Título do Destak de hoje (com chamada de primeira página): "Homofobia nas escolas está a levar os jovens ao desespero".
Depois lê-se o artigo (que se baseia em informações da Rede Exaqueo) e conclui-se:
- entre Fevereiro e Setembro (sete meses) esta associação recebeu 20 queixas de discriminação (uma média alucinante de três por mês...) e
- o estudo baseia-se em 20 (sim, vinte) entrevistas, das quais 17 a estudantes e 3 a professores...
O artigo conclui com a informação de que o jornal não obteve do Ministério da Educação declarações sobre "o que vai fazer"...
Palavras para quê? Ou já se percebeu como a homossexualidade se vai fazendo cultura e ai de quem a considere menos desejável?
2 comentários:
É impressionante como o lobby (não sei que outra coisa lhe possa chamar) tem um tratamento super-privilegiado nos media.
O cómico é que afirmam o direito a assumirem-se como tal e, por outro lado, ficam ofendidos quando se os designa como tal. Decidam-se. E já agora,podiam guardar a sua sexualidade no recato das suas casas como a esmagadora maioria das pessoas.
P.S. JÁ agora, se alguém me chamar "Heterossexual" (o que seria verdade), também me posso queixar a alguém, ou devo partir logo para a ignorância???
Creio que o que está em causa não é o facto de lhe chamarem heterosexual; acredito que deva estar a esquecer-se das alcunhas imbecis que são disparadas contra jovens homossexuais: bicha, paneleiro, rabeta, fufa, entre outros. Acredite que se lhe chamassem este tipo de insultos a si, sr. heterossexual, não iria gostar!!
Quanto ao post em si, relembro que há mais formas de pesquisar cientificamente factos sociais, para além da quantitativa; falo de investigação de carácter qualitativo que não se limita a registar o nº de vezes em que ocorre determinado facto (por exemplo, através de um inquérito), mas sim procura analisar e explicar esses mesmo factos. A modo de exemplo destaco o estudo de caso, o estudo monográfico, todos eles realizáveis, por exemplo, através de entrevistas.
Por outro lado, acho que não devia desprezar, ironizando, situações de vida que alguns jovens portugueses enfrentam diariamente. A adolescência é, por si só, uma fase com características muito particulares para o desenvolvimento dos seres humanos, criando baixa auto-estima e conduzindo a situações que não deveriam acontecer (suicídios, etc.).
Enviar um comentário