quinta-feira, março 15, 2007

As minhas filhas e o referendo do aborto

Tenho pena de ainda não ter aprendido a colocar imagens aqui no Blog...
Gostava de mostrar um cartão (acompanhado de uma flor, agora já murcha...) e de um auto-colante da campanha (que diz: "Sou feliz porque nasci. Obrigado Pais") que me apareceu colado na porta do nosso quarto, do lado de fora, uns dois dias depois de 11 de Fevereiro passado. Foram as minhas filhas (17, 15 e 11 anos, respectivamente) que o puseram lá.
Diz assim:
"Independentemente da opinião deste mundo estúpido,nós estamos felizes por termos nascido, e por terem passado dificuldades para nos darem a vida, e ainda mais por nos terem ensinado o dom da vida. É tudo o que importa. Obrigado!"
Lindo! É mesmo tudo o que importa. Fiquei comovido.
E como os abortistas não têm filhos e não querem que nasçam mais crianças, daqui a uns anos falamos...
Notas: em Portugal neste momento entre 7 a 10% das famílias entram na classificação de "numerosas" (aquelas em que há 3 ou mais filhos). Essas mesmas famílias são aquelas em que vivem 25% das crianças portuguesas! Eleitoralmente, isto está no papo :-)
Se a isso acrescentarmos a observação daquele americano especialista em demografia (numa entrevista à revista Visão): "ninguém é capaz de dizer que mutação cultural vai suceder nas nossas sociedades, quando são as pessoas religiosas as que têm (mais) filhos", é fácil de prever que os vencedores de hoje terão um reinado muito curto :-)

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá.
Como vi que não sabia colocar imagens aqui no blog fiz uma explicação para acabar de vez com dúvidas.
Para a ver clique no link abaixo e abra-o em outra janela.
Vai poder ver instrucções com imagens ensinando como se colocam imagens no blog.

Clique aqui e abra o link em outra janela

Anónimo disse...

O meu filho ainda é pequeno(6 anos). Mas mesmo assim não foi possível que a agitação do referêndo lhe passasse ao lado.

Questinou-me sobre o que se falava e quando lhe disse que queriam matar os bebés pequeninos na barriga das mães disse-me,de forma imediata, "Ainda bem que eu já nasci!"

Mas o engraçado é que, durante este tempo que passou, às vezes, motivado não sei porquê, pergunta-me: "óh mãe, o sim ganhou?Então em Portugal podem-se matar bebés pequeninos?"

E percebo no seu tom, que intuitivamente esta coisa não lhe agrada. Ainda bem!!

Quando, e em que fase se perde esta intuição do respeito pela Vida? Quando e em que fase o branco fica cinzento e depois ao preto pode chamar-se branco?

Nota: quanto às eleições no futuro a contribuição da nossa familia é mais modesta...mas grão a grão...