Pelo menos foi o que me ocorreu, quando, numa lista de correio electrónico da emigração, encontrei este texto:
"Há 135 anos, EÇA DE QUEIROZ escreveu. (Em 1871)
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza desse rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido!
Algum opositor do atual governo ?
Não !
(Obs. Teria sido ele um "vidente do Futuro" ou de fato nada mudou em 135 anos ?) Manuel O. Pina"
É de ficar a pensar, ou não?
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