Cão Vadio promovido a Herói Mundial
Nuno Serras Pereira
15. 12. 2008
O jornal Público on-line trompejava, no dia 10 do corrente, uma notícia vinda do Chile, ilustrada com o respectivo vídeo, que descrevia “um cão que tentou salvar um outro cão que tinha sido atropelado numa movimentada auto-estrada”. As novas do sucesso, ao que parece, percorreram os meios de comunicação social do mundo inteiro emprestando um novo ânimo aos movimentos que reivindicam os “direitos” dos animais. O filme mostra um cão esmagado na auto-via e um rafeiro escanzelado que se aproxima e o abocanha puxando-o para a berma. O Público conclui: “O cão que foi atropelado acabou por morrer e o cão que o tentou salvar fugiu assim que os funcionários da concessionária da auto-estrada chegaram ao local.” Como alguém dizia, ficamos sem saber se o animal esmagriçado fez por salvar o outro se por matar a fome… Mas fiquemos em que foi de facto um acto de resgate e louvemos a Deus por nos ensinar através de criaturas irracionais o modo adequado de proceder para com todo aquele que se encontra em necessidade e que nós podemos ajudar.
O que não deixa de ser estranho é que a salvação de pessoas humanas por outras da mesma espécie não mereça a mesma atenção e elogio dos poderosos comunicadores sociais. Já estamos habituados a propósito da salvação de golfinhos, focas, cegonhas e linces que pulula em noticiários e longos documentários. De tal modo é assim que muitos norte-americanos dizem com uma ironia amarga “queres ser um herói, salva uma baleia; salva um bebé e vais para a cadeia”[1].
De facto, nos EUA, uma multidão de pró vidas tem sido presa somente por pacificamente oferecer alternativas às mães grávidas que querem matar seus filhos. É espantoso como a comunicação social introduziu nas mentes das pessoas que os movimentos pró vida eram violentos e que os abortófilos eram mansos, quando o que sucede é exactamente o contrário. Não há, inversamente ao que é noticiado, uma única organização pró vida implicada na colocação de bombas em “clínicas” de aborto ou em ameaças e agressões aos carrascos que os praticam ou àqueles os advogam. As pessoas culpadas desses crimes, aliás em número reduzido, eram mentes desequilibradas que agiram por iniciativa própria. Pelo contrário, os crimes e as violências praticados pelos abortófilos, sem contar com a ferocidade extrema do abortamente, apesar de inumeráveis, são sistematicamente ocultados pelo grande poder comunicacional. Neste sítio poderá verificar o que aqui mesmo deixo dito: http://www.abortionviolence.com/ .
Importará também saber que nesse país já foram para a enxovia 70. 000 (setenta mil) pró vidas por tentativa de salvação dos bebés nascituros. Alguns desses milhares são sacerdotes católicos. Se salvassem cães seriam glorificados, assim são aprisionados.
[1] “Be an hero, save a whale; save a baby, go to jail”
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
domingo, dezembro 28, 2008
Cão Vadio promovido a Herói Mundial (artigo do Padre Serras Pereira)
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sábado, dezembro 27, 2008
Há coisas que realmente não se compreendem (concursos públicos admissão pessoal)...!
Recebi hoje esta do secretariado do nosso escritório via nosso solicitador residente. É incrivel! Realmente há coisas que não se percebem...ou percebem bem de mais...
No país do faz-de-conta
Ler com atenção.
Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada. Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à ronda de 3500 EUR (700 contos).
Na alínea 7:..." Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450EUR (90 contos) mensais. "...Método de selecção:Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações,exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo.
Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma cunha.
Vale a pena dizer mais alguma coisa?
DIVULGUEM!!!
Este regabofe do socialismo de plástico tem que ter um fim.
Urge que se mostre indignação.
Basta de cinismo e de hipocrisia!
Há que ter moralidade!
No país do faz-de-conta
Ler com atenção.
Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada. Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à ronda de 3500 EUR (700 contos).
Na alínea 7:..." Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450EUR (90 contos) mensais. "...Método de selecção:Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações,exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo.
Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma cunha.
Vale a pena dizer mais alguma coisa?
DIVULGUEM!!!
Este regabofe do socialismo de plástico tem que ter um fim.
Urge que se mostre indignação.
Basta de cinismo e de hipocrisia!
Há que ter moralidade!
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quinta-feira, dezembro 25, 2008
Aborto: Veladas de hoje (dia de Natal) e convém recordar...
1. Hoje em diversos pontos do país e como todos os dias 25 realizar-se-ão Veladas de Oração em frente aos novos fornos de Auchwitz (a propósito que farão eles com os fetos abortados?): os hospitais e clinicas onde se fazem abortos legais e ilegais.
2. A notícia já é velhinha (vejam o comunicado dos Juntos pela Vida na altura) mas é sempre bom recordar porque é por estas e por outras que mais cedo ou mais tarde em novo referendo esta lei injusta e cruel será certamente revogada:
Em Portugal segundo a nova lei, a interrupção voluntária da gravidez (aborto) dá direito a 30 dias de Licença com 100% do ordenado !
Mas uma mulher que esteja grávida e que se veja forçada a ficar de baixa antes do parto, sem este ser de risco, recebe um subsídio de 65% do seu ordenado;
E uma mãe que tenha de assistir na doença um seu filho menor, recebe apenas 65% do seu ordenado !!!
Há coisas fantásticas, não há ?
É neste país de "abortos" políticos que vivemos…
2. A notícia já é velhinha (vejam o comunicado dos Juntos pela Vida na altura) mas é sempre bom recordar porque é por estas e por outras que mais cedo ou mais tarde em novo referendo esta lei injusta e cruel será certamente revogada:
Em Portugal segundo a nova lei, a interrupção voluntária da gravidez (aborto) dá direito a 30 dias de Licença com 100% do ordenado !
Mas uma mulher que esteja grávida e que se veja forçada a ficar de baixa antes do parto, sem este ser de risco, recebe um subsídio de 65% do seu ordenado;
E uma mãe que tenha de assistir na doença um seu filho menor, recebe apenas 65% do seu ordenado !!!
Há coisas fantásticas, não há ?
É neste país de "abortos" políticos que vivemos…
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Relato de um católico que sobreviveu ao massacre em Mumbai (India, no Taj Hotel)
Está no Catholic Exchange.
Chegou-me pelo editor da lista "É o Carteiro!" (quem a quiser receber diga-me)
Diz assim:
Na quarta-feira à noite, por volta das 10.00 horas, depois de um jantar descontraído, o meu amigo Eugene e eu entrámos no lobby do Taj Hotel de Mumbai, como já nos aconteceu centenas de vezes no decorrer das viagens que fazemos àquela cidade, na nossa qualidade de banqueiros de investimento de Nova Iorque que vivem actualmente em Hong Kong.
Ao pousar a mala em cima do balcão, ouvi um sonoro tiro, que reconheci – dos anos em que vivi na África do Sul – como sendo o de uma espingarda de assalto AK-47. Quando, momentos depois, ouvi um segundo tiro, voltei-me para o Eugene e disse-lhe: «Foge, é uma AK!»
Desatámos a correr para a saída mais próxima no momento em que os terroristas entravam no lobby do hotel, vindos de diversos pontos. Eu passei pelas portas que dão para a piscina e agachei-me por trás de uns arbustos, ouvindo o fogo a aumentar de intensidade. Apercebi-me de que o Eugene não tinha conseguido sair do lobby.
Havia mais quatro ou cinco pessoas atrás dos arbustos; tinham lá chegado antes de mim e estavam todas paralisadas de medo. Pelo barulho que se ouvia, percebi que se tratava de uma orgia de morte do tipo da que tinha ocorrido na escola de Columbine: os sujeitos armados andavam de um lado para o outro, a executar metodicamente quem encontravam. Raciocinando a grande velocidade, percebi que não era seguro continuar agachado por trás daqueles arbustos na zona da piscina.
Olhando em redor, cheguei à lastimosa conclusão de que tínhamos sido apanhados numa ratoeira, uma vez que estávamos completamente cercados por muros com mais de 3,5 metros de altura. Percorri os muros com os olhos, em busca de um apoio de mãos ou de pés, mas eles eram completamente lisos. No entanto, avistei por cima de mim uma conduta de ar condicionado, localizada a cerca de 2,5 metros. Dei um pulo, e consegui fazer saltar uma peça da conduta.
Dei outro salto e consegui agarrar-me ao tubo mas, quando tentei içar-me, caí, e as pessoas que se encontravam escondidas atrás dos arbustos mandaram-me calar. Após uma rápida invocação ao Espírito Santo – Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis! –, dei novo salto, e desta vez consegui agarrar-me bem e içar-me por sobre o muro, de onde saltei para o tecto do alpendre do barracão anexo à piscina. Estendi-me ao comprido, em silêncio, parcialmente escondido por ramos de árvores.
Ofegante, lembrei-me de mandar um e-mail aos meus colegas de Londres, a informá-los da situação. «Urgente: Não estou a brincar. No Taj Hotel de Mumbai. Assalto de homens armados. Há mortos. Chamem a polícia.» Depois tirei o som ao telefone, não fosse ele tocar e denunciar-me, atraindo rapidamente sobre mim uma morte violenta.
Passaram-se vários minutos; os gritos e sons de tiros prosseguiam. Comecei a rezar a São Miguel Arcanjo: protegei-nos no combate, defendei-nos com o vosso escudo contra as armadilhas e ciladas do demónio. E também rezei um de muitos terços, pedindo ajuda para sair daquela situação, que era indubitavelmente a experiência mais chocante e desesperada da minha vida. Estava ciente de que só por acção de Nosso Senhor sairia dali com vida.
Passou uma hora e eu continuava empoleirado lá no alto. As coisas estavam agora mais calmas, mas infinitamente mais assustadoras. De vez em quando, ouviam-se rajadas de metralhadora no escuro, indicativas de que aquela gente cruel continuava a praticar malfeitorias. A certa altura, já muito perto do pânico, rezei: Seja feita a Vossa vontade. A seguir, porém, decidi precaver-me e acrescentei: Eu sei que será feita a Tua vontade, Senhor, mas não quero dizê-lo neste momento, porque tenho receio de que isso me leve, de alguma maneira, a desistir. Vou fazer o seguinte: entrego esta situação a Nossa Senhora e que seja Ela a resolver o assunto.
Passou mais uma hora. Eu espreitava lá para baixo, observava, tentava decidir o que havia de fazer, rezava muitas vezes a oração a São Miguel, rezava Lembrai-vos a Nossa Senhora, esforçava-me por pensar com nitidez. Além disso, tentava distrair-me de uma intensa vontade de ir à casa de banho, porque (ainda) não estava disposto a dar a vida por esse alívio.
De repente, apercebi-me de que uns paquetes do hotel estavam a tentar tirar as pessoas da zona da piscina, conduzindo-as a um alçapão. Decidi – e, à distância, lamento tê-lo feito – ir também. Quando estava a passar por sobre a borda do muro para saltar para o chão, percebi que o lado do barracão por onde estava a saltar tinha uma altura de uns 7,5 metros.
Como já tinha começado a dar o salto, só por milagre consegui conter o impulso e agarrar-me à borda, literalmente com as pontas dos dedos. Consegui estabilizar por momentos, mas logo a seguir as ripas do tecto do alpendre começaram a ceder. Estendi a mão para um cano de água e, sem saber bem como, lá consegui chegar desajeitadamente ao chão sem me magoar.
Juntei-me às cinco ou seis pessoas que estavam a ser empurradas para o alçapão e fui atrás delas em silêncio. Percorremos um labirinto de escadas, de curvas e voltas, e acabámos por ir dar à zona de escritórios do hotel, que ficava no 2º andar. Entrámos numa sala onde já se encontravam umas setenta almas, acotovelando-se umas às outras, aterrorizadas. Percebi imediatamente que não estávamos ali bem; éramos um alvo de fácil acesso, sem comando nem controlo, sem qualquer dispositivo de segurança nos quatro pontos de entrada e saída. Estávamos numa posição extremamente vulnerável.
Enquanto as granadas, os tiros das AK e as bombas lançadas pelos terroristas faziam periodicamente abalar as paredes, matraqueando-nos na cabeça, retomei as minhas fervorosas – embora distraídas – orações a Nossa Senhora. Dado que (felizmente) ainda tinha bateria no Blackberry, comecei a rezar os mistérios gloriosos do terço com um amigo de Mumbai, o que foi extremamente reconfortante.
O cenário que me rodeava era surreal. Havia pessoas que tomavam chá, parecendo ignorar o perigo em que nos encontrávamos. Outras choravam e tremiam, nitidamente à beira do pânico. Eu estava absolutamente decidido a manter-me calmo e a continuar a rezar, pedindo força interior. Era possível que este cerco durasse vários dias, de maneira que era imperativo não perder o autocontrolo.
Enquanto rezava, fui observando sucessivamente os pontos de acesso ao local. Lembrei-me dos tempos em que jogava futebol no liceu, e em que treinávamos persistentemente a atenção aos ataques do adversário, para respondermos com rapidez, decidindo por onde avançar na linha ofensiva. Ia pensando: «OK, se eles avançarem pela escada A, eu corro para a porta B. Se eles entrarem pela porta C, eu salto pela janela D», etc.
Felizmente, havia uma casa de banho naquela zona. Na única vez que lá fui, encontrei vários homens escondidos nos cubículos individuais. Soube mais tarde, pelos jornais, que muitos deles passaram as oito ou nove horas que o assalto durou ali trancados.
As horas iam passando e o estado de espírito das pessoas continuava a ser de tensão, mas controlada. A certa altura, a luzinha vermelha do meu Blackberry começou a piscar. Era um colega do gabinete de segurança da minha empresa, a mandar-me sair imediatamente do sítio onde estava, porque os terroristas estavam a revistar o hotel de alto a baixo, à procura de americanos e britânicos, para os matarem. Eu tenho 1,85 m e sou nitidamente americano, especialmente numa cidade como Bombaim. Eles davam cabo de mim, mal me descobrissem.
Nesse momento, explodiu uma bomba, fazendo um ruído enorme, e começaram a ouvir-se nas escadas disparos de armas ligeiras. Presumi que o fim estivesse perto.
Mandei um rápido e-mail aos meus pais, agradecendo-lhes a vida e tudo o que me tinham dado. Depois, mandei outro e-mail à minha mulher e aos meus filhos: «Obrigado, Celeste, por teres sido
a minha melhor amiga e a minha alma gémea. Amo-te!» Devastei a alma e o coração, em busca de umas quantas pérolas de sabedoria para deixar aos meus três filhos pequenos, que os edificassem e sustentassem pela vida fora, agora que iam ficar órfãos de pai. Pedindo ajuda ao Espírito Santo, expliquei-lhes que a vida era um dom, e que eles deviam fazer todo o possível por usufruir desse dom. Pedi-lhes que tomassem conta da mãe, uns dos outros, e das pessoas que os rodeiam – e que não tivessem medo de dizer que sim à vocação. Aconselhei-os a terem uma vida de oração e a viverem as normas de piedade que nós lhes tínhamos ensinado: «Vivam intensamente a vida, rapazes, e mantenham-se sempre em estado de graça.»
A dor que sentia no coração (e o ritmo cardíaco) intensificou-se à medida que os tiros de AK se foram aproximando. Aproximei-me do chefe da sala e perguntei-lhe discretamente se podia sair pelas escadas das traseiras, porque a segurança da minha empresa me tinha dado indicações para abandonar imediatamente o edifício. O sujeito garantiu-me que estávamos seguros, mas a expressão com que o disse denunciou o medo e a insegurança que sentia. Enquanto ele conferenciava com os dois paquetes, eu posicionei-me ao pé das escadas das traseiras.
Momentos depois, os paquetes anunciaram que iam começar a deixar sair algumas pessoas, o que gerou imediatamente uma investida em direcção às escadas. Embora eu estivesse perto da porta, ouvi entoar em coro, com um encantador sotaque indiano: «As mulheres e as crianças primeiro!» Ah, com certeza! Engoli em seco e desviei-me.
As mulheres e as crianças começaram a sair da sala em grupos de oito. Cerca de um minuto depois, os homens começaram a avançar pelo meio delas. Tendo visto passar por mim uma dúzia de homens, numa altura em que a maioria das mulheres já tinha saído, eu avancei também e consegui fugir.
Tive obviamente imensa sorte – e recebi muitas graças. Soube mais tarde, pela segurança da minha empresa, que estava a controlar-me os e-mails, que os escritórios do hotel foram assaltados por homens armados cerca de cinco minutos depois de eu ter conseguido fugir. Soube também que o meu amigo Eugene tinha sido baleado no lobby do hotel, mas felizmente vai recuperar por completo. (No dia seguinte, o Eugene contou-me que eu tinha passado a correr pelo terrorista que tinha erguido a arma e o tinha atingido na coxa. Por sorte, ele foi transportado para um compartimento de segurança, de onde conseguiu fugir do hotel minutos mais tarde.)
Colegas e amigos, muita gente me pergunta como me sinto, depois de ter passado por uma experiência tão traumática. Eu respondo-lhes que me sinto óptimo – abalado, mas óptimo. No final das contas, estou convencido de que bona omnia fecit (fez tudo bem). Lembrar-me-ei sempre do pessoal do Taj Hotel, que se mostrou bem educado, cortês e corajoso durante todo aquele transe. Salvaram centenas de vidas, muitos deles à custa da própria.
Os meus amigos agnósticos e ateus têm-me dito que, se lhes acontecesse uma coisa assim, ficavam de rastos. Quanto a mim, tenho a sensação de que, por qualquer razão, o Senhor me protegeu. Tive muito pouca influência no facto de me ter salvado; foi e continua a ser Ele a controlar os acontecimentos, e ainda bem.
Que bem poderá resultar desta experiência terrível? Espero que uma fé mais profunda do poder da oração e uma confiança inabalável nos planos amorosos de Deus. Foi por isso que escrevi este relato para o Catholic Exchange – para que mais gente reze e se aproxime de Cristo e de Sua Mãe, em especial nos tempos de insegurança que atravessamos.
Por que terá Deus permitido que eu sobrevivesse àquele ataque? Não faço ideia. Nesta altura, porém, há um pensamento que não me abandona: Àquele a quem muito foi dado, muito será
pedido. Espero conseguir estar à altura das expectativas Dele.
Chegou-me pelo editor da lista "É o Carteiro!" (quem a quiser receber diga-me)
Diz assim:
Na quarta-feira à noite, por volta das 10.00 horas, depois de um jantar descontraído, o meu amigo Eugene e eu entrámos no lobby do Taj Hotel de Mumbai, como já nos aconteceu centenas de vezes no decorrer das viagens que fazemos àquela cidade, na nossa qualidade de banqueiros de investimento de Nova Iorque que vivem actualmente em Hong Kong.
Ao pousar a mala em cima do balcão, ouvi um sonoro tiro, que reconheci – dos anos em que vivi na África do Sul – como sendo o de uma espingarda de assalto AK-47. Quando, momentos depois, ouvi um segundo tiro, voltei-me para o Eugene e disse-lhe: «Foge, é uma AK!»
Desatámos a correr para a saída mais próxima no momento em que os terroristas entravam no lobby do hotel, vindos de diversos pontos. Eu passei pelas portas que dão para a piscina e agachei-me por trás de uns arbustos, ouvindo o fogo a aumentar de intensidade. Apercebi-me de que o Eugene não tinha conseguido sair do lobby.
Havia mais quatro ou cinco pessoas atrás dos arbustos; tinham lá chegado antes de mim e estavam todas paralisadas de medo. Pelo barulho que se ouvia, percebi que se tratava de uma orgia de morte do tipo da que tinha ocorrido na escola de Columbine: os sujeitos armados andavam de um lado para o outro, a executar metodicamente quem encontravam. Raciocinando a grande velocidade, percebi que não era seguro continuar agachado por trás daqueles arbustos na zona da piscina.
Olhando em redor, cheguei à lastimosa conclusão de que tínhamos sido apanhados numa ratoeira, uma vez que estávamos completamente cercados por muros com mais de 3,5 metros de altura. Percorri os muros com os olhos, em busca de um apoio de mãos ou de pés, mas eles eram completamente lisos. No entanto, avistei por cima de mim uma conduta de ar condicionado, localizada a cerca de 2,5 metros. Dei um pulo, e consegui fazer saltar uma peça da conduta.
Dei outro salto e consegui agarrar-me ao tubo mas, quando tentei içar-me, caí, e as pessoas que se encontravam escondidas atrás dos arbustos mandaram-me calar. Após uma rápida invocação ao Espírito Santo – Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis! –, dei novo salto, e desta vez consegui agarrar-me bem e içar-me por sobre o muro, de onde saltei para o tecto do alpendre do barracão anexo à piscina. Estendi-me ao comprido, em silêncio, parcialmente escondido por ramos de árvores.
Ofegante, lembrei-me de mandar um e-mail aos meus colegas de Londres, a informá-los da situação. «Urgente: Não estou a brincar. No Taj Hotel de Mumbai. Assalto de homens armados. Há mortos. Chamem a polícia.» Depois tirei o som ao telefone, não fosse ele tocar e denunciar-me, atraindo rapidamente sobre mim uma morte violenta.
Passaram-se vários minutos; os gritos e sons de tiros prosseguiam. Comecei a rezar a São Miguel Arcanjo: protegei-nos no combate, defendei-nos com o vosso escudo contra as armadilhas e ciladas do demónio. E também rezei um de muitos terços, pedindo ajuda para sair daquela situação, que era indubitavelmente a experiência mais chocante e desesperada da minha vida. Estava ciente de que só por acção de Nosso Senhor sairia dali com vida.
Passou uma hora e eu continuava empoleirado lá no alto. As coisas estavam agora mais calmas, mas infinitamente mais assustadoras. De vez em quando, ouviam-se rajadas de metralhadora no escuro, indicativas de que aquela gente cruel continuava a praticar malfeitorias. A certa altura, já muito perto do pânico, rezei: Seja feita a Vossa vontade. A seguir, porém, decidi precaver-me e acrescentei: Eu sei que será feita a Tua vontade, Senhor, mas não quero dizê-lo neste momento, porque tenho receio de que isso me leve, de alguma maneira, a desistir. Vou fazer o seguinte: entrego esta situação a Nossa Senhora e que seja Ela a resolver o assunto.
Passou mais uma hora. Eu espreitava lá para baixo, observava, tentava decidir o que havia de fazer, rezava muitas vezes a oração a São Miguel, rezava Lembrai-vos a Nossa Senhora, esforçava-me por pensar com nitidez. Além disso, tentava distrair-me de uma intensa vontade de ir à casa de banho, porque (ainda) não estava disposto a dar a vida por esse alívio.
De repente, apercebi-me de que uns paquetes do hotel estavam a tentar tirar as pessoas da zona da piscina, conduzindo-as a um alçapão. Decidi – e, à distância, lamento tê-lo feito – ir também. Quando estava a passar por sobre a borda do muro para saltar para o chão, percebi que o lado do barracão por onde estava a saltar tinha uma altura de uns 7,5 metros.
Como já tinha começado a dar o salto, só por milagre consegui conter o impulso e agarrar-me à borda, literalmente com as pontas dos dedos. Consegui estabilizar por momentos, mas logo a seguir as ripas do tecto do alpendre começaram a ceder. Estendi a mão para um cano de água e, sem saber bem como, lá consegui chegar desajeitadamente ao chão sem me magoar.
Juntei-me às cinco ou seis pessoas que estavam a ser empurradas para o alçapão e fui atrás delas em silêncio. Percorremos um labirinto de escadas, de curvas e voltas, e acabámos por ir dar à zona de escritórios do hotel, que ficava no 2º andar. Entrámos numa sala onde já se encontravam umas setenta almas, acotovelando-se umas às outras, aterrorizadas. Percebi imediatamente que não estávamos ali bem; éramos um alvo de fácil acesso, sem comando nem controlo, sem qualquer dispositivo de segurança nos quatro pontos de entrada e saída. Estávamos numa posição extremamente vulnerável.
Enquanto as granadas, os tiros das AK e as bombas lançadas pelos terroristas faziam periodicamente abalar as paredes, matraqueando-nos na cabeça, retomei as minhas fervorosas – embora distraídas – orações a Nossa Senhora. Dado que (felizmente) ainda tinha bateria no Blackberry, comecei a rezar os mistérios gloriosos do terço com um amigo de Mumbai, o que foi extremamente reconfortante.
O cenário que me rodeava era surreal. Havia pessoas que tomavam chá, parecendo ignorar o perigo em que nos encontrávamos. Outras choravam e tremiam, nitidamente à beira do pânico. Eu estava absolutamente decidido a manter-me calmo e a continuar a rezar, pedindo força interior. Era possível que este cerco durasse vários dias, de maneira que era imperativo não perder o autocontrolo.
Enquanto rezava, fui observando sucessivamente os pontos de acesso ao local. Lembrei-me dos tempos em que jogava futebol no liceu, e em que treinávamos persistentemente a atenção aos ataques do adversário, para respondermos com rapidez, decidindo por onde avançar na linha ofensiva. Ia pensando: «OK, se eles avançarem pela escada A, eu corro para a porta B. Se eles entrarem pela porta C, eu salto pela janela D», etc.
Felizmente, havia uma casa de banho naquela zona. Na única vez que lá fui, encontrei vários homens escondidos nos cubículos individuais. Soube mais tarde, pelos jornais, que muitos deles passaram as oito ou nove horas que o assalto durou ali trancados.
As horas iam passando e o estado de espírito das pessoas continuava a ser de tensão, mas controlada. A certa altura, a luzinha vermelha do meu Blackberry começou a piscar. Era um colega do gabinete de segurança da minha empresa, a mandar-me sair imediatamente do sítio onde estava, porque os terroristas estavam a revistar o hotel de alto a baixo, à procura de americanos e britânicos, para os matarem. Eu tenho 1,85 m e sou nitidamente americano, especialmente numa cidade como Bombaim. Eles davam cabo de mim, mal me descobrissem.
Nesse momento, explodiu uma bomba, fazendo um ruído enorme, e começaram a ouvir-se nas escadas disparos de armas ligeiras. Presumi que o fim estivesse perto.
Mandei um rápido e-mail aos meus pais, agradecendo-lhes a vida e tudo o que me tinham dado. Depois, mandei outro e-mail à minha mulher e aos meus filhos: «Obrigado, Celeste, por teres sido
a minha melhor amiga e a minha alma gémea. Amo-te!» Devastei a alma e o coração, em busca de umas quantas pérolas de sabedoria para deixar aos meus três filhos pequenos, que os edificassem e sustentassem pela vida fora, agora que iam ficar órfãos de pai. Pedindo ajuda ao Espírito Santo, expliquei-lhes que a vida era um dom, e que eles deviam fazer todo o possível por usufruir desse dom. Pedi-lhes que tomassem conta da mãe, uns dos outros, e das pessoas que os rodeiam – e que não tivessem medo de dizer que sim à vocação. Aconselhei-os a terem uma vida de oração e a viverem as normas de piedade que nós lhes tínhamos ensinado: «Vivam intensamente a vida, rapazes, e mantenham-se sempre em estado de graça.»
A dor que sentia no coração (e o ritmo cardíaco) intensificou-se à medida que os tiros de AK se foram aproximando. Aproximei-me do chefe da sala e perguntei-lhe discretamente se podia sair pelas escadas das traseiras, porque a segurança da minha empresa me tinha dado indicações para abandonar imediatamente o edifício. O sujeito garantiu-me que estávamos seguros, mas a expressão com que o disse denunciou o medo e a insegurança que sentia. Enquanto ele conferenciava com os dois paquetes, eu posicionei-me ao pé das escadas das traseiras.
Momentos depois, os paquetes anunciaram que iam começar a deixar sair algumas pessoas, o que gerou imediatamente uma investida em direcção às escadas. Embora eu estivesse perto da porta, ouvi entoar em coro, com um encantador sotaque indiano: «As mulheres e as crianças primeiro!» Ah, com certeza! Engoli em seco e desviei-me.
As mulheres e as crianças começaram a sair da sala em grupos de oito. Cerca de um minuto depois, os homens começaram a avançar pelo meio delas. Tendo visto passar por mim uma dúzia de homens, numa altura em que a maioria das mulheres já tinha saído, eu avancei também e consegui fugir.
Tive obviamente imensa sorte – e recebi muitas graças. Soube mais tarde, pela segurança da minha empresa, que estava a controlar-me os e-mails, que os escritórios do hotel foram assaltados por homens armados cerca de cinco minutos depois de eu ter conseguido fugir. Soube também que o meu amigo Eugene tinha sido baleado no lobby do hotel, mas felizmente vai recuperar por completo. (No dia seguinte, o Eugene contou-me que eu tinha passado a correr pelo terrorista que tinha erguido a arma e o tinha atingido na coxa. Por sorte, ele foi transportado para um compartimento de segurança, de onde conseguiu fugir do hotel minutos mais tarde.)
Colegas e amigos, muita gente me pergunta como me sinto, depois de ter passado por uma experiência tão traumática. Eu respondo-lhes que me sinto óptimo – abalado, mas óptimo. No final das contas, estou convencido de que bona omnia fecit (fez tudo bem). Lembrar-me-ei sempre do pessoal do Taj Hotel, que se mostrou bem educado, cortês e corajoso durante todo aquele transe. Salvaram centenas de vidas, muitos deles à custa da própria.
Os meus amigos agnósticos e ateus têm-me dito que, se lhes acontecesse uma coisa assim, ficavam de rastos. Quanto a mim, tenho a sensação de que, por qualquer razão, o Senhor me protegeu. Tive muito pouca influência no facto de me ter salvado; foi e continua a ser Ele a controlar os acontecimentos, e ainda bem.
Que bem poderá resultar desta experiência terrível? Espero que uma fé mais profunda do poder da oração e uma confiança inabalável nos planos amorosos de Deus. Foi por isso que escrevi este relato para o Catholic Exchange – para que mais gente reze e se aproxime de Cristo e de Sua Mãe, em especial nos tempos de insegurança que atravessamos.
Por que terá Deus permitido que eu sobrevivesse àquele ataque? Não faço ideia. Nesta altura, porém, há um pensamento que não me abandona: Àquele a quem muito foi dado, muito será
pedido. Espero conseguir estar à altura das expectativas Dele.
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quarta-feira, dezembro 10, 2008
Um Blog que recomendo vivamente!
Chama-se Samurais de Cristo e é feito por uns universitários meus amigos (de facto um deles é mesmo meu sobrinho e afilhado de Crisma :-).
Tem tudo o que interessa à vida e muita música e cinema do melhor (Senhor dos Aneis e Henrique V em especial).
Os juízos são adultos, inteligentes, interessantes e informados. Impecáveis!
Recomendo vivamente!
Tem tudo o que interessa à vida e muita música e cinema do melhor (Senhor dos Aneis e Henrique V em especial).
Os juízos são adultos, inteligentes, interessantes e informados. Impecáveis!
Recomendo vivamente!
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terça-feira, dezembro 09, 2008
Grande Futebol Clube do Porto!
Eu sei que neste momento é o Benfica que lidera, mas quem é que está a regressar à sua posição normal e habitual de liderança, quem é? ;-)
sábado, dezembro 06, 2008
O BPN e Dias Loureiro e também deputados e o PSD
Sobre o primeiro assunto em referência o Luis Cirilo publicou o seguinte post no seu Blog.
Concordo.
Também eu estou farto deste clima de suspeições, má língua e calúnias, de ninguém acreditar em ninguém e estar sempre tudo sob suspeita!
Mais adiante no mesmo Blog (Sexta, 5 de Dezembro) publica também um post sobre o escândalo de ontem (o PS não perdeu uma votação porque 30 deputados do PSD baldaram-se...!) que eu subscrevo integralmente (sobretudo porque quando na legislatura anterior lá estive sempre justifiquei todas as faltas [acho eu...mas se falta alguma não foi deliberado] não apenas indicando trabalho político mas sempre o motivo concreto: uma reunião, uma conferência, uma deslocação, etc.).
Por fim: bem observados os posts sobre o PSD e em especial em Braga...
Concordo.
Também eu estou farto deste clima de suspeições, má língua e calúnias, de ninguém acreditar em ninguém e estar sempre tudo sob suspeita!
Mais adiante no mesmo Blog (Sexta, 5 de Dezembro) publica também um post sobre o escândalo de ontem (o PS não perdeu uma votação porque 30 deputados do PSD baldaram-se...!) que eu subscrevo integralmente (sobretudo porque quando na legislatura anterior lá estive sempre justifiquei todas as faltas [acho eu...mas se falta alguma não foi deliberado] não apenas indicando trabalho político mas sempre o motivo concreto: uma reunião, uma conferência, uma deslocação, etc.).
Por fim: bem observados os posts sobre o PSD e em especial em Braga...
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Europa: como lhes custa a Irlanda...
A raivinha hoje no Expresso de Mário David, vice-presidente do PPE, contra a Irlanda, é bem o retrato da sobranceria, desprezo pelo povo e autocondescendência daquela malta de Bruxelas que quer construir uma Europa (que só existe nas suas cabeças) sobre o cadáver da democracia e da opinião pública...
Que chatice quando o povo não faz o que lhe mandamos...! ;-)
Que chatice quando o povo não faz o que lhe mandamos...! ;-)
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sexta-feira, dezembro 05, 2008
Quem dera ser um pai assim...!
E que sorte temos em ter um Pai assim!
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quinta-feira, dezembro 04, 2008
Obama: artigo genial do Mia Couto
O grande Mia Couto escrevinhou-se genialmente (como ele diria) neste artigo sobre Obama. Não sei onde foi publicado porque o email em que ele me chegou não o dizia. Se alguém souber diga-me por favor.
E se Obama fosse africano?
Por Mia Couto
Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles.Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada,as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor.Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-lhe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-lhe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos.Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um"não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas -tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos -as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 deNovembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
E se Obama fosse africano?
Por Mia Couto
Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles.Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada,as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor.Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-lhe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-lhe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos.Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um"não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas -tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos -as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 deNovembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Quem sabia que o Gramsci se converteu?
No seu boletim electrónico diário (Infovitae de seu nome) o Padre Nuno Serras Pereira publicou este artigo curiosissimo sobre o António Gramsci:
Antonio Gramsci - Fundador del partido comunista italiano se convirtió antes de morir
MADRID, 01 Dic. 08 / 09:29 pm (ACI).- Al presentar el primer catálogo internacional de estampas, el Prefecto Emérito de la Penitenciaría Apostólica, Mons. Luigi De Magistris, dio a conocer que el fundador del partido comunista italiano, Antonio Gramsci, el autor de uno de los más completos y sofisticados métodos de hegemonía ideológica –utilizado aún hoy por los principales enemigos de la Iglesia– retornó a la fe católica de su infancia y recibió los sacramentos antes de morir en abril de 1937.
Para Gramsci, que desarrolló una versión más sofisticada de marxismo, que dio lugar al llamado "Euro-comunismo", la Iglesia Católica y la familia cristiana eran los enemigos principales para lograr el control de las mentes y la cultura, algo que consideraba indispensable para que la toma del poder político no fracasara con el paso del tiempo.
Entre las medidas para lograr lo que denominaba "hegemonía cultural", Gramsci proponía acabar con las creencias, tradiciones y costumbres que hablen de la trascendencia del hombre, ridiculizándolas; silenciar con la calumnia todo lo que hable de algo trascendente; crear una nueva cultura en donde la trascendencia no tenga lugar, infiltrando la Iglesia para conseguir, por cualquier medio, que obispos y sacerdotes disidentes hablen en contra de ella. Este plan básicamente proponía destruir la Iglesia "desde dentro".
Según el diario español La Razón, el primero en cubrir la noticia, la conversión de Gramsci es un hecho que "ha sido afirmado y desmentido en diversas ocasiones, pero esta es la primera vez que un miembro de la Curia (vaticana) asegura que el rumor es cierto".
En efecto, durante la conferencia de prensa difundida por Radio Vaticano, Mons. De Magistris explicó que "Gramsci tenía en su habitación (en el hospital donde esperaba la muerte) la imagen de Santa Teresita del Niño Jesús. Durante su enfermedad, las monjas de la clínica en la que estaba ingresado llevaban a los enfermos la imagen del Niño Jesús, para que la besaran. Como a Gramsci no se la llevaron, él se quejó: '¿Por qué no me la habéis traído?', les dijo. Entonces –afirma el Prelado– le trajeron la imagen del Niño Jesús y la besó. Recibió también los sacramentos, volvió a la fe de la infancia. La misericordia de Dios nos 'persigue' santamente, el Señor no se resigna a perdernos".
Según el diario italiano Il Giornale, la fuente citada por Mons. De Magistris sería "una religiosa natural de Sardeña, hermana de Mons. Giovanni Maria Pinna, Secretario de la Signatura Apostólica. Sor Pinna, en una Misa en sufragio del hermano, celebrada en la iglesia de San Lorenzo en Damaso, contó la historia sobre Gramsci".
Il Giornale indica que Gramsci "se recuperaba en la clínica desde el 24 de agosto de 1935. Las religiosas de la clínica en ocasión de la festividad del Niño Jesús tenían por tradición llevar de cuarto en cuarto una imagen del Niño 'ofreciéndola para que la besaran los enfermos'. Todos recibieron la singular visita, a excepción de Gramsci, quien al darse cuenta de la exclusión, pregunta el motivo de ésta a las hermanas. Las religiosas se excusan y le dicen que era para no fastidiarlo".
"A este punto, contaba Sor Pina, 'el señor Gramsci pidió ver la imagen y cuando la tuvo frente a sí la besó con evidentes signos de conmoción'. Además de De Magistris, también oyó a la hermana Mons. Sebastiano Masala, quien era en la época juez de la Sacra Rota Romana", añade el diario.
Además, "otra religiosa en servicio en la clínica, la suiza Sor Gertrude, reveló que en el cuarto 26, en donde Gramsci transcurrió el último periodo de su vida, había una imagen de Santa Teresita del Niño Jesús 'a la que el parecía nutrir una simpatía humana, al punto de no querer que fuese retirada o movida'".
Para Giancarlo Lehner, parlamentario italiano y autor de "La familia Gramsci en Rusia" "no sería una gran sorpresa si Gramsci hubiera abrazado la fe católica'". Por su parte y también en declaraciones recogidas por el diario La Stampa, el teólogo Gianni Baget Bozzo considera que la imagen de Santa Teresa es la clave para explicar la conversión del fundador del Partido Comunista Italiano.
"Santa Teresa ofreció su vida por la conversión del anarquista Prandini, que efectivamente antes de ser guillotinado pidió besar el crucifijo, y estaba pronta a cambiar su vida por la conversión de los ateos", señaló el sacerdote.
Tras el episodio, según señaló Mons. De Magistris, Gramsci solicitó y recibió los sacramentos. El intelectual murió en Roma a los 46 años y, a pedido de sus familiares, fue enterrado en el cementerio protestante, donde aún se encuentra su tumba.
Los discípulos de Gramsci señalan que "no existe evidencia de que Gramsci se haya convertido al catolicismo" aduciendo que "no existen registros estatales que señalen tal cosa". Pero el argumento ha sido descartado por los conocedores del episodio, quienes señalan que el hospital donde murió Gramsci era frecuentemente atendido por sacerdotes cuyo ingreso y actividades no iban a ningún registro oficial.
Giuseppe Vacca, Director del Instituto Internacional Gramsci señaló por su parte que la conversión del intelectual "no sería ningún escándalo y no cambiaría nada", porque en efecto su método de hegemonía cultural sigue siendo empleado por grupos feministas, abortistas y de presión pro-homosexual.
Antonio Gramsci - Fundador del partido comunista italiano se convirtió antes de morir
MADRID, 01 Dic. 08 / 09:29 pm (ACI).- Al presentar el primer catálogo internacional de estampas, el Prefecto Emérito de la Penitenciaría Apostólica, Mons. Luigi De Magistris, dio a conocer que el fundador del partido comunista italiano, Antonio Gramsci, el autor de uno de los más completos y sofisticados métodos de hegemonía ideológica –utilizado aún hoy por los principales enemigos de la Iglesia– retornó a la fe católica de su infancia y recibió los sacramentos antes de morir en abril de 1937.
Para Gramsci, que desarrolló una versión más sofisticada de marxismo, que dio lugar al llamado "Euro-comunismo", la Iglesia Católica y la familia cristiana eran los enemigos principales para lograr el control de las mentes y la cultura, algo que consideraba indispensable para que la toma del poder político no fracasara con el paso del tiempo.
Entre las medidas para lograr lo que denominaba "hegemonía cultural", Gramsci proponía acabar con las creencias, tradiciones y costumbres que hablen de la trascendencia del hombre, ridiculizándolas; silenciar con la calumnia todo lo que hable de algo trascendente; crear una nueva cultura en donde la trascendencia no tenga lugar, infiltrando la Iglesia para conseguir, por cualquier medio, que obispos y sacerdotes disidentes hablen en contra de ella. Este plan básicamente proponía destruir la Iglesia "desde dentro".
Según el diario español La Razón, el primero en cubrir la noticia, la conversión de Gramsci es un hecho que "ha sido afirmado y desmentido en diversas ocasiones, pero esta es la primera vez que un miembro de la Curia (vaticana) asegura que el rumor es cierto".
En efecto, durante la conferencia de prensa difundida por Radio Vaticano, Mons. De Magistris explicó que "Gramsci tenía en su habitación (en el hospital donde esperaba la muerte) la imagen de Santa Teresita del Niño Jesús. Durante su enfermedad, las monjas de la clínica en la que estaba ingresado llevaban a los enfermos la imagen del Niño Jesús, para que la besaran. Como a Gramsci no se la llevaron, él se quejó: '¿Por qué no me la habéis traído?', les dijo. Entonces –afirma el Prelado– le trajeron la imagen del Niño Jesús y la besó. Recibió también los sacramentos, volvió a la fe de la infancia. La misericordia de Dios nos 'persigue' santamente, el Señor no se resigna a perdernos".
Según el diario italiano Il Giornale, la fuente citada por Mons. De Magistris sería "una religiosa natural de Sardeña, hermana de Mons. Giovanni Maria Pinna, Secretario de la Signatura Apostólica. Sor Pinna, en una Misa en sufragio del hermano, celebrada en la iglesia de San Lorenzo en Damaso, contó la historia sobre Gramsci".
Il Giornale indica que Gramsci "se recuperaba en la clínica desde el 24 de agosto de 1935. Las religiosas de la clínica en ocasión de la festividad del Niño Jesús tenían por tradición llevar de cuarto en cuarto una imagen del Niño 'ofreciéndola para que la besaran los enfermos'. Todos recibieron la singular visita, a excepción de Gramsci, quien al darse cuenta de la exclusión, pregunta el motivo de ésta a las hermanas. Las religiosas se excusan y le dicen que era para no fastidiarlo".
"A este punto, contaba Sor Pina, 'el señor Gramsci pidió ver la imagen y cuando la tuvo frente a sí la besó con evidentes signos de conmoción'. Además de De Magistris, también oyó a la hermana Mons. Sebastiano Masala, quien era en la época juez de la Sacra Rota Romana", añade el diario.
Además, "otra religiosa en servicio en la clínica, la suiza Sor Gertrude, reveló que en el cuarto 26, en donde Gramsci transcurrió el último periodo de su vida, había una imagen de Santa Teresita del Niño Jesús 'a la que el parecía nutrir una simpatía humana, al punto de no querer que fuese retirada o movida'".
Para Giancarlo Lehner, parlamentario italiano y autor de "La familia Gramsci en Rusia" "no sería una gran sorpresa si Gramsci hubiera abrazado la fe católica'". Por su parte y también en declaraciones recogidas por el diario La Stampa, el teólogo Gianni Baget Bozzo considera que la imagen de Santa Teresa es la clave para explicar la conversión del fundador del Partido Comunista Italiano.
"Santa Teresa ofreció su vida por la conversión del anarquista Prandini, que efectivamente antes de ser guillotinado pidió besar el crucifijo, y estaba pronta a cambiar su vida por la conversión de los ateos", señaló el sacerdote.
Tras el episodio, según señaló Mons. De Magistris, Gramsci solicitó y recibió los sacramentos. El intelectual murió en Roma a los 46 años y, a pedido de sus familiares, fue enterrado en el cementerio protestante, donde aún se encuentra su tumba.
Los discípulos de Gramsci señalan que "no existe evidencia de que Gramsci se haya convertido al catolicismo" aduciendo que "no existen registros estatales que señalen tal cosa". Pero el argumento ha sido descartado por los conocedores del episodio, quienes señalan que el hospital donde murió Gramsci era frecuentemente atendido por sacerdotes cuyo ingreso y actividades no iban a ningún registro oficial.
Giuseppe Vacca, Director del Instituto Internacional Gramsci señaló por su parte que la conversión del intelectual "no sería ningún escándalo y no cambiaría nada", porque en efecto su método de hegemonía cultural sigue siendo empleado por grupos feministas, abortistas y de presión pro-homosexual.
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Espanha: número de abortos aumenta 10%
E agora senhores e senhoras do Sim?
(com uma completamente verdadeira declaração de que preferia 1000 vezes não ter razão...!)
(com uma completamente verdadeira declaração de que vendo a imagem acima, nos perguntamos sobre que tem esta gente na cabeça...!!??)El número de abortos aumenta un 10% en 2007
Efe. Madrid.- 02/12/2008
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El número de interrupciones voluntarias de embarazo en 2007 se ha situado en 112.138, lo que supone un aumento de alrededor de un 10 por ciento sobre el año último (10.546 abortos más).
Según el informe anual publicado en la web del Ministerio de Sanidad, la mayor parte de los abortos se practicaron entre las ocho semanas o menos de gestación (70.468) y entre las nueve y doce semanas (28.380). Casi 7.000 interrupciones se produjeron entre las semanas 13 y 16 de gestación, 4.123 entre las 17 y 20 semanas, y en un total de 2.164 casos la mujer estaba embarazada de 21 ó más semanas.
Efe. Madrid.- 02/12/2008
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El número de interrupciones voluntarias de embarazo en 2007 se ha situado en 112.138, lo que supone un aumento de alrededor de un 10 por ciento sobre el año último (10.546 abortos más).
Según el informe anual publicado en la web del Ministerio de Sanidad, la mayor parte de los abortos se practicaron entre las ocho semanas o menos de gestación (70.468) y entre las nueve y doce semanas (28.380). Casi 7.000 interrupciones se produjeron entre las semanas 13 y 16 de gestación, 4.123 entre las 17 y 20 semanas, y en un total de 2.164 casos la mujer estaba embarazada de 21 ó más semanas.
El principal motivo de interrupción del embarazo ha sido el riesgo para la salud materna (108.690), seguido del riesgo fetal (3.265), y la violación fue la causa en diez interrupciones.
En 2007, la tasa de abortos entre mujeres de 15 a 44 años se ha situado en 11,49 por mil, prácticamente el doble que hace una década: seis por cada mil en 1998 (en términos absolutos 53.847 abortos).
Las comunidades autónomas con tasa más alta son, por este orden, Madrid (16), Baleares (14,9), Murcia (14,8) y Cataluña (14,3).
El informe refleja asimismo que la mayor parte de las interrupciones de embarazo se practicaron en clínicas privadas, 97.969 intervenciones del total de 112.138 practicadas durante el pasado año. Casi el 70 por ciento de las mujeres que optaron por esta intervención eran solteras. Además la mayoría eran asalariadas (70.563), algo más de 14.000 estaban desempleadas, 15.000 eran estudiantes y más de 11.000 eran amas de casa.Por grupos de edad, las tasas más elevadas por mil mujeres se concentran entre quienes tienen entre 19 y 24 años (20,6 por mil); entre 25 y 29 (15,5); entre 30 y 34 años (11,7), y entre 35 y 39 años (7,6).
Por otro lado, la mayoría de las mujeres que adoptaron esta decisión en 2007 lo hicieron por primera vez -el 67,7 por ciento- y un 22,9 por ciento era su segundo aborto.
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Reforma do sistema eleitoral: a mãe de todas as reformas!
Nunca será de mais insistir que muitos dos bloqueios à democracia existentes no sistema político provém do normativo eleitoral e da deficiente capacidade deste mecanismo para responder às exigências de uma politica participada e verdadeiramente representativa.
Por isso estudos como os de André Freire são uma benção!
E também por isso a iniciativa amanhã do Partido Socialista (sim, leu bem :-) na Assembleia da República é de saudar vivamente. Trata-se de um Colóquio sobre a Reforma do Sistema Eleitoral suscitado pela publicação do estudo atrás referido.
A seguir com atenção.
E também com a devida vénia às iniciativas de António José Seguro o grande autor e impulsionador da última reforma do parlamento que posso testemunhar de experiência própria corresponde a uma necessidade real com medidas justas e adequadas.
Que pena eu tenha que no centro-direita ainda não se tenha percebido isto...!?
Por isso estudos como os de André Freire são uma benção!
E também por isso a iniciativa amanhã do Partido Socialista (sim, leu bem :-) na Assembleia da República é de saudar vivamente. Trata-se de um Colóquio sobre a Reforma do Sistema Eleitoral suscitado pela publicação do estudo atrás referido.
A seguir com atenção.
E também com a devida vénia às iniciativas de António José Seguro o grande autor e impulsionador da última reforma do parlamento que posso testemunhar de experiência própria corresponde a uma necessidade real com medidas justas e adequadas.
Que pena eu tenha que no centro-direita ainda não se tenha percebido isto...!?
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Ainda o caso Eluana: um artigo do Pedro Vaz Patto
Regressão
Pedro Vaz Patto
29. 11. 2008
Retirado do Blog:
http://oinimputavel.blogspot.com/
Em Itália, continua a grande mobilização que pretende evitar a morte de Eluana Englaro, a jovem em estado vegetativo persistente que o tribunal autorizou que deixasse de ser alimentada e hidratada: tomadas de posição, vigílias de oração, apelos à consciência de quem possa colaborar nessa morte, recusa de instituição hospitalares públicas e privadas em fazê-lo, recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem por parte de associações de familiares de doentes em situações análogas.
Talvez haja quem considere exagerada esta mobilização em torno de uma pessoa inconsciente desde há vários anos. Mas talvez não seja assim tão exagerada a dimensão desta mobilização…
Está em jogo uma morte atroz (de modo algum, uma morte “natural” ou uma “morte digna”): à fome e à sede, com um agonia que se prolongará durante vários dias. Não é certo que Eluana não experimente o sofrimento nessa agonia (há mesmo estudos que parecem apontar noutro sentido). E nunca uma morte atroz deixará de o ser por ser inconsciente.
A vida de qualquer pessoa, de uma deficiente grave como Eluana (os doentes em estado vegetativo persistente padecem de uma grave deficiência, não estão “mortos”), como a de um “sem-abrigo” que em França morreu de frio por estes dias, é sempre um dom preciso, porque cada pessoa é «única e irrepetível».
Mas há algo mais em jogo neste caso. No fundo, autorizar a morte de Eluana é dizer que os deficientes graves são um fardo de que podemos livrar-nos. Não é certamente a pretensão de minorar o seu sofrimento que pode justificar essa morte (pois ou se considera que não sofre por estar inconsciente, ou, se se considera que pode experimentar a dor, nunca poderia aceitar-se que sofra terrivelmente morrendo à fome e à sede). Daí que se compreenda bem a mobilização de familiares de doentes na situação de Eluana. Todos estes doentes, e todas as pessoas deficientes, são atingidos com a sua morte.
Como já alguém recordou a propósito deste caso, foi o cristianismo que, na Antiguidade, contribuiu para abolir o costume de matar ou abandonar, à nascença, crianças deficientes e deu origem a instituições hospitalares e de assistência destinadas a pessoas até então vistas como um fardo insuportável. É também a fé cristã que move as religiosas que têm cuidado de Eluana e que pretendem continuar a fazê-lo. Esta extraordinária revolução de mentalidade tem marcado a nossa civilização até hoje.
Parece que estamos agora a desbaratar este preciso legado de civilização, parece que estamos a regredir. Desde que se autorizou, em muitos países, o aborto “eugénico”, de nascituros deficientes e, já nalguns países, a chamada “eutanásia precoce” de recém-nascidos com graves e fatais doenças. Ou quando já há filósofos e médicos influentes a defender o infanticídio de recém-nascidos deficientes, seguindo a mesma lógica que conduziu à legalização do aborto de nascituros deficientes.
A morte de Eluana é outro passo neste sentido. Não é, pois, exagerado realçar o perigo desta regressão civilizacional.
Pedro Vaz Patto
29. 11. 2008
Retirado do Blog:
http://oinimputavel.blogspot.com/
Em Itália, continua a grande mobilização que pretende evitar a morte de Eluana Englaro, a jovem em estado vegetativo persistente que o tribunal autorizou que deixasse de ser alimentada e hidratada: tomadas de posição, vigílias de oração, apelos à consciência de quem possa colaborar nessa morte, recusa de instituição hospitalares públicas e privadas em fazê-lo, recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem por parte de associações de familiares de doentes em situações análogas.
Talvez haja quem considere exagerada esta mobilização em torno de uma pessoa inconsciente desde há vários anos. Mas talvez não seja assim tão exagerada a dimensão desta mobilização…
Está em jogo uma morte atroz (de modo algum, uma morte “natural” ou uma “morte digna”): à fome e à sede, com um agonia que se prolongará durante vários dias. Não é certo que Eluana não experimente o sofrimento nessa agonia (há mesmo estudos que parecem apontar noutro sentido). E nunca uma morte atroz deixará de o ser por ser inconsciente.
A vida de qualquer pessoa, de uma deficiente grave como Eluana (os doentes em estado vegetativo persistente padecem de uma grave deficiência, não estão “mortos”), como a de um “sem-abrigo” que em França morreu de frio por estes dias, é sempre um dom preciso, porque cada pessoa é «única e irrepetível».
Mas há algo mais em jogo neste caso. No fundo, autorizar a morte de Eluana é dizer que os deficientes graves são um fardo de que podemos livrar-nos. Não é certamente a pretensão de minorar o seu sofrimento que pode justificar essa morte (pois ou se considera que não sofre por estar inconsciente, ou, se se considera que pode experimentar a dor, nunca poderia aceitar-se que sofra terrivelmente morrendo à fome e à sede). Daí que se compreenda bem a mobilização de familiares de doentes na situação de Eluana. Todos estes doentes, e todas as pessoas deficientes, são atingidos com a sua morte.
Como já alguém recordou a propósito deste caso, foi o cristianismo que, na Antiguidade, contribuiu para abolir o costume de matar ou abandonar, à nascença, crianças deficientes e deu origem a instituições hospitalares e de assistência destinadas a pessoas até então vistas como um fardo insuportável. É também a fé cristã que move as religiosas que têm cuidado de Eluana e que pretendem continuar a fazê-lo. Esta extraordinária revolução de mentalidade tem marcado a nossa civilização até hoje.
Parece que estamos agora a desbaratar este preciso legado de civilização, parece que estamos a regredir. Desde que se autorizou, em muitos países, o aborto “eugénico”, de nascituros deficientes e, já nalguns países, a chamada “eutanásia precoce” de recém-nascidos com graves e fatais doenças. Ou quando já há filósofos e médicos influentes a defender o infanticídio de recém-nascidos deficientes, seguindo a mesma lógica que conduziu à legalização do aborto de nascituros deficientes.
A morte de Eluana é outro passo neste sentido. Não é, pois, exagerado realçar o perigo desta regressão civilizacional.
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segunda-feira, novembro 24, 2008
O Casal Gay mais Feliz do Mundo-queixa na ERCS
Reclamação para a Entidade Reguladora da Comunicação Social
Reclamação feita por:
Miguel Nuno de Saldanha Melo e Alvim
...
Identificação do Orgão de Comunicação Social
Televisão/Canal: SIC RADICAL
Descrição da Queixa
Data da Publicação ou emissão: Pelo menos a 29.10.2008
Título do Programa: «Rick & Steve, O Casal Gay Mais Feliz Do Mundo»
Valor em causa: Dignidade_de_Pessoas, Publicos_Sensiveis, Outros,
Queixa: A série «Rick & Steve, O Casal Gay Mais Feliz Do Mundo», emitida pelo canal SIC Radical, passou na televisão cerca das 21:00 do dia 29.10.2008. Como afirmado no próprio comunicado do gabinete de comunicação do referido canal do cabo, a série, recorre à técnica de animação stopmotion, ou seja, a bonecos animados. Os personagens são todos de explícita inclinação homossexual, homens ou mulheres. A linguagem é marcadamente livre, e por vezes mesmo obscena ou pornográfica. O enredo é linearmente de pura encenação, que chega a ser violenta, da sedução e conquista homossexual em vista de relações íntimas, que se desvelam explicitamente como precárias e inseguras. Sucede que sou Pai de 4 filhos menores com idades entre os 5 e os 15 anos, que sou Advogado e que sou cidadão Português. Confesso que fico siderado com a possibilidade de ser confrontado com este tipo de programa e proposta explícita, às horas referidas, quando nem todas as crianças/adolescentes estão recolhidos e a dormir nos seus quartos. Como Pai e cidadão, num quadro geral de repúdio do sexo pelo sexo, do sexo inseguro e da pedofilia, reputo este programa inadmissível. E como técnico do direito, até e sobretudo pela utilização de bonecos animados, entendo mesmo a colocação deste programa, como algo que se pode configurar como um atentado criminoso contra a autodeterminação sexual, inclusive na vertente do abuso sexual de crianças (CP – 171.º/3 e 4), previsto e punido com pena de prisão.
Reclamação feita por:
Miguel Nuno de Saldanha Melo e Alvim
...
Identificação do Orgão de Comunicação Social
Televisão/Canal: SIC RADICAL
Descrição da Queixa
Data da Publicação ou emissão: Pelo menos a 29.10.2008
Título do Programa: «Rick & Steve, O Casal Gay Mais Feliz Do Mundo»
Valor em causa: Dignidade_de_Pessoas, Publicos_Sensiveis, Outros,
Queixa: A série «Rick & Steve, O Casal Gay Mais Feliz Do Mundo», emitida pelo canal SIC Radical, passou na televisão cerca das 21:00 do dia 29.10.2008. Como afirmado no próprio comunicado do gabinete de comunicação do referido canal do cabo, a série, recorre à técnica de animação stopmotion, ou seja, a bonecos animados. Os personagens são todos de explícita inclinação homossexual, homens ou mulheres. A linguagem é marcadamente livre, e por vezes mesmo obscena ou pornográfica. O enredo é linearmente de pura encenação, que chega a ser violenta, da sedução e conquista homossexual em vista de relações íntimas, que se desvelam explicitamente como precárias e inseguras. Sucede que sou Pai de 4 filhos menores com idades entre os 5 e os 15 anos, que sou Advogado e que sou cidadão Português. Confesso que fico siderado com a possibilidade de ser confrontado com este tipo de programa e proposta explícita, às horas referidas, quando nem todas as crianças/adolescentes estão recolhidos e a dormir nos seus quartos. Como Pai e cidadão, num quadro geral de repúdio do sexo pelo sexo, do sexo inseguro e da pedofilia, reputo este programa inadmissível. E como técnico do direito, até e sobretudo pela utilização de bonecos animados, entendo mesmo a colocação deste programa, como algo que se pode configurar como um atentado criminoso contra a autodeterminação sexual, inclusive na vertente do abuso sexual de crianças (CP – 171.º/3 e 4), previsto e punido com pena de prisão.
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Um post de Pedro Afonso: Censura Científica na Imprensa Portuguesa?
Censura Científica na Imprensa Portuguesa?
Pedro Afonso
In http://oinimputavel.blogspot.com/
Um estudo recentemente publicado no BMC Public Health, englobando 1341 jovens de ambos os sexos frequentadores de locais de diversão nocturna, com idades entre os 18 e os 35 anos, realizado em nove cidades europeias (entre as quais se encontra Lisboa), revela que o álcool e drogas como a cocaína, o ecstasy e a cannabis, estão as ser usadas como facilitadores e intensificadores da actividade sexual.
Apesar de ter lido a notícia num jornal português, resolvi aceder ao artigo original, lendo-o na íntegra. Qual é o meu espanto quando verifico que um dos resultados deste trabalho não é referido em nenhuma notícia (pelo menos que tivesse conseguido aceder) publicada em português. Censura?
Senão, veja-se o exemplo da notícia publicada no Expresso sobre o referido estudo:
«Uma das conclusões que salta à vista é a de que os consumidores de alguns tipos de droga são também mais promíscuos. Quem, por exemplo, snifa regularmente uma linha de cocaína tem maior probabilidade de ter tido mais de cinco parceiros sexuais no último ano. E, por associação, de ter praticado sexo desprotegido».
Mas, para além da cocaína, o artigo original acrescenta que os participantes que eram homossexuais ou bissexuais eram mais promíscuos sexualmente; ou seja, tinham 4 a 5 vezes mais probabilidade de terem 5 ou mais parceiros nos 12 últimos meses.
Agora veja-se a parte omitida do artigo original:
«Of these, regular cocaine use and being gay/ bisexual were the strongest predictors of multiple sexual partners. Gay/bisexual participants were four times more likely to have had five or more partners in the previous 12 months, and at similar increased odds of exchanging sex for drugs, compared with heterosexuals».
Independentemente da posição ideológica que se tenha sobre a homossexualidade, a ciência não deve ser instrumentalizada, nem escamoteada para se ser politicamente correcto. Por outras palavras, a ciência não é homofóbica. É de lamentar que em pleno século XXI se adoptem atitudes como esta numa imprensa que se pretende livre, rigorosa e sem preconceitos.
Pedro Afonso
In http://oinimputavel.blogspot.com/
Um estudo recentemente publicado no BMC Public Health, englobando 1341 jovens de ambos os sexos frequentadores de locais de diversão nocturna, com idades entre os 18 e os 35 anos, realizado em nove cidades europeias (entre as quais se encontra Lisboa), revela que o álcool e drogas como a cocaína, o ecstasy e a cannabis, estão as ser usadas como facilitadores e intensificadores da actividade sexual.
Apesar de ter lido a notícia num jornal português, resolvi aceder ao artigo original, lendo-o na íntegra. Qual é o meu espanto quando verifico que um dos resultados deste trabalho não é referido em nenhuma notícia (pelo menos que tivesse conseguido aceder) publicada em português. Censura?
Senão, veja-se o exemplo da notícia publicada no Expresso sobre o referido estudo:
«Uma das conclusões que salta à vista é a de que os consumidores de alguns tipos de droga são também mais promíscuos. Quem, por exemplo, snifa regularmente uma linha de cocaína tem maior probabilidade de ter tido mais de cinco parceiros sexuais no último ano. E, por associação, de ter praticado sexo desprotegido».
Mas, para além da cocaína, o artigo original acrescenta que os participantes que eram homossexuais ou bissexuais eram mais promíscuos sexualmente; ou seja, tinham 4 a 5 vezes mais probabilidade de terem 5 ou mais parceiros nos 12 últimos meses.
Agora veja-se a parte omitida do artigo original:
«Of these, regular cocaine use and being gay/ bisexual were the strongest predictors of multiple sexual partners. Gay/bisexual participants were four times more likely to have had five or more partners in the previous 12 months, and at similar increased odds of exchanging sex for drugs, compared with heterosexuals».
Independentemente da posição ideológica que se tenha sobre a homossexualidade, a ciência não deve ser instrumentalizada, nem escamoteada para se ser politicamente correcto. Por outras palavras, a ciência não é homofóbica. É de lamentar que em pleno século XXI se adoptem atitudes como esta numa imprensa que se pretende livre, rigorosa e sem preconceitos.
domingo, novembro 23, 2008
Ministro Finanças Itália: "Papa previu colapso dos mercados"
Já não sei quem dizia que a Igreja é perita em humanidade. É quem mais sabe sobre quem é o homem, do que ele é capaz, de quais as consequências das suas acções, etc. Não deve surpreender-nos que assim seja: sendo, a Igreja, criada por Deus, a presença histórica do Criador no mundo por Si criado, quem melhor do que Ele saberá dizer da Sua criação?
Vem isto a propósito das declarações acima do Ministro das Finanças de Itália (reproduzidas no Jornal de Negócios) e do facto de o Papa ter previsto, numa conferência em 1985, a actual crise dos mercados (alguns trechos do discurso dele abaixo mas tenho o ficheiro respectivo em espanhol que enviarei a quem me pedir).
Publicado 20 Novembro 2008 12:40
Economia
Diz ministro italiano das Finanças: Papa previu colapso dos mercados em 1985
O Papa Benedito XVI foi o primeiro a prever a crise no sistema financeiro mundial, uma "profecia" que data de um documento que escreveu quando ainda era cardeal, afirmou hoje o ministro italiano das Finanças, Giulio Tremonti.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
CarlaPedro
cpedro@mediafin.pt
O Papa Benedito XVI foi o primeiro a prever a crise no sistema financeiro mundial, uma profecia que data de um documento que escreveu quando ainda era cardeal, afirmou hoje o ministro italiano das Finanças, Giulio Tremonti.“A previsão de que uma economia indisciplinada iria colapsar devido às suas próprias regras” pode ser encontrada num texto escrito por cardeal Joseph Ratzinger, que se tornou Papa em Abril de 2005, referiu ontem Tremonti, citado pela Bloomberg.Ratzinger apresentou em 1985 um documento intitulado “Market Economy and Ethics”, num evento dedicado à Igreja e à economia. O então cardeal disse que o declínio observado ao nível da ética poderia “levar a um colapso das leis do mercado”.No passado dia 7 de Outubro, o Papa salientou, a propósito da crise nos mercados, que o dinheiro não vale nada e que a única realidade sólida é a palavra de Deus.O jornal oficial do Vaticano, o Osservatore Romano, criticou no mesmo dia o modelo de mercado livre por ter crescido demasiado, e da forma errada, nas últimas duas décadas, sublinhou a Bloomberg.Recorde-se que os mercados accionistas estão em queda generalizada a nível mundial, com a Europa a cair hoje mais de 2% na maioria das principais bolsas.
Alguns trechos do discurso do então cardeal Ratzinger:
Durante mucho tiempo la ética económica se consideró, por consiguiente, expresión hueca, dado que en la economía se trataría de efectividad y no de moralidad.
Era la lógica interna del mercado la que nos debía liberar de la necesidad de tener que apoyarnos en la mayor o menor moralidad de los diferentes agentes del mercado.
El juego correcto de las reglas del mercado era lo que mejor garantizaría el progreso y la justicia distributiva.
Los grandes éxitos que esta teoría logró en determinados terrenos impidieron durante mucho tiempo advertir cuáles eran sus límites.
----------------------
Pese a que este criterio de las leyes del mercado apunta a la libertad de los diferentes agentes económicos y en tal sentido merece el calificativo de libertario, es esencialmente determinista.
Presupone que el libre juego de las fuerzas del mercado, tal cual son los hombres y el mundo, sólo puede actuar en un sentido, o sea en función de la autorregulación de la oferta y la demanda, es decir, en función de la efectividad y del progreso económico.
Este determinismo, donde el hombre -con una libertad aparente- en el fondo no actuaría sino en función de las leyes inalterables del mercado, presupone también una condición muy distinta y quizás aún más asombrosa: que las supuestas leyes naturales del mercado son esencialmente buenas y que propenden necesariamente hacia lo bueno.
Sin la intención de penetrar en un análisis detallado, quiero recalcar una frase de Peter Soslowski que va al centro de las cuestión: "La economía no es gobernada sólo por leyes económicas, sino que está determinada por hombres".
Aun cuando la economía de mercado se basa en la integración del individuo a una determinada red de normas, no puede hacer superfluo al hombre excluyendo su libertad ética del quehacer económico.
Hoy se tienen cada vez más evidencias de que el desarrollo de la economía mundial también guarda relación con la evolución de la familia humana, y que para el desarrollo de la comunidad internacional cobra sustancial significación el desarrollo de las fuerzas espirituales del hombre.
También las fuerzas espirituales son un factor económico: las reglas del mercado sólo funcionan cuando existe un consenso moral básico que las sostiene.
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quarta-feira, novembro 19, 2008
E que tal tirar de certeza a maioria absoluta ao PS?
Haja garra, bom senso e trabalho, protagonistas credíveis e coragem política, e não há razão para o PSD não ganhar as eleições. É preciso que o queira, que dê espaço e voz a quem é capaz de estar assim na política, deixe-se de vergonhas e, sobretudo, perceba que é diferente do PS.
Mas como não sabemos (ainda) se assim acontecerá ou não, há outras formas de pelo menos tirar a maioria absoluta ao Partido Socialista (e impedir muitos e enormes erros nas questões civilizacionais, já agora...:-).
A que reproduzo abaixo e me chegou pelo meu amigo Acácio Valente de Vila Real é uma delas: trata-se de um email que está a ser espalhado pelas redes e endereços de professores. E diz assim:
Reencaminhem para atingir os 140 mil professores e educadores e... todos os outros mal tratados por este PS.
A DERROTA DAS MAIORIAS
O governo governa com a maioria e não com as manifestações da Rua, dizo Sr. Primeiro Ministro. É verdade, se o PS não tivesse a maioria, oGoverno nunca teria tido a coragem de insultar os professores, nem deaprovar o novo estatuto da carreira docente, que é um insulto a quempresta tão nobre serviço à Nação.
Já foi votada no Parlamente por três vezes a suspensão do novoestatuto da carreira docente e das três o PS votou contra suspensão.As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras queproduzem riqueza saem sempre a perder. É fácil para quem temvencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto.
Colegas, chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partidotivesse menos de 1% do votos expressos nas últimas eleições, não teriaa maioria e nunca teria tido a coragem de promover esta enorme afronta aos professores.
Somos 150 000, o equivalente a 3% dos votos nacionais expressos. Senas próximas eleições, que são dentro de um ano, todos os professoresvotarem em massa em todos os partidos excepto no PS, este partidonunca mais volta a ter a maioria e será a oportunidade soberana dedevolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos professores.
Colegas, quem foi capaz de ir do Minho, Trás-os-Montes, Algarve,Madeira e Açores a Lisboa, também consegue nas próximas legislativasdirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS.
Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer àesquerda do PS, é só escolher, maiorias nunca mais.
Os professores, para além de terem a capacidade de retirarem a maioriaao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que osprofessores convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seusfilhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e jásão mais de 500 000, foram os votos que o PS teve a mais que a oposição.
Os professores estão pela primeira vez unidos, esta união é paracontinuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet,que nos põe em contacto permanente uns com os outros.
Senão vejamos, esta mensagem vai ser enviada a cinco colegas.
Se cada um dos colegas enviar a mais cinco dá 25.
Se estes enviarem a mais cinco dá 125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 625.
Se estes enviarem a mais cinco dá 3125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 15 625.
Se estes enviarem a mais cinco dá 78 125.
Se este enviarem a mais cinco dá 390.625, isto é, o dobro dos professores que há em Portugal.
À sétima vez que esta mensagem for reenviada todos os colegas ficarão a saber a informação que ela contém.
[nota minha: e como se "joga" com as repetições? :-)]
Mas como não sabemos (ainda) se assim acontecerá ou não, há outras formas de pelo menos tirar a maioria absoluta ao Partido Socialista (e impedir muitos e enormes erros nas questões civilizacionais, já agora...:-).
A que reproduzo abaixo e me chegou pelo meu amigo Acácio Valente de Vila Real é uma delas: trata-se de um email que está a ser espalhado pelas redes e endereços de professores. E diz assim:
Reencaminhem para atingir os 140 mil professores e educadores e... todos os outros mal tratados por este PS.
A DERROTA DAS MAIORIAS
O governo governa com a maioria e não com as manifestações da Rua, dizo Sr. Primeiro Ministro. É verdade, se o PS não tivesse a maioria, oGoverno nunca teria tido a coragem de insultar os professores, nem deaprovar o novo estatuto da carreira docente, que é um insulto a quempresta tão nobre serviço à Nação.
Já foi votada no Parlamente por três vezes a suspensão do novoestatuto da carreira docente e das três o PS votou contra suspensão.As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras queproduzem riqueza saem sempre a perder. É fácil para quem temvencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto.
Colegas, chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partidotivesse menos de 1% do votos expressos nas últimas eleições, não teriaa maioria e nunca teria tido a coragem de promover esta enorme afronta aos professores.
Somos 150 000, o equivalente a 3% dos votos nacionais expressos. Senas próximas eleições, que são dentro de um ano, todos os professoresvotarem em massa em todos os partidos excepto no PS, este partidonunca mais volta a ter a maioria e será a oportunidade soberana dedevolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos professores.
Colegas, quem foi capaz de ir do Minho, Trás-os-Montes, Algarve,Madeira e Açores a Lisboa, também consegue nas próximas legislativasdirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS.
Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer àesquerda do PS, é só escolher, maiorias nunca mais.
Os professores, para além de terem a capacidade de retirarem a maioriaao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que osprofessores convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seusfilhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e jásão mais de 500 000, foram os votos que o PS teve a mais que a oposição.
Os professores estão pela primeira vez unidos, esta união é paracontinuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet,que nos põe em contacto permanente uns com os outros.
Senão vejamos, esta mensagem vai ser enviada a cinco colegas.
Se cada um dos colegas enviar a mais cinco dá 25.
Se estes enviarem a mais cinco dá 125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 625.
Se estes enviarem a mais cinco dá 3125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 15 625.
Se estes enviarem a mais cinco dá 78 125.
Se este enviarem a mais cinco dá 390.625, isto é, o dobro dos professores que há em Portugal.
À sétima vez que esta mensagem for reenviada todos os colegas ficarão a saber a informação que ela contém.
[nota minha: e como se "joga" com as repetições? :-)]
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Caso Eluana: um juízo de Comunhão e Libertação
CASO ELUANA
CARIDADE OU VIOLÊNCIA?
«A coisa da vida suprema é perceber as razões da fadiga, porque a maior objecção à vida é a morte e a maior objecção à vida é a sua fadiga; a maior objecção à alegria é o sacrifício… O maior sacrifício é a morte» (don Giussani).
Que sociedade é esta que chama à vida “um inferno” e à morte “uma libertação”?
Onde está o ponto de origem de uma razão enlouquecida, capaz de virar ao contrário o bem e o mal e, portanto, incapaz de dar o verdadeiro nome às coisas?
A já anunciada suspensão da alimentação a Eluana é um homicídio. É ainda mais grave por impedir o exercício da caridade, porque existe quem tenha tomado conta dela e queira continuar a fazê-lo.
Durante a sua longa história, o desenvolvimento da medicina tornou-se mais fecundo quando, em época cristã, começou a assistência exactamente aos “incuráveis”, que anteriormente eram expulsos da comunidade dos homens “sãos”, eram deixados a morrer fora dos muros da cidade ou eram eliminados. Quem deles se ocupasse colocaria a própria vida em risco. Assim, quem começou a tomar conta dos incuráveis fê-lo por uma razão mais potente que a própria vida: uma paixão pelo destino do outro homem, pelo valor infinito do outro porque é imagem de Deus criador.
O caso Eluana põe-nos diante da primeira evidência que emerge na nossa vida: não nos fazemos sozinhos. Somos queridos por Outro. Somos arrancados do nada por Alguém que nos ama e que disse: «Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados». Recusar esta evidência coincide com recusar a realidade, mais cedo ou mais tarde. Até quando esta realidade tem o rosto das pessoas que amamos.
Eis a razão pela qual chegar ao ponto de reconhecer Quem nos dá a presença de Eluana não é uma adição “espiritual” de quem tem fé. É uma necessidade de todos os que, por possuírem a razão, procuram um significado. Sem este reconhecimento torna-se impossível abraçar a Eluana e viver o sacrifício de acompanhá-la; aliás, torna-se possível matá-la e fazer passar este gesto, com boa vontade, por amor.
O cristianismo nasceu precisamente como paixão pelo homem: Deus fez-se homem para responder à exigência dramática – que todos acusam, crentes ou não crentes – de um significado para viver e para morrer; Cristo teve piedade do nosso nada ao ponto de dar a vida para afirmar o valor infinito de cada um de nós, em qualquer condição estejamos.
Precisamos d’Ele para sermos nós próprios. E precisamos de ser educados no Seu reconhecimento, para viver.
Comunhão e Libertação
Novembro 2008.
CARIDADE OU VIOLÊNCIA?
«A coisa da vida suprema é perceber as razões da fadiga, porque a maior objecção à vida é a morte e a maior objecção à vida é a sua fadiga; a maior objecção à alegria é o sacrifício… O maior sacrifício é a morte» (don Giussani).
Que sociedade é esta que chama à vida “um inferno” e à morte “uma libertação”?
Onde está o ponto de origem de uma razão enlouquecida, capaz de virar ao contrário o bem e o mal e, portanto, incapaz de dar o verdadeiro nome às coisas?
A já anunciada suspensão da alimentação a Eluana é um homicídio. É ainda mais grave por impedir o exercício da caridade, porque existe quem tenha tomado conta dela e queira continuar a fazê-lo.
Durante a sua longa história, o desenvolvimento da medicina tornou-se mais fecundo quando, em época cristã, começou a assistência exactamente aos “incuráveis”, que anteriormente eram expulsos da comunidade dos homens “sãos”, eram deixados a morrer fora dos muros da cidade ou eram eliminados. Quem deles se ocupasse colocaria a própria vida em risco. Assim, quem começou a tomar conta dos incuráveis fê-lo por uma razão mais potente que a própria vida: uma paixão pelo destino do outro homem, pelo valor infinito do outro porque é imagem de Deus criador.
O caso Eluana põe-nos diante da primeira evidência que emerge na nossa vida: não nos fazemos sozinhos. Somos queridos por Outro. Somos arrancados do nada por Alguém que nos ama e que disse: «Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados». Recusar esta evidência coincide com recusar a realidade, mais cedo ou mais tarde. Até quando esta realidade tem o rosto das pessoas que amamos.
Eis a razão pela qual chegar ao ponto de reconhecer Quem nos dá a presença de Eluana não é uma adição “espiritual” de quem tem fé. É uma necessidade de todos os que, por possuírem a razão, procuram um significado. Sem este reconhecimento torna-se impossível abraçar a Eluana e viver o sacrifício de acompanhá-la; aliás, torna-se possível matá-la e fazer passar este gesto, com boa vontade, por amor.
O cristianismo nasceu precisamente como paixão pelo homem: Deus fez-se homem para responder à exigência dramática – que todos acusam, crentes ou não crentes – de um significado para viver e para morrer; Cristo teve piedade do nosso nada ao ponto de dar a vida para afirmar o valor infinito de cada um de nós, em qualquer condição estejamos.
Precisamos d’Ele para sermos nós próprios. E precisamos de ser educados no Seu reconhecimento, para viver.
Comunhão e Libertação
Novembro 2008.
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terça-feira, novembro 18, 2008
Biblia: telefones de emergência muito úteis!
*TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Quando estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de si, ligue Salmo 27.
Quando estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando a fé precisar de ser activada, ligue Hebreus 11.
Quando estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando se sentir triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
Quando estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de si, ligue Salmo 27.
Quando estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando a fé precisar de ser activada, ligue Hebreus 11.
Quando estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando se sentir triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
segunda-feira, novembro 17, 2008
Caso Englaro: Vaticano lamenta condenação à morte
Caso Englaro: Vaticano lamenta condenação à morte
O presidente do Conselho Pontifício para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, lamentou a decisão do Supremo Tribunal da Itália, que autorizou o corte da alimentação assistida a Eluana Englaro. O veredicto põe fim a mais de uma década de disputa em torno da situação desta mulher de 37 anos, que um acidente de viação colocou em coma irreversível desde 1992.
Para o Cardeal Antonelli, Eluana Englaro “foi condenada a morrer de fome e de sede porque vive num estado vegetativo há muitos anos”.
“Esperamos que no último momento haja uma reviravolta e que a ideologia não obscureça totalmente as consciências”, atirou.
Para a Santa Sé, o “critério ético geral” é que a administração de água e alimento, mesmo se feitas por vias artificiais, “representa um meio natural de conservação da vida e não um tratamento terapêutico”, mesmo quando o “estado vegetativo” se prolongar.
Em Setembro de 2007, a Congregação para a Doutrina da Fé, em resposta a duas questões dirigidas pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos ao organismo vaticano, emitiu uma nota onde refere que “a administração de alimento e água não é um peso nem para o paciente nem para a família”.
A Congregação afirma que “os doentes em «estado vegetativo» respiram espontaneamente, digerem de forma natural os alimentos, realizam outras funções metabólicas e encontram-se numa situação estável. Não conseguem porém alimentar-se sozinhos. Se não lhes são subministrados o alimento e os líquidos, morrem, e a causa da sua morte não é uma doença ou o “estado vegetativo”, mas unicamente a inanição e a desidratação”.
O documento em causa sublinha ainda que a “subministração artificial de água e alimento” não acarretam um ónus pesado nem para o doente nem para os parentes, “não comporta excessivos custos e está ao alcance de qualquer mediano sistema de saúde”. Esta não é “nem pretende ser, uma terapia resolutiva, mas uma cura ordinária para a conservação da vida”.
O encargo pode ser considerado se o estado do paciente se prolongar no tempo, mas indica que este é “um ónus semelhante ao de cuidar de um tetraplégico, de um doente mental grave, de um Alzheimer avançado. São pessoas que precisam de uma assistência contínua durante meses e até anos”. No entanto, o princípio “não pode ser interpretado, por razões óbvias, no sentido de ser lícito abandonar a si próprios os doentes, cujo cuidado acarrete um ónus consistente para a sua família, deixando-os portanto morrer”.
A Declaração sobre a eutanásia, publicada pela Congregação para a Doutrina da Fé a 5 de Maio de 1980, estabeleceu a distinção entre meios proporcionados e desproporcionados e entre tratamentos terapêuticos e cuidados normais devidos ao doente, sublinhando que em caso de morte iminente, “é lícito em consciência tomar a decisão de renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem contudo interromper os cuidados normais, que são devidos ao doente em tais casos”.
A 15 de Novembro de 1985, o Papa João Paulo II, recordando a Declaração sobre a eutanásia, afirmou claramente que, em virtude do princípio da proporcionalidade dos cuidados, não se pode dispensar “o empenho terapêutico destinado a assegurar a vida nem a assistência com meios normais de apoio vital”, de que faz parte certamente a subministração de alimento e líquidos, e observa que não são lícitas as omissões destinadas a “abreviar a vida para poupar do sofrimento o doente ou os parentes”.
Em 1995, o Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde lembrava que “a alimentação e a hidratação, mesmo artificialmente ministradas, fazem parte dos cuidados normais que são sempre devidos ao doente, quando não resultam onerosos para ele: a sua indevida suspensão pode representar uma verdadeira e própria eutanásia”.
Internacional Octávio Carmo 17/11/2008 12:42 3804 Caracteres
209 Santa Sé
O presidente do Conselho Pontifício para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, lamentou a decisão do Supremo Tribunal da Itália, que autorizou o corte da alimentação assistida a Eluana Englaro. O veredicto põe fim a mais de uma década de disputa em torno da situação desta mulher de 37 anos, que um acidente de viação colocou em coma irreversível desde 1992.
Para o Cardeal Antonelli, Eluana Englaro “foi condenada a morrer de fome e de sede porque vive num estado vegetativo há muitos anos”.
“Esperamos que no último momento haja uma reviravolta e que a ideologia não obscureça totalmente as consciências”, atirou.
Para a Santa Sé, o “critério ético geral” é que a administração de água e alimento, mesmo se feitas por vias artificiais, “representa um meio natural de conservação da vida e não um tratamento terapêutico”, mesmo quando o “estado vegetativo” se prolongar.
Em Setembro de 2007, a Congregação para a Doutrina da Fé, em resposta a duas questões dirigidas pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos ao organismo vaticano, emitiu uma nota onde refere que “a administração de alimento e água não é um peso nem para o paciente nem para a família”.
A Congregação afirma que “os doentes em «estado vegetativo» respiram espontaneamente, digerem de forma natural os alimentos, realizam outras funções metabólicas e encontram-se numa situação estável. Não conseguem porém alimentar-se sozinhos. Se não lhes são subministrados o alimento e os líquidos, morrem, e a causa da sua morte não é uma doença ou o “estado vegetativo”, mas unicamente a inanição e a desidratação”.
O documento em causa sublinha ainda que a “subministração artificial de água e alimento” não acarretam um ónus pesado nem para o doente nem para os parentes, “não comporta excessivos custos e está ao alcance de qualquer mediano sistema de saúde”. Esta não é “nem pretende ser, uma terapia resolutiva, mas uma cura ordinária para a conservação da vida”.
O encargo pode ser considerado se o estado do paciente se prolongar no tempo, mas indica que este é “um ónus semelhante ao de cuidar de um tetraplégico, de um doente mental grave, de um Alzheimer avançado. São pessoas que precisam de uma assistência contínua durante meses e até anos”. No entanto, o princípio “não pode ser interpretado, por razões óbvias, no sentido de ser lícito abandonar a si próprios os doentes, cujo cuidado acarrete um ónus consistente para a sua família, deixando-os portanto morrer”.
A Declaração sobre a eutanásia, publicada pela Congregação para a Doutrina da Fé a 5 de Maio de 1980, estabeleceu a distinção entre meios proporcionados e desproporcionados e entre tratamentos terapêuticos e cuidados normais devidos ao doente, sublinhando que em caso de morte iminente, “é lícito em consciência tomar a decisão de renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem contudo interromper os cuidados normais, que são devidos ao doente em tais casos”.
A 15 de Novembro de 1985, o Papa João Paulo II, recordando a Declaração sobre a eutanásia, afirmou claramente que, em virtude do princípio da proporcionalidade dos cuidados, não se pode dispensar “o empenho terapêutico destinado a assegurar a vida nem a assistência com meios normais de apoio vital”, de que faz parte certamente a subministração de alimento e líquidos, e observa que não são lícitas as omissões destinadas a “abreviar a vida para poupar do sofrimento o doente ou os parentes”.
Em 1995, o Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde lembrava que “a alimentação e a hidratação, mesmo artificialmente ministradas, fazem parte dos cuidados normais que são sempre devidos ao doente, quando não resultam onerosos para ele: a sua indevida suspensão pode representar uma verdadeira e própria eutanásia”.
Internacional Octávio Carmo 17/11/2008 12:42 3804 Caracteres
209 Santa Sé
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Lisboa corre com Jesus do Natal!
Extraordinário! O Natal dos pagãos (ou dos filhos da Viúva...):
LISBOA
Iluminações de Natal acendem-se dia 15
03 11 2008 16.42H
As iluminações de Natal de Lisboa vão acender-se em 24 ruas e 15 praças, incluindo locais inéditos como a zona ribeirinha, sob o signo dos contos natalícios, em que o Rossio dedicado ao "Quebra-Nozes" será o núcleo principal.
As iluminações de Natal, financiadas pela primeira vez inteiramente por privados, através de um concurso lançado pela autarquia, serão inauguradas no dia 15 deste mês.
O investimento, assegurado por patrocinadores, cuja publicidade estará presente em alguns dos locais iluminados, estima-se entre dois e três milhões de euros, revelou Vasco Perestrelo, da empresa Multimédia Outdoors Portugal (MOP), que venceu o concurso.
O responsável adiantou que as marcas não estarão presentes em mais de dez locais e garantiu que a sua presença não será excessiva, mas antes "integrada no projecto" de iluminação e animação da cidade.
Ao investimento dos privados junta-se a verba de 200 mil euros que a autarquia irá transferir para as juntas de freguesia, no âmbito das iluminações de bairro.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), sublinhou que "este novo modelo marca uma ruptura com um modelo desenvolvido durante anos", através de um protocolo com a União de Comerciantes.
No ano passado, a autarquia pagou a esta associação um milhão de euros de dívida referente a iluminações de anos anteriores e a iluminação de 2008 ficou cingida estritamente à verba de cerca de 400 mil euros estabelecida no protocolo entre a União de Comerciantes e a Câmara.
"Percebemos que era insustentável", disse António Costa, justificando o lançamento do concurso para um projecto de iluminação e animação exclusivamente pago por patrocinadores.
Sob o tema "conto de luz", as iluminações terão como fio condutor os contos de Natal e como epicentro a Praça do Rossio dedicada à história do "Quebra-Nozes", o bailado com música de Tchaikovsy e libreto de Lev Ivanov, que estreou em 1892 na cidade russa de São Petersburgo.
As iluminações serão divididas em quatro eixos: História, Natureza, Sonho e Inclusão Social.
O eixo História, dedicado à história do "quarto Rei Mago", abrange a zona ribeirinha, de Belém à Ribeira das Naus, enquanto o eixo Natureza, dedicado à história das "três árvores", inclui a Avenida da Igreja, Alvalade, Avenida de Roma, Areeiro, Praça de Londres, Avenida Guerra Junqueiro, Avenida Almirante Reis, Rua Morais Soares, Martim Moniz e Santa Apolónia.
A Rua Castilho, Ferreira Borges e Amoreiras constituem o eixo Sonho, sobre a história do "sapateiro e dos gnomos mágicos", e a Baixa-Chiado e a Avenida da Liberdade formam o eixo da Inclusão Social, dedicado ao "Quebra-Nozes".
As iluminações serão acesas no dia 15, num evento em que participará a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
LISBOA
Iluminações de Natal acendem-se dia 15
03 11 2008 16.42H
As iluminações de Natal de Lisboa vão acender-se em 24 ruas e 15 praças, incluindo locais inéditos como a zona ribeirinha, sob o signo dos contos natalícios, em que o Rossio dedicado ao "Quebra-Nozes" será o núcleo principal.
As iluminações de Natal, financiadas pela primeira vez inteiramente por privados, através de um concurso lançado pela autarquia, serão inauguradas no dia 15 deste mês.
O investimento, assegurado por patrocinadores, cuja publicidade estará presente em alguns dos locais iluminados, estima-se entre dois e três milhões de euros, revelou Vasco Perestrelo, da empresa Multimédia Outdoors Portugal (MOP), que venceu o concurso.
O responsável adiantou que as marcas não estarão presentes em mais de dez locais e garantiu que a sua presença não será excessiva, mas antes "integrada no projecto" de iluminação e animação da cidade.
Ao investimento dos privados junta-se a verba de 200 mil euros que a autarquia irá transferir para as juntas de freguesia, no âmbito das iluminações de bairro.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), sublinhou que "este novo modelo marca uma ruptura com um modelo desenvolvido durante anos", através de um protocolo com a União de Comerciantes.
No ano passado, a autarquia pagou a esta associação um milhão de euros de dívida referente a iluminações de anos anteriores e a iluminação de 2008 ficou cingida estritamente à verba de cerca de 400 mil euros estabelecida no protocolo entre a União de Comerciantes e a Câmara.
"Percebemos que era insustentável", disse António Costa, justificando o lançamento do concurso para um projecto de iluminação e animação exclusivamente pago por patrocinadores.
Sob o tema "conto de luz", as iluminações terão como fio condutor os contos de Natal e como epicentro a Praça do Rossio dedicada à história do "Quebra-Nozes", o bailado com música de Tchaikovsy e libreto de Lev Ivanov, que estreou em 1892 na cidade russa de São Petersburgo.
As iluminações serão divididas em quatro eixos: História, Natureza, Sonho e Inclusão Social.
O eixo História, dedicado à história do "quarto Rei Mago", abrange a zona ribeirinha, de Belém à Ribeira das Naus, enquanto o eixo Natureza, dedicado à história das "três árvores", inclui a Avenida da Igreja, Alvalade, Avenida de Roma, Areeiro, Praça de Londres, Avenida Guerra Junqueiro, Avenida Almirante Reis, Rua Morais Soares, Martim Moniz e Santa Apolónia.
A Rua Castilho, Ferreira Borges e Amoreiras constituem o eixo Sonho, sobre a história do "sapateiro e dos gnomos mágicos", e a Baixa-Chiado e a Avenida da Liberdade formam o eixo da Inclusão Social, dedicado ao "Quebra-Nozes".
As iluminações serão acesas no dia 15, num evento em que participará a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
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O assassinio de Eluana Englaro: comunicado de Medecina e Persona
Sobre o assassinato (através da morte por fome e sede) de Eluana Englaro deu origem ao seguinte comunicado de Medecina e Persona:
ELUANA ENGLARO: O PRIMEIRO CASO DE HOMICÍDIO LEGAL EM ITÁLIA
Só podia ser este o título de um comunicado de imprensa que diga a verdade sobre toda a história de Eluana. Visto que em Itália não existe uma lei sobre a eutanásia, o homicídio de Eluana é levado a cabo pela via legal, ou seja, é obtido através da autorização dos juízes. A partir de hoje poder-se-á matar – basta que se queira – doentes estáveis, crónicos, incuráveis: pacientes em estado vegetativo, pacientes em condições terminais, idosos que já não são úteis à sociedade. No fundo, poder-se-á matar quem quer que “presumivelmente” tenha pedido para morrer, e que se encontre numa situação em que não pode mudar de ideias ou de pedir ajuda, mediante a suspensão de água e comida, talvez depois da consulta de um juiz.
Era esta a sociedade que queríamos, na qual queremos viver?
Os juízes
- Deslegitimaram a Constituição Italiana
- Agiram contra o Código Civil e contra o Código Penal
Eles não serão imputáveis: são imunes graças à autoridade que lhes é reconhecida. Eles não serão imputáveis: mas quem mata sê-lo-á.
Temos que nos perguntar: “Como é possível que, actualmente, o culpado, o que mata, não seja imputável?”. A resposta está contida na atitude de piedade cruel – típica do nosso tempo – por detrás da qual se esconde uma lógica de todo nova na história. É a mesma lógica utilizada na segunda guerra mundial: hoje, através da mesma lógica ideológica, em nada diferente daquela, eliminam-se os mais débeis e os indefesos.
Venceu uma interpretação do direito da pessoa entendido como “autodeterminação” que representa uma deformação em relação ao que é afirmado pelo Código de Deontologia médica e pela própria Constituição.
Levaram a melhor a má consciência, e a possibilidade de arbítrio sobre quem seja digno de viver e quem o não seja.
Esta lógica desafiou a sabedoria da soberania popular que deu origem à nossa Constituição, e a cultura que daí nasceu.
Esta lógica acabou por prevalecer.
O que aconteceu torna-se ainda mais preocupante porque agora já nenhuma lei poderá ser respeitada: alguns juízes contornam a lei – até as que existem – e criam uma nova era, a era da ética do mais forte sobre o mais débil, com o auxílio do direito. Mas não tínhamos partido de uma justiça igual para todos?
Não deveria ser ainda hoje este o objectivo da justiça?
Que vergonha.
Medicina e Persona
13 novembre 2008
ELUANA ENGLARO: O PRIMEIRO CASO DE HOMICÍDIO LEGAL EM ITÁLIA
Só podia ser este o título de um comunicado de imprensa que diga a verdade sobre toda a história de Eluana. Visto que em Itália não existe uma lei sobre a eutanásia, o homicídio de Eluana é levado a cabo pela via legal, ou seja, é obtido através da autorização dos juízes. A partir de hoje poder-se-á matar – basta que se queira – doentes estáveis, crónicos, incuráveis: pacientes em estado vegetativo, pacientes em condições terminais, idosos que já não são úteis à sociedade. No fundo, poder-se-á matar quem quer que “presumivelmente” tenha pedido para morrer, e que se encontre numa situação em que não pode mudar de ideias ou de pedir ajuda, mediante a suspensão de água e comida, talvez depois da consulta de um juiz.
Era esta a sociedade que queríamos, na qual queremos viver?
Os juízes
- Deslegitimaram a Constituição Italiana
- Agiram contra o Código Civil e contra o Código Penal
Eles não serão imputáveis: são imunes graças à autoridade que lhes é reconhecida. Eles não serão imputáveis: mas quem mata sê-lo-á.
Temos que nos perguntar: “Como é possível que, actualmente, o culpado, o que mata, não seja imputável?”. A resposta está contida na atitude de piedade cruel – típica do nosso tempo – por detrás da qual se esconde uma lógica de todo nova na história. É a mesma lógica utilizada na segunda guerra mundial: hoje, através da mesma lógica ideológica, em nada diferente daquela, eliminam-se os mais débeis e os indefesos.
Venceu uma interpretação do direito da pessoa entendido como “autodeterminação” que representa uma deformação em relação ao que é afirmado pelo Código de Deontologia médica e pela própria Constituição.
Levaram a melhor a má consciência, e a possibilidade de arbítrio sobre quem seja digno de viver e quem o não seja.
Esta lógica desafiou a sabedoria da soberania popular que deu origem à nossa Constituição, e a cultura que daí nasceu.
Esta lógica acabou por prevalecer.
O que aconteceu torna-se ainda mais preocupante porque agora já nenhuma lei poderá ser respeitada: alguns juízes contornam a lei – até as que existem – e criam uma nova era, a era da ética do mais forte sobre o mais débil, com o auxílio do direito. Mas não tínhamos partido de uma justiça igual para todos?
Não deveria ser ainda hoje este o objectivo da justiça?
Que vergonha.
Medicina e Persona
13 novembre 2008
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Itália: autorizado judicialmente o homicidio de Eluana Englaro
O Diário de Notícias publicou a seguinte notícia que resume em breves linhas o caso escandaloso do homicidio em Itália autorizado por decisão judicial de Eluana Englaro:
Solidariedade. Clínica oferece-se para tratar Eluana "sem pedir nada em troca"
Associação de deficientes interpõe recurso junto de Tribunal de Estrasburgo
O Supremo Tribunal de Itália autorizou ontem os médicos a desligarem os sistemas de apoio à vida [leia-se: provocar a morte por fome e desidratação] de Eluana Englaro, de 37 anos, em coma desde Janeiro de 1992 devido a um acidente automóvel.
A decisão do Supremo vem confirmar uma sentença do Tribunal de Relação de Milão, proferida em Julho, em que autorizava o pai de Eluana, Beppino Englaro, a pôr fim à vida da filha. Este classificou a decisão como prova da existência do "Estado de Direito" em Itália.
Uma associação de pessoas deficientes vai recorrer do acórdão do Supremo para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, enquanto a instituição religiosa onde Eluana é assistida desde 1993 se ofereceu para continuar a fazê-lo a título gratuito. A clínica Beato Luigi Talamoni, de Milão, divulgou um comunicado anunciando que as freiras que tratam Eluana se oferecem para continuar a acompanhá-la "sem pedir nada em troca". "Se há quem a considere morta, que deixe Eluana connosco, que a sentimos viva".
Para Beppino Englaro, a sua filha "morreu no dia do acidente". Em declarações ao La Repubblica, Englaro afirmou que os magistrados "souberam colocar-se no lugar de Eluana" e entender o "seu estado vegetativo irreversível, estado que não existe na natureza, ao passo que a medicina pode levar ao extremo a alimentação forçada e a terapia, mesmo quando estas já não servem para nada".
Opinião contrária foi expressa pelo subsecretário de Estado do Interior, Alfredo Mantovano, que definiu a decisão do Supremo como "uma forma velada de eutanásia e de homicídio consentido". A Constituição italiana, ainda que interdite o fim voluntário da vida, concede aos pacientes o direito a recusarem tratamento. A questão é se este quadro legal se aplica ao caso de Eluana.
Também o Vaticano condenou a atitude da justiça italiana. "É uma derrota para Eluana, uma jovem que vive, que respira de maneira autónoma, que desperta e dorme, que tem vida", afirmou o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Rino Fisichella, à Rádio Vaticano. Por seu lado, o responsável da Pastoral para a Saúde, cardeal Lozano Barragán, equiparou o acórdão do Supremo italiano à condenação de Eluana "a um fim monstruoso", a um "homicídio, em que a vão deixar morrer de fome e sede".
Com Patrícia Jesus e agências
Solidariedade. Clínica oferece-se para tratar Eluana "sem pedir nada em troca"
Associação de deficientes interpõe recurso junto de Tribunal de Estrasburgo
O Supremo Tribunal de Itália autorizou ontem os médicos a desligarem os sistemas de apoio à vida [leia-se: provocar a morte por fome e desidratação] de Eluana Englaro, de 37 anos, em coma desde Janeiro de 1992 devido a um acidente automóvel.
A decisão do Supremo vem confirmar uma sentença do Tribunal de Relação de Milão, proferida em Julho, em que autorizava o pai de Eluana, Beppino Englaro, a pôr fim à vida da filha. Este classificou a decisão como prova da existência do "Estado de Direito" em Itália.
Uma associação de pessoas deficientes vai recorrer do acórdão do Supremo para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, enquanto a instituição religiosa onde Eluana é assistida desde 1993 se ofereceu para continuar a fazê-lo a título gratuito. A clínica Beato Luigi Talamoni, de Milão, divulgou um comunicado anunciando que as freiras que tratam Eluana se oferecem para continuar a acompanhá-la "sem pedir nada em troca". "Se há quem a considere morta, que deixe Eluana connosco, que a sentimos viva".
Para Beppino Englaro, a sua filha "morreu no dia do acidente". Em declarações ao La Repubblica, Englaro afirmou que os magistrados "souberam colocar-se no lugar de Eluana" e entender o "seu estado vegetativo irreversível, estado que não existe na natureza, ao passo que a medicina pode levar ao extremo a alimentação forçada e a terapia, mesmo quando estas já não servem para nada".
Opinião contrária foi expressa pelo subsecretário de Estado do Interior, Alfredo Mantovano, que definiu a decisão do Supremo como "uma forma velada de eutanásia e de homicídio consentido". A Constituição italiana, ainda que interdite o fim voluntário da vida, concede aos pacientes o direito a recusarem tratamento. A questão é se este quadro legal se aplica ao caso de Eluana.
Também o Vaticano condenou a atitude da justiça italiana. "É uma derrota para Eluana, uma jovem que vive, que respira de maneira autónoma, que desperta e dorme, que tem vida", afirmou o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Rino Fisichella, à Rádio Vaticano. Por seu lado, o responsável da Pastoral para a Saúde, cardeal Lozano Barragán, equiparou o acórdão do Supremo italiano à condenação de Eluana "a um fim monstruoso", a um "homicídio, em que a vão deixar morrer de fome e sede".
Com Patrícia Jesus e agências
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domingo, novembro 16, 2008
Uma Petição sobre Educação
Encontra-se "em circulação" uma petição sobre questões de educação que conclui assim:
"Assim, e pelo exposto, os Pais e Encarregados de Educação abaixo assinado, requerem a Sua Ex.a a Ministra da Educação:
A suspensão do Decreto-Regulamentar 2/2008 de 10 de Janeiro, que regulamenta o regime de avaliação de desempenho do pessoal docente do pré-escolar e dos ensinos básico e secundário;
A urgente abertura de um processo negocial, que promova um amplo debate nacional e uma reflexão séria sobre os objectivos nacionais a atingir através das políticas educativas;
A abertura de um processo de revisão da lei 3/2008 de 18 de janeiro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, de forma a consagrar princípios de justiça e uma cultura de empenho, rigor, esforço e exigência na vida escolar dos nossos filhos e futuros pais, líderes e garantes deste país."
Não me parece mal (embora suspeite se a actual contestação a esta avaliação não é pura e simplesmente uma contestação à própria ideia...?) mas mais uma vez não vai ao fundo da questão...e essa é a da liberdade de educação em que os pais poderiam escolher para os filhos a escola que desejassem (mais ou menos exigente, mais ou menos "autoritária", mais ou menos isto ou aquilo), os professores aquelas escolas e formas de trabalhar que mais se coadunassem com o que são e desejam (incluindo ter ou não ter avaliação e ter esta ou aquela forma da mesma), as comunidades escolas que corrspondessem ao seu modelo e projecto de desenvolvimento, etc.
No fundo aquilo mesmo a que se refere o comunicado final da Assembleia plenária dos Bispos Portugueses no seu ponto 4:
4. A Assembleia aprovou a Carta Pastoral "A Escola em Portugal – Educação integral da Pessoa Humana".
(...) É chamada a atenção para a necessária liberdade de aprender e ensinar, constitucionalmente consignada, tanto em relação às escolas estatais como às escolas privadas e cooperativas. Ao Estado compete promover, regular e financiar todas as instituições escolares que se enquadram legalmente no sistema educativo.
"Assim, e pelo exposto, os Pais e Encarregados de Educação abaixo assinado, requerem a Sua Ex.a a Ministra da Educação:
A suspensão do Decreto-Regulamentar 2/2008 de 10 de Janeiro, que regulamenta o regime de avaliação de desempenho do pessoal docente do pré-escolar e dos ensinos básico e secundário;
A urgente abertura de um processo negocial, que promova um amplo debate nacional e uma reflexão séria sobre os objectivos nacionais a atingir através das políticas educativas;
A abertura de um processo de revisão da lei 3/2008 de 18 de janeiro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, de forma a consagrar princípios de justiça e uma cultura de empenho, rigor, esforço e exigência na vida escolar dos nossos filhos e futuros pais, líderes e garantes deste país."
Não me parece mal (embora suspeite se a actual contestação a esta avaliação não é pura e simplesmente uma contestação à própria ideia...?) mas mais uma vez não vai ao fundo da questão...e essa é a da liberdade de educação em que os pais poderiam escolher para os filhos a escola que desejassem (mais ou menos exigente, mais ou menos "autoritária", mais ou menos isto ou aquilo), os professores aquelas escolas e formas de trabalhar que mais se coadunassem com o que são e desejam (incluindo ter ou não ter avaliação e ter esta ou aquela forma da mesma), as comunidades escolas que corrspondessem ao seu modelo e projecto de desenvolvimento, etc.
No fundo aquilo mesmo a que se refere o comunicado final da Assembleia plenária dos Bispos Portugueses no seu ponto 4:
4. A Assembleia aprovou a Carta Pastoral "A Escola em Portugal – Educação integral da Pessoa Humana".
(...) É chamada a atenção para a necessária liberdade de aprender e ensinar, constitucionalmente consignada, tanto em relação às escolas estatais como às escolas privadas e cooperativas. Ao Estado compete promover, regular e financiar todas as instituições escolares que se enquadram legalmente no sistema educativo.
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quinta-feira, novembro 13, 2008
A crise actual: uma citação de Thomas Jefferson (1802)
Do Luis Cirilo recebi este email que me impressionou pela actualidade do juízo que contém mesmo se não directamente sobre a questão que sofremos:
Para os mais afastados destas coisas, deve dizer-se que este senhor foi um dos fundadores do partido democrático e presidente dos Estados Unidos entre 1801 e 1809.
TALVEZ AS SUAS PALAVRAS DÊEM PARA REFLECTIR SOBRE OS TEMPOS QUE ATRAVESSAMOS
«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»
Thomas Jefferson, 1802
Para os mais afastados destas coisas, deve dizer-se que este senhor foi um dos fundadores do partido democrático e presidente dos Estados Unidos entre 1801 e 1809.
TALVEZ AS SUAS PALAVRAS DÊEM PARA REFLECTIR SOBRE OS TEMPOS QUE ATRAVESSAMOS
«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»
Thomas Jefferson, 1802
quarta-feira, novembro 12, 2008
Insolvência dos Bancos: ri-te, ri-te...
Recebi este email que me pareceu bem achado (não sei se ponha um smiley ou um sinal de chorar...!):
Bilhete dirigido por um cliente preocupado ao banco:
"Dada a crise internacional que assola os bancos neste momento, se um dos meus cheques for devolvido por "INSUFICIÊNCIA DE PROVISÃO", como é que eu poderei saber se isso se refere a mim ou a vocês?"
Bilhete dirigido por um cliente preocupado ao banco:
"Dada a crise internacional que assola os bancos neste momento, se um dos meus cheques for devolvido por "INSUFICIÊNCIA DE PROVISÃO", como é que eu poderei saber se isso se refere a mim ou a vocês?"
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Eutanásia: uma embriaguez de morte
Hoje no Público três páginas sobre o assunto no suplemento respectivo. Dias antes dois arigos: uma provocação de Rui Nunes da Associação Portuguesa de Bioética (que raio lhe deu para ter começado sózinho um debate que ninguém pedia e com um interesse tão grande nele?) e uma boa resposta da Isabel Neto da Associação Nacional dos Cuidados Paliativos (para ver uma história dos cuidados paliativos em Portugal: http://www.historiamedicinapaliativa.ubi.pt/index2.htm).
Lê-se e não se acredita. Vem-me à mente aquela "embriaguez da morte" em que parece estar mergulhada a nossa civilização...
Como não há razões para esperar nada, desespera-se e busca-se um último conforto e satisfação: a morte. Que tristeza!
Mas é bom começarmos já a ir buscar os mapas, limpar as armas e estudar o terreno. Na calma de hoje está já a véspera de mais uma batalha, onde nos encontraremos mais determinados que nunca!
Lê-se e não se acredita. Vem-me à mente aquela "embriaguez da morte" em que parece estar mergulhada a nossa civilização...
Como não há razões para esperar nada, desespera-se e busca-se um último conforto e satisfação: a morte. Que tristeza!
Mas é bom começarmos já a ir buscar os mapas, limpar as armas e estudar o terreno. Na calma de hoje está já a véspera de mais uma batalha, onde nos encontraremos mais determinados que nunca!
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domingo, novembro 09, 2008
Yes, we can (fazê-los voltar à primeira forma)!
Do Blog Povo do meu amigo Pedro Aguiar Pinto retirei esta notícia consoladora:
Aprovada a proibição do casamento homossexual na Califórnia, Florida e Arizona
Cerca de 52,1% dos californianos aprovaram a emenda “Proposition 8” à Constituição do Estado para proibir o casamento homossexual, não obstante, a campanha a favor ter gasto qualquer coisa como 73 milhões de USD. Houve ainda dois Estados, neste caso a Florida e o Arizona, que decidiram proibir o casamento homossexual.Para ter uma ideia da dimensão da campanha pro-gay, a campnha nacional de Obama (nos 50 estados, quando aqui foi apenas 1) foi de 600 milhões, o que foi considerado uma exorbitância, face ao anterior recorde de 400 milhões).No Arizona, a proibição dos casamentos homossexuais foi adoptada por 56%dos votos a favor e 44% contra e na Florida o resultado foi ainda mais expressivo, com 62% a favor e 38%contra.No Arkansas, os eleitores decidiram impedir a adopção de crianças por casais não casados, independentemente de serem ou não homossexuais.ver também no blogue o Inimputável
Aprovada a proibição do casamento homossexual na Califórnia, Florida e Arizona
Cerca de 52,1% dos californianos aprovaram a emenda “Proposition 8” à Constituição do Estado para proibir o casamento homossexual, não obstante, a campanha a favor ter gasto qualquer coisa como 73 milhões de USD. Houve ainda dois Estados, neste caso a Florida e o Arizona, que decidiram proibir o casamento homossexual.Para ter uma ideia da dimensão da campanha pro-gay, a campnha nacional de Obama (nos 50 estados, quando aqui foi apenas 1) foi de 600 milhões, o que foi considerado uma exorbitância, face ao anterior recorde de 400 milhões).No Arizona, a proibição dos casamentos homossexuais foi adoptada por 56%dos votos a favor e 44% contra e na Florida o resultado foi ainda mais expressivo, com 62% a favor e 38%contra.No Arkansas, os eleitores decidiram impedir a adopção de crianças por casais não casados, independentemente de serem ou não homossexuais.ver também no blogue o Inimputável
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sábado, novembro 08, 2008
Manifestação dos professores: a questão está desfocada
Ontem à noite estive em Braga numa acção de formação da InFamília, onde mostrei o filme sobre o Inverno Demográfico (imperdível!). Além do gosto de estar com estes companheiros de lutas (passadas e futuras: vamo-nos preparando...:-) fiquei surpreeendido com o facto de os professores que lá estavam (eram alguns ali) também participarem na manifestação de hoje o que demonstra que não é mesmo só a CGTP quem lá está e que a incomodidade desta classe é realmente brutal.
Mas como lhes dizia o problema real dos professores não é o regime de avaliação ou outras fantasias e prepotências do Ministério de Educação. O problema é não haver liberdade de educação! Se continuarmos como estamos tudo se reduzirá a protestos contra o "chefe" (o Ministério da Educação) ou o "patrão" (o primeiro-ministro)...
Mas como lhes dizia o problema real dos professores não é o regime de avaliação ou outras fantasias e prepotências do Ministério de Educação. O problema é não haver liberdade de educação! Se continuarmos como estamos tudo se reduzirá a protestos contra o "chefe" (o Ministério da Educação) ou o "patrão" (o primeiro-ministro)...
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Justiça portuguesa: finalmente resultados!
Recebi este email cujo juízo partilho sem partilhar todos os enunciados (nomeadamente a referência ao Futebol Clube do Porto...:-) nem a misturada de referências (mas achei não devia cortar por respeito com a sua autoria) mas aqui vai:
A justiça portuguesa está de parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Ao Sporting
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Braga parques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As operações imobiliárias da Obriverca
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa
Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Prenderam um jovem que fez um download de música ...YEAAAAAAAAH!... VIVA!!!!
Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...
Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:
'O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes', afirmou.'Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal'.
A justiça portuguesa está de parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Ao Sporting
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Braga parques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As operações imobiliárias da Obriverca
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa
Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Prenderam um jovem que fez um download de música ...YEAAAAAAAAH!... VIVA!!!!
Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...
Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:
'O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes', afirmou.'Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal'.
Confissões de um antigo maçom: elucidativas...
Confissões de um antigo maçom
Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica, revela segredos em «Eu fui maçom»
MADRI, quinta-feira, 6 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria em um livro recém-publicado por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»). Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons.
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou ativamente.
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem de amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.
– Quando você entrou oficialmente na Maçonaria?
– Maurice Caillet: No início de 1970 me convocaram para uma possível iniciação. Eu ignorava praticamente tudo acerca do que me esperava. Tinha 36 anos, era um homem livre e nunca me havia afiliado a sindicato nem partido político algum. Assim, pois, uma tarde, em uma discreta rua da cidade de Rennes, chamei à porta do templo, cuja frente estava adornada por uma esfinge de asas e um triângulo que rodeava um olho. Fui recebido por um homem que me disse: «Senhor, solicitou ser admitido entre nós. Sua decisão é definitiva? Você está disposto a submeter-se às provas? Se a resposta for positiva, siga-me». Fiz um gesto de acordo com a cabeça. Colocou-me então uma venda preta sobre os olhos, segurou-me pelo braço e me fez percorrer uma série de passarelas. Comecei a sentir certa inquietude, mas antes de poder formulá-la, ouvi como se fechava a porta detrás de nós...
– Em seu livro «Yo fui mazón», você explica que a maçonaria foi determinante na introdução do aborto livre na França em 1974.
– Maurice Caillet: A eleição de Valéry Giscard d'Estaing como presidente da República francesa em 1974 levou Jacques Chirac a ser eleito primeiro-ministro, tendo este como conselheiro pessoal Jean-Pierre Prouteau, Grão-Mestre do Grande Oriente da França, principal ramo maçom francês, de tendência laicista. No Ministério de Saúde colocou Simone Veil, jurista, antiga deportada de Auschwitz, que tinha como conselheiro o Dr. Pierre Simon, Grão-Mestre da Grande Loja da França, com o qual eu mantinha correspondência. Os políticos estavam bem rodeados pelos que chamávamos de nossos «Irmãos Três Pontos», e o projeto de lei sobre o aborto se elaborou com rapidez. Adotada pelo Conselho de Ministros no mês de novembro, a lei Veil foi votada em dezembro. Os deputados e senadores maçons de direitas e esquerdas votaram como um só homem!
– Você comenta que entre os maçons há obrigatoriedade de ajudar-se entre si. Ainda é assim?
– Maurice Caillet: Os «favores» são comuns na França. Certas lojas procuram ser virtuosas, mas o segredo que reina nestes círculos favorece a corrupção. Na Fraternal dos Altos Funcionários, por exemplo, negociam certas promoções, e na Fraternal de Construções e Obras Públicas distribuem os contratos, com conseqüências financeiras consideráveis.
– Você se beneficiou destes favores?
– Maurice Caillet: Sim. O Tribunal de Apelação presidido por um «irmão» se pronunciou sobre meu divórcio ordenando custos compartilhados, ao invés de dirigir todos a mim, e reduziu a pensão alimentícia à ajuda que devia prestar a meus filhos. Algum tempo depois, após ter um conflito com meus três sócios da clínica, outro «irmão maçom», Jean, diretor da Caixa do Seguro Social, ao ficar sabendo deste conflito, me propôs assumir a direção do Centro de Exames de Saúde de Rennes.
– O abandono da maçonaria afetou sua carreira profissional?
– Maurice Caillet: Desde então não encontrei trabalho em nenhuma administração pública ou semi-pública, apesar de meu rico currículo.
– Em algum momento você recebeu ameaças de morte?
– Maurice Caillet: Após ser despedido de meu cargo na administração e começar a lutar contra esta decisão arbitrária, recebi a visita de um «irmão» da Grande Loja da França, catedrático e secretário regional da Força Operária, que me disse com a maior frieza que se eu recorresse à magistratura trabalhista eu «colocaria em perigo minha vida» e ele não poderia fazer nada para proteger-me. Nunca imaginei que poderia estar ameaçado de morte por conhecidos e honoráveis maçons de nossa cidade.
– Você era membro do Partido Socialista e conhecia muitos de seus «irmãos» que se dedicavam à política. Poderia me dizer quantos maçons houve no governo de Mitterrand?
– Maurice Caillet. Doze.
– E no actual, de Sarkozy?
– Maurice Caillet: Dois.
– Para um ignorante como eu, poderia dizer quais são os princípios da maçonaria?
– Maurice Caillet: A maçonaria, em todas as suas obediências, propõe uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade, ainda afirmando que esta é inacessível. Rejeita todo dogma e sustenta o relativismo, que coloca todas as religiões em um mesmo nível, enquanto desde 1723, nas Constituições de Anderson, ela erige a si mesma a um nível superior, como «centro de união». Daí se deduz um relativismo moral: nenhuma norma moral tem em si mesma uma origem divina e, em conseqüência, definitiva, intangível. Sua moral evolui em função do consenso das sociedades.
– E como Deus se encaixa na maçonaria?
– Maurice Caillet: Para um maçom, o próprio conceito de Deus é especial, e isso se menciona, como nas obediências chamadas espiritualistas. No melhor dos casos, é o Grande Arquiteto do Universo, um Deus abstrato, mas somente uma espécie de «Criador-mestre relojoeiro», como o chama o pastor Désaguliers, um dos fundadores da maçonaria especulativa. A este Grande Arquiteto se reza, se me permite a expressão, para que não intervenha nos assuntos dos homens, e nem sequer é citado nas Constituições de Anderson.
– E o conceito de salvação?
– Maurice Caillet: Como tal, não existe na maçonaria, salvo no plano terreno: é o elitismo das sucessivas iniciações, ainda que estas possam considerar-se pertencentes ao âmbito do animismo, segundo René Guenon, grande iniciado, e Mircea Eliade, grande especialista em religiões. É também a busca de um bem que não se especifica em nenhuma parte, já que a moral evolui na sinceridade, a qual, como todos sabemos, não é sinônimo de verdade.
– Qual é a relação da maçonaria com as religiões?
– Maurice Caillet: É muito ambígua. Em princípio, os maçons proclamam com firmeza uma tolerância especial para com todas as crenças e ideologias, com um gosto muito marcado pelo sincretismo, ou seja, uma coordenação pouco coerente das diferentes doutrinas espirituais: é a eterna gnose, subversão da fé verdadeira. Por outra parte, a vida das lojas, que foi minha durante 15 anos, revela uma animosidade particular contra a autoridade papal e contra os dogmas da Igreja Católica.
– Como começou seu descobrimento de Cristo?
– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.
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Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica, revela segredos em «Eu fui maçom»
MADRI, quinta-feira, 6 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria em um livro recém-publicado por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»). Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons.
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou ativamente.
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem de amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.
– Quando você entrou oficialmente na Maçonaria?
– Maurice Caillet: No início de 1970 me convocaram para uma possível iniciação. Eu ignorava praticamente tudo acerca do que me esperava. Tinha 36 anos, era um homem livre e nunca me havia afiliado a sindicato nem partido político algum. Assim, pois, uma tarde, em uma discreta rua da cidade de Rennes, chamei à porta do templo, cuja frente estava adornada por uma esfinge de asas e um triângulo que rodeava um olho. Fui recebido por um homem que me disse: «Senhor, solicitou ser admitido entre nós. Sua decisão é definitiva? Você está disposto a submeter-se às provas? Se a resposta for positiva, siga-me». Fiz um gesto de acordo com a cabeça. Colocou-me então uma venda preta sobre os olhos, segurou-me pelo braço e me fez percorrer uma série de passarelas. Comecei a sentir certa inquietude, mas antes de poder formulá-la, ouvi como se fechava a porta detrás de nós...
– Em seu livro «Yo fui mazón», você explica que a maçonaria foi determinante na introdução do aborto livre na França em 1974.
– Maurice Caillet: A eleição de Valéry Giscard d'Estaing como presidente da República francesa em 1974 levou Jacques Chirac a ser eleito primeiro-ministro, tendo este como conselheiro pessoal Jean-Pierre Prouteau, Grão-Mestre do Grande Oriente da França, principal ramo maçom francês, de tendência laicista. No Ministério de Saúde colocou Simone Veil, jurista, antiga deportada de Auschwitz, que tinha como conselheiro o Dr. Pierre Simon, Grão-Mestre da Grande Loja da França, com o qual eu mantinha correspondência. Os políticos estavam bem rodeados pelos que chamávamos de nossos «Irmãos Três Pontos», e o projeto de lei sobre o aborto se elaborou com rapidez. Adotada pelo Conselho de Ministros no mês de novembro, a lei Veil foi votada em dezembro. Os deputados e senadores maçons de direitas e esquerdas votaram como um só homem!
– Você comenta que entre os maçons há obrigatoriedade de ajudar-se entre si. Ainda é assim?
– Maurice Caillet: Os «favores» são comuns na França. Certas lojas procuram ser virtuosas, mas o segredo que reina nestes círculos favorece a corrupção. Na Fraternal dos Altos Funcionários, por exemplo, negociam certas promoções, e na Fraternal de Construções e Obras Públicas distribuem os contratos, com conseqüências financeiras consideráveis.
– Você se beneficiou destes favores?
– Maurice Caillet: Sim. O Tribunal de Apelação presidido por um «irmão» se pronunciou sobre meu divórcio ordenando custos compartilhados, ao invés de dirigir todos a mim, e reduziu a pensão alimentícia à ajuda que devia prestar a meus filhos. Algum tempo depois, após ter um conflito com meus três sócios da clínica, outro «irmão maçom», Jean, diretor da Caixa do Seguro Social, ao ficar sabendo deste conflito, me propôs assumir a direção do Centro de Exames de Saúde de Rennes.
– O abandono da maçonaria afetou sua carreira profissional?
– Maurice Caillet: Desde então não encontrei trabalho em nenhuma administração pública ou semi-pública, apesar de meu rico currículo.
– Em algum momento você recebeu ameaças de morte?
– Maurice Caillet: Após ser despedido de meu cargo na administração e começar a lutar contra esta decisão arbitrária, recebi a visita de um «irmão» da Grande Loja da França, catedrático e secretário regional da Força Operária, que me disse com a maior frieza que se eu recorresse à magistratura trabalhista eu «colocaria em perigo minha vida» e ele não poderia fazer nada para proteger-me. Nunca imaginei que poderia estar ameaçado de morte por conhecidos e honoráveis maçons de nossa cidade.
– Você era membro do Partido Socialista e conhecia muitos de seus «irmãos» que se dedicavam à política. Poderia me dizer quantos maçons houve no governo de Mitterrand?
– Maurice Caillet. Doze.
– E no actual, de Sarkozy?
– Maurice Caillet: Dois.
– Para um ignorante como eu, poderia dizer quais são os princípios da maçonaria?
– Maurice Caillet: A maçonaria, em todas as suas obediências, propõe uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade, ainda afirmando que esta é inacessível. Rejeita todo dogma e sustenta o relativismo, que coloca todas as religiões em um mesmo nível, enquanto desde 1723, nas Constituições de Anderson, ela erige a si mesma a um nível superior, como «centro de união». Daí se deduz um relativismo moral: nenhuma norma moral tem em si mesma uma origem divina e, em conseqüência, definitiva, intangível. Sua moral evolui em função do consenso das sociedades.
– E como Deus se encaixa na maçonaria?
– Maurice Caillet: Para um maçom, o próprio conceito de Deus é especial, e isso se menciona, como nas obediências chamadas espiritualistas. No melhor dos casos, é o Grande Arquiteto do Universo, um Deus abstrato, mas somente uma espécie de «Criador-mestre relojoeiro», como o chama o pastor Désaguliers, um dos fundadores da maçonaria especulativa. A este Grande Arquiteto se reza, se me permite a expressão, para que não intervenha nos assuntos dos homens, e nem sequer é citado nas Constituições de Anderson.
– E o conceito de salvação?
– Maurice Caillet: Como tal, não existe na maçonaria, salvo no plano terreno: é o elitismo das sucessivas iniciações, ainda que estas possam considerar-se pertencentes ao âmbito do animismo, segundo René Guenon, grande iniciado, e Mircea Eliade, grande especialista em religiões. É também a busca de um bem que não se especifica em nenhuma parte, já que a moral evolui na sinceridade, a qual, como todos sabemos, não é sinônimo de verdade.
– Qual é a relação da maçonaria com as religiões?
– Maurice Caillet: É muito ambígua. Em princípio, os maçons proclamam com firmeza uma tolerância especial para com todas as crenças e ideologias, com um gosto muito marcado pelo sincretismo, ou seja, uma coordenação pouco coerente das diferentes doutrinas espirituais: é a eterna gnose, subversão da fé verdadeira. Por outra parte, a vida das lojas, que foi minha durante 15 anos, revela uma animosidade particular contra a autoridade papal e contra os dogmas da Igreja Católica.
– Como começou seu descobrimento de Cristo?
– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.
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quarta-feira, novembro 05, 2008
Eleições americanas: hoje é o primeiro dia da próxima vitória!
Tal como o dia 12 de Fevereiro de 2007 foi o primeiro dia da campanha que levará a um terceiro referendo sobre o aborto e/ou à revogação da actual lei (em um ano e meio a nossa rede pelo país inteiro cresceu, mais duas dezenas de associações foram criadas, todos os dias 25 promovemos concentrações nas principais praças do país, o recurso aos nossos Centros de Apoio à Vida por quem necessita mais do que duplicou) também hoje é o primeiro dia da campanha que levará o Partido Republicano dos Estados Unidos ao poder outra vez e aos ideiais que tenho em comum com estes!
Vejam o vídeo da declaração final de McCain. E preparemo-nos para apoiar a Sarah Palin como próxima candidata republicana à presidência dos Estados Unidos...!
Vejam o vídeo da declaração final de McCain. E preparemo-nos para apoiar a Sarah Palin como próxima candidata republicana à presidência dos Estados Unidos...!
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terça-feira, novembro 04, 2008
John McCain: God bless you, God bless America!
Não sei quem ganhará mas se ganhasse John McCain havia uma dupla derrota: de Obama mas também de todo o establishment burguês europeu, com roupagens de esquerda ou direita. E duas grandes vitórias: dos Estados Unidos como nação e dos valores da dignidade humana nas questões civilizacionais naquele país e no contexto internacional.
Quanto ao Iraque não me parece melhore com nenhum deles: a guerra era e é um erro (como sempre denunciou o Papa João Paulo II) e dali nunca resultará coisa boa, independentemente do "jeitinho" que cada um deles (Obama ou McCain) dê na questão...
Como homenagem e acto de militância deixo aquilo que retirei da página da campanha republicana no You Tube!
Quanto ao Iraque não me parece melhore com nenhum deles: a guerra era e é um erro (como sempre denunciou o Papa João Paulo II) e dali nunca resultará coisa boa, independentemente do "jeitinho" que cada um deles (Obama ou McCain) dê na questão...
Como homenagem e acto de militância deixo aquilo que retirei da página da campanha republicana no You Tube!
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terça-feira, outubro 28, 2008
Colômbia: Presidente reza com Ministros...
Chegou-me esta por email. Não tenho a certeza da verdade da notícia mas achava natural que fosse e imagino o escândalo que seria se tal acontecesse em Portugal...!?
Desde há meses, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, reza o terço com os ministros uma vez por semana. Quando um dos bispos o felicitou pelo resgate de Ingrid Betancourt e aludiu a esse facto, Uribe respondeu: "uma vez por semana rezo o terço com os ministros, mas pessoalmente estou a rezar o terço todos os dias".
Ingrid Betancourt também falou da sua profunda devoção ao terço, e do apoio que encontrou na fé durante os seis anos de cativeiro. Leva no pulso um terço de cânhamo e botões que ela mesma confeccionou. A primeira coisa que fez no dia da libertação, às quatro da manhã, foi rezar o terço.
No aeroporto, Uribe pediu ao capelão que rezasse três ave-marias e fizesse uma oração de acção de graças. Imediatamente, Ingrid ajoelhou-se; os filhos imitaram-na e alguns dos libertados.
Álvaro Uribe também se uniu à celebração do centenário da Conferência Episcopal Colombiana, e atribuiu-lhe a máxima condecoração do país: a Cruz de Boyacá. Fê-lo em reconhecimento pela acção apostólica e pelo seu contributo para promover os valores éticos e morais na sociedade colombiana.
Fonte: Revista "Palabra", Agosto-Setembro 2008, p. 20.
Desde há meses, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, reza o terço com os ministros uma vez por semana. Quando um dos bispos o felicitou pelo resgate de Ingrid Betancourt e aludiu a esse facto, Uribe respondeu: "uma vez por semana rezo o terço com os ministros, mas pessoalmente estou a rezar o terço todos os dias".
Ingrid Betancourt também falou da sua profunda devoção ao terço, e do apoio que encontrou na fé durante os seis anos de cativeiro. Leva no pulso um terço de cânhamo e botões que ela mesma confeccionou. A primeira coisa que fez no dia da libertação, às quatro da manhã, foi rezar o terço.
No aeroporto, Uribe pediu ao capelão que rezasse três ave-marias e fizesse uma oração de acção de graças. Imediatamente, Ingrid ajoelhou-se; os filhos imitaram-na e alguns dos libertados.
Álvaro Uribe também se uniu à celebração do centenário da Conferência Episcopal Colombiana, e atribuiu-lhe a máxima condecoração do país: a Cruz de Boyacá. Fê-lo em reconhecimento pela acção apostólica e pelo seu contributo para promover os valores éticos e morais na sociedade colombiana.
Fonte: Revista "Palabra", Agosto-Setembro 2008, p. 20.
segunda-feira, outubro 27, 2008
Resultado eleições na minha Secção PSD
Estão no Blog da Candidatura Mais G.
Tivemos 30% exactos dos votos o que para quem se apresenta pela primeira vez (depois de apenas 3 anos de militância na Secção) não é nada mau...!
Sobretudo foi uma aprendizagem intensa (com erros e coisas acertadas) que trouxe consigo um resultado inesperado: a identificação de mais pessoas que no interior do PSD se identificam com a agenda Mais Vida Mais Família.
Estou muito contente.
Tivemos 30% exactos dos votos o que para quem se apresenta pela primeira vez (depois de apenas 3 anos de militância na Secção) não é nada mau...!
Sobretudo foi uma aprendizagem intensa (com erros e coisas acertadas) que trouxe consigo um resultado inesperado: a identificação de mais pessoas que no interior do PSD se identificam com a agenda Mais Vida Mais Família.
Estou muito contente.
O Governo dá!
Recebi este email que me pareceu transmitir um juízo justo:
Vais ter relações sexuais?
O governo dá preservativos
Já tiveste?
O governo dá a pílula do dia seguinte.
Engravidou?
O governo dá o aborto.
Teve um filho?
O governo dá o abono de Família.
Está desempregado?
O governo dá o Subsidio de Desemprego.
És viciado e não gostas de trabalhar?
O governo dá o rendimento mínimo garantido!
AGORA...
Experimenta estudar, trabalhar, produzir e andar na linha para ver o que é que te acontece!!!!!VAIS GANHAR UM PACOTE DE IMPOSTOS NUNCA VISTO !!!!!
PARABÉNS TROUXA !!!
Vais ter relações sexuais?
O governo dá preservativos
Já tiveste?
O governo dá a pílula do dia seguinte.
Engravidou?
O governo dá o aborto.
Teve um filho?
O governo dá o abono de Família.
Está desempregado?
O governo dá o Subsidio de Desemprego.
És viciado e não gostas de trabalhar?
O governo dá o rendimento mínimo garantido!
AGORA...
Experimenta estudar, trabalhar, produzir e andar na linha para ver o que é que te acontece!!!!!VAIS GANHAR UM PACOTE DE IMPOSTOS NUNCA VISTO !!!!!
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segunda-feira, outubro 06, 2008
Estou em campanha eleitoral na minha Secção do PSD
E por isso esta curta ou nenhuma disponibilidade para escrever.
Mas podem-me encontrar no Blog da minha candidatura que leva o lema de Mais G.
Trata-se da minha candidatura a presidente da Comissão Política da Secção G (Ameixoeira, Carnide, Charneca e Lumiar) do PSD de Lisboa.
É uma aventura nova mas fascinante esta. A politica em estado puro: pessoa a pessoa, rua a rua, bairro a bairro, freguesia a freguesia.
Programa, contactos, listas, convites, desafio e risco.
Não passa nos jornais mas mostra quanta disponibilidade e generosidade existe para o empenho na política e como é possível ir mudando uma sociedade desde que estejamos atentos à realidade.
Dia 25 de Outubro são as eleições.
"Ousar lutar é ousar vencer" como se dizia nos idos 74 e 75 (referência ao PREC ininteligivel para quem tiver nascido depois do 25 de Abril :-)
Mas podem-me encontrar no Blog da minha candidatura que leva o lema de Mais G.
Trata-se da minha candidatura a presidente da Comissão Política da Secção G (Ameixoeira, Carnide, Charneca e Lumiar) do PSD de Lisboa.
É uma aventura nova mas fascinante esta. A politica em estado puro: pessoa a pessoa, rua a rua, bairro a bairro, freguesia a freguesia.
Programa, contactos, listas, convites, desafio e risco.
Não passa nos jornais mas mostra quanta disponibilidade e generosidade existe para o empenho na política e como é possível ir mudando uma sociedade desde que estejamos atentos à realidade.
Dia 25 de Outubro são as eleições.
"Ousar lutar é ousar vencer" como se dizia nos idos 74 e 75 (referência ao PREC ininteligivel para quem tiver nascido depois do 25 de Abril :-)
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quinta-feira, setembro 04, 2008
Mais da Convenção Republicana...!
Estou fascinado com a Convenção Republicana...! :-)
Algumas "pérolas" do discurso do Mike Huckabee (vão ver, não percam!):
"Não fui para Republicano porque era rico, mas porque não queria ser pobre o resto da vida à espera que o Governo me viesse salvar"
"Como dizia um dos fundadores do nosso partido: um Governo que pode fazer tudo por nós é também um Governo que pode tirar tudo de nós"
A palavra "liberdade" surgiu vezes sem conta.
"Os nossos valores são a liberdade, a segurança e a oportunidade de prosperar"
De seguida contou uma história impressionante de uma professora que no inicio do ano retirou as mesas e cadeiras da sala de aulas e disse aos alunos que só as teriam quando lhe dissessem o que fazer para as ganhar...a história estende-se por meses e tem um final surpreendente e comovente. Lindo!
Não percam também o Rudi Giuliani a fazer as despesas do ataque ao Obama: demolidor! É impressionante constatar que o homem nunca dirigiu uma empresa, um serviço, uma região, uma unidade militar, um clube, nada...!!! Mas disto não fala a esquerda europeia ou a direita estúpida que nos foi dada...
Algumas "pérolas" do discurso do Mike Huckabee (vão ver, não percam!):
"Não fui para Republicano porque era rico, mas porque não queria ser pobre o resto da vida à espera que o Governo me viesse salvar"
"Como dizia um dos fundadores do nosso partido: um Governo que pode fazer tudo por nós é também um Governo que pode tirar tudo de nós"
A palavra "liberdade" surgiu vezes sem conta.
"Os nossos valores são a liberdade, a segurança e a oportunidade de prosperar"
De seguida contou uma história impressionante de uma professora que no inicio do ano retirou as mesas e cadeiras da sala de aulas e disse aos alunos que só as teriam quando lhe dissessem o que fazer para as ganhar...a história estende-se por meses e tem um final surpreendente e comovente. Lindo!
Não percam também o Rudi Giuliani a fazer as despesas do ataque ao Obama: demolidor! É impressionante constatar que o homem nunca dirigiu uma empresa, um serviço, uma região, uma unidade militar, um clube, nada...!!! Mas disto não fala a esquerda europeia ou a direita estúpida que nos foi dada...
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Eleições USA: somos todos republicanos!
A conselho de uma deputada boa amiga e companheira de batalhas acabo de ver no site da Convenção Republicana o vídeo da intervenção (44 minutos) da Sarah Palin (candidata a Vice-Presidente) e ainda outras intervenções (nomeadamente do Mitt Romney e do Mike Huckabee). Extraordinário!
Percebe-se o que faz a força da América e dos republicanos (cujo carácter, eficácia e capacidades se me tornaram evidentes quando em Janeiro de 2006 lá estive num curso de formação política de um dos think tanks dos neo-conservadores).
Revejo com gosto os cinco pontos fundamentais da nossa gente republicana: direito à Vida e ao porte de armas, economia livre de mercado e governo reduzido, defesa nacional forte. Tudo dito em "straight talk" (sem rodeios de politicamente correcto) e deliciosamente destinado a provocar convulsões cardíacas a toda a esquerda europeia e a todos os seus cronistas de serviço (assim só de memória lembro-me logo da Fernanda Câncio e do Rui Tavares...:-)
Depois da vitória de Bush há 4 anos (apesar da guerra do Iraque onde como não podia deixar de ser não posso estar senão com João Paulo II) e da derrota do Tratado Europeu na Irlanda, não consigo imaginar nada que me desse tanto prazer quanto uma vitória do McCain...!
Bem dar-me-á igual prazer reverter o resultado do referendo de 2007 sobre o aborto mas isso não se trata de uma eventualidade mas apenas de trabalhar para que no momento certo a mesma ocorra...como na anedota: "deixa-os poisar"... ;-)
Percebe-se o que faz a força da América e dos republicanos (cujo carácter, eficácia e capacidades se me tornaram evidentes quando em Janeiro de 2006 lá estive num curso de formação política de um dos think tanks dos neo-conservadores).
Revejo com gosto os cinco pontos fundamentais da nossa gente republicana: direito à Vida e ao porte de armas, economia livre de mercado e governo reduzido, defesa nacional forte. Tudo dito em "straight talk" (sem rodeios de politicamente correcto) e deliciosamente destinado a provocar convulsões cardíacas a toda a esquerda europeia e a todos os seus cronistas de serviço (assim só de memória lembro-me logo da Fernanda Câncio e do Rui Tavares...:-)
Depois da vitória de Bush há 4 anos (apesar da guerra do Iraque onde como não podia deixar de ser não posso estar senão com João Paulo II) e da derrota do Tratado Europeu na Irlanda, não consigo imaginar nada que me desse tanto prazer quanto uma vitória do McCain...!
Bem dar-me-á igual prazer reverter o resultado do referendo de 2007 sobre o aborto mas isso não se trata de uma eventualidade mas apenas de trabalhar para que no momento certo a mesma ocorra...como na anedota: "deixa-os poisar"... ;-)
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