terça-feira, janeiro 16, 2007

Incrível! Reino Unido: Embriões híbridos de animais e humanos em discussão pública

Aprendi com o meu pai que nada nos deve espantar no Cinema porque a realidade ultrapassa-o sempre em fantasia, imaginação e incredibilidade...
Apetece-me esfregar (peço desculpa pela veemência da expressão...) esta notícia do Público, de 12 de Janeiro, nas caras confiantes e animadas de todos os "moderados, equilibrados e progressistas", que fui encontrando ao longo da discussão sobre a lei da procriação medicamente assistida...
"Que não" diziam eles, exageros destes não eram possíveis...leiam só:

Reino Unido Embriões híbridos de animais e humanos em discussão pública

Criar embriões que sejam uma mistura de células de humano e de outro animal seria legal no Reino Unido, mas a autoridade que regula as experiências deste tipo prefere lançar um debate público antes de as autorizar. Num comunicado ontem divulgado, a Autoridade para a Fertilidade e Embriologia Humanas do Reino Unido (HFEA, na sigla em inglês) diz que poderia permitir a criação de embriões híbridos, solicitada por cientistas do Kings College de Londres e do Instituto de Células Estaminais do Nordeste de Inglaterra (Newcastle), para investigar as potencialidades terapêuticas das células estaminais assim criadas. Mas a HFEA prefere que a sociedade se pronuncie sobre este tema, e só depois emitir um parecer. "No Outono, quando a consulta estiver terminada, vamos considerar os pedidos", disse a directora da HFEA, Angela McNab. Fraude Equipa dos EUA que colaborou com Hwang em causaA equipa de Gerald Schatten, o cientista norte-americano que colaborava com o sul-coreano Hwang Woo-suk, acusado de falsificar artigos sobre a clonagem de embriões humanos para obter células estaminais, está a lidar com outras acusações de falsificação. Em causa estão imagens de um artigo científico submetido para publicação na revista Nature, em que a sua equipa relatava ter obtido culturas de células estaminais a partir de embriões e macaco, anunciou uma porta-voz da Universidade de Pittsburgh, à qual Schatten está ligado, citada pela agência noticiosa AP. O artigo em causa nunca chegou a ser publicado, e as suspeitas não caem directamente sobre Schatten, mas sobre um membro da sua equipa, o sul coreano Park Jong-hyu, que também integrava a equipa de Hwang. Estas revelações surgem no contexto de um inquérito interno da Universidade de Pittsburgh, cujas conclusões não foram ainda tornadas públicas - a notícia surge em resultado de uma investigação própria da AP.

2 comentários:

Anónimo disse...

Na mais pura tradição Nazi.
Neste tema, como no do aborto é extraordinário constatar que as lições e maus exemplos que a história nos foi dando, são completamente esquecidos, postos de lado ou pura e simplesmente ignorados em nome de um "progresso" da ciência e das "mentalidades".
Da lado vai ficando também, sem darem por isso, o progresso verdadeiro da humanidade e da civilização.

CA disse...

"Apetece-me esfregar (peço desculpa pela veemência da expressão...) esta notícia do Público, de 12 de Janeiro, nas caras confiantes e animadas de todos os "moderados, equilibrados e progressistas", que fui encontrando ao longo da discussão sobre a lei da procriação medicamente assistida..."

E o que é que isto tem a ver com a PMA em Portugal? Ou não sabia que qualquer técnica pode ser usada para o bem e para o mal e que não é por isso que se vão proibir todas as técnicas? Até uma faca de cozinha pode servir para grandes males.