As eleições para a Câmara de Lisboa tem já um vencedor na iniciativa civica e política dos independentes. É promissor para o sistema político que grupos de cidadãos rompam as baias do sistema partidário e vençam a surdez das máquinas políticas pela ousadia da afirmação no espaço público.
Parece-me que esta é a única forma de convencer os partidos que ou se abrem à sociedade civil ou vão perder influência: arriscar ir a votos e estragar os grandes planos das estruturas de poder.
Confesso a minha curiosidade com os estragos que Carmona e Roseta irão provocar nas habituais àreas de apoio da direita e da esquerda.
Mesmo que à direita e infelizmente para o PSD, isso signifique uma menor votação em Fernando Negrão, cuja estatura humana, moral e política, posso atestar por conhecimento pessoal, e que em circunstâncias recentes (referendo do aborto) teve a coragem de fazer campanha connosco.
Quanto ao Povo da Família e da Vida, o critério será claro e o juízo partirá da verificação de que listas integrarão pessoas da nossa área e quais as candidaturas que incorporarão nos seus programas os nossos temas fundamentais: respeito e promoção da Vida, defesa da Família, liberdade de Educação, princípio da subsidariedade e uma perspectiva realista da acção social.
Eis uma matéria a seguir com atenção.
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