas sobre o Papa!
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domingo, março 22, 2009
Ainda Bento XVI e o preservativo
1.Da minha afilhada Isabel Lima Pedro, Doutorada em Biologia, recebi este comentário num email:
As directivas internacionais (revistas em 2004 na revista médica Lancet) indicam claramente que a única via é a mudança radical de comportamento, promovendo a abstinência nos mais novos e a fidelidade mútua nos adultos. A promoção do preservativo deve ser feita somente nas populações que mantêm comportamentos de risco e com o intuito de reduzir o risco e não acabar com ele, pois quanto maior a promiscuidade menor a eficácia. Termino com os seguintes números (www.unav.es/departamento/preventiva/infeccsexual) no Ruanda há 47% de católicos e 5% de HIV/SIDA, no Burundi há 66% de católicos e 6% de HIV/SIDA, na Suazilândia 5,5% de católicos e 38,8% HIV/SIDA e no Zimbabue 7,8% de católicos e 24,6% de HIV/SIDA.
2. Vale a pena ler as declarações do director do AIDS Prevention Project at the Harvard Center aqui.
As directivas internacionais (revistas em 2004 na revista médica Lancet) indicam claramente que a única via é a mudança radical de comportamento, promovendo a abstinência nos mais novos e a fidelidade mútua nos adultos. A promoção do preservativo deve ser feita somente nas populações que mantêm comportamentos de risco e com o intuito de reduzir o risco e não acabar com ele, pois quanto maior a promiscuidade menor a eficácia. Termino com os seguintes números (www.unav.es/departamento/preventiva/infeccsexual) no Ruanda há 47% de católicos e 5% de HIV/SIDA, no Burundi há 66% de católicos e 6% de HIV/SIDA, na Suazilândia 5,5% de católicos e 38,8% HIV/SIDA e no Zimbabue 7,8% de católicos e 24,6% de HIV/SIDA.
2. Vale a pena ler as declarações do director do AIDS Prevention Project at the Harvard Center aqui.
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O que o Papa realmente disse (sobre o preservativo) e em que contexto
É impressionante darmo-nos conta do poder de confusão dos media e da hostilidade ao Papa e à Igreja que saltam à (aparente) menor oportunidade! Ainda por cima como dizia o meu Pároco (o Cónego Álvaro Bizarro da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo no Lumiar) na sua homilia de hoje: "o que o Papa propõe é algum mal ou um bem?".
Leiam esta carta que ontem saiu no Público:
Carta de Amparo Gironés do Porto hoje (Sábado, 21 de Março de 2009) na secção Cartas ao Director do Público
Visita de Bento XVI aos Camarões
Gostava de manifestar a minha perplexidade perante os ecos nos meios de comunicação, e não só, da famosa “condenação do preservativo” proferida por Bento XVI. Não sei se a maior parte dos jornalistas terá tido o incómodo de ir ler directamente as tais condenações. Dá a impressão que bastantes não. Por exemplo, a última página do Público do dia 18 de Março diz: “Por que não a opção pelo silêncio num tema tão sensível?”.
Fui ler todos os discursos do Papa nos Camarões: todos! Em nenhum deles fala do preservativo. Fala, sim, da dignidade da pessoa de uma maneira tão bela e realista como é característico dos seus discursos.
De onde vem então a conversa sobre os preservativos? De uma sessão de perguntas postas por jornalistas de vários países durante a viagem de avião. E claro que, se um jornalista pergunta directamente sobre um tema, é de boa educação responder (fica claro que Bento XVI não tinha previsto em nenhum discurso abordar o tema dos preservativos dessa maneira. O objectivo da viagem a África foi, como ele disse ao chegar aos Camarões: “Vim aqui para apresentar a Instrumentum laboris para a Segunda Assembleia Especial, que terá lugar em Roma no próximo mês de Outubro”).
A resposta que o Papa deu ao jornalista Philippe Visseyrias da France 2 foi a seguinte (peço desculpa por citar uma tradução em espanhol):
“(…) no se puede solucionar este flagelo solo distribuyendo profilácticos: al contrario, existe el riesgo de aumentar el problema. La solución puede encontrar-se sólo en un doble empeño: el primero, una humanización de la sexualidad, es decir, une renovación espiritual y humano que traiga consigo una nueva forma de comportarse uno con el otro, y segundo, una verdadera amistad también y sobre todo hacia las personas que sufren, la disponibilidad incluso con sacrificios, con renuncias personales, a estar con los que sufren. Y estos son factores que ayudan y que traen progresos visibles. (…)”
Aonde está a condenação? Essas palavras podem ser interpretadas como uma condenação? Muitos dos jornalistas que ainda hoje repetem os mesmos tópicos terão lido essas palavras? Mesmo o jornalista António Marujo, depois de várias criticas, no fim do artigo do mesmo dia 18 diz: “Bento XVI pode ter razão noutra coisa: o preservativo não é “a” solução do problema…”. Não é isso o único que o Papa diz nessa fatídica resposta? O próprio autor do artigo cita a directora do instituto angolano contra a sida, Dulcinea Serrano: “Comportamentos como a fidelidade e a abstinência também jogam um papel importante na redução das novas infecções”…Não se parece isto mais ao que o Papa disse?
Será justo que a resposta a um entre vários jornalistas anule completamente os ensinamentos e o conteúdo de uma viagem inteira?
Amparo Gironés, Porto
Nota: ao lado desta carta encontra-se uma outra também muito boa do Padre Alfredo Dinis, director da Faculdade de Filosofia de Braga, que enviarei a quem ma pedir.
Leiam esta carta que ontem saiu no Público:
Carta de Amparo Gironés do Porto hoje (Sábado, 21 de Março de 2009) na secção Cartas ao Director do Público
Visita de Bento XVI aos Camarões
Gostava de manifestar a minha perplexidade perante os ecos nos meios de comunicação, e não só, da famosa “condenação do preservativo” proferida por Bento XVI. Não sei se a maior parte dos jornalistas terá tido o incómodo de ir ler directamente as tais condenações. Dá a impressão que bastantes não. Por exemplo, a última página do Público do dia 18 de Março diz: “Por que não a opção pelo silêncio num tema tão sensível?”.
Fui ler todos os discursos do Papa nos Camarões: todos! Em nenhum deles fala do preservativo. Fala, sim, da dignidade da pessoa de uma maneira tão bela e realista como é característico dos seus discursos.
De onde vem então a conversa sobre os preservativos? De uma sessão de perguntas postas por jornalistas de vários países durante a viagem de avião. E claro que, se um jornalista pergunta directamente sobre um tema, é de boa educação responder (fica claro que Bento XVI não tinha previsto em nenhum discurso abordar o tema dos preservativos dessa maneira. O objectivo da viagem a África foi, como ele disse ao chegar aos Camarões: “Vim aqui para apresentar a Instrumentum laboris para a Segunda Assembleia Especial, que terá lugar em Roma no próximo mês de Outubro”).
A resposta que o Papa deu ao jornalista Philippe Visseyrias da France 2 foi a seguinte (peço desculpa por citar uma tradução em espanhol):
“(…) no se puede solucionar este flagelo solo distribuyendo profilácticos: al contrario, existe el riesgo de aumentar el problema. La solución puede encontrar-se sólo en un doble empeño: el primero, una humanización de la sexualidad, es decir, une renovación espiritual y humano que traiga consigo una nueva forma de comportarse uno con el otro, y segundo, una verdadera amistad también y sobre todo hacia las personas que sufren, la disponibilidad incluso con sacrificios, con renuncias personales, a estar con los que sufren. Y estos son factores que ayudan y que traen progresos visibles. (…)”
Aonde está a condenação? Essas palavras podem ser interpretadas como uma condenação? Muitos dos jornalistas que ainda hoje repetem os mesmos tópicos terão lido essas palavras? Mesmo o jornalista António Marujo, depois de várias criticas, no fim do artigo do mesmo dia 18 diz: “Bento XVI pode ter razão noutra coisa: o preservativo não é “a” solução do problema…”. Não é isso o único que o Papa diz nessa fatídica resposta? O próprio autor do artigo cita a directora do instituto angolano contra a sida, Dulcinea Serrano: “Comportamentos como a fidelidade e a abstinência também jogam um papel importante na redução das novas infecções”…Não se parece isto mais ao que o Papa disse?
Será justo que a resposta a um entre vários jornalistas anule completamente os ensinamentos e o conteúdo de uma viagem inteira?
Amparo Gironés, Porto
Nota: ao lado desta carta encontra-se uma outra também muito boa do Padre Alfredo Dinis, director da Faculdade de Filosofia de Braga, que enviarei a quem ma pedir.
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sexta-feira, março 20, 2009
Cartoon de António sobre o Papa amanhã no Expresso
A propósito da publicação amanhã no Expresso do cartoon de António (que pode ser encontrado e comentado aqui) lembrei-me que escândalo e desenhos não fará António e publicará o Expresso quando e se vir uns folhetos que através da Mais Vida Mais Família enviei a toda a comuncação social portuguesa e que são da autoria do Ministério da Saúde de Angola…
Sobre esse cartoon publiquei já o comentário que está na respectiva página 5 e que abaixo reproduzo:
Tenho muita pena que o Expresso se sinta obrigado a publicar um cartoon que vai ofender muitos dos seus leitores, tenho muita pena da amargura e preconceito do Antonio a quem convidava a ver o filme "Greater-defeating AIDS" (http://www.happening.pt.vu/) e a conhecer jovens portugueses católicos que estiveram em campanhas contra a SIDA na Nigéria (mas terá ele coragem para ouvir a diferença?), tenho muita pena de deixar de comprar este jornal cuja leitura aos Sábados tanto prazer me dava e convidar a fazer o mesmo aos 3 mil subscritores da lista electrónica Mais Vida Mais Família por mim editada, tenho muita pena que nem o jornal nem o António tenham tentado perceber o que disse o Papa nem tenha abertura de espírito para entrevistar pessoas sabedoras que explicariam porque é que o vírus da Sida é mais pequeno que um poro do preservativo, que a própria DFA dos Estados Unidos adverte que o mesmo tem 10% de falhas, que a própria OMS reconhece que as campanhas de prevenção não estão a ter efeito nenhum, etc., tenho muita pena que seja tão dificil de perceber que o Papa falando para todos não obriga ninguém a não ser aqueles que o amamos porque somos gratos ao amor que Deus nos tem e revela no Seu filho Jesus através da comunidade dos crentes. Tenho mesmo muita pena! Sobretudo amanhã quando for aos jornais!
Antonio Pinheiro Torres
Ex. deputado PSD 9ª legislatura
http://porcausadele.blogspot.com/
No You Tube sobre o filme encontrei isto: http://www.youtube.com/watch?v=rzECytxYqCY
Sobre esse cartoon publiquei já o comentário que está na respectiva página 5 e que abaixo reproduzo:
Tenho muita pena que o Expresso se sinta obrigado a publicar um cartoon que vai ofender muitos dos seus leitores, tenho muita pena da amargura e preconceito do Antonio a quem convidava a ver o filme "Greater-defeating AIDS" (http://www.happening.pt.vu/) e a conhecer jovens portugueses católicos que estiveram em campanhas contra a SIDA na Nigéria (mas terá ele coragem para ouvir a diferença?), tenho muita pena de deixar de comprar este jornal cuja leitura aos Sábados tanto prazer me dava e convidar a fazer o mesmo aos 3 mil subscritores da lista electrónica Mais Vida Mais Família por mim editada, tenho muita pena que nem o jornal nem o António tenham tentado perceber o que disse o Papa nem tenha abertura de espírito para entrevistar pessoas sabedoras que explicariam porque é que o vírus da Sida é mais pequeno que um poro do preservativo, que a própria DFA dos Estados Unidos adverte que o mesmo tem 10% de falhas, que a própria OMS reconhece que as campanhas de prevenção não estão a ter efeito nenhum, etc., tenho muita pena que seja tão dificil de perceber que o Papa falando para todos não obriga ninguém a não ser aqueles que o amamos porque somos gratos ao amor que Deus nos tem e revela no Seu filho Jesus através da comunidade dos crentes. Tenho mesmo muita pena! Sobretudo amanhã quando for aos jornais!
Antonio Pinheiro Torres
Ex. deputado PSD 9ª legislatura
http://porcausadele.blogspot.com/
No You Tube sobre o filme encontrei isto: http://www.youtube.com/watch?v=rzECytxYqCY
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quinta-feira, março 19, 2009
Padre Amadeu Pinto: no Céu pela liberdade de educação
Parece que Deus Nosso Senhor precisava de uma ajuda na questão da liberdade de educação e por isso mandou buscar o Padre Amadeu Pinto...;-)
A noticia abaixo não fala disso mas presta outra justa homenagem a este sacerdote católico da Companhia de Jesus falecido esta semana.
Padre Amadeu: olho nessa malta que cá em baixo quer deseducar os nossos filhos à força. Em especial olho na Comissão de Educação onde o diploma da JS sobre educação sexual se perfila já como o diploma número um da nova era totalitária...contamos consigo no Céu a ajudar-nos a defender aquela que é a nossa mais fundamental liberdade: a de educar os nossos filhos como entendemos!
Religiosos de Portugal homenageiam Padre Amadeu Pinto
A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal assinalou com pesar a morte do “querido amigo Padre Amadeu Pinto, sacerdote jesuíta”, que faleceu esta Quarta-feira, em Lisboa.
O Pe. Manuel Joaquim Gomes Barbosa, presidente da CIRP, lembra uma vida “radicalmente entregue com paixão à causa de Jesus Cristo, no seu Instituto e no serviço à Vida Religiosa em Portugal”.
“Além da intensa acção no seu Instituto e na Igreja em Portugal, em particular no campo do ensino e da educação, a pessoa do Padre Amadeu Pinto fica indelevelmente ligada à Vida Religiosa em Portugal, não só pelos cargos que ocupou, mas sobretudo pelo entusiasmado empenho que sempre colocou no processo de colaboração e de comunhão de todos os Institutos Religiosos”, pode ler-se.
Inspirado pelos novos ventos do Concílio Vaticano II, empenhou-se nessa causa comum enquanto Presidente da Conferência Nacional dos Institutos Religiosos (CNIR), de 2001 a 2003, e membro da Comissão da Pastoral das Vocações da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), de 2003 a 2008, em que participam igualmente os Institutos Seculares”, escreve o Pe. Barbosa.
Nacional | Agência Ecclesia| 19/03/2009 | 10:01 | 1140 Caracteres | 222 | Vida Consagrada
A noticia abaixo não fala disso mas presta outra justa homenagem a este sacerdote católico da Companhia de Jesus falecido esta semana.
Padre Amadeu: olho nessa malta que cá em baixo quer deseducar os nossos filhos à força. Em especial olho na Comissão de Educação onde o diploma da JS sobre educação sexual se perfila já como o diploma número um da nova era totalitária...contamos consigo no Céu a ajudar-nos a defender aquela que é a nossa mais fundamental liberdade: a de educar os nossos filhos como entendemos!
Religiosos de Portugal homenageiam Padre Amadeu Pinto
A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal assinalou com pesar a morte do “querido amigo Padre Amadeu Pinto, sacerdote jesuíta”, que faleceu esta Quarta-feira, em Lisboa.
O Pe. Manuel Joaquim Gomes Barbosa, presidente da CIRP, lembra uma vida “radicalmente entregue com paixão à causa de Jesus Cristo, no seu Instituto e no serviço à Vida Religiosa em Portugal”.
“Além da intensa acção no seu Instituto e na Igreja em Portugal, em particular no campo do ensino e da educação, a pessoa do Padre Amadeu Pinto fica indelevelmente ligada à Vida Religiosa em Portugal, não só pelos cargos que ocupou, mas sobretudo pelo entusiasmado empenho que sempre colocou no processo de colaboração e de comunhão de todos os Institutos Religiosos”, pode ler-se.
Inspirado pelos novos ventos do Concílio Vaticano II, empenhou-se nessa causa comum enquanto Presidente da Conferência Nacional dos Institutos Religiosos (CNIR), de 2001 a 2003, e membro da Comissão da Pastoral das Vocações da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), de 2003 a 2008, em que participam igualmente os Institutos Seculares”, escreve o Pe. Barbosa.
Nacional | Agência Ecclesia| 19/03/2009 | 10:01 | 1140 Caracteres | 222 | Vida Consagrada
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Extraordinário artigo de César das Neves sobre nova lei da educação sexual!
Educação?
João César das Neves
DESTAK|19 | 03 | 2009 08.24H
O Parlamento discute o programa de educação sexual das escolas. O Ministério da Educação quer mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar-lhes os detalhes de carícias, coito e métodos contraceptivos. Acha que a masturbação é natural, se deve promover o impulso sexual juvenil praticado com segurança e que todos os géneros e famílias são equivalentes. Até pode achar que a educação sexual é só informativa, não formativa. São opiniões legítimas e respeitáveis. Mas é bom lembrar dois pormenores.
Primeiro, não são afirmações científicas e terapêuticas. São posições ideológicas, contingentes e discutíveis acerca do comportamento. Quem defende o oposto tem igual legitimidade e merece a mesma respeitabilidade O Ministério não pode impor ao País uma sua opinião como verdade comprovada e definitiva, para mais neste assunto.
Segundo, as posições do Ministério não são maioritárias na sociedade portuguesa. Apesar do maciço bombardeamento cultural de televisões, revistas e discursos, Portugal acha que o pudor é uma atitude natural e civilizada, que o sexo deve ser praticado dentro de relação estável e duradoura, que o deboche e a pornografia são más. Em todo o mundo as juras de amor continuam a ser eternas.
O espantoso é o Ministério não notar que neste tema está a ser tão tacanho e faccioso como era nos anos 1940. A orientação é oposta, mas a atitude é a mesma do livro único salazarista. Há aqui talvez um traço de carácter nacional. Não esqueçamos que os «Grandes Portugueses», eleitos por sufrágio televisivo em 2007, foram Salazar e Cunhal.
João César das Neves
João César das Neves
DESTAK|19 | 03 | 2009 08.24H
O Parlamento discute o programa de educação sexual das escolas. O Ministério da Educação quer mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar-lhes os detalhes de carícias, coito e métodos contraceptivos. Acha que a masturbação é natural, se deve promover o impulso sexual juvenil praticado com segurança e que todos os géneros e famílias são equivalentes. Até pode achar que a educação sexual é só informativa, não formativa. São opiniões legítimas e respeitáveis. Mas é bom lembrar dois pormenores.
Primeiro, não são afirmações científicas e terapêuticas. São posições ideológicas, contingentes e discutíveis acerca do comportamento. Quem defende o oposto tem igual legitimidade e merece a mesma respeitabilidade O Ministério não pode impor ao País uma sua opinião como verdade comprovada e definitiva, para mais neste assunto.
Segundo, as posições do Ministério não são maioritárias na sociedade portuguesa. Apesar do maciço bombardeamento cultural de televisões, revistas e discursos, Portugal acha que o pudor é uma atitude natural e civilizada, que o sexo deve ser praticado dentro de relação estável e duradoura, que o deboche e a pornografia são más. Em todo o mundo as juras de amor continuam a ser eternas.
O espantoso é o Ministério não notar que neste tema está a ser tão tacanho e faccioso como era nos anos 1940. A orientação é oposta, mas a atitude é a mesma do livro único salazarista. Há aqui talvez um traço de carácter nacional. Não esqueçamos que os «Grandes Portugueses», eleitos por sufrágio televisivo em 2007, foram Salazar e Cunhal.
João César das Neves
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segunda-feira, março 16, 2009
Chips nas matriculas: ai o admirável mundo novo que aqui está!
Para registo futuro de que houve quem notasse quando começaram a acabar com a liberdade em nome de um admirável mundo novo reproduzo noticia saída no Portal do Cidadão.
Mas antes disso: onde é que estão as Câncio e os Daniel Oliveira e Rui Tavares quando precisamos deles? Nem um sobressalto sobre isto? É-lhes indiferente? Pior era se continuassem crucifixos em escolas e edificios públicos...? Estão a dormir?
A noticia é esta:
Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
Data: 06-02-2009
O Conselho de Ministros aprovou o diploma que estabelece a instalação obrigatória de um Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) em todos os veículos automóveis, reboques, motociclos e triciclos autorizados a circular em auto-estradas e vias equiparadas. Foi, igualmente, aprovada a legislação referente à entidade que terá o exclusivo da exploração deste sistema.
Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa com Portal do Governo
Ver Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
Mas antes disso: onde é que estão as Câncio e os Daniel Oliveira e Rui Tavares quando precisamos deles? Nem um sobressalto sobre isto? É-lhes indiferente? Pior era se continuassem crucifixos em escolas e edificios públicos...? Estão a dormir?
A noticia é esta:
Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
Data: 06-02-2009
O Conselho de Ministros aprovou o diploma que estabelece a instalação obrigatória de um Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) em todos os veículos automóveis, reboques, motociclos e triciclos autorizados a circular em auto-estradas e vias equiparadas. Foi, igualmente, aprovada a legislação referente à entidade que terá o exclusivo da exploração deste sistema.
Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa com Portal do Governo
Ver Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
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domingo, março 08, 2009
Parlamento: voto de congratulação por canonização D. Nuno Álvares Pereira
Assembleia da República aprova voto de congratulação pela canonização de D. Nuno Álvares Pereira
O Parlamento aprovou na manhã desta Sexta-feira um voto de congratulação a propósito da canonização de D.Nuno Álvares Pereira.
O voto vai ser agora enviado ao Núncio Apostólico, D. Rino Passigato, e também ao Presidente da Congregação para a Causa dos Santos, na Santa Sé.
A iniciativa foi desencadeada pelo CDS-PP, que juntamente com o PSD e PS votaram a favor. O PCP absteve-se. Bloco de Esquerda e Os Verdes votaram contra.
Nacional | Agência Ecclesia| 07/03/2009 | 10:49 | 436 Caracteres | 297 | Santo Condestável
No site do parlamento o Voto está aqui.
O Parlamento aprovou na manhã desta Sexta-feira um voto de congratulação a propósito da canonização de D.Nuno Álvares Pereira.
O voto vai ser agora enviado ao Núncio Apostólico, D. Rino Passigato, e também ao Presidente da Congregação para a Causa dos Santos, na Santa Sé.
A iniciativa foi desencadeada pelo CDS-PP, que juntamente com o PSD e PS votaram a favor. O PCP absteve-se. Bloco de Esquerda e Os Verdes votaram contra.
Nacional | Agência Ecclesia| 07/03/2009 | 10:49 | 436 Caracteres | 297 | Santo Condestável
No site do parlamento o Voto está aqui.
domingo, março 01, 2009
Educação Sexual: e a liberdade?
Anda por aí uma discussão sobre um projecto de lei da JS recentemente aprovado na generalidade pelo parlamento (com votos favoraveis do PSD, presa do "politicamente correcto",e abstenção, o máximo de que foram capazes, do PP) e que versa sobre a questão sempiterna da educação sexual (que como dizia o outro "começa na escola e acaba nos hoteis"...:-)
Quero lá saber se o Louçã e amigos deixam os seus filhos ser educados pela APF! O que eu quero, o que nós queremos, é que nos deixem a liberdade de educar os nossos filhos como entendermos. E isso não é contemplado neste projecto de lei que o parlaento agora discute em comissão e na especialidade.
Por isso reacções como esta abaixo de um amigo meu e companheiro de lutas é o que nós mais preisamos, a bem dos nossos filhos e a bem do país.
Quem quiser pegue no texto abaixo, faça copy-paste e envie aos deputados da Comissão de Educação.
CARTA ABERTA
Brufe VNF, 27 de Fevereiro de 2009
Assunto: “Projecto Lei 660/X – Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar”.
Ilustríssimos Senhores Deputados da Comissão de Ciência e Educação
No passado dia 19/02/2009 na Reunião Plenária nº. 43, o Parlamento Português deu um sinal forte aos Portugueses de que não representa o sentir de todos os cidadãos, e que se quer intrometer no âmbito da vida privada de cada um, nomeadamente em questões de liberdade de consciência.
Recai agora, sobre essa comissão, a responsabilidade de regulamentar uma Lei que não deverá contrariar a Constituição da República, e que manifeste um verdadeiro sinal de sentido democrático de um País que se preza pela liberdade dos seus cidadãos, em particular pela liberdade de educação, religiosa e ideológica.
Enquanto cidadão, apelo a que tenham em conta o seguinte:
Há pais que entendem que, em democracia, a escola serve para os ajudar na educação dos seus filhos, mas não pode nunca sobrepor-se, ou contrariar os pais - Art. 43.º n.º2 da C.R.P. “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”.
Há pais que entendem que estamos num Estado de Direito - Art. 26.º da C.R.P “A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade … à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.
Há pais que entendem que têm o direito à liberdade de pensamento, de ideologia e de religião, e a escola tem unicamente o dever de transmitir conhecimentos científicos e literários, jamais tendo o direito de veicular, em matérias e disciplinas obrigatórias, qualquer tendência de pensamento ou ideológica, pois nesse caso estaria a violar directa e abertamente os direitos dos pais.
Há pais que entendem que a educação sexual envolve a estrutura total e intrínseca da pessoa humana, que nasce sexuada, e, por isso, está muito para além de uma matéria ou disciplina escolar. Envolvendo, sempre, critérios valorativos inerentes que não podem ser ignorados. A sexualidade tange com direitos de consciência que nenhum Estado ou ideologia pode ditar ou violentar. Tal tem sido o sentido da Jurisprudência firmada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Esta é aliás uma visão inclusiva e moderna de uma sociedade plural.
Há pais que entendem que a educação sexual dos filhos (educandos) é algo que fazem, como pais, desde o seu nascimento, de um modo natural, integrado, progressivo, completo e respeitando as exigências das suas necessidades, do seu crescimento e da sua dignidade como pessoa.
Há pais que entendem que reservam o direito da educação dos seus filhos nesta matéria, contra qualquer imposição abusiva por parte do Estado, porventura com o recurso a ajudas exteriores escolhidas por eles e/ou dadas com o seu consentimento explícito.
Assim, já que se levantou a questão, deverá ser aproveitada a oportunidade para corrigir o que já está legislado de uma forma abusiva e não perfeitamente clara.
Como cidadão, espero jamais ter de responsabilizar-vos pela regulamentação de uma lei iníqua e inconstitucional, que não seja para cumprir, caso não venham a ser salvaguardados os direitos à liberdade de educação, ideológica e religiosa, pilares de qualquer estado democrático.
Creiam-me gratos pela atenção dispensada.
Melhores cumprimentos
Artur Mesquita Guimarães
Quero lá saber se o Louçã e amigos deixam os seus filhos ser educados pela APF! O que eu quero, o que nós queremos, é que nos deixem a liberdade de educar os nossos filhos como entendermos. E isso não é contemplado neste projecto de lei que o parlaento agora discute em comissão e na especialidade.
Por isso reacções como esta abaixo de um amigo meu e companheiro de lutas é o que nós mais preisamos, a bem dos nossos filhos e a bem do país.
Quem quiser pegue no texto abaixo, faça copy-paste e envie aos deputados da Comissão de Educação.
CARTA ABERTA
Brufe VNF, 27 de Fevereiro de 2009
Assunto: “Projecto Lei 660/X – Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar”.
Ilustríssimos Senhores Deputados da Comissão de Ciência e Educação
No passado dia 19/02/2009 na Reunião Plenária nº. 43, o Parlamento Português deu um sinal forte aos Portugueses de que não representa o sentir de todos os cidadãos, e que se quer intrometer no âmbito da vida privada de cada um, nomeadamente em questões de liberdade de consciência.
Recai agora, sobre essa comissão, a responsabilidade de regulamentar uma Lei que não deverá contrariar a Constituição da República, e que manifeste um verdadeiro sinal de sentido democrático de um País que se preza pela liberdade dos seus cidadãos, em particular pela liberdade de educação, religiosa e ideológica.
Enquanto cidadão, apelo a que tenham em conta o seguinte:
Há pais que entendem que, em democracia, a escola serve para os ajudar na educação dos seus filhos, mas não pode nunca sobrepor-se, ou contrariar os pais - Art. 43.º n.º2 da C.R.P. “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”.
Há pais que entendem que estamos num Estado de Direito - Art. 26.º da C.R.P “A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade … à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.
Há pais que entendem que têm o direito à liberdade de pensamento, de ideologia e de religião, e a escola tem unicamente o dever de transmitir conhecimentos científicos e literários, jamais tendo o direito de veicular, em matérias e disciplinas obrigatórias, qualquer tendência de pensamento ou ideológica, pois nesse caso estaria a violar directa e abertamente os direitos dos pais.
Há pais que entendem que a educação sexual envolve a estrutura total e intrínseca da pessoa humana, que nasce sexuada, e, por isso, está muito para além de uma matéria ou disciplina escolar. Envolvendo, sempre, critérios valorativos inerentes que não podem ser ignorados. A sexualidade tange com direitos de consciência que nenhum Estado ou ideologia pode ditar ou violentar. Tal tem sido o sentido da Jurisprudência firmada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Esta é aliás uma visão inclusiva e moderna de uma sociedade plural.
Há pais que entendem que a educação sexual dos filhos (educandos) é algo que fazem, como pais, desde o seu nascimento, de um modo natural, integrado, progressivo, completo e respeitando as exigências das suas necessidades, do seu crescimento e da sua dignidade como pessoa.
Há pais que entendem que reservam o direito da educação dos seus filhos nesta matéria, contra qualquer imposição abusiva por parte do Estado, porventura com o recurso a ajudas exteriores escolhidas por eles e/ou dadas com o seu consentimento explícito.
Assim, já que se levantou a questão, deverá ser aproveitada a oportunidade para corrigir o que já está legislado de uma forma abusiva e não perfeitamente clara.
Como cidadão, espero jamais ter de responsabilizar-vos pela regulamentação de uma lei iníqua e inconstitucional, que não seja para cumprir, caso não venham a ser salvaguardados os direitos à liberdade de educação, ideológica e religiosa, pilares de qualquer estado democrático.
Creiam-me gratos pela atenção dispensada.
Melhores cumprimentos
Artur Mesquita Guimarães
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