Fui ontem ver A Teoria de Tudo. Impressionante! Uma história extraordinária. Uma representação de tirar o folgo (tive a mesma sensação quando vi a Cate Blanchett em Blue Jasmine: é de se lhe enviar, a Eddie Redmayne , imediatamente a estatueta sem ter de esperar pela cerimónia oficial ;-). Um filme bem montado, uma história brilhantemente contada, impecável banda sonora, esquecemos-nos que estamos no cinema.
Mas acima de tudo é um filme que mostra o tamanho do coração humano, seja no desejo de tudo, na ilimitada vontade de compreender, seja no que o amor é capaz, o que é mesmo (mais do que atracção, desejo, romance ou bem-estar): um por-se ao serviço do outro, querendo mais o seu bem, que o nosso próprio. E isto sem ser num conto de fadas. Não esquecendo os limites nem ocultando as dificuldades. É também sobre a ilimitada capacidade da mente humana, a inteligência no enfrentar da realidade, a possibilidade de não perder a face se no tempo descobrimos que a tese anterior não era a verdadeira e ficamos felizes por o descobrir, porque mais perto da verdade. E depois pormenores engraçados: como a definição da cosmologia como sendo a religião dos ateus...lol!
Por isso tudo e tranquilamente se pode escrever o título deste post. Stephen Hawking: mais uma prova da existência de Deus! Ah, é verdade, e a Felicity Jones fez-me lembrar a definição de algumas raparigas que um amigo meu dava "querida todos os dias!"... ;-)
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