segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Aborto: dois anos depois do referendo...algumas notas

Da autoria do Portugal pro Vida:

Sabe o governo trata como pagamento prioritário aos hospitais o subsídio por aborto (IVG) mas que, por outro lado, os partos não têm pagamento prioritário? Sabe que, para a apertada gestão orçamental hospitalar, um aborto se está por isso a tornar mais "atractivo" do que um parto?

O governo paga cerca de 400 euros aos hospitais como pagamento prioritário por cada IVG, o que orça perto de 7 milhões de euros em 2008. Convém dizer que os cerca de 100.000 partos em Portugal (2008) não têm pagamento prioritário, o que, em termos de finanças correntes, torna mais atractivo para os hospitais realizar IVGs em vez de partos.

Sabe que, embora o problema seja provavelmente muito residual em Portugal, a «comissão para a cidadania e igualdade de género» acaba de canalizar dinheiros públicos (custo?) lançar uma campanha contra a mutilação genital feminina? Porque fica para mais tarde uma verdadeira campanha de sensibilização para os malefícios do alcoolismo durante a gravidez, apesar de se saber que o problema atinge cerca de 10% das grávidas em Portugal, com graves implicações para 10.000 bebés nascidos em cada ano?

Neste país informado é bom saber que o estudo em curso de epidemiologia intitulado «geração 21» mostra que 11,3% das grávidas no 1º trimestre, em Portugal, são alcoolizadas, passando esse número para 9,9% no 2º trimestre e 9,8% no 3º trimestre. Bom seria que o Estado priorizasse as suas campanhas e os dinheiros públicos tendo em atenção as necessidades reais e gritantes da maioria dos cidadãos.

Sabe que há pouco tempo numa maternidade portuguesa de referência num único dia foram praticados 11 abortos e houve apenas 4 partos?

sem comentários...

Mais informação em http://portugalprovida.blogspot.com

3 comentários:

Anónimo disse...

Já assinaram? Petição pelo Voluntariado na Politica.
Por aqui
http://viverseixal.blogspot.com/2009/02/pelo-voluntariado-na-politica.html

ou http://www.petitiononline.com/voluntar/petition.html

Afonso Rocha disse...

"A vida é o dia de hoje"
Que será ela amanã? Só Deus o sabe, mas quando se houve falar de "casamentos" homossexuais, de repente surgem dúvidas...
Continuemos a nossa luta pela vida, mas a vida que dá vida e não aqueles que certos nos querem impor.
Coragem e para a Frante,
Afonso Rocha
http://mau-tempo-no-canal.blogspot.com/

Anónimo disse...

Afonso Rocha, ouve, de ouvir, é sem H!

Adoro ouvir os argumentos do Não, no que toca à extensão do casamento civil a pessoas do mesmo sexo... Como já não há argumentos válidos pois todos são facilmente rebatíveis por qualquer pessoa com dois dedos de testa e que se dedique um pouco a pensar sobre as coisas, arranjam-se frases feitas, lugares-comuns e formas de pensar dignas de um verdadeiro circo que, com algum bom-senso, até um homossexual consegue apreciar no sentido cómico!!!

O Dr. Pinheiro Torres ontem não esteve nos seus melhores dias e, a par do seu vizinho (o das famílias portuguesas), deveria ter um discurso que fosse verdadeiro e fundamentado e não limitar-se a rótulos e juízos de valor. Simplesmente ridículo.