domingo, junho 17, 2007

A APF, a realidade e o aborto

Leia-se atentamente a notícia abaixo e verifique-se como mais uma vez a realidade vem demonstrar como o Não estava coberto de razão e só uma campanha aldrabona e desonesta em que as hostes abortistas apostaram todos os recursos, pôde produzir aquele resultado...
(apesar de tudo de apenas um em cada 5 portugueses, ter dito que Sim ao aborto livre)
Refiro-me sobretudo às motivações para abortar (ou são causas sociais e essas tem uma forma especifica de ser enfrentadas, ou são causas inadmissiveis tipo "não querer ter mais filhos"...) e até a cândida confissão por Duarte Vilar de que "o aborto não é um problema de adolescentes"...
Leiam só:

Aborto: linha «Opções» já recebeu 400 chamadas
2007/06/14 18:34

Pedidos de informação sobre interrupção da gravidez têm razões económicas

A linha telefónica «Opções» de informação sobre gravidez não desejada recebeu 400 chamadas em seis meses, principalmente pedidos de informação sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez, uma prática justificada, pela maioria dos autores das chamadas, pela sua situação económica, noticia a agência Lusa.
De acordo com um balanço da Associação para o Planeamento da Família (APF), responsável por esta linha telefónica (700200249), das 400 chamadas recebidas nos primeiros seis meses de funcionamento deste serviço, 219 foram pedidos de informação sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
Destes, 68 por cento foram pedidos de IVG, 17 por cento foram informações legais e 15 por cento informações médicas.
Para o pedido de IVG, o motivo mais evocado foi a situação económica dos autores das chamadas, seguido do desejo de não ter mais filhos e da situação profissional.
A maioria das pessoas (68 por cento) usava contracepção, sendo a pílula o método mais utilizado (mais de 45 por cento), seguido do preservativo (mais de 35 por cento).
Dos casos de gravidez não desejada, a maioria (57,45 por cento) tinha uma provável idade gestacional inferior a seis semanas, 29,79 por cento entre sete e dez semanas.
Com mais de dez semanas (o limite permitido por lei) encontravam-se 6,38 por cento entre onze a doze semanas e 6,38 por cento com mais de 12 semanas.
As mulheres são quem mais liga para a Linha Opções (86 por cento), com a idade entre os 20 e os 35 anos a ser predominante nas chamadas.

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