Anda para aí uma revoada socialista que á custa da crise actual (que não é uma crise do sistema de mercado livre mas, no seu aspecto estritamente económico, de um Estado que não sabe ser regulador e fiscalizador) está a ressuscitar um estatalismo atrás do qual esconde a sua pretensão totalitária.
Às vezes até vem ao de cima uma tal saudade do PREC (por causa das nacionalizações) que no Público não sei se a São José Almeida ou outro articulista escreveram qualquer coisa como "os actuais acontecimentos vieram demonstrar que afinal as nacionalizações de 1975 foram uma medida económica adequada"...!
Num "Figaro Magazine" encontrei num editorial esta frase deliciosa e sobretudo verdadeira e mote de um esclarecimento que precisa de ser feito:
“Nous ne avons pas besoin de un État Gérante, nous avons besoin de un État Garante ! »
Ou seja (soa melhor em francês mas como este caiu em desuso no ensino português, traduzo):
"Não precisamos de um Estado Gerente, precisamos de um Estado Garante"!
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Pelo Estado Garantia
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