Não me apercebi bem porque quis aproveitar a fundo estes dias de Natal para estar com a família, mas ao que parece a homília de D. João Miranda, causou grande celeuma, por causa de uma referência feita na mesma à situação da roda na idade média.
Não percebo "so much ado about nothing"...!?
A comparação real da situação do aborto livre às 10 semanas é com a matança dos inocentes feita por Herodes, e nem essa imagem me parece dever criar celeuma. É a pura verdade dos factos. A comparação com a roda, se repararmos bem, até que é benigna...
Depois vejo este título espantoso do JN de hoje: "Homilia rejeitada pelo sim e pelo não".
Lê-se a noticia e as declarações do Não (Madalena Simas e eu) são:
"Do seu lado, Madalena Simas, da associação Mulheres em Acção, defensora do "Não" no referendo, entende a Roda dos meninos como "uma maneira de dizer sim à vida". Um pouco como a actual adopção, em que a criança é "salva, viveu, não foi abortada".Mas, independentemente das interpretações, entende António Pinheiro Torres, da Plataforma "Não Obrigado", "tudo o que seja um alerta para o atentado contra a vida é de saudar", pelo que as afirmações de D. João Miranda são "bem vindas". Tais como as do cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, que aproveitou a mensagem de Natal dedicada à exclusão para considerar que o aborto, tenha os motivos que tiver, "é sempre negar um lugar a um ser humano".
Se isto é rejeitar, vou ali e já volto...!?
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