Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
terça-feira, junho 26, 2012
Portugal nas meias-finais!
Porque o facto de ser militante do PSD e apoiante deste Governo, não me impede de achar uma boa graça, o que de facto a tem...;-)
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E na Natalidade...não se pensa? IV
No Público de hoje lê-se que "Em três anos há menos 23 mil professores nos quadros, mas a contrato são mais 20 mil". O título é enganador porque lendo-o percebe-se que a perda líquida de postos de trabalho é superior à diferença entre aqueles dois valores (repare-se por exemplo na observação feita a propósito dos educadores de infância). E, como sempre, não há pior cego do que aquele que não quer ver...
Na verdade o artigo passa pela queda da natalidade em Portugal pura e simplesmente ignorando-a. Ora, e apenas para citar um estudo da Federação Portuguesa pela Vida, percebe-se que há uma perda objectiva de lugares de professores pelo simples facto da queda da natalidade (também assinalada no respectivo estudo que usa apenas os números do INE)...
Daí a pergunta (formulada pela quarta vez): E na Natalidade...não se pensa?
Na verdade o artigo passa pela queda da natalidade em Portugal pura e simplesmente ignorando-a. Ora, e apenas para citar um estudo da Federação Portuguesa pela Vida, percebe-se que há uma perda objectiva de lugares de professores pelo simples facto da queda da natalidade (também assinalada no respectivo estudo que usa apenas os números do INE)...
Daí a pergunta (formulada pela quarta vez): E na Natalidade...não se pensa?
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segunda-feira, junho 25, 2012
Jovem mãe italiana morreu de cancro para dar a luz ao filho
Fica-se sem palavras quando se vê a grandeza de algumas pessoas e morre-se de vergonha perante a própria pequenez diante de dificuldades incomparávelmente menores...Deus me perdoe!
A notícia chegou-me na Newsletter Valores Inegociáveis (todo um programa...! ;-)
A notícia chegou-me na Newsletter Valores Inegociáveis (todo um programa...! ;-)
Posted: 24 Jun 2012 06:21 PM PDT
“No
sábado 16, na igreja de Santa Francisca Romana, da capital italiana, foi
celebrado o funeral da jovem Chiara Petrillo, falecida (quarta-feira 13)
depois de dois anos de sofrimento provocado por um tumor.
A cerimônia não teve nada de fúnebre: foi uma grande festa em que participaram cerca de mil pessoas, lotando a igreja, cantando e aplaudindo desde a entrada do caixão até a saída. A extraordinária história de Chiara se difundiu pela internet com um vídeo no YouTube, que registrou mais de 500 visualizações em apenas um dia. A luminosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque escolher adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela preferiu priorizar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com Enrico. Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebês logo após cada parto, devido a graves malformações. Sofrimentos, traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se fecharam para a vida. Depois de algum tempo, chegou Francisco. As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua. Depois de uma primeira intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses: era um carcinoma. Começou uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé. Aliando-se a Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida. Chiara defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave risco, adiou seu tratamento para levar a maternidade adiante. Só depois do parto é que a jovem pôde passar por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram os sucessivos ciclos de químio e radioterapia. Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, consumida até perder a vista do olho direito, não conseguiu resistir por mais do que um ano. Na quarta-feira passada, por volta do meio dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha contra o dragão que a perseguia, como ela definia o tumor em referência à leitura do apocalipse, terminou. Mas na mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia fúnebre, ficamos sabendo também que uma mulher derrota o dragão. Chiara perdeu um combate na terra, mas ganhou a vida eterna e deixou para todos um testemunho verdadeiro de santidade. “Uma nova Gianna Beretta Molla”, definiu-a o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara, a quem conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico. “A vida é um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de fios soltos”, disse o purpurado. “Mas, de vez em quando, a fé nos faz ver a outra parte”. É o caso de Chiara, segundo o cardeal: “Uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso desígnio divino que escapa ao nosso entendimento, mas que existe”. “Eu não sei o que Deus preparou para nós através desta mulher”, acrescentou, “mas certamente é algo que não podemos perder. Vamos acolher esta herança que nos lembra o justo valor de cada pequeno gesto do cotidiano”. “Nesta manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos, ao ver Jesus morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o filho de Deus”, afirmou em sua homilia o jovem franciscano frei Vito, que assistiu espiritualmente Chiara e a família no último período. “A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece. Depois do diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu um milagre: não a própria cura, mas o milagre de viver a doença e o sofrimento na paz, junto com as pessoas mais próximas”. “E nós”, prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, “vimos morrer uma mulher não apenas serena, mas feliz”. Uma mulher que viveu desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico: “Talvez, no fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho sereno, mesmo sem ter a mãe por perto, são um testemunho maior do que uma mulher que venceu a doença. Um testemunho que poderia salvar muitas pessoas…”. A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, “seguindo a regra assumida em Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: pequenos passos possíveis”. Um modo, explicou o frade, “de enfrentar o medo do passado e do futuro perante os grandes eventos, e que ensina a começar pelas coisas pequenas. Nós não podemos transformar a água em vinho, mas podemos começar a encher os odres. Chiara acreditava nisto e isto a ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte santa, passo a passo”. Todas as pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por vontade de Chiara, que não queria flores em seu funeral. Ela preferia que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um “pedacinho” desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem mulher que, um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela”.
Fonte: http://www.zenit.org/article-30612?l=portuguese
acessado em 21 de junho de 2012.
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Parentalidade Homosexual não é igual à do Casamento Heterosexual
Apanhei esta referência aqui. Parece-me lógico constatá-lo apesar do escândalo que provoca afirmar coisas destas. Porque infelizmente confunde-se a apreciação objectiva de um assunto com a convivência subjectiva com o mesmo, o juízo que se faz de maior ou menor adequação com um julgamento das pessoas concretas em causa, o estudo científico com a polémica política. É o problema do preconceito ideológico e da intolerância do politicamente correcto...
A notícia sobre o assunto é esta:
A notícia sobre o assunto é esta:
Study Shows Homosexual Parenting Not Equal to Heterosexual Marriage
By Wendy Wright and Lisa Correnti
WASHINGTON, DC, June 15 (C-FAM) A groundbreaking study reveals that adult children of homosexual and lesbian parents experience far greater negative social, economic and emotional outcomes than children raised within intact biological families.
The quality of University of Texas professor Mark Regnerus’ study highlights the deficiencies of previous studies that homosexual advocates have relied on to grant same-sex couples a right to marry and adopt children.
"The empirical claim that no notable differences exist must go," said Regnerus in his study published in Social Science Research.
Regnerus’ comprehensive study examines nearly 3,000 adult children from eight different family structures and evaluates them within 40 social and emotional categories. The results reveal that children who remain with intact biological families were better educated, experienced greater mental and physical health, less drug experimentation, less criminal activity and reported overall higher levels of happiness.
The greatest negative outcomes were found among children of lesbian mothers. This contradicts defective studies popularized by the media claiming children fare as well, or better, with lesbian mothers. Regnerus’ study showed negative outcomes for these adult children in 25 of 40 categories including far higher rates of sexual assault (23% of children with lesbian mothers were touched sexually by a parent or adult, in contrast to 2% raised by married parents), poorer physical health, increased depression, increased marijuana use and higher unemployment (69% of children from lesbian households were on welfare, compared to 17% of those with married parents).
Regnerus’ study debunks an often-cited 2005 American Psychological Association (APA) brief that concluded, “[n]ot a single study has found children of lesbian or gay parents to be disadvantaged in any significant respect relative to children of heterosexual parents."
In contrast to Regnerus, previous studies compared children of homosexual parents to children of stepfamilies and single parents. Regnerus also relies solely on information directly from adult children rather than opinions from their parents.
A second new study confirms the studies touted by the APA are unreliable. Loren Marks, an associate professor at Louisiana State University, found the APA’s studies had limited data and focused on gender roles and sexual identities. They neglected to examine the children’s education outcomes, employment, risk of substance abuse, criminal behavior or suicide.
The discredited APA-endorsed studies have been used in attempts to impact international legal decisions.
Amicus briefs submitted in E.B. v. France in the European Court of Human Rights defended adoption rights for same sex couples citing APA studies with claims that no objective scientific evidence exists to justify “different treatment of same sex couples who wish to adopt because (to the knowledge of FIDH, ILGA-Europe, BAAF and APGL) all reputable scientific studies have shown that the children of lesbian and gay parents are no more likely to suffer from emotional or other problems than the children of heterosexual parents.”
In the case of Karen Atala and Daughters v. Chile in the Inter-American Court of Human Rights (IACHR), an amicus brief defending lesbian parents who lost custody of their children noted that the American Academy of Pediatrics “recognizes that a considerable body of professional literature provides evidence that children with parents who are homosexual can have the same advantages and the same expectations for health, adjustment, and development as can children whose parents are heterosexual.”
The quality of University of Texas professor Mark Regnerus’ study highlights the deficiencies of previous studies that homosexual advocates have relied on to grant same-sex couples a right to marry and adopt children.
"The empirical claim that no notable differences exist must go," said Regnerus in his study published in Social Science Research.
Regnerus’ comprehensive study examines nearly 3,000 adult children from eight different family structures and evaluates them within 40 social and emotional categories. The results reveal that children who remain with intact biological families were better educated, experienced greater mental and physical health, less drug experimentation, less criminal activity and reported overall higher levels of happiness.
The greatest negative outcomes were found among children of lesbian mothers. This contradicts defective studies popularized by the media claiming children fare as well, or better, with lesbian mothers. Regnerus’ study showed negative outcomes for these adult children in 25 of 40 categories including far higher rates of sexual assault (23% of children with lesbian mothers were touched sexually by a parent or adult, in contrast to 2% raised by married parents), poorer physical health, increased depression, increased marijuana use and higher unemployment (69% of children from lesbian households were on welfare, compared to 17% of those with married parents).
Regnerus’ study debunks an often-cited 2005 American Psychological Association (APA) brief that concluded, “[n]ot a single study has found children of lesbian or gay parents to be disadvantaged in any significant respect relative to children of heterosexual parents."
In contrast to Regnerus, previous studies compared children of homosexual parents to children of stepfamilies and single parents. Regnerus also relies solely on information directly from adult children rather than opinions from their parents.
A second new study confirms the studies touted by the APA are unreliable. Loren Marks, an associate professor at Louisiana State University, found the APA’s studies had limited data and focused on gender roles and sexual identities. They neglected to examine the children’s education outcomes, employment, risk of substance abuse, criminal behavior or suicide.
The discredited APA-endorsed studies have been used in attempts to impact international legal decisions.
Amicus briefs submitted in E.B. v. France in the European Court of Human Rights defended adoption rights for same sex couples citing APA studies with claims that no objective scientific evidence exists to justify “different treatment of same sex couples who wish to adopt because (to the knowledge of FIDH, ILGA-Europe, BAAF and APGL) all reputable scientific studies have shown that the children of lesbian and gay parents are no more likely to suffer from emotional or other problems than the children of heterosexual parents.”
In the case of Karen Atala and Daughters v. Chile in the Inter-American Court of Human Rights (IACHR), an amicus brief defending lesbian parents who lost custody of their children noted that the American Academy of Pediatrics “recognizes that a considerable body of professional literature provides evidence that children with parents who are homosexual can have the same advantages and the same expectations for health, adjustment, and development as can children whose parents are heterosexual.”
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domingo, junho 24, 2012
Amparo Medina: de guerrilheira a militante pró-vida
Amparo Medina: de guerrillera y militante pro aborto a católica pro-vidaMilitó en grupos de la izquierda radical, fue guerrillera, luchadora pro aborto y ex funcionaria del Fondo de Población de las Naciones Unidas (UNFPA). Actualmente, presidenta de la Red Pro Vida, de Ecuador Autor: María José Centurión | Fuente: foroandaluzfamilia.org | |
De militante pro abortista y guerrillera, Amparo Medina pasó a la lucha pro vida desde una organización de Ecuador. Comenta que su decisión la llevó a que la despidan de su trabajo, pero también a salvar la vida de miles de niños.
Militó en grupos de la izquierda radical, fue guerrillera, luchadora pro aborto y ex funcionaria del Fondo de Población de las Naciones Unidas (UNFPA). Actualmente, la ecuatoriana Amparo Medina (43), madre de 3 hijos y presidenta de la Red Pro Vida, de Ecuador, lucha en contra del aborto y de las Leyes de Salud Sexual y Reproductiva que promueven los gobiernos en los países de América Latina. ¿Cómo decidió dejar de lado la lucha a favor las campañas pro aborto y empezar a luchar por la vida? Hubo tres momentos. El primero fue después de ver los resultados de la campaña que estábamos realizando. Los resultados fueron desastrosos. La metodología no funcionaba: de las 49 millones de personas oficialmente enfermas de sida, más de la mitad afirmaba haber usado correctamente preservativo. Cuando ves esa realidad y sigues entregando preservativo a los jóvenes y se siguen enfermando te preguntas: "¿Cuántas víctimas voy a tener bajo mi conciencia?" Eres atea pero tienes conciencia humana. Lo siguiente fue cuando me enfrenté directamente al aborto a través de una amiga mía muy querida que experimenta esa realidad y se derrumba totalmente, terminando con un síndrome posaborto muy fuerte. El tercer momento, me veo enfrentada directamente a una experiencia de Dios, a pesar de ser atea. ¿Por qué cree que esas organizaciones quieren imponer la Ley de Salud Sexual y Reproductiva en América Latina? Hay tres fines fundamentales. El primero es el control natal. Les permite el manejo de recursos en América Latina, tanto del agua cómo el oxígeno. Lo segundo, es que una población con chicos que viven la sexualidad como si fueran animalitos, que no tienen control sobre su carácter, es una población fácil de manipular. El tercer punto, el más importante, es el avance del "millon sex" (los millones del sexo). Es una empresa gigantesca. Al vender sexo te venden pornografía, prostitución, anticoncepción, aborto, y hasta bebés abortados, inclusive por internet, para sacarles el colágeno con los que elaboran cremas y shampú; también para hacer investigaciones en farmacéuticas. Varios médicos se vuelven millonarios vendiendo y haciendo abortos. El aborto más barato cuesta US$ 60. En Estados Unidos se realizan más de 1 millón de abortos al año y cuestan US$ 300 cada uno. La pastilla de emergencia la compras a US$ 0,25 y la vendes a US$ 8. Los dispositivos intrauterinos (DIU) los puedes encontrar a US$ 2 o 3 y te ponen por US$ 25 a 30. La International Planned Parenthood Federation (IPPF) (Federación Internacional de Planificación de la Familia), la que más vende anticoncepción y aborto en América Latina, en el 2007 ganó US$ 77 millones. ¿Qué piensa respecto a que el Estado debe ser laico y no tiene que tomar en cuenta las opiniones de las iglesias a la hora de decidir sobre leyes de educación sexual? Primero que nada, ser laico no quiere decir ser ateo. Ser laico quiere decir que estás abierto a todas las creencias y posiciones de las personas en el momento de presidir. Cuando dicen eso le están quitando el derecho a la humanidad, porque los miles y millones de personas que nos conmovimos cuando las torres gemelas fueron enturbiadas, y veíamos como la gente se tiraba por las ventanas y nos dolía porque había personas que estaban ahí. No nos dolía porque éramos católicos o ateos, nos dolía porque éramos seres humanos. Lo que hacemos es defender la raza humana. Si en este momento alguien viene con un niño y le quiere cortar en pedazos, la reacción del más ateo será querer defender a ese niño, de lo contrario deja de ser humano. ¿Qué tipo de leyes es la que tendrían que promover los gobiernos? Primero deben generar propuestas que mejoren la calidad educativa de nuestros países. El nivel educativo está en un promedio de 3 o 4 sobre diez. Las matemáticas y la lecto escritura no están bien impartidas. Entonces, si nuestros niños no aprenden a leer ni a escribir correctamente sería una ignorancia pedir que los mismos maestros, que ni siquiera están bien instruidos, enseñen a los chicos a usar anticonceptivos, que lo único que van a hacer es matarlos. Segundo, establecer políticas de salud, donde se creen más maternidades y espacios donde los chicos sepan lo que son las enfermedades de transmisión sexual. Que se diga la verdad, que se les diga que existen 55 tipos de enfermedades de transmisión sexual en el ambiente. Que las enfermedades de transmisión sexual no tienen que ver con el uso de preservativo solamente, porque hay enfermedades que se transmiten piel a piel, como el virus del papiloma humano que causa cáncer de útero. Que la clamidia es una enfermedad incurable que te deja estéril para toda tu vida. Eso es lo que le tienen que decir y no: "Ten sexo libremente". Finalmente, lo más importante dentro de las políticas es apoyar a las familias, es decir, que las familias grandes puedan tener, por ejemplo, rescisión de impuestos, sistemas accesibles de compras de casas, o sea, apoyarlas. ¿Cómo ve el retorno de izquierdas en el continente? El socialismo del siglo XXI es el típico discurso del que vive, come y gana como la derecha, pero habla el discurso de izquierda, y de izquierda no tiene absolutamente nada. Fijate la incoherencia, porque son los famosos revolucionarios que están en contra del imperio y están trabajando para el imperio de las Naciones Unidas, legalizando el aborto y estas leyes de salud sexual y reproductiva. Haciendo una comparación entre la militancia que hace ahora y la que hacía antes, ¿qué puede decir? En la militancia del aborto solo vi muerte, jamás vi una mujer feliz entrar o salir de una clínica de esas. Yo pedía a las mujeres que aborten porque les decía que era su derecho. Para abortar existen miles de pretextos, la pobreza, tu felicidad, que ya tienes muchos hijos, que eres joven. ¿Ahora qué responde ante esos pretextos? Ninguna mujer que ha abortado sale con un título o con un cheque para solucionar sus problemas. Ninguna, después de abortar, puede encontrar un hombre o la felicidad en la puerta del abortuario. Lo único que puede causar el aborto es empeorar tu situación. Lo más cruel que uno puede decir es que matando a su hijo la mujer puede solucionar sus problemas. Eso es mentira. Después de abortar, ¿vas a ser millonario? Hay mujeres, de 40 o 50 años que han abortado y hoy gritan al cielo un hijo. Tienen llenas sus paredes de títulos pero no pueden tener niños. Tenemos un batallón de voluntarios en toda América Latina, en las puertas de un abortuario informando y prestando ayuda a las mujeres. El resultado es que más 200 mil niños, en estos 8 años de trabajo, han sido salvados del aborto. Solamente en Ecuador, en estos últimos años hemos salvado a 2000 niños, solamente estando en las puertas y dándoles una mano. Defensa de la vida "Si alguien viene con un niño y le quiere cortar en pedazos, la reacción del más ateo será defenderlo". "Los famosos revolucionarios que están en contra del Imperio están trabajando para el imperio de las Naciones Unidas, legalizando el aborto y estas leyes de salud sexual y reproductiva". La misma campaña en todos los países Tras su paso por Paraguay, Medina señaló que está admirada por el trabajo que desarrolla lo que llama el imperio de la muerte, en los países de Latinoamérica. "Las leyes y la metodología que utilizan son las mismas, también el sistema educativo y la forma en que los políticos tratan de legalizar la ley de salud sexual y reproductiva, el aborto y la pastilla de emergencia", señaló. Agregó que ante el acercamiento de un aniversario más de Beijing, donde en 1995 se había realizado la Cuarta Conferencia Mundial sobre la Mujer, organizada por la ONU, representantes de 189 gobiernos, entre ellos Paraguay, se comprometieron a tomar medidas de acción a favor de las mujeres, entre ellas, la creación de leyes de salud sexual y reproductiva para sus países. "Los gobiernos enviaron miles de millones de dólares para legalizar el aborto, a través de la creación de la Ley de Salud Sexual. Están apurados porque tienen que dar informes y resultados por los millones que han recibido y no hay resultados positivos", dijo. Añadió que trabajaron bastante, pero gracias a la lucha de gente comprometida con la vida no se logró su legalización. Si te interesa ver el video sobre Amparo Medina desenmascarando a la ONU No deje de ver la entrevista que el periodista Pepe Alonso le realizó en el Canal Católico EWTN, en los siguientes enlaces: Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Em Catholic.net |
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sábado, junho 23, 2012
Voa de Paula Fernandes
Porque estamos em fim-de-semana e nem só de política vive um homem...! ;-)
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sexta-feira, junho 22, 2012
Aborto com taxa moderadora: PSD, CDS-PP e o Sol
No Sol de hoje sob o título "Taxar abortos é impossível" há maus augurios sobre os anunciados mas desconhecidos (pelo menos publicamente) projectos dos dois partidos da maioria para o regime de taxas moderadoras do aborto. Presume-se os mesmos venham à luz do dia no próximo dia 5 de Julho, dia em que na Assembleia da República terá lugar novo debate sobre o aborto. Sendo o motivo para isso a apreciação em plenário do relatório de avaliação da aplicação da respectiva lei, da autoria da Deputada do PSD Conceição Ruão, surgido na sequência da Petição "Lemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar" entregue no parlamento pela Federação Portuguesa pela Vida em Fevereiro do ano passado.
Que o projecto do PSD (aplicar taxas moderadoras no aborto apenas nas repetições, uma ideia peregrina do grupo dominante na direcção do respectivo grupo parlamentar) tenha um mau augurio, é fatal em face da desrazoabilidade da ideia, completamente impraticável como explica o jornal (os dados clinicos das mulheres que abortam não são partilháveis e só uma tola se lembraria de invocar uma clásula que lhe tornaria o aborto mais caro...!).
Já quanto ao projecto do CDS-PP (que não haja para o aborto uma inexplicável isenção de taxa moderadora o que coloca esse acto, que não é médico, em igualdade com os actos realmente médicos) o mau augurio deve-se a um equivoco das jornalistas que escrevem a notícia (o que espanta porque normalmente e a contra-corrente da restante classe jornalistica até são das poucas que normalmente escrevem bem sobre o assunto) e a uma constatação que está na origem da confusão actual (não apenas de isenção de taxas mas também de atribuição de licença paga de 30 dias...).
O equivoco que as jornalistas fazem é na suposta indistinção que haveria no sistema hospitalar entre o aborto espontâneo e o aborto provocado. E que, e ainda bem, não existe.
A constatação, aqui acertada, é que a origem da confusão está na indistinção entre a grávida que pretende ter o filho e a grávida que quer o aborto provocado. E nada, mas nada, justifica que ambas tenham tratamento igual.
Concluindo: nada disto bem entendido resolverá o problema de uma lei injusta e iníqua. Mas o aperto da regulamentação é um passo indispensável de moralidade política e hoje em dia uma exigência em que se encontram muitos dos dois lados da batalha.
Desabafo: tivessemos nós um centro-direita que tivesse consciência de si próprio (das suas razões e ideais) e esta parte já estava resolvida há muito. Ou muito me engano ou as próximas presidenciais (e a escolha em primárias do candidato deste espaço político) vão ser o princípio dessa reviravolta que se torna urgente...
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Antonio Borges e os salários
Hoje no Sol José António Saraiva escreve um artigo muitíssimo lúcido sobre as afirmações de Antonio Borges quanto à necessidade de serem reduzidos os salários em Portugal, a polémica que daí surgiu e o nonsense desse facto.
Tão perfeito está o artigo que o melhor mesmo é lê-lo aqui.
Única coisa a acrescentar: muitos perguntaram então porque é que sendo Antonio Borges favorável à descida de salários, não os descia eles a si próprio (ao que parece os rendimentos respectivos são muito invejáveis). A pergunta além de demagógica é tonta. Os salários de António Borges dependem do valor dele no mercado (do valor que o mercado lhe atribui numa apreciação que é livre para cada um dos seus empregadores). Se os seus empregadores os baixarem, assim ele o suportará. E se não estiver satisfeito com isso irá a outras fontes procurar aquilo que então lhe faltará. As simples as that!
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segunda-feira, junho 18, 2012
Selecção Portuguesa no Euro: E esta cruz ao peito simboliza exactamente o quê?
Esta é a pergunta de João Pinto e Castro no Blog Jugular...a resposta é exactamente a que ele teme...;-)
Esta cruz simboliza a Cruz de Cristo, a tradição religiosa do povo português, a herança e identidade portuguesas, Portugal. E nos dois últimos jogos, pelo menos, também a vitória e a garra de quem se bateu por ela e com ela ao peito...!
De qualquer das formas vale a pena seguir o debate e comentários no post respectivo e participar também no mesmo. Não apenas em defesa da nossa liberdade, mas também da liberdade (religiosa) de todos.
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domingo, junho 17, 2012
E na Natalidade...não se pensa? III
Mas convinha pensassem, ora vejam esta notícia (retirada da Push by IOL):
Portugal perdeu 30.317 pessoas num ano
Redacção, BR
Portugal perdeu 30.317 pessoas no último ano, segundo as estimativas anuais
de população reveladas nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE), o que representa uma taxa de crescimento efetivo negativo de 0,29 por
cento.
A estimativa aponta para 10541840 habitantes em Dezembro de 2011, contra 10.572.157 em Dezembro de 2010. O maior contributo para este decréscimo é do saldo migratório: entre pessoas que chegaram e pessoas que partiram no prazo de um ano, ficaram menos 24.331 indivíduos. Esses dados foram obtidos através dos inquéritos ao emprego e aos movimentos migratórios de saída realizados pelo próprio INE.
O Governo estimou há algumas semanas que os números de emigrantes, ou seja, pessoas que saem de Portugal para o estrangeiro, estivesse «entre os 120 mil e os 150 mil». Foi o valor avançado pelo Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário.
Entre quem deixou o país e quem imigrou há menos 24 mil habitantes, estima INE. A completar as perdas, o saldo natural, que tem em conta o número de nados vivos e óbitos apurados, é de menos 5.986 indivíduos.
A região Norte é a que tem maior número de população residente, 3.686.784 pessoas, e também a que mais perdeu, um total de 14736. Em termos percentuais o saldo mais negativo é na Madeira, que perdeu 0,6 por cento da sua população. Seguem-se o a região centro e o Alentejo, ambos com menos 0,5 por cento de habitantes.
Os dados do INE têm já por base os resultados provisórios dos Censos 2011 e serão revistos quando houver resultados definitivos do último grande recenseamento nacional. A partir daí, explica o INE, terá início «nova série de estimativas provisórias de população residente».
(e sim, não houvera aborto legal, livre a pedido da mãe, e o défice tinha-se transformado em saldo positivo de oito mil almas...!)
A estimativa aponta para 10541840 habitantes em Dezembro de 2011, contra 10.572.157 em Dezembro de 2010. O maior contributo para este decréscimo é do saldo migratório: entre pessoas que chegaram e pessoas que partiram no prazo de um ano, ficaram menos 24.331 indivíduos. Esses dados foram obtidos através dos inquéritos ao emprego e aos movimentos migratórios de saída realizados pelo próprio INE.
O Governo estimou há algumas semanas que os números de emigrantes, ou seja, pessoas que saem de Portugal para o estrangeiro, estivesse «entre os 120 mil e os 150 mil». Foi o valor avançado pelo Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário.
Entre quem deixou o país e quem imigrou há menos 24 mil habitantes, estima INE. A completar as perdas, o saldo natural, que tem em conta o número de nados vivos e óbitos apurados, é de menos 5.986 indivíduos.
A região Norte é a que tem maior número de população residente, 3.686.784 pessoas, e também a que mais perdeu, um total de 14736. Em termos percentuais o saldo mais negativo é na Madeira, que perdeu 0,6 por cento da sua população. Seguem-se o a região centro e o Alentejo, ambos com menos 0,5 por cento de habitantes.
Os dados do INE têm já por base os resultados provisórios dos Censos 2011 e serão revistos quando houver resultados definitivos do último grande recenseamento nacional. A partir daí, explica o INE, terá início «nova série de estimativas provisórias de população residente».
(e sim, não houvera aborto legal, livre a pedido da mãe, e o défice tinha-se transformado em saldo positivo de oito mil almas...!)
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Principes do Nada, Catarina Furtado e alguns amigos meus
Ontem finalmente vi duas edições da série Principes do Nada que tiveram lugar com amigos meus: uma do CESAL no Haiti e a Casa do Gaiato em Moçambique (ver aqui em baixo). Além do gosto de ver amigos e no segundo caso paisagem familiar e de muitas saudades ocorreram-me duas observações:
- muita calúnia lança a mentalidade dominante sobre a Igreja Católica mas depois quando precisa de mostar o bem em acção quase sempre é nela que tropeça e
- que pena a Catarina Furtado não aproveitar a ocasião para se confrontar, pesoalmente, em algumas questões (penso na do aborto, causa ao serviço da qual se encontra seja como Embaixadora de Boa-Vontade de uma qualquer agência das Nações Unidas, seja como apoiante da APF...) com os seus interlocutores..
É que só Deus sabe o mal que faz uma belíssima mulher, a fazer coisas boas na televisão, mas que está ao serviço de uma causa tão feia...! ;-)
- muita calúnia lança a mentalidade dominante sobre a Igreja Católica mas depois quando precisa de mostar o bem em acção quase sempre é nela que tropeça e
- que pena a Catarina Furtado não aproveitar a ocasião para se confrontar, pesoalmente, em algumas questões (penso na do aborto, causa ao serviço da qual se encontra seja como Embaixadora de Boa-Vontade de uma qualquer agência das Nações Unidas, seja como apoiante da APF...) com os seus interlocutores..
É que só Deus sabe o mal que faz uma belíssima mulher, a fazer coisas boas na televisão, mas que está ao serviço de uma causa tão feia...! ;-)
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sábado, junho 16, 2012
E na Natalidade...não se pensa? II
Hoje na última página do Público Vasco Pulido Valente a propósito da situação do ensino superior em Portugal (e a proliferação de cursos) conta no seu artigo (a que se refere este blog) que o actual Ministro da Educação terá mandado encerrar alguns cursos, entre os quais os de educadoras de infância e de professoras do ensino básico.
Não me deterei aqui (até por falta de informação suficiente) sobre a estranheza que me causa que a existência de cursos seja decidida por despacho ministerial e não por decisão das famílias que os procuram, ou não...
O que me interessa no caso é chamar a atenção para as consequências práticas da actual falta de natalidade no nosso país. No caso, o desemprego de quem ensinaria nessas faculdades e a falta de perspectiva para essas profissões, devido à pura e simples inexistência de crianças a nascer...
No mesmo sentido (deste alerta) apareceu e bem a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas a comentar a recomendação da OCDE para o aumento da idade da reforma. Diz a APFN no seu comunicado (por palavras minhas aqui no post): "a questão não está aí, mas na falta de crianças e por isso de contribuintes para o sistema". Bem observado!
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sexta-feira, junho 15, 2012
Mais um exemplo de Subsidiariedade: a Câmara de Mondim de Basto (por uma reviravolta liberal e subsidiária!)
A notícia abaixo (que me chegou no JusJornal) é bem um exemplo mais de como esta crise sendo um convite à mudança se transforma em virtude das circunstâncias uma oportunidade: perante uma dificuldade do Governo na área da Justiça (em manter abertos muitos dos tribunais do interior do país) uma Câmara Municipal (a de Mondim de Basto) se propõe a assumir os custos de manter este aberto. De certa forma uma manifestação da vitalidade do princípio da subsidiariedade.
É por estas e por outras (e não sou original a dizê-lo, já o li uma vez algures) que não estou certo as pessoas se estejam a perceber da profunda mudança de mentalidade que se opera com Passos Coelho e quem nisso o acompanha e que aquilo que parecem as suas gaffes são-no sim a manifestação dessa mesma mudança que incompreendida por muitos logo é classificado como disparate, e não o é.
Na verdade vejo no actual primeiro-ministro aquela vontade de uma reviravolta liberal e subsidiária (para citar este excelente artigo de Giorgio Vittadini no Il Sussidiário) que é de facto indispensável para sairmos da cepa torta (juntamente com uma reviravolta civilizacional que também lentamente e pouco a pouco vai fazendo o seu caminho e de que um dos passos mais importantes é neste momento a Petição Defender o Futuro). Assim Deus o (nos) ajude!
Câmara de Mondim disposta a pagar custo do tribunal no concelho
JusJornal, N.º 1483, 14 de Junho de 2012
JusNet 741/2012
• O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, afirmou que está disposto a pagar os 13.500 euros correspondentes ao custo anual do tribunal para garantir a manutenção desta estrutura no concelho.
A autarquia marcou também para domingo um protesto contra o encerramento deste tribunal, incluído na lista de 57 que o Governo propõe extinguir.
A Câmara garante transporte à população das aldeias que queira participar na manifestação.
Apesar da dívida de 17,8 milhões de euros e das dificuldades económicas, o socialista Humberto Cerqueira afirmou à agência Lusa que o município se compromete a pagar o custo de manutenção do tribunal.
Isto porque, segundo o autarca, o seu encerramento, para além de "negar o acesso à Justiça", vai ter "implicações muito graves na economia local".
Trabalham neste tribunal oito funcionários, mais uma juíza e um procurador. Em Mondim de Basto existem ainda 12 advogados.
Humberto Cerqueira explicou que, se se concretizar esta extinção, as pessoas terão que viajar até Vila Real ou Chaves.
"Para se deslocar a Chaves para um julgamento terá de pagar 75 euros de táxi, mais 15 euros por cada hora de espera. Um reformado com 200 euros de reforma mensal terá de deixar de comer ou de tomar os medicamentos para ter acesso à Justiça", sublinhou.
Para o autarca, a proposta governamental representa "uma machadada muito grande no concelho".
A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) anunciou, na terça-feira, que vai tentar impugnar em tribunais europeus a proposta do Governo de encerrar mais de meia centena de municípios.
Para o dia 28 está também agendada uma concentração dos eleitos locais abrangidos por esta medida.
É por estas e por outras (e não sou original a dizê-lo, já o li uma vez algures) que não estou certo as pessoas se estejam a perceber da profunda mudança de mentalidade que se opera com Passos Coelho e quem nisso o acompanha e que aquilo que parecem as suas gaffes são-no sim a manifestação dessa mesma mudança que incompreendida por muitos logo é classificado como disparate, e não o é.
Na verdade vejo no actual primeiro-ministro aquela vontade de uma reviravolta liberal e subsidiária (para citar este excelente artigo de Giorgio Vittadini no Il Sussidiário) que é de facto indispensável para sairmos da cepa torta (juntamente com uma reviravolta civilizacional que também lentamente e pouco a pouco vai fazendo o seu caminho e de que um dos passos mais importantes é neste momento a Petição Defender o Futuro). Assim Deus o (nos) ajude!
Câmara de Mondim disposta a pagar custo do tribunal no concelho
JusJornal, N.º 1483, 14 de Junho de 2012
JusNet 741/2012
• O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, afirmou que está disposto a pagar os 13.500 euros correspondentes ao custo anual do tribunal para garantir a manutenção desta estrutura no concelho.
A autarquia marcou também para domingo um protesto contra o encerramento deste tribunal, incluído na lista de 57 que o Governo propõe extinguir.
A Câmara garante transporte à população das aldeias que queira participar na manifestação.
Apesar da dívida de 17,8 milhões de euros e das dificuldades económicas, o socialista Humberto Cerqueira afirmou à agência Lusa que o município se compromete a pagar o custo de manutenção do tribunal.
Isto porque, segundo o autarca, o seu encerramento, para além de "negar o acesso à Justiça", vai ter "implicações muito graves na economia local".
Trabalham neste tribunal oito funcionários, mais uma juíza e um procurador. Em Mondim de Basto existem ainda 12 advogados.
Humberto Cerqueira explicou que, se se concretizar esta extinção, as pessoas terão que viajar até Vila Real ou Chaves.
"Para se deslocar a Chaves para um julgamento terá de pagar 75 euros de táxi, mais 15 euros por cada hora de espera. Um reformado com 200 euros de reforma mensal terá de deixar de comer ou de tomar os medicamentos para ter acesso à Justiça", sublinhou.
Para o autarca, a proposta governamental representa "uma machadada muito grande no concelho".
A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) anunciou, na terça-feira, que vai tentar impugnar em tribunais europeus a proposta do Governo de encerrar mais de meia centena de municípios.
Para o dia 28 está também agendada uma concentração dos eleitos locais abrangidos por esta medida.
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quinta-feira, junho 14, 2012
Fecho da Maternidade Alfredo da Costa
Deus me perdoe mas não tenho pena nenhuma do fecho da Alfredo da Costa...é menos um abortório que está aberto...
Seja como lisboeta, seja como membro da Assembleia Municipal de Lisboa, sou sensível à argumentação histórica e emocional, iconográfica e simbólica, no que a esta questão diz respeito, mas o que está a acontecer é mais uma consequência inevitável da vertigem suicidária que está implicada no aborto legal: há sobre-capacidade de partos na região de Lisboa e Vale do Tejo (faltam cerca de 10 mil partos) e na mesma circunscrição realizam-se, por ano, 12 mil abortos (cerca de 4 mil se não estou em erro na Alfredo da Costa)...cá se fazem, cá se pagam...
O problema é que algumas das figuras de referência da mesma Maternidade coincidem também com os maiores protagonistas das campanhas do Sim (Ana Campos, Maria José Alves da APF, etc.) e por isso é previsivel vão espalhar o mal por mais aldeias...
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Ministério da Saúde: Big Brother is watching you...
Já muitas vezes neste Blog alertei para o "Admirável Mundo Novo" que aí ameaça vir. Como se já não chegasse o fascismo sanitário no capítulo do tabaco, lê-se hoje no i que "Ministério da Saúde vai fazer inspecções às casas dos pais de recém-nascidos"...!!!!
Está tudo doido...! A mesma Direcção Geral de Saúde que convive bem com a mortalidade pré-natal (aborto) em Portugal e as suas 20 mil vítimas anuais, propõem-se agora ir espiar as casas dos portugueses como ante-câmara suponho para a "licença para ter crianças" que esta gente gostava de ter o poder de passar, castigando ferozmente, já se vê, os casais que se proponham a ter filhos sem magna autorização do poder...!!!
Ganhem juízo...!
(não faltará quem lerá a notícia no registo "ele há muitas famílias sem competências parentais ou para quem isto pode ser um momento de ajuda à sua incapacidade, mas nós, os instruídos, os cultos, os ilustrados, não temos nada a recear"...não tenham ilusões, a perda de liberdade começa sempre na casa dos outros e acaba fatalmente na vossa também...!)
Vale a pena rever então este filme:
Está tudo doido...! A mesma Direcção Geral de Saúde que convive bem com a mortalidade pré-natal (aborto) em Portugal e as suas 20 mil vítimas anuais, propõem-se agora ir espiar as casas dos portugueses como ante-câmara suponho para a "licença para ter crianças" que esta gente gostava de ter o poder de passar, castigando ferozmente, já se vê, os casais que se proponham a ter filhos sem magna autorização do poder...!!!
Ganhem juízo...!
(não faltará quem lerá a notícia no registo "ele há muitas famílias sem competências parentais ou para quem isto pode ser um momento de ajuda à sua incapacidade, mas nós, os instruídos, os cultos, os ilustrados, não temos nada a recear"...não tenham ilusões, a perda de liberdade começa sempre na casa dos outros e acaba fatalmente na vossa também...!)
Vale a pena rever então este filme:
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terça-feira, junho 12, 2012
Artigo premonitório nas vésperas do Euro (2001)
O meu amigo e colega de escritório Miguel Alvim escreveu, em 2001, este artigo (para um site interno do escritório onde então trabalhava) que se revelou, infelizmente, completamente premonitório...mais uma vez (e quantas vezes disso não se lembrará Manuel Monteiro) se comprova que de pouco adianta ter razão antes de tempo...! Mas pelo menos agora é devida a homenagem a quem já adivinhava o mau caminho que Portugal levava na União Europeia...fica assim com os meus cumprimentos a fotografia do autor e o dito artigo ;-)
Brevíssimas notas, a 15 dias da entrada em circulação do Euro
por Miguel Saldanha Alvim
Desde logo, uma nota de relatividade histórica ao dizermos adeus ao escudo Português: será para sempre? Quantas voltas deu (dá) o mundo (pense-se, por exemplo, no 11 do 9 ou a reviravolta eleitoral das autárquicas)?
Uma nota estética e de afectividade: os Escudos são redondos e são mais bonitos do que os Euro; nós gostamos mais dos Escudos do que dos Euros.
Uma nota de transitoriedade: o Banco Central Europeu se fosse homem era o antónio Guterres: redondo por fora e liso por dentro;
Uma nota de relatividade e de logicidade, ainda: (um supor): um homem de Gaia - a - Pequena ou de Felgueiras, ou de Ourem, porque não (?), com Euros no bolso passa a fronteira da Alemanha, mas não fica alemão por tal facto; a Alemanha tem 80 milhões de habitantes. O Portugal europeu já só tem 10 (onde estás tu Portugal dos vinte e cinco, das muitas raças e um só Povo). Nós fabricamos galos de Barcelos e roupa interior, na Alemanha fabricam Mercedes-benz; quero eu dizer: o Euro será um mero estalão comum da eurolândia, mas estou em crer que o “Euro alemão” há-de valer mais do que o “Euro de Freixo de Espada à Cinta”.
Uma nota de volatilidade: o défice público em Euro será pior de suportar do em Escudos.
Uma nota de estabilidade: ao Escudo, ao menos, conheciamo-lo.
Uma nota de sonoridade: o barulhão do Euro, quando cair. O Escudo cai de pé e silenciosamente, como as pessoas de bem.
Uma nota de convertibilidade: e agora, qual vai ser a graça de ir a Badajoz?
Uma de solvabilidade: a crise paga-se em Euro?
E outra de identidade: os preços das tascas: como é um prato de iscas com elas em Euro?
O que vale é que o País é velho e recomenda-se; já por cá andaram outros com esta conversa, há tempo, até com sestércios, mas partiram. Já depois vieram outros com a mesma cantiga, mas mais ordinários: instalaram-se na terra por perto de 60 anos, mas foram corridos. Com os nossos Escudos.
Nota: se até 31.12.2001 não souberem o que hão - de fazer aos vossos Escudos, dêem-mos.
Obrigado.
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E na Natalidade, não se pensa...?
Este fim de semana num casamento contava-me um padre meu amigo que uma tia deste no dia seguinte à saída de um sobrinho lhe perguntou o que tinha ele feito na noite anterior. E este sobrinho contou-lhe que tinha ido sair com amigos, que tinham ido a um determinado local público. E a tia perguntou-lhe o que se fazia nesse sitio. E o sobrinho respondeu que lá se podia comer, que se estava com os amigos, bebia, dançava, fumava, etc. No fim da descrição, rematou a tia a pergunta: "E nesse sitio, na vida eterna não se pensa?"
Vem esta história a propósito da noticia hoje vinda lume de que a "OCDE quer reformas depois dos 67 anos". A razão é a da (in)sustentabilidade em Portugal e em outros países do sistema de Segurança Social. O "engraçado" da coincidência é que em nenhum ponto do artigo é referido como uma das razões da actual situação o grave défice demográfico que temos em Portugal e em tantos outros países.
Daí a pergunta: e na Natalidade, não se pensa?
Vem esta história a propósito da noticia hoje vinda lume de que a "OCDE quer reformas depois dos 67 anos". A razão é a da (in)sustentabilidade em Portugal e em outros países do sistema de Segurança Social. O "engraçado" da coincidência é que em nenhum ponto do artigo é referido como uma das razões da actual situação o grave défice demográfico que temos em Portugal e em tantos outros países.
Daí a pergunta: e na Natalidade, não se pensa?
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segunda-feira, junho 11, 2012
Aborto, taxas moderadoras e PSD
Como não podia deixar de ser, subscrevo a posição de Isilda Pegado (ver aqui) de que o aborto, como acontece em outros países, deve ser integralmente pago por quem o pede e que o financiamento público, parcial ou integral, do mesmo, não é um resultado forçoso do referendo de 2007 (o Sim que venceu foi o da despenalização e ninguém nos disse que seria realizado à custa do SNS).
Nos entretantos a imposição de taxa moderadora parece-me que é o mínimo que se pede por uma questão de justiça e igualdade (tendo-se o cuidado de deixar bem assente que o aborto NÂO é um acto médico, já que a gravidez não é uma doença...a distinção parece bizantina mas vejam com o o Duarte Vilar da APF cavalgou logo a proposta do CDS-PP...) e tudo o que possa dificultar a prática do aborto é de saudar e apoiar (sempre pode haver um bébé ou outro que assim escape a essa morte cruenta e sangrenta...).
Já a proposta do PSD de só a impôr nas repetições de aborto só não é um delírio incompreensível porque pela razão acima, sempre é melhor do que nada e cobre 25% dos abortos (uma vida salva e já se está a ganhar)...
Nesa medida quase subscrevo este post do Jugular...;-)
"
Lutei como pude pela despenalização da IVG, que assumo como uma das causas da minha vida, e parece-me obrigatório continuar o esforço pedagógico de sensibilização para o uso de uma correcta contracepção. Dito isto, numa altura em que as taxas moderadoras e os gastos com a saúde estão a ser obrigatoriamente revistos não tenho argumentos para defender a manutenção da total isenção das taxas moderadoras na IVG. Usá-las como meio punitivo moralista como o PSD propõe é que me parece completamente inaceitável, neste particular estou com o CDS."
Realmente é tão verdade...quando há um radical que diz que 2+2=4 e outro que diz que 2+2=9, há sempre no PSD um moderado de serviço que proclama perante o aplauso geral que 2+2=6,5...Deus lhes perdoe que não sabem o que fazem (na melhor das hipóteses...)...
Nos entretantos a imposição de taxa moderadora parece-me que é o mínimo que se pede por uma questão de justiça e igualdade (tendo-se o cuidado de deixar bem assente que o aborto NÂO é um acto médico, já que a gravidez não é uma doença...a distinção parece bizantina mas vejam com o o Duarte Vilar da APF cavalgou logo a proposta do CDS-PP...) e tudo o que possa dificultar a prática do aborto é de saudar e apoiar (sempre pode haver um bébé ou outro que assim escape a essa morte cruenta e sangrenta...).
Já a proposta do PSD de só a impôr nas repetições de aborto só não é um delírio incompreensível porque pela razão acima, sempre é melhor do que nada e cobre 25% dos abortos (uma vida salva e já se está a ganhar)...
Nesa medida quase subscrevo este post do Jugular...;-)
"
Ana Matos Pires
Realmente é tão verdade...quando há um radical que diz que 2+2=4 e outro que diz que 2+2=9, há sempre no PSD um moderado de serviço que proclama perante o aplauso geral que 2+2=6,5...Deus lhes perdoe que não sabem o que fazem (na melhor das hipóteses...)...
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E no fim ganham os bancos
"E no fim ganham os bancos" é o título do artigo de Rui Tavares hoje no Público. Muito bem escrito como sempre. Apesar da distância que nos separa não se pode deixar de concordar com a conclusão do artigo que depois dá o título ao mesmo.
Na verdade não se consegue perceber porque não hão-de pagar os bancos pelos excessos que praticaram e que conduziram à actual crise financeira e depois à sucessão de resgates a que diversos países tiveram de se submeter...? Bem sei que todos nos encontramos sob chantagem: o nosso dinheiro encontra-se-lhes confiado e a perda de valor e prejuízos dos bancos acabaria de alguma forma por dever ser suportado por nós. Mas teria mesmo de ser assim?
Outras perspectivas e saídas precisam-se urgentemente, mas não parece que exista seja na União Europeia seja no sistema económico mundial protagonistas com ideias alternativas...?
Na verdade não se consegue perceber porque não hão-de pagar os bancos pelos excessos que praticaram e que conduziram à actual crise financeira e depois à sucessão de resgates a que diversos países tiveram de se submeter...? Bem sei que todos nos encontramos sob chantagem: o nosso dinheiro encontra-se-lhes confiado e a perda de valor e prejuízos dos bancos acabaria de alguma forma por dever ser suportado por nós. Mas teria mesmo de ser assim?
Outras perspectivas e saídas precisam-se urgentemente, mas não parece que exista seja na União Europeia seja no sistema económico mundial protagonistas com ideias alternativas...?
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sexta-feira, junho 08, 2012
Guardas Nocturnos desarmados...
Lê-se hoje no Público e não se acredita...! "Governo tira armas de fogo e cassetetes a guardas-nocturnos"...extraordinário! Depois queixem-se que isto está uma selva e admirem-se com a desmobilização das polícias...!
A notícia é tão mais absurda quanto contraria completamente o que têm sido as (boas) propostas políticas do CDS-PP em termos de segurança interna...!? A não ser que seja uma medida de diminuição da despesa imposta pela Troika!? Lol!
A notícia é tão mais absurda quanto contraria completamente o que têm sido as (boas) propostas políticas do CDS-PP em termos de segurança interna...!? A não ser que seja uma medida de diminuição da despesa imposta pela Troika!? Lol!
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quarta-feira, junho 06, 2012
Um passo de liberdade: Despacho-surpresa de Nuno Crato revoluciona organização das escolas
Até que enfim um passo concreto na direcção da liberdade de escolha na educação que começa pela concessão de maior autonomia às escolas! A notícia hoje divulgada é animadora e assinale-se o pormenor da "surpresa"...;-)
Eis uma reforma indispensável e em que Nuno Crato honra os seus pergaminhos e dá uma machadada potente no sistema do eduquês que tem assassinado escolarmente gerações de alunos e conduzido Portugal aos últimos lugares nas tabelas de eficiência do sistema educativo.
Assim a estrutura do Ministério da Educação dominada pelas forças que se sabe, não se encarregue agora de demolir este gesto reformista e emprisionar de novo as escolas naquele temor primitivo que tem da liberdade dos professores, dos pais e dos alunos...!
Vale a pena ler o que sobre isto se escreve no Cachimbo de Magritte.
Eis uma reforma indispensável e em que Nuno Crato honra os seus pergaminhos e dá uma machadada potente no sistema do eduquês que tem assassinado escolarmente gerações de alunos e conduzido Portugal aos últimos lugares nas tabelas de eficiência do sistema educativo.
Assim a estrutura do Ministério da Educação dominada pelas forças que se sabe, não se encarregue agora de demolir este gesto reformista e emprisionar de novo as escolas naquele temor primitivo que tem da liberdade dos professores, dos pais e dos alunos...!
Vale a pena ler o que sobre isto se escreve no Cachimbo de Magritte.
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Aborto em Hospital Torres Vedras: é fartar, vilanagem!
A reportagem que a RTP ontem transmitiu sobre a prática clandestina de aborto no Hospital de Torres Vedras (e sabe Deus em quantos mais hospitais do Serviço Nacional de Saúde) veio demonstrar uma vez mais que a Lei do Aborto de 2007 (que introduziu o aborto livre até às 10 semanas) provocou uma grave situação de saúde pública e a respectiva prática encontra-se completamente descontrolada.
É triste, mas era fatal que tal acontecesse. E nunca na minha vida me entristeceu tanto que nós nas campanhas do Não tivessemos tido tanta razão...!
(sobre isto claro o esfingico Ministro da Saúde que temos limitou-se a do alto da sua falta de coragem política e pessoal a declarar que o processo seria enviado para a inspecção da Saúde...até me admira com não se refugiou em que os portugueses decidiram em referendo e por isso ele vivia bem com isto...!?)
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segunda-feira, junho 04, 2012
Aborto: a parcialidade da TSF
Com a sua habitual parcialidade (a isenção jornalistica e o contraditório são dois conceitos desconhecidos naquela rádio quando toca a este tema do aborto) a TSF dá hoje espaço ao director da Clínica dos Arcos (na fotografia, aquando de uma das habituais veladas de oração que ali têm lugar todos os dias 25 de cada mês) que do alto da sua "autoridade" de maior produtor de abortos em Portugal, proclama com todo o desplante que "as mulheres não estão a utilizar o aborto como um contraceptivo".
A não ser que surpreendentemente tenha decidido ser honesto (isto é, na verdade o aborto não é um contraceptivo, porque não evita que uma gravidez não aconteça, antes a destrói...) os factos (veja-se todos os dados da Direcção Geral de Saúde e também os insuspeitos estudos e declarações da APF) não suportam tal asserção...mas isso à TSF pouco importa e também por isso não se deu ao trabalho de ouvir este lado...que rico jornalismo...!
"Eppure si muove"...!
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sábado, junho 02, 2012
Vaticanleaks
Do jornal Público de hoje num artigo de duas páginas de Jorge Almeida Fernandes sobre o caso em referência:
"Por estes dias, circula no Vaticano, a réplica do Cardeal Ercole Consalvi, secretário de Estado de Pio VII, a Napoleão quando este ameaçou destruir a Igreja: "Não o conseguirá, magestade. Nós próprios nunca a conseguimos destruir.""
Uma beleza, uma pérola de sabedoria, uma grande verdade. "E contra Ela não prevalecerão as portas do inferno!".
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sexta-feira, junho 01, 2012
Porque ninguém conta as vítimas dos Magistrados e dos Jornalistas?
É esta hoje a pergunta que sai de uma entrevista a Giuseppe Cossiga, sub-secretário da Defesa do actual Governo italiano, publicada no Il Sussidiario, e que reproduzo abaixo. A questão é premente e cadente.
A esse propósito sendo também importante ler a resposta que hoje no Sol com a sua habitual coragem, Pedro Santana Lopes dá sobre o caso Relvas.
Politica SCENARIO/ Cossiga: perchè nessuno conta le "vittime" di magistrati e giornali?
INT. Giuseppe Cossiga
venerdì 1 giugno 2012
Dai tesorieri di partito ai grandi manager della finanza, dai parlamentari ai presidenti di regione, l’agenda politica e mediatica italiana continua a essere scandita dalle inchieste delle procure. «Quando si crea un vuoto decisionale e le elite politiche collassano gli ordini tendono a trasformarsi in potere, a cominciare dalla magistratura» commentava qualche giorno fa il professor Giulio Sapelli su queste colonne.
«In un paese sano l’azione giudiziaria dovrebbe portare alla condanna di chi commette reati. In Italia però a nessuno sembra più interessare come vadano a finire i processi. Soprattutto quando si tratta di politica, conta più il polverone che il giudizio finale» dice a IlSussidiario.net l’On. Giuseppe Cossiga, già sottosegretario alla Difesa e figlio dell’indimenticato ex presidente della Repubblica. «E così, più che perseguire le ipotesi di reato per arrivare al più presto alle condanne e alle assoluzioni, alcune persone, che evidentemente si sentono investite del ruolo di tutori della democrazia, inseguono la propria visibilità costruendo castelli accusatori il cui unico obiettivo sembra la distruzione mediatica del proprio bersaglio».
Come si spiega questo fenomeno?
Vede, io non credo che ci sia dietro un disegno. Se confrontiamo infatti questa stagione all’ultima nella quale la giustizia ha giocato un ruolo determinante, cioè Tangentopoli, è evidente che la magistratura in questo caso è meno strutturata nel perseguimento di determinati obiettivi.
Vent’anni fa un potere attaccò un altro potere, quella a cui stiamo assistendo oggi mi sembra invece una “caccia libera” portata avanti da “cacciatori liberi” nei confronti della parte più debole del sistema.
Che sarebbe?
La politica.
Non si rischia di passare dalla retorica anti-Casta al vittimismo?
No, il fatto è che la Seconda Repubblica non è stata in grado di rafforzarsi davanti agli occhi dell’opinione pubblica. E così oggi l’uomo politico è impotente, di qualunque nefandezza venga accusato, l’opinione pubblica è pronta a condannarlo.
Il problema è che il conto della “vittime” non lo fa nessuno. Quante persone sono state distrutte da un sistema in cui ciò che conta è l’accusa sparata sui giornali per poi veder crollare l’impianto accusatorio a distanza di anni, nel silenzio più assoluto dei media?
Ho visto dei colleghi parlamentari andare in carcere con 27 capi di accusa che coprivano tutti le ipotesi di reato, per poi uscire dopo mesi come se niente fosse…
Nella sua analisi l’informazione sembra avere un ruolo importante.
Anche la stampa a mio avviso dovrebbe fare una riflessione su quanto sta accadendo. Non parlo solo della carta stampata perché siamo immersi in un mondo in cui una pluralità di strumenti crea e diffonde notizie nell’arco di trenta secondi. Chi è in grado di gestire questi meccanismi sembra addirittura in grado di creare una sorta di realtà virtuale che modifica la percezione della realtà. Parallelamente, sembra andare perso il senso critico per cui si tende a credere a qualunque cosa, come se tutte le voci e gli strumenti avessero la stessa credibilità.
È un tema estremamente complesso, ovviamente, e impone una grandissima prudenza se si vuole cercare di migliorare la regolamentazione.
Tornando all’aspetto politico, in questi anni anche maggioranze incredibilmente ampie, che avevano messo in agenda la riforma della giustizia sono tornate a mani vuote. Per quale motivo secondo lei?
Mi sono comunque fatto l’idea che la paura di alterare equilibri consolidati abbia fermato anche i governi più intenzionati a risolvere il problema. In questo la politica, e il governo di cui ho fatto parte, ha sicuramente fallito. La “rivoluzione liberale” non è stata realizzata e non possiamo illuderci che oggi la facciano i tecnici.
E come potrà tornare a essere credibile la politica dopo questa parentesi?
L’errore più grave in questo momento di difficoltà sarebbe quello di seguire l’onda dell’opinione pubblica, come fanno i movimenti anti-sistema. La politica deve tornare ad avere il coraggio di spiegare anche le questioni complesse, anche se si corre il rischio della sconfitta e dei fischi in piazza. Chi insegue il risultato immediato e il facile applauso non andrà lontano.
Detto questo, se si continua ad alimentare l’anti-politica le persone di qualità abbandoneranno questo campo e sceglieranno di starne alla larga il più possibile.
Da ultimo, un suggerimento al suo partito, il Pdl, alle prese con un dibattito sul suo possibile rilancio.
Per prima cosa il Popolo della Libertà dovrebbe smettere di dire che è tutto da rifare e dovrebbe tornare a fare proposte politiche serie sui temi che stanno cari alla gente. Altrimenti ogni giorno possiamo anche annunciare grandi cambiamenti senza nemmeno sapere per quale motivo e soprattutto per quali obiettivi dobbiamo farlo.
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A esse propósito sendo também importante ler a resposta que hoje no Sol com a sua habitual coragem, Pedro Santana Lopes dá sobre o caso Relvas.
Politica SCENARIO/ Cossiga: perchè nessuno conta le "vittime" di magistrati e giornali?
INT. Giuseppe Cossiga
venerdì 1 giugno 2012
Dai tesorieri di partito ai grandi manager della finanza, dai parlamentari ai presidenti di regione, l’agenda politica e mediatica italiana continua a essere scandita dalle inchieste delle procure. «Quando si crea un vuoto decisionale e le elite politiche collassano gli ordini tendono a trasformarsi in potere, a cominciare dalla magistratura» commentava qualche giorno fa il professor Giulio Sapelli su queste colonne.
«In un paese sano l’azione giudiziaria dovrebbe portare alla condanna di chi commette reati. In Italia però a nessuno sembra più interessare come vadano a finire i processi. Soprattutto quando si tratta di politica, conta più il polverone che il giudizio finale» dice a IlSussidiario.net l’On. Giuseppe Cossiga, già sottosegretario alla Difesa e figlio dell’indimenticato ex presidente della Repubblica. «E così, più che perseguire le ipotesi di reato per arrivare al più presto alle condanne e alle assoluzioni, alcune persone, che evidentemente si sentono investite del ruolo di tutori della democrazia, inseguono la propria visibilità costruendo castelli accusatori il cui unico obiettivo sembra la distruzione mediatica del proprio bersaglio».
Come si spiega questo fenomeno?
Vede, io non credo che ci sia dietro un disegno. Se confrontiamo infatti questa stagione all’ultima nella quale la giustizia ha giocato un ruolo determinante, cioè Tangentopoli, è evidente che la magistratura in questo caso è meno strutturata nel perseguimento di determinati obiettivi.
Vent’anni fa un potere attaccò un altro potere, quella a cui stiamo assistendo oggi mi sembra invece una “caccia libera” portata avanti da “cacciatori liberi” nei confronti della parte più debole del sistema.
Che sarebbe?
La politica.
Non si rischia di passare dalla retorica anti-Casta al vittimismo?
No, il fatto è che la Seconda Repubblica non è stata in grado di rafforzarsi davanti agli occhi dell’opinione pubblica. E così oggi l’uomo politico è impotente, di qualunque nefandezza venga accusato, l’opinione pubblica è pronta a condannarlo.
Il problema è che il conto della “vittime” non lo fa nessuno. Quante persone sono state distrutte da un sistema in cui ciò che conta è l’accusa sparata sui giornali per poi veder crollare l’impianto accusatorio a distanza di anni, nel silenzio più assoluto dei media?
Ho visto dei colleghi parlamentari andare in carcere con 27 capi di accusa che coprivano tutti le ipotesi di reato, per poi uscire dopo mesi come se niente fosse…
Nella sua analisi l’informazione sembra avere un ruolo importante.
Anche la stampa a mio avviso dovrebbe fare una riflessione su quanto sta accadendo. Non parlo solo della carta stampata perché siamo immersi in un mondo in cui una pluralità di strumenti crea e diffonde notizie nell’arco di trenta secondi. Chi è in grado di gestire questi meccanismi sembra addirittura in grado di creare una sorta di realtà virtuale che modifica la percezione della realtà. Parallelamente, sembra andare perso il senso critico per cui si tende a credere a qualunque cosa, come se tutte le voci e gli strumenti avessero la stessa credibilità.
È un tema estremamente complesso, ovviamente, e impone una grandissima prudenza se si vuole cercare di migliorare la regolamentazione.
Tornando all’aspetto politico, in questi anni anche maggioranze incredibilmente ampie, che avevano messo in agenda la riforma della giustizia sono tornate a mani vuote. Per quale motivo secondo lei?
Mi sono comunque fatto l’idea che la paura di alterare equilibri consolidati abbia fermato anche i governi più intenzionati a risolvere il problema. In questo la politica, e il governo di cui ho fatto parte, ha sicuramente fallito. La “rivoluzione liberale” non è stata realizzata e non possiamo illuderci che oggi la facciano i tecnici.
E come potrà tornare a essere credibile la politica dopo questa parentesi?
L’errore più grave in questo momento di difficoltà sarebbe quello di seguire l’onda dell’opinione pubblica, come fanno i movimenti anti-sistema. La politica deve tornare ad avere il coraggio di spiegare anche le questioni complesse, anche se si corre il rischio della sconfitta e dei fischi in piazza. Chi insegue il risultato immediato e il facile applauso non andrà lontano.
Detto questo, se si continua ad alimentare l’anti-politica le persone di qualità abbandoneranno questo campo e sceglieranno di starne alla larga il più possibile.
Da ultimo, un suggerimento al suo partito, il Pdl, alle prese con un dibattito sul suo possibile rilancio.
Per prima cosa il Popolo della Libertà dovrebbe smettere di dire che è tutto da rifare e dovrebbe tornare a fare proposte politiche serie sui temi che stanno cari alla gente. Altrimenti ogni giorno possiamo anche annunciare grandi cambiamenti senza nemmeno sapere per quale motivo e soprattutto per quali obiettivi dobbiamo farlo.
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