O Partido Socialista apresenta amanhã, novamente, uma proposta de um referendo sobre o aborto. É um referendo que não faz sentido, a que faltam condições de democraticidade (as novas regras do referendo dão apenas 10 dias (!) para que se constituam os grupos cívicos - o que exige 5000 assinaturas por cada) e que passa por cima de uma série de compromissos anteriores da Assembleia da República (nomeadamente a de realizar um estudo exaustivo, quantitativo e qualitativo, da realidade do aborto em Portugal). A nossa resposta é a mesma de sempre:
1. A Vida não se referenda (como a escravatura ou qualquer outra negação dos direitos humanos), mas se houver referendo lá estaremos para defender um vigoroso e convicto Não!
2. O aborto legal é uma resposta errada a um problema verdadeiro. Mas esse problema tem uma resposta que nós já demos e continuamos a dar. Daí a exposição Sinais de Vida que mostra o que os movimentos do Não te vindo a fazer em apoio concreto e solidário às mulheres, crianças, famílias, atingidas pelo drama do aborto.
A Agência Ecclesia deu já eco da nossa conferência de imprensa de amanhã:
Dizer sim à vida
«Juntos pela Vida» realizam, amanhã, uma conferência de imprensa e lançam exposição sobre "Sinais de Vida".
O movimento «Juntos pela Vida» realizará, amanhã (15 de Setembro) uma conferência de imprensa onde divulgará a posição dos «Juntos pela Vida» sobre a iniciativa do Partido Socialista de apresentar uma proposta de realização de um referendo sobre o aborto. Na conferência de imprensa – a realizar na sede da Plataforma Cívica Portugal pela Vida, situada em Lisboa – serão também apresentadas “as iniciativas da Petição Mais Vida Mais Família no sentido de ser agendada a sua discussão no parlamento” e “o lançamento público da Exposição "Sinais de Vida" (uma mostra do trabalho de apoio concreto desenvolvido pelas associações nascidas do movimento do Não de 28 de Junho de 1998)” – refere um comunicado da referida Plataforma.
As iniciativas desenvolvidas por esta associação “no sentido de que a Assembleia da República revele o estado actual da encomenda a instituições universitárias de um estudo sobre a realidade do aborto, cuja realização foi aprovada ainda na legislatura anterior” é outro dos pontos agendados para a Conferência de imprensa. Em declarações à Agência ECCLESIA, António Pinheiro Torres, um dos responsáveis pela plataforma “Juntos pela Vida” considera que “o estudo aponta para números e razões que levam as mulheres a optar pelo aborto, o que seria benéfico para a discussão e para definir as políticas públicas desta problemática”. Quanto à petição entregue na Assembleia da República em Março de 2004 “uma petição que está dentro de todos os parâmetros necessários para entrar no plenário da Assembleia, foi esquecida nos corredores. Queremos saber porquê” afirma António Pinheiro Torres.
Pelas razões apresentadas, a plataforma considera a convocação de um referendo inútil pois “houve um em 1998 e passados 10 anos nem o estado, nem os partidos foram capazes de tomar gestos concretos para a resolução de questões com que se debatem as mulheres com o aborto” considerando assim ser desnecessário a sua convocação. Afirmam, no entanto, estar preparados e disponíveis para participar na discussão pública..
Nacional Agência Ecclesia 14/09/2006 13:35 2084 Caracteres Aborto
2 comentários:
Dizer sim à vida totalmente de acordo. A questão é: Mas a que preço? Para os bem instalados na vida, classe alta ou média, os filhos terão, regra geral, um nascimento e um crescimento acolhedor, aconchegado no seio da família e uma perspectiva de futuro. E os outros? os que não têm por razões económicas, culturais e sociais dos pais? Que futuro os espera após o nascimento? Quantos são atirados para a sargeta da vida? Porque a sociedade dos homens só cria condições para os bem instalados e não está minimamente preocupada com os desprotegidos.
Para mim a questão do aborto é analisada por uma óptica errada e hipocrita, especialmente por aqueles que são contra o aborto. Na minha opinião todos são contra o aborto, especialmente as mulheres. Acredito que não haverá mulheres que façam abortos de animo leve. Quando o fazem é porque são obrigadas, por força das circunstâncias da vida a fazê-lo. Se têm posses vão a clinicas onde são devidamente tratadas, mas pagam bem pago (na vizinha Espanha). Se não têm posses, entregam-se a uma ou um qualquer, sem condições ou poucas condições para fazer o aborto e os resultados muitas vezes são bastante negros.No fundo a questão não pode ser colocada como liberalização do aborto, mas sim como DESPENALIZAÇÃO do aborto. Se a despenalização pode resultar em libelarização é outro assunto. Mas abortos só são feitos quando as MULHERES o entendem que são obrigadas a faze-los. E fazem, mesmo actualmente, não tenhamos dúvidas. Só que umas fazem com garantias e outras não
Breast Cancer liver
Common Breast Cancer Myths
The first myth pertaining to this disease is that it only affects women.
Second myth that is associated with this disease is that if one has found a lump during an examination, it is cancer.
Third is that it is solely hereditary
The next myth associated with breast cancer is downright ridiculous. Would you believe, that in this day and age, some individuals still think that breast cancer is contagious?
Conversely, some individuals foolishly believe that breast size determines whether or not one gets cancer.
Finally, another myth that is associated with this disease is that it only affects older people. This is not so. Although the chance of getting breast cancer increases with age, women as young as 18 have been diagnosed with the disease.
You can find a number of helpful informative articles on Breast Cancer liver at breast-cancer1.com
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