Foi belissima a Missa de ontem em S. Vicente de Fora (de "despedida" do Senhor D. Manuel Clemente que vai para Bispo do Porto)!
Um momento de comunhão e alegria como só existe na Igreja! A consciência de que ninguém se afasta quando parte em Missão e que quanto mais "atracados" a Cristo mais próximos estamos (ainda que fisicamente distantes).
Belas as palavras do Patriarca (percebe-se ali uma amizade especial e que é de sempre) e belas as palavras do Senhor D. Manuel Clemente (a falar do realismo cristão, deste mistério de se poder dizer "a realidade é Cristo" e da presença concreta, carnal e palpável, do Senhor da História, nos rostos daqueles que são a Sua Misericórdia para connosco).
Antes (assisti ao cortejo no exterior) a beleza de ver desfilar uma centena de Padres: rostos tão diferentes, mas homens que têm em comum o terem sido eleitos por Ele (por Ele!) para serem sua presença no mundo. Lindo!
Em muitos momentos da liturgia (perante tanta beleza, a grandeza do que vivemos e na presença da qual sempre estamos, a caridade infinda que nasce da Igreja, os Santos que tivemos ao longo dos tempos, a Fé simples do povo ali presente, etc.) pensava: que podem contra isto os Louçã e os Correia de Campos, a Câncio e a Belém, a Laicidade e República ou a APF, aquela gente triste e gasta, massacrada pela vida e descrente de que possa haver mais e melhor, que encontravamos nos debates públicos na campanha do referendo? Nada, rigorosamente nada.
1 comentário:
E o que é que uma coisa tem a ver com a outra? Por vivermos em liberdade, cada um pode fazer os cortejos que entender (e não é graças a Deus).
Seja a gente supostamente triste e gasta, massacrada pela vida e descrente de que possa haver mais e melhor, seja a gente supostamente feliz e contente, alienada e crente numa instituição caquética e que tem com o seu Deus uma relação no mínimo incoerente.
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