quinta-feira, dezembro 27, 2012

A mensagem de Natal de Passos Coelho




Creio foi a capa do Diário de Notícias de hoje que de novo me chamou a atenção para o envelhecimento (em apenas um ano e meio) do nosso primeiro-ministro. Já algumas vezes em casa ou com amigos tinha falado disto e é de facto impressionante o desgaste (sobretudo nas actuais circunstâncias) do exercício da governação. Não é em vão, embora esta situação seja apenas um reflexo, que em todas as Orações de Fieis de todas as Missas se reza por quem governa, pelas autoridades públicas, etc. É de facto uma função nobre a da política, uma grande responsabilidade o serviço do bem comum.

E se, em si, o aspecto do nosso primeiro-ministro, não é um facto político, nem evidência da correcção das suas políticas, pelo menos, deixa em transparecer o esforço que o homem tem dispendido nesta missão a que se propôs e, nessa medida, da bondade (no sentido de autenticidade) da forma como o expressa. Estranho pois assim parte da tempestade desencadeada pela sua mensagem de Natal (refiro-me às inventivas violentas e às agressões de carácter). Pode-se discordar da política dele e do Governo (não é o meu caso, ou pelo menos a minha esperança), mas não se pode duvidar da sinceridade com que ele se lhe refere...

Quanto á mensagem propriamente dita creio que dá por sabido algumas coisas (conquistas, progressos, melhorias) que seria melhor serem explicadas, repetidas e retomadas. No Expresso de há uma semana Carlos Moedas fê-lo muito bem. A mim, pelo menos, tranquilizou-me, quanto á parte económica e financeira do país...(porque já na parte das políticas públicas de família, considerada a respectiva inexistência, não há nada que me tranquilize...!)




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