Como já havia acontecido com as declarações de Isabel Jonet anda por aí um grande escândalo com algumas afirmações de Fernando Ulrich. É uma sina: a mentalidade comum e o politicamente correcto detestam a verdade e o bom senso...! No entanto se todas essas "virgens ofendidas" dedicassem uns minutos a tentar perceber o que foi dito, vencendo o preconceito e a embirração com banqueiros, concluiriam que muito ganharíamos todos com o mesmo realismo que presidiu às palavras do CEO do BPI. E não incorreriam no rídiculo, como alguns deputados, há dois dias atrás no parlamento, de pedir a sua demissão (uma vez que o lugar de Ulrich, salvo a comissão de algum crime ou comportamento sancionável pelas autoridades de supervisão, depende unica e exclusivamente dos seus patrões, isto é, os accionistas do banco...).
No jornal i veio ontem a reportagem abaixo que me parece ajuda a entender o que foi dito, além de revelar a formação, categoria e carácter de Fernando Ulrich:
Fernando Ulrich. “Não me arrependo de nada do que disse”
Deputados exigiram ao CEO um pedido de desculpa e pediram a sua demissão. Ulrich não alterou o discurso
“Não tive intenção de ofender ninguém, mas sim mostrar respeito. É um enorme sofrimento que os sem-abrigo passam e que eu também posso passar”. Foi desta forma que Fernando Ulrich, CEO do BPI, negou ontem no parlamento que as suas declarações na semana passada tenham sido ofensivas. “Pelo contrário, na minha cabeça era um sinal de respeito pelas pessoas que viveram nessa situação tão dramática”, afirmou Ulrich.

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