sábado, setembro 16, 2006

Bento XVI e os muçulmanos: o episódio da Alemanha

Como sempre a malta da tolerância e das liberdades (as deles, não as de todos) já está a fazer um chinfrim com as declarações do Papa num encontro na Alemanha...é sempre assim: liberdade para tudo menos para o Papa, liberdade para tudo, menos para quando os atingidos forem os católicos, liberdade para tudo, mas ai de quem se indigne com a última encenação da Madonna...! Cambada!
Aqui reproduzo o link por onde se chega às declarações originais, bem como duas notícias sobre o mesmo assunto retiradas de www.ecclesia.pt .
1. Link:

http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20060912_university-regensburg_en.html

2. Vaticano esclarece interpretações das palavras do Papa

.“Sem dúvida, não era intenção do Santo Padre levar a cabo um estudo profundo sobre a Jihad e sobre o pensamento muçulmano nesse sentido, e muito menos ofender a sensibilidade dos crentes muçulmanos” – escreveu o Pe. Federico Lombardi, Director da Sala de Imprensa da Santa Sé, sobre as interpretações de algumas passagens do discurso que Bento XVI pronunciou na Universidade de Ratisbona. Nesta declaração entregue aos jornalistas, o Pe. Federico Lombardi realça que “é oportuno observar que, como se desprende de uma atenta leitura do texto, o que interessa ao Santo Padre é uma rejeição clara e radical da motivação religiosa da violência”. A propósito das reacções de alguns representantes muçulmanos acerca de certas passagens do discurso de Papa alemão, o Director da Sala de Imprensa da Santa Sé salienta que ficou “clara a vontade do Santo Padre de cultivar uma atitude de respeito e diálogo para com as outras religiões e culturas, evidentemente também para com o Islão”.

3. «Uma reacção destemperada»

Sublinhou D. Carlos Azevedo em relação á polémica sobre o discurso de Bento XVI
. Passados dois dias do discurso de Bento XVI na Universidade Regensburg, muitos líderes islâmicos reagiram mal a alguns trechos desse mesmo discurso e exigem um pedido de desculpas. Depois de ler o discurso na íntegra, D. Carlos Azevedo, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), disse à Agência ECCLESIA que a informação “é
selectiva e muitas vezes fora do contexto”. Bento XVI usou - para desenvolver o seu raciocínio - uma edição de Theodore Khoury do diálogo entre o imperador bizantino – Manuel II Paleológo, do século XIV – e um persa culto que tinha conhecimentos do cristianismo e o islão. “Neste diálogo vem a tal afirmação que é a base de toda a polémica” – sublinhou.
No sétimo colóquio do conjunto de diálogos - trata da Jihad (Guerra Santa) – o imperador afirma: «Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá encontrará apenas coisas más e desumanas, como a sua orientação de espalhar pela espada a fé que ele pregava». Ao fazer esta referência, Bento XVI previne - antes de citar o imperador – que tal afirmação foi feita “com uma rispidez surpreendente”. Depois de utilizar esta citação, Bento XVI explica “minuciosamente as razões porque a difusão da fé através da violência é irracional” – disse o secretário da CEP. Para cativar os ouvintes, o Papa pede para que “a fé nunca seja sustentáculo para a violência” – disse D. Carlos Azevedo.
Apesar das relações entre o Ocidente e o mundo islâmico serem tensas, para D. Carlos Azevedo o tema reflectido - «Fé, razão e a Universidade. Memórias e reflexões» “não é surpreendente” porque “recentemente a Faculdade de Teologia da UCP também abordou a mesma temática da relação entre religião e violência”. E acrescenta: “a fé tem que ser capaz de encontrar uma relação com a razão”. Alguns pensadores salientam mesmo que o “Islão não passou pelo crivo de um pensamento” – referiu D. Carlos Azevedo. O diálogo que o islão é chamado a ter com o pensamento contemporâneo “é fundamental para ele encontrar a sua própria medida”.
Quem divulgou a comunicação passou-a “um pouco deturpada” mas “isso é próprio da comunicação social que não pode dar o discurso na sua totalidade” – frisou o secretário da CEP. E completa: “a reacção criada é destemperada”. Durante a sua estadia na Alemanha, Bento XVI realçou também em várias intervenções que a “Europa estava esquecida da questão de Deus” enquanto que no Oriente havia uma “maior consciência do sagrado e de Deus”..
Nacional Luís Filipe Santos 15/09/2006 18:50 2436 Caracteres Santa Sé

Copyright© Agência Ecclesia

1 comentário:

Anónimo disse...

Breast Cancer liver
Common Breast Cancer Myths

The first myth pertaining to this disease is that it only affects women.

Second myth that is associated with this disease is that if one has found a lump during an examination, it is cancer.

Third is that it is solely hereditary

The next myth associated with breast cancer is downright ridiculous. Would you believe, that in this day and age, some individuals still think that breast cancer is contagious?

Conversely, some individuals foolishly believe that breast size determines whether or not one gets cancer.

Finally, another myth that is associated with this disease is that it only affects older people. This is not so. Although the chance of getting breast cancer increases with age, women as young as 18 have been diagnosed with the disease.

You can find a number of helpful informative articles on Breast Cancer liver at breast-cancer1.com

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