Este fim de semana num casamento contava-me um padre meu amigo que uma tia deste no dia seguinte à saída de um sobrinho lhe perguntou o que tinha ele feito na noite anterior. E este sobrinho contou-lhe que tinha ido sair com amigos, que tinham ido a um determinado local público. E a tia perguntou-lhe o que se fazia nesse sitio. E o sobrinho respondeu que lá se podia comer, que se estava com os amigos, bebia, dançava, fumava, etc. No fim da descrição, rematou a tia a pergunta: "E nesse sitio, na vida eterna não se pensa?"
Vem esta história a propósito da noticia hoje vinda lume de que a "OCDE quer reformas depois dos 67 anos". A razão é a da (in)sustentabilidade em Portugal e em outros países do sistema de Segurança Social. O "engraçado" da coincidência é que em nenhum ponto do artigo é referido como uma das razões da actual situação o grave défice demográfico que temos em Portugal e em tantos outros países.
Daí a pergunta: e na Natalidade, não se pensa?
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
terça-feira, junho 12, 2012
E na Natalidade, não se pensa...?
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