sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Álcool e suicidios: e se em vez disso proibissem o aborto...?




No Público de hoje (de onde retirei a, não fossem agora 16h32, tentadora, fotografia acima...;-)  diz que o Governo tenciona avançar com a proibição de venda de álcool a menores de 18 anos. Ou seja mais uma daquelas medidas de fascismo sanitário em que a mentalidade dominante se compraz...entre outras "razões" estará a elevada taxa de suicidios em Portugal.

De acordo com os números que encontrei há cerca de 1.200 por ano (vi aqui e depois aqui embora haja também esta fonte). O que é de facto brutal porque quer dizer: 100 por mês, 3 por dia...! Duras que são estas tragédias (não apenas vistas em conjunto, mas sobretudo, uma a uma, humanidade a humanidade, família a família) não se comparam porém com as do aborto que recorde-se (números de 2011, os últimos disponíveis) são 20.000 por ano, 55 por dia, 2 por hora (se os abortadouros estivessem abertos 24 sobre 24 horas, quais campos de concentração de triste memória). Ou seja, em cada 6 gravidezes (outra vez números de 2011 porque 2012 já se sabe é pior) em Portugal acaba em aborto...

De onde a pergunta: se em vez de proibirem o álcool até aos 18 anos por causa dos suicidios (uma relação que está longe de ser garantida, antes a intuição e o bom senso, nos diriam que a inversa, sim, será verdadeira...?) proibissem mas é o aborto?

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