Sudão permite a mulher condenada dar à luz antes de ser enforcada
O tribunal sudanês que condenou à morte uma jovem de 27 anos, grávida, por se recusar a renunciar ao Cristianismo, anunciou que vai permitir o nascimento do bebé antes da execução da sentença
23:32 Sábado, 17 de Maio de 2014 |
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Meriam Yehya Ibrahim, 27 anos, está grávida de oito meses e encontra-se detida, com o filho de 20 meses, por se recusar renunciar à sua fé cristã e voltar para o Islão, o que lhe valeu a condenação à morte por enforcamento. Por ter casado um homem cristão, enfrenta também uma sentença por adultério de 100 chicotadas.
Perante o coro internacional de protestos, o tribunal islâmico esclarece que vai permitir à jovem ter o filho antes de executar a sentença.
Filha de um muçulmano, a jovem foi condenada ao abrigo da Sharia, a lei islâmica que vigora no Sudão desde 1983 e que prevê a pena de morte para quem se converter a outras religiões.
Filha de um muçulmano, a jovem foi condenada ao abrigo da Sharia, a lei islâmica que vigora no Sudão desde 1983 e que prevê a pena de morte para quem se converter a outras religiões.
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