sexta-feira, março 21, 2014

Na morte do Fernando Ribeiro e Castro: mais um reforço no Céu



Estivemos juntos durante anos. Em muitos combates e por muitos e bons motivos. Uma companhia certa e leal, combativa e muito,muito, generosa (foi assim logo no nosso primeiro contacto há muitos anos atrás). Um coração grande e ardente, toda uma vida no bom combate. O que reivindicamos nas políticas de família é um trabalho que resulta do seu empenho nas famílias numerosas (lindo o título da notícia sobre ele na RR: o pai das famílias numerosas ;-) e o que nos propusemos ao longo dos anos (referendos, refregas parlamentares, manifestações cívicas) teve sempre a sua marca e a sua participação. Todas as semanas, durante anos, até que começaram as suas doenças, almoçávamos no contexto da mais antiga comissão política do panorama português: a dos movimentos cívicos pela Vida e pela Família. Sendo muito empenhado, exigente, de doutrina certa e resoluto, nunca deixou de ser também realista e ponderado na definição da estratégia ou na aplicação desta. Tinha um espírito aberto e curioso. Não se concebia a si próprio (nem se podia deixar de ter presente) sem a sua família a que com a Leonor deu origem. Mesmo quando impedido pela sua saúde, acompanhou-nos através do email e do sms. É uma perda a sua morte, mas também um ganho: um reforço no Céu. Imagino-o espantado e contente (tinha um coração puro e ingénuo como uma daquelas criança das que nos falam os Evangelhos) junto de Deus  a Quem sempre serviu e já inquieto e mobilizador a ajudar-nos desde esse posto onde um dia, todos juntos, pela Sua Misericórdia, faremos uma grande festa! Querido Fernando: muito obrigado! Continuaremos juntos até esse dia. Rezamos por ti e tu, intercede por nós!

2 comentários:

Mariana disse...

45594293
Sem palavras. Bem haja, Fernando. Reze pelos nossos filhos e pelos nossos netos, a viverem numa sociedade de estranhos valores.
Mariana Torres Cascais

Mariana disse...

45594293
Sem palavras. Bem haja, Fernando. Reze pelos nossos filhos e pelos nossos netos, a viverem numa sociedade de estranhos valores.
Mariana Torres Cascais