terça-feira, março 20, 2012

Por uma Segurança Social subsidiária

O email abaixo que transcrevo vem de encontro a uma reflexão que agora partilho. Antes da existência da Segurança Social obrigatória nem por isso esta deixava de existir. Em muitas empresas ou aglomerados industriais existiam serviços médicos, de apoio ás famílias (como creches e jardins de infância), sociais (cantinas), etc., que eram pagos pelos proprietários dessas empresas e disponibilizados aos seus empregados e famílias.

A Segurança Social obrigatória teve nesses casos (com rarissimas excepções em todos) o efeito preverso de as empresas deixarem de assumir essa responsabilidade e de possibilitar aos seus empregados o acesso a esses serviços. Em contrapartida foram-lhes os mesmos oferecidos pelo Estado mas em muitos casos em piores condições, de mais dificil acesso e menor proximidade. Ou seja deu-se uma machadada no princípio da subsidiariedade.

A questão que se põe é a seguinte: quando existam nas empresas a vontade e conveniência de fornecerem esses mesmos serviços, porque não dispensá-las (e aos seus empregados) das contribuições obrigatórias para a segurança social (ou da parte destas que é destinada a esses serviços) e assim proporcionar aos seus funcionários esses mesmos serviços nas condições vantajosas que muitas vezes tinham antes de acontecer a estatalização da segurança social? Como dizia antes o Padre Vaz Pinto na Renascença e hoje em dia todos os "cronistas" da mesma: já agora vale a pena pensar nisto...;-)

O email recebido foi este:


Caros Amigos e Amigas

Empresas - quem faz a diferença entre elas são as PESSOAS!

Ajudar as Mães e as Famílias

Recolher daí os respectivos benefícios

para a empresa

para a família (pais e filhos)

passa, muitas vezes, por medidas tão simples como

criar berçários/infantários nas empresas, ou perto delas,

em que as crianças/bébés brincam/aprendem

enquanto os pais trabalham.

Dois resultados:

·       as crianças estão felizes e perto dos pais que, inclusivamente, à hora do almoço as poderão ver

·       os pais estão descansados, porque sabem que a criança está bem entregue.

Quem ganha:

a empresa, porque os pais tornam-se mais produtivos

os pais, porque trabalham mais livres das preocupações

e mais felizes por trabalharem numa empresa que os trata bem.

Conheço empresas onde isto foi feito.

Resultado:

1.     Crianças felizes

2.     Pais produtivos

3.     Empresas com um nível de abstenção quase nulo

4.   Empresas com uma produtividade, muito acima do seu sector.

Eis uma pequena e modesta contribuição para a construção de

Políticas Activas de Fomento e Apoio da Maternidade.

Não é com o Aborto que se resolvem os problemas.

Já agora.... pensem nisto.

Um  abraço

Miguel Mattos Chaves

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