A Segurança Social obrigatória teve nesses casos (com rarissimas excepções em todos) o efeito preverso de as empresas deixarem de assumir essa responsabilidade e de possibilitar aos seus empregados o acesso a esses serviços. Em contrapartida foram-lhes os mesmos oferecidos pelo Estado mas em muitos casos em piores condições, de mais dificil acesso e menor proximidade. Ou seja deu-se uma machadada no princípio da subsidiariedade.
A questão que se põe é a seguinte: quando existam nas empresas a vontade e conveniência de fornecerem esses mesmos serviços, porque não dispensá-las (e aos seus empregados) das contribuições obrigatórias para a segurança social (ou da parte destas que é destinada a esses serviços) e assim proporcionar aos seus funcionários esses mesmos serviços nas condições vantajosas que muitas vezes tinham antes de acontecer a estatalização da segurança social? Como dizia antes o Padre Vaz Pinto na Renascença e hoje em dia todos os "cronistas" da mesma: já agora vale a pena pensar nisto...;-)
O email recebido foi este:
Caros Amigos e Amigas
Empresas - quem faz a diferença entre elas são as
PESSOAS!
Ajudar as Mães
e as Famílias
Recolher
daí os respectivos benefícios
para
a empresa
para
a família (pais e filhos)
passa, muitas vezes, por medidas tão simples como
criar berçários/infantários nas
empresas, ou perto delas,
em que as crianças/bébés brincam/aprendem
enquanto os pais trabalham.
Dois resultados:
·
as crianças estão felizes e perto dos pais que,
inclusivamente, à hora do almoço as poderão ver
·
os pais estão descansados, porque sabem que a criança
está bem entregue.
Quem ganha:
a
empresa, porque os pais tornam-se mais produtivos
os pais, porque
trabalham mais livres das preocupações
e mais
felizes por trabalharem numa empresa que os trata bem.
Conheço empresas onde isto foi feito.
Resultado:
1.
Crianças felizes
2.
Pais produtivos
3.
Empresas com um nível de abstenção quase
nulo
4.
Empresas com uma produtividade, muito
acima do seu sector.
Eis uma
pequena e modesta contribuição para a construção de
Políticas
Activas de Fomento e Apoio da Maternidade.
Não é
com o Aborto que se resolvem os problemas.
Já
agora.... pensem nisto.
Um
abraço
Miguel
Mattos Chaves
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