Os meus apontamentos de campanha estão completamente anárquicos, mas é o preço que paga quem está no centro da campanha (não se chega a "gozá-la" e tem-se pouco tempo para escrever), mas de vez em quando lá vai um copy paste, como este de um mail de uma amiga:
Num estudo realizado nos EUA, 72% das mulheres interrogadas afirmaram
categoricamente que se o aborto fosse ilegal nunca o teriam feito; 24%
exprimiram dúvidas sobre se o teriam feito ou não; Somente 4% das
interrogadas afirmaram que teriam feito o aborto ainda que ele fosse ilegal.
(Cf. Aborted Women: Silent No More, David Reardon, Chicago, Loyola University
Press, 1987)".
Já agora, um comentário adicional: o aborto clandestino, na dimensão que se diz ter em Portugal, só é possível porque o Governo não se empenha decididamente contra ele. Não havia necessidade (como dizia o outro) de ser tão acessível e, nessa medida, quem o tolera, divulga e, desta maneira, o promove, é objectivamente responsável (ainda que subjectivamente não o deseje) pelas histórias dramáticas que as páginas de campanha do Sim (no "Diário de Notícias") vem contando. Como também, acrescente-se, da difusão de todas as formas quimicas de o praticar.
Por último: nunca vi campanha de publicidade tão barata como a da clínica dos Arcos. O que aquela mulher se deve rir, à custa do provincianismo de quem a erigiu em "opinion maker"...!
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Da vantagem do aborto não ser liberalizado e da vergonha do clandestino
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário