sexta-feira, dezembro 29, 2006

O Nascimento de Cristo

Hoje foi dia deste filme, na companhia do Pároco de Vermoim da Maia. Bom filme.
Impressiona a figura de S. José: um homem que sem esperar nada, dá tudo. Homem de homem, Pai como um pai, Marido como marido era. Fica-se com vontade de ir à confissão, tal a distância entre o que aquele homem foi e é, e a pobreza da minha paternidade...
Impressiona também a relação de Nossa Senhora com o seu marido, feita de ternura, gratidão e companheirismo. Mas impressiona ainda mais perceber por que passou aquela adolescente, grávida sem estar casada, à espera de um filho que não era do prometido marido. A coragem, o medo, a vergonha e a certeza, a entrega e a fé, a amizade da prima Isabel (também ela a viver uma circunstância excepcional e sagrada), a relação com os pais. Tudo. Como não há-de Ela nos entender como entende e ser tão Mãe como é?
O resto está muito bem. Únicas notas dissonantes: falta espessura aos Reis Magos (perceber porque se puseram a caminho, que esperavam eles nos seus corações) e o ralhanço do anjo a Zacarias no Templo, soa a má-criação... :-)
Vão ver e levem a família.

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