sexta-feira, dezembro 15, 2006

Abortar é matar um filho: a honestidade de Luísa Castel-Branco

É sempre de louvar quando alguém (como há em Julho de 2006 aconteceu com Odete Santos que na DNA disse [em resposta a uma pergunta sobre a humanidade do feto] "toda a gente sabe que dali não sai um pinto") do lado do Sim põe as coisas como elas são e honestamente não se esquiva ao debate.
É o caso de Luísa Castel-Branco que no Destak de 14 de Dezembro, diz: "Eu nunca faria um aborto, não me interessa minimamente a discussão médica ou religiosa de quando um feto passa a ser um ser humano. Tão simplesmente, para mim, é matar um filho e ponto final.".
Depois infelizmente segue pelo argumentário do Sim: mas isto é o que eu acho mas não obrigo ninguém, etc.
De qualquer das formas fica registada a honestidade e a verdade.

4 comentários:

Anónimo disse...

É Cristão, vote “SIM”

Aceito que um Padre aconselhe os seus paroquianos a não praticarem o aborto em qualquer circunstancia, porque a ética cristã o impede e um verdadeiro cristão não deverá fazê-lo. Eu só aceitaria que a minha mulher o fizesse em caso de mal formação ou risco da sua própria vida, mas haverá pessoas que não o fariam em qualquer circunstância, conformar-se-iam aos desígnios de Deus.

Não sou ateu, acredito em Deus e na mensagem de Cristo, embora não siga nenhuma religião nem nenhum partido político. Há que ter em conta que Portugal é um país livre, multirracial e que a a sua população inclui cada vez mais imigrantes, com outras culturas e outros credos. O livre aborto, feito dentro de um prazo aceitável, definido por critérios médicos, deve ser despenalizado. Por isso, mesmo que você seja Católico e seja incapaz de praticar um aborto deixe passar a lei e vote SIM! Até porque ninguém será obrigado a fazê-lo se não o desejar.

A minha mulher usa o DIU, porque achamos que o sexo é para ser desfrutado e não destinado apenas à procriação, mas respeitamos quem assim não pensa...

Porém, é tempo de mudar, diria mesmo, já se perdeu demasiado tempo e assim quem ganha são as clínicas espanholas, as inglesas, para além das "parteiras de vão de escada" com risco de vida e de prisão de muitas mulheres.

As posições partidárias baseiam-se em estratégias eleitorais, e, como estamos num país maioritariamente católico, é difícil para alguns partidos abandonar as posições tradicionalistas, mas estão a fazê-lo na medida do possível.

Com 10 semanas o que existe é um feto e não uma criança. Diz-se que mesmo assim há vida logo que há a fecundação. Não! A vida já existe antes da própria fecundação, no espermatozoide e em qualquer célula, incluindo no óvulo feminino.

Quando um católico que vota “SIM”, está apenas a dar liberdade de escolha aos outros cidadãos, ou seja, a fazer o mesmo que Deus fez ao dar liberdade ao Homem para proceder bem ou mal, conforme a sua consciência, de contrário o “Céu” teria sido construido na Terra e não haveria crime, guerras, burlas, tribunais, juízes,....

O dono da galinha (e do galo)!

Anónimo disse...

Você diz e acho bem:
"...Depois infelizmente segue pelo argumentário do Sim: mas isto é o que eu acho mas não obrigo ninguém, etc...."

É isso mesmo:

É Cristã, então vote “SIM” - É lógico que um Padre aconselhe os seus paroquianos a não praticarem o aborto em qualquer circunstancia, porque a ética cristã o impede e um verdadeiro cristão não deverá fazê-lo.

Eu só aceitaria que a minha mulher o fizesse em caso de mal formação ou risco da sua própria vida, mas haverá pessoas que não o fariam em qualquer circunstância, conformar-se-iam aos desígnios de Deus.

Não sou ateu, acredito em Deus e na mensagem de Cristo, embora não siga nenhuma religião nem nenhum partido político.

Há que ter em conta que Portugal é um país livre, multirracial e que a a sua população inclui cada vez mais imigrantes, com outras culturas e outros credos.

O livre aborto, feito dentro de um prazo aceitável, definido por critérios médicos, deve ser despenalizado.

Por isso, mesmo que você seja Católico e seja incapaz de praticar um aborto deixe passar a lei e vote SIM! Até porque também ninguém será obrigado a fazê-lo se não o desejar.

A minha mulher usa o DIU, porque achamos que o sexo é para ser desfrutado e não destinado apenas à procriação, mas respeitamos quem assim não pensa...

Porém, é tempo de mudar, diria mesmo, já se perdeu demasiado tempo e assim quem ganha são as clínicas espanholas, as inglesas, para além das "parteiras de vão de escada" com risco de vida e de prisão de muitas mulheres.

As posições partidárias baseiam-se em estratégias eleitorais, e, como estamos num país maioritariamente católico, é difícil para alguns partidos abandonar as posições tradicionalistas, mas estão a fazê-lo na medida do possível.

Com 10 semanas o que existe é um feto e não uma criança. Diz-se que mesmo assim há vida logo que há a fecundação. Não! A vida já existe antes da própria fecundação, no espermatozoide e em qualquer célula, incluindo no óvulo feminino.

Quando um católico vota “SIM” está apenas a dar liberdade de escolha aos outros cidadãos, ou seja, a fazer o mesmo que Deus fez ao dar liberdade ao Homem para proceder bem ou mal, conforme a sua consciência, de contrário o “Céu” teria sido construído na Terra e não haveria crime, guerras, burlas, tribunais, juízes,....

Anónimo disse...

O que é a "DNA"?!?

Antonio Pinheiro Torres disse...

A DNA era aquela revista (em papel de jornal) que saía no Diário de Notícias, se não me engano dirigida pelo Pedro Rolo Duarte, com fotografias grandes a preto e branco na capa (e também no interior). Não me recordo do significado do A junto ao DN, mas parece-me era assim se chamava. Quando regressar a Lisboa, posso dar mais pormenores, se me lembrarem o assunto. Cumprimentos
AM Pinheiro Torres