segunda-feira, dezembro 19, 2011

Rui Tavares, Bolsas 2.0 e subsidiariedade

Uma vez no fim de um Prós e Contras em que ambos tinhamos tido intervenção (creio era sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo) tive ocasião de dizer a Rui Tavares que este era decididamente um esquerdista "desgraçado" mas escrevia bem que se farta...;-)
Por isso é sempre com gosto que o leio no Público. Vem isto a propósito do seu artigo de hoje "Bolsas 2.0" em que dá conta num primeiro balanço do programa de Bolsas que ele lançou, creio a partir dos fundos de que dispõe no Parlamento Europeu e com a colaboração activa (financiamento) também dos Gato Fedorento (a quem as boas gargalhadas que às vezes proporcionam não "perdoam" a ajuda que dão à mentalidade comum e as intervenções às vezes "mortais" no campo político que fazem com a cobertura de humoristas mas de facto fazendo campanha, veja-se no segundo referendo do aborto...).
Além da iniciativa ser louvável é uma boa demonstração do principio da subsidiariedade, isto é, de que a sociedade civil por si própria, contem as energias necessárias para providenciar muitos dos serviços e apoios que uma comunidade necessita sem necessidade de uma direcção estatal centralizada a dizer que iniciativas são necessárias, quantas bolsas e para quê ou como deve um eurodeputado utilizar o seu dinheiro. Mas com esta conclusão já não sei se ele estará de acordo...;-)

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