Há muito tempo que não me dava assim uns dias de praticamente não fazer nada: dormir, ler (um óptimo livro sobre a Cosa Nostra), estar com a familia descansado, saborear (isso já é mais frequente ;-), etc.
E despachar agora algum correio electrónico. No meio deste a preciosidade abaixo: a percepção da encarnação por alguém "de fora" da Igreja (o que me lembra o "ralhete" que uma vez me fez o Patriarca de Lisboa quando eu usando essa expressão, me perguntou: "fora? onde está a porta?" ;-)
O texto é este e atribuido por um amigo meu editor (logo, uma autoridade literaria ;-) a Sartre:
«A Virgem está pálida e olha para o Menino. Seria preciso pintar no seu rosto aquela admiração ansiosa que se viu apenas uma vez num rosto humano.
Porque Cristo é o seu filho, a carne da sua carne e fruto do seu ventre. Ela teve-O em si própria durante nove meses e dar-Lhe-á o seio e o seu leite tornar-se-á sangue de Deus.
Nalguns momentos a tentação é tão forte que esquece que Ele é Filho de Deus.
Aperta-O nos braços e sussurra-lhe: “Meu pequerrucho”.
Mas noutros momentos fica perplexa e pensa: “Deus está ali” e é invadida por um religioso temor por este Deus mudo, por esta criança que num certo sentido incute medo.
Todas as mães ficam perplexas, por um momento, diante daquele fragmento da sua carne que é a sua criança, e sentem-se exiladas perante esta nova vida feita da sua vida, habitada por pensamentos alheios. Mas nenhum filho foi arrancado à sua mãe de forma tão cruel e radical, porque Ele é Deus e ultrapassa completamente tudo o que ela poderia imaginar… Mas penso que houve também outros momentos, rápidos e fugazes em que ela sente que Cristo é o seu Filho, o seu menino, e que é Deus.
Olha-O e pensa: “Este Deus é meu menino. Esta carne é a minha carne, é feito de mim, tem os meus olhos e a forma da sua boca é semelhante à minha, assemelha-Se a mim. É Deus e assemelha-Se também a mim”.
E nenhum homem recebeu da sorte o seu Deus só para si, um Deus tão pequenino para apertar nos braços e cobrir de beijos, um Deus quentinho que sorri e respira, um Deus que se pode tocar e que ri.
E é nesses momentos que eu, se fosse pintor, pintaria Maria».
Jean-Paul Sartre
(Trecho teatral escrito por ocasião do Natal, enquanto prisioneiro)
Foi o diário da acção política de um deputado do PSD, eleito por Braga, e agora é-o de um cidadão que desejando contribuir activamente para a organização do bem comum, procura invadir esse âmbito (da política) com aquele gosto de vida nova que caracteriza a experiência cristã. O título "POR CAUSA DELE" faz referência ao manifesto com o mesmo título, de Comunhão e Libertação, publicado em Janeiro de 2003 (e incluído no Blog).
sábado, dezembro 26, 2009
O Natal por Sartre: uma percepção aguda!
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Um Santo Natal! (atrazado mas para a quadra ;-)
Completamente absorvido pela campanha do referendo ao casamento o que ocasiona divertidas ocasiões de ver como desde há dois meses uma campanha organizada tenta pôr a Igreja católica fora do debate, confundir os católicos (tarefa debalde: o nosso povo reconhece-se e reconhece o que é seu e o que importa mesmo) e no fundo ocultar o que teme,ignorando até que a mobilização está muito mais ampla do que apenas a estes, nem tempo tenho tido para escrever aqui e ontem passou o dia sem os tradicionais votos da época. Mas estamos sempre a tempo. Como ensina este email recebido do meu amigo Vasco Mina:
"Há muitos anos, ainda solteiro e de férias em Cem Soldos, encontrei a Trindade à porta da Igreja. Estava uma linda manhã de Sol primaveril a puxar à conversa. A Trindade tinha trabalhado durante largos anos em casa dos meus futuros sogros e era uma típica aldeã sempre vestida de preto e cheia de afecto para aqueles a quem via como protectores (no caso, a Rosarinho e a sua família). Ao ver-nos, perguntou quase de imediato: “Então quando casam?”
Eu dei a resposta típica do rapazinho de cidade que se acha culto e cheio de explicação para tudo: “Oh Trindade! É uma questão de tempo!”. A Trindade, com aquele ar que parecia básico aos olhos de quem vinha da cidade, era de resposta rápida: “ Mas o tempo está bom! É de aproveitar!”
Foi para mim uma lição de humildade e também me serviu para estar mais atento ao que é óbvio, sem complicações e outras coisas afins.
Tenho andado, desde o início do Advento, com uma preocupação em preparar bem o Natal, em viver adequadamente este tempo, tratando dos presentes a tempo e horas, procurando textos cheios de “significado”, etc., etc. Como que “ desta vez é que é!”
Só que, mais uma vez, não foi como deveria ter sido. “ Mas o tempo está bom! É de aproveitar!” Esta resposta da Trindade, com a sua genuína sabedoria, vem a propósito. O tempo até está chuvoso e com algum frio, mas o Menino vai Nascer e, assim, muito simplesmente, celebremos este acontecimento. Haja festa e alegria!
Um Santo Natal para todos!"
"Há muitos anos, ainda solteiro e de férias em Cem Soldos, encontrei a Trindade à porta da Igreja. Estava uma linda manhã de Sol primaveril a puxar à conversa. A Trindade tinha trabalhado durante largos anos em casa dos meus futuros sogros e era uma típica aldeã sempre vestida de preto e cheia de afecto para aqueles a quem via como protectores (no caso, a Rosarinho e a sua família). Ao ver-nos, perguntou quase de imediato: “Então quando casam?”
Eu dei a resposta típica do rapazinho de cidade que se acha culto e cheio de explicação para tudo: “Oh Trindade! É uma questão de tempo!”. A Trindade, com aquele ar que parecia básico aos olhos de quem vinha da cidade, era de resposta rápida: “ Mas o tempo está bom! É de aproveitar!”
Foi para mim uma lição de humildade e também me serviu para estar mais atento ao que é óbvio, sem complicações e outras coisas afins.
Tenho andado, desde o início do Advento, com uma preocupação em preparar bem o Natal, em viver adequadamente este tempo, tratando dos presentes a tempo e horas, procurando textos cheios de “significado”, etc., etc. Como que “ desta vez é que é!”
Só que, mais uma vez, não foi como deveria ter sido. “ Mas o tempo está bom! É de aproveitar!” Esta resposta da Trindade, com a sua genuína sabedoria, vem a propósito. O tempo até está chuvoso e com algum frio, mas o Menino vai Nascer e, assim, muito simplesmente, celebremos este acontecimento. Haja festa e alegria!
Um Santo Natal para todos!"
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sábado, dezembro 05, 2009
Pai Natal: um pedido simples
Do Luis Cirilo meu colega deputado por Braga na 9ª Legislatura de boa memória (e que tem este blog)recebi este email que no meio de uma campanha que absorve todo o tempo (incluindo o que gostaria de dedicar a escrever aqui) foi motivo de uma saudável gargalhada:
Meu querido PAI NATAL,
Este ano levaste [deve-se estar a referir a Deus e não ao Pai Natal que está às ordens Dele, mas passa...] o meu cantor e dançarino preferido, o MICHAEL JACKSON, o meu actor preferido PATRICK SWAYZE, a minha actriz preferida FARRAH FAWCETT... só te quero recordar que o meu político preferido é o JOSÉ SÓCRATES!
Meu querido PAI NATAL,
Este ano levaste [deve-se estar a referir a Deus e não ao Pai Natal que está às ordens Dele, mas passa...] o meu cantor e dançarino preferido, o MICHAEL JACKSON, o meu actor preferido PATRICK SWAYZE, a minha actriz preferida FARRAH FAWCETT... só te quero recordar que o meu político preferido é o JOSÉ SÓCRATES!
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quinta-feira, novembro 19, 2009
Nova campanha, novo referendo
Com a Apresentação Pública hoje às 14h00 da Iniciativa Popular de Referendo da Plataforma Cidadania e Casamento (um referendo ao casamento entre as pessoas do mesmo sexo) temos uma nova campanha...
Diferenças com momentos anteriores?
- enquanto em outros momentos a consciência da necessidade de propôr um referendo nascia de certos meios e partia para a sociedade, neste caso a iniciativa vai de encontro a um clamor, e melhor ainda, uma exigência, da sociedade
- sinal disso é o movimento compreende gente nova chegada de outros sectores e outras confissões (ou "profissão" laica) o que torna esta iniciativa civica ainda mais apaixonante e interessante
De qualquer das formas e como católico impressionou-me esta frase do Evangelho de hoje:
"Quando se aproximou, ao ver a cidade, Jesus chorou sobre ela."
Na verdade que seja preciso chegar ao ponto de se ter que discutir uma proposta como esta mostra uma civilização que, no limite do precipício, diz "é necessário um passo em frente!"...;-)
Ou como dizia um amigo meu: "só perguntar isso, já é uma vergonha...!" lol!
Diferenças com momentos anteriores?
- enquanto em outros momentos a consciência da necessidade de propôr um referendo nascia de certos meios e partia para a sociedade, neste caso a iniciativa vai de encontro a um clamor, e melhor ainda, uma exigência, da sociedade
- sinal disso é o movimento compreende gente nova chegada de outros sectores e outras confissões (ou "profissão" laica) o que torna esta iniciativa civica ainda mais apaixonante e interessante
De qualquer das formas e como católico impressionou-me esta frase do Evangelho de hoje:
"Quando se aproximou, ao ver a cidade, Jesus chorou sobre ela."
Na verdade que seja preciso chegar ao ponto de se ter que discutir uma proposta como esta mostra uma civilização que, no limite do precipício, diz "é necessário um passo em frente!"...;-)
Ou como dizia um amigo meu: "só perguntar isso, já é uma vergonha...!" lol!
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segunda-feira, novembro 02, 2009
Aborto e cancro da mama
No dia nacional de prevenção do cancro da mama, quer os Juntos pela Vida, quer a Federação Portuguesa pela Vida, emitiram comunicados, assinalando a evidencia cientifica existente de que o abortamento provocado podendo conduzir ao cancro da mama devia tal ser expressamente informado às mulheres que desejassem recorrer ao mesmo no âmbito de um consentimento informado digno desse nome.
Nos emails trocados entre nós a esse propósito surgiu este esclarecimento que reproduzo porque de utilidade a todos e por ser tão clarinho que até um Advogado como eu o entende ;-)
"De facto há evidência científica suficiente para se afirmar que a queda súbita da produção hormonal que se verifica no abortamento provocado ( por oposição a uma diminuição gradual, ao longo de semanas, na perda expontânea ) constitui um factor de risco importante para a neoplasia mamária. Há artigos - que poderei tentar fazer-lhe chegar - que quantificam o risco relativo, nomeadamente face aos anovulatórios. (...) Não há dúvida de que muitos outros factores de risco não são comunicados às pessoas; isso é verdade para os DIU's como para os anticoncepcionais hormonais."
Nos emails trocados entre nós a esse propósito surgiu este esclarecimento que reproduzo porque de utilidade a todos e por ser tão clarinho que até um Advogado como eu o entende ;-)
"De facto há evidência científica suficiente para se afirmar que a queda súbita da produção hormonal que se verifica no abortamento provocado ( por oposição a uma diminuição gradual, ao longo de semanas, na perda expontânea ) constitui um factor de risco importante para a neoplasia mamária. Há artigos - que poderei tentar fazer-lhe chegar - que quantificam o risco relativo, nomeadamente face aos anovulatórios. (...) Não há dúvida de que muitos outros factores de risco não são comunicados às pessoas; isso é verdade para os DIU's como para os anticoncepcionais hormonais."
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Jogos Africanos de Jaime Nogueira Pinto
Procurando o artigo sobre a Europa de Jaime Nogueira Pinto dei com estes seus dois textos que são uma beleza (de concisão, expressão e historia) e me permitem aproveitar para recomendar vivamente o livro que tem o título em epigrafe deste post.
Aqui ficam como "apetizer" para o livro que li de um folgo só (já há uns bons meses, mais de um ano, creio).
"Relativismos" e "Explicando os Jogos Africanos".
Nota: tive o prazer de desde o inicio (em 1980) participar com o Jaime Nogueira Pinto no lançamento da revista "Futuro Presente" (quando surgiu uma revista da Nova Direita onde pela primeira vez em Portugal não só eram tratados temas e autores "malditos" para a mentalidade dominante, como lançados toda uma vaga de ideias e protagonistas das correntes conservadoras e liberais sobretudo dos estados Unidos, então desconhecidos no país) ainda hoje editada e com um Blog do mesmo nome.
Para a minha geração (no sentido cronológico e ideológico da altura) foi uma oportunidade única de privar de muito perto e gozar de uma amizade com aquilo que definiria como a figura do Mestre. Uma experiência humana rara e uma das mais enriquecedoras da minha vida!
Aqui ficam como "apetizer" para o livro que li de um folgo só (já há uns bons meses, mais de um ano, creio).
"Relativismos" e "Explicando os Jogos Africanos".
Nota: tive o prazer de desde o inicio (em 1980) participar com o Jaime Nogueira Pinto no lançamento da revista "Futuro Presente" (quando surgiu uma revista da Nova Direita onde pela primeira vez em Portugal não só eram tratados temas e autores "malditos" para a mentalidade dominante, como lançados toda uma vaga de ideias e protagonistas das correntes conservadoras e liberais sobretudo dos estados Unidos, então desconhecidos no país) ainda hoje editada e com um Blog do mesmo nome.
Para a minha geração (no sentido cronológico e ideológico da altura) foi uma oportunidade única de privar de muito perto e gozar de uma amizade com aquilo que definiria como a figura do Mestre. Uma experiência humana rara e uma das mais enriquecedoras da minha vida!
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Europa e Tratado de Lisboa: a esperança Cameron
A noticia do Público de ontem é muito prometedora para quem ainda não deixou de sonhar com o abalo que percorreria a União Europeia com o chumbo do Tratado de Lisboa...
De acordo com a notícia: "Os principais líderes europeus ficaram irritados com uma tentativa do chefe conservador britânico, David Cameron, para atrasar a ratificação do Tratado de Lisboa, noticiou ontem o jornal Guardian.
Nicolas Sarkozy, Angela Merkel e José Luis Rodríguez Zapatero criticaram duramente, durante a cimeira que anteontem terminou em Bruxelas, a iniciativa de Cameron de escrever ao Presidente checo, Vaclav Klaus, num gesto interpretado como tendo por objectivo atrasar a ratificação.
Na carta, Cameron, candidato à chefia do Governo britânico, explica a intenção de referendar o tratado, no caso de chegar ao poder antes de o texto entrar em vigor. Klaus vinha manifestando reservas ao documento, mas a ratificação só já está dependente da decisão do Tribunal Constitucional checo."
Porquê? Porque a forma como este Tratado foi imposto proibindo, abafando, ignorando, referendos nos países a este sujeitos, é não só bem demonstrativo da perigosa deriva totalitária da burocraci de Bruxelas mancomunada com a classe dirigente dos países membros da União, como também o próprio Tratado (além de ilegivel e incompreensível) parece feito de propósito para acabar com o espirito que fundou e presidiu à Europa, essa sim uma ideia boa e original, cujos frutos se vão produzindo independentemente dos esforços para acabar com ela.
Para perceber melhor o que quero dizer (e muito melhor escrito, claro! ;-) ver este artigo do Jaime Nogueira Pinto no "i".
De acordo com a notícia: "Os principais líderes europeus ficaram irritados com uma tentativa do chefe conservador britânico, David Cameron, para atrasar a ratificação do Tratado de Lisboa, noticiou ontem o jornal Guardian.
Nicolas Sarkozy, Angela Merkel e José Luis Rodríguez Zapatero criticaram duramente, durante a cimeira que anteontem terminou em Bruxelas, a iniciativa de Cameron de escrever ao Presidente checo, Vaclav Klaus, num gesto interpretado como tendo por objectivo atrasar a ratificação.
Na carta, Cameron, candidato à chefia do Governo britânico, explica a intenção de referendar o tratado, no caso de chegar ao poder antes de o texto entrar em vigor. Klaus vinha manifestando reservas ao documento, mas a ratificação só já está dependente da decisão do Tribunal Constitucional checo."
Porquê? Porque a forma como este Tratado foi imposto proibindo, abafando, ignorando, referendos nos países a este sujeitos, é não só bem demonstrativo da perigosa deriva totalitária da burocraci de Bruxelas mancomunada com a classe dirigente dos países membros da União, como também o próprio Tratado (além de ilegivel e incompreensível) parece feito de propósito para acabar com o espirito que fundou e presidiu à Europa, essa sim uma ideia boa e original, cujos frutos se vão produzindo independentemente dos esforços para acabar com ela.
Para perceber melhor o que quero dizer (e muito melhor escrito, claro! ;-) ver este artigo do Jaime Nogueira Pinto no "i".
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quarta-feira, outubro 28, 2009
Angolagate e o fado da UNITA
A noticia do Público de hoje sobre o Angolagate é uma peça importante para perceber como nasce e onde se desenvolve a tenaz internacional que se fechou sobre a UNITA e a derrotou sem apelo nem agravo.
Se é verdade que também a esta se podem assacar responsabilidades e (muitas) inabilidades pelo decurso da guerra civil, não o é menos que nesses ultimos anos de guerra a mesma, e os povos que nela se abrigavam e confiavam, foram vitimas de uma conspiração que contou com o assentimento de interesses bem concretos, alguma ignorância e muito alheamento, no Ocidente em especial.
E o fado triste de a paz se ter sucedido à morte de Savimbi (uma das grandes figuras africanas do século) e a democracia que foi assegurada pelos resistentes ao marxismo aquando do seu exercicio, nas ultimas eleições, ter reduzido a mesma UNITA a uma expressão menor, são exemplos impressionantes dos desencontros da história...
Se é verdade que também a esta se podem assacar responsabilidades e (muitas) inabilidades pelo decurso da guerra civil, não o é menos que nesses ultimos anos de guerra a mesma, e os povos que nela se abrigavam e confiavam, foram vitimas de uma conspiração que contou com o assentimento de interesses bem concretos, alguma ignorância e muito alheamento, no Ocidente em especial.
E o fado triste de a paz se ter sucedido à morte de Savimbi (uma das grandes figuras africanas do século) e a democracia que foi assegurada pelos resistentes ao marxismo aquando do seu exercicio, nas ultimas eleições, ter reduzido a mesma UNITA a uma expressão menor, são exemplos impressionantes dos desencontros da história...
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Cancro da Mama: Juntos pela Vida patrocinam acções contra Estado português
Associação Juntos pela Vida
COMUNICADO
Associação Juntos pela Vida Patrocina Processos contra o Estado
No Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama (30 de Outubro) queremos recordar o seguinte:
1. Em 1986 uma equipa de cientistas escreveu que "o aborto provocado antes da primeira gravidez levada a termo aumenta o risco de cancro da mama". ("Induced abortion before first term pregnancy increases the risk of breast cancer." Lancet, 2/22/86, p. 436)
2. A descoberta acima abriu um novo campo de pesquisa científica e médica que suscitou um amplo debate público, alguma controvérsia e dolorosas consequências para quem foi deliberadamente privado do seu conhecimento.
3. Na verdade, a evidência científica reunida nos últimos 50 anos é clara: o aborto provocado é, entre os factores de risco evitáveis, o que tem maior impacto no aumento do cancro da mama. Independentemente da posição pessoal ou institucional no debate sobre o aborto diversas organizações médicas afirmam que o aborto aumenta o risco de cancro da mama.
4. O Estado português tem o dever de informar todas as mulheres: o aborto provocado agrava o risco de contrair cancro da mama. No entanto não o faz.
5. A nossa associação oferece-se para ajudar as mulheres que desejem pedir responsabilidades e eventual indemnização ao Estado por não terem sido informadas de que o aborto aumenta o risco de ter cancro da mama.
Lisboa, 30 de Outubro de 2009.
##########################
Contacto para a Comunicação Social:
Dr. João Paulo Malta, médico ginecologista e obstetra.
Para mais informação:
http://www.abortionbreastcancer.com/
www.juntospelavida.org
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terça-feira, outubro 27, 2009
O Solista: um filme extraordinário!
Vão ver O Solista! Um filme extraordinário sobre a amizade e a misericórdia. Altissima sensibilidade humana, imagens impressionantes (os sem abrigo), o Pai-Nosso mais bonito que vi no cinema, extraordinário!
O site do filme é este.
O site do filme é este.
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Notas de leitura do Público de hoje (Padre preso e Saramago)
Confesso continuo fascinado com a história do Pároco de Covas do Barroso...! Ou muito me engano ou isto ainda vai acabar no cinema...entretanto a história está assim.
Tudo o que acontece é sempre para um bem! Os disparates de Saramago, fizeram explodir a verdade e suscitaram alguns textos geniais (como os de Pulido Valente, sempre virulento, e do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada, sempre bem humorado, que reproduzo aqui abaixo). Veja-se também o "Saramago e a insustentável leveza da ignorância" de Richard Zimler (no P2 do Público) ou Daniel de Oliveira no Expresso do último Sábado.
Uma farsa
Por Vasco Pulido Valente – PUBLICO – 23.Out.2009
O problema com o furor que provocaram os comentários de Saramago sobre a Bíblia (mais precisamente sobre o Antigo Testamento) é que não devia ter existido furor algum. Saramago não disse mais do que se dizia nas folhas anticlericais do século XIX ou nas tabernas republicanas no tempo de Afonso Costa. São ideias de trolha ou de tipógrafo semianalfabeto, zangado com os padres por razões de política e de inveja. Já não vêm a propósito. Claro que Saramago tem 80 e tal anos, coisa que não costuma acompanhar uma cabeça clara, e que, ainda por cima, não estudou o que devia estudar, muito provavelmente contra a vontade dele. Mas, se há desculpa para Saramago, não há desculpa para o país, que se resolveu escandalizar inutilmente com meia dúzia de patetices.
Claro que Saramago ganhou o Prémio Nobel, como vários "camaradas" que não valiam nada, e vendeu milhões de livros, como muita gente acéfala e feliz que não sabia, ou sabe, distinguir a mão esquerda da mão direita. E claro que o saloiice portuguesa delirou com a façanha. Só que daí não se segue que seja obrigatório levar a criatura a sério. Não assiste a Saramago a mais remota autoridade para dar a sua opinião sobre a Bíblia ou sobre qualquer outro assunto, excepto sobre os produtos que ele fabrica, à maneira latino-americana, de acordo com o tradição epigonal indígena. Depois do que fez no PREC, Saramago está mesmo entre as pessoas que nenhum indivíduo inteligente em princípio ouve.
Oregime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha. É um privilégio que devemos intransigentemente defender. O Estado autoriza Saramago a contribuir para o dislate nacional, mas não encomendou a ninguém? principalmente a dignatários da Igreja como o bispo do Porto - a tarefa de honrar o dislate com a sua preocupação e a sua crítica. Nem por caridade cristã. D. Manuel Clemente conhece com certeza a dificuldade de explicar a mediocridade a um medíocre e a impossibilidade prática de suprir, sobre o tarde, certos dotes de nascença e de educação. O que, finalmente, espanta neste ridículo episódio não é Saramago, de quem - suponho - não se esperava melhor. É a extraordinária importância que lhe deram criaturas com bom senso e a escolaridade obrigatória.
Caim Bolchevique
Gonçalo Portocarrero de Almada
Muito se tem escrito e dito sobre o mais recente opúsculo do Nobel português mas, na realidade, não se percebe a razão, porque nesta sua última ficção literária, o escritor iberista não apresenta nada de novo. Pelo contrário, é mais do mesmo. Com efeito, não é de estranhar que o autor do falso «Evangelho segundo Jesus Cristo» manifeste, mais uma vez, o seu desdém pela Bíblia, palavra de um Deus em que não crê, e que, por isso, de novo arremeta contra as religiões em geral e a católica em particular, sua inimiga de longa data e muita estimação.
É verdade que alguns cristãos ficaram incomodados pela recorrente deturpação dos textos sagrados e pela falta de respeito pela liberdade religiosa que uma tal atitude evidencia. Mas reconheça-se, em abono da verdade, que o criador desta mistificação, com laivos auto-biográficos, não podia ter sido mais sincero nem coerente com a teoria política que tão devotamente segue. Com efeito, que outra personagem, que não Caim, poderia personificar melhor a ideologia em que se revê o galardoado autor?! Não é o irmão de Abel a melhor expressão bíblica do que foi, e é, o comunismo para a humanidade?
O ilustre premiado com o ignóbil prémio Nobel acredita que Caim nunca existiu, o que é, convenhamos, um acto de muita fé para quem se confessa ateu, até porque não tem qualquer evidência científica dessa suposta inexistência em que tão dogmaticamente crê. Mas decerto não ignora a realidade histórica de muitos outros Cains – Lenine, Estaline, Mao, Pol Pot e outros diabretes de menor monta – todos eles sobejamente conhecidos pelas atrocidades a que associaram os seus nomes e a sua comum ideologia.
À conta do Caim bíblico, agora reabilitado, por obra e graça deste seu oficioso defensor, pretende redimir os não poucos Cains que lhe são doutrinal e eticamente afins, mas a verdade é que o pretenso carácter mítico daquele não faz lendários os crimes destes seus comparsas mais modernos, até porque esta sanha fratricida ainda hoje impera, impunemente, na China, no Tibete, no Vietname, na Coreia do Norte, em Cuba, etc.
Mas não é só Caim que é um mito para o ortodoxo militante comunista, pois Deus também não existe (em todo o caso seria sempre um segundo Deus, porque o primeiro é, como é óbvio, o próprio escritor), e a Igreja Católica mais não é do que uma aberração. Mas, se assim é de facto, porque se incomoda tanto com a inexistente divindade e a pretensamente caduca instituição eclesial?! Será que, apesar de não acreditar em bruxas, no entanto nelas crê e teme?! Ou, melhor ainda, será que se está finalmente a converter, senão num cristão convicto, pelo menos num ateu não praticante?! Deus, que crê também nos que n’Ele não crêem, o queira…
Sem a Bíblia seriamos diferentes? Sem dúvida. Melhores? Duvido, porque todas as grandes tiranias do século XX – o fascismo, o nazismo e o comunismo – foram e são visceralmente ateias e, pelo contrário, todas as grandes gestas de justiça social são cristãs, como católica é também a maior rede mundial de assistência aos mais necessitados. Mas uma coisa é certa: sem o marxismo seriamos hoje muitos mais, concretamente mais cem milhões de mulheres e homens, tantos quantas foram as vítimas do comunismo em todo o mundo (cf. Stéphane Courtois, Le livre noir du communisme, Robert Laffont, 1998, pág. 14).
Tudo o que acontece é sempre para um bem! Os disparates de Saramago, fizeram explodir a verdade e suscitaram alguns textos geniais (como os de Pulido Valente, sempre virulento, e do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada, sempre bem humorado, que reproduzo aqui abaixo). Veja-se também o "Saramago e a insustentável leveza da ignorância" de Richard Zimler (no P2 do Público) ou Daniel de Oliveira no Expresso do último Sábado.
Uma farsa
Por Vasco Pulido Valente – PUBLICO – 23.Out.2009
O problema com o furor que provocaram os comentários de Saramago sobre a Bíblia (mais precisamente sobre o Antigo Testamento) é que não devia ter existido furor algum. Saramago não disse mais do que se dizia nas folhas anticlericais do século XIX ou nas tabernas republicanas no tempo de Afonso Costa. São ideias de trolha ou de tipógrafo semianalfabeto, zangado com os padres por razões de política e de inveja. Já não vêm a propósito. Claro que Saramago tem 80 e tal anos, coisa que não costuma acompanhar uma cabeça clara, e que, ainda por cima, não estudou o que devia estudar, muito provavelmente contra a vontade dele. Mas, se há desculpa para Saramago, não há desculpa para o país, que se resolveu escandalizar inutilmente com meia dúzia de patetices.
Claro que Saramago ganhou o Prémio Nobel, como vários "camaradas" que não valiam nada, e vendeu milhões de livros, como muita gente acéfala e feliz que não sabia, ou sabe, distinguir a mão esquerda da mão direita. E claro que o saloiice portuguesa delirou com a façanha. Só que daí não se segue que seja obrigatório levar a criatura a sério. Não assiste a Saramago a mais remota autoridade para dar a sua opinião sobre a Bíblia ou sobre qualquer outro assunto, excepto sobre os produtos que ele fabrica, à maneira latino-americana, de acordo com o tradição epigonal indígena. Depois do que fez no PREC, Saramago está mesmo entre as pessoas que nenhum indivíduo inteligente em princípio ouve.
Oregime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha. É um privilégio que devemos intransigentemente defender. O Estado autoriza Saramago a contribuir para o dislate nacional, mas não encomendou a ninguém? principalmente a dignatários da Igreja como o bispo do Porto - a tarefa de honrar o dislate com a sua preocupação e a sua crítica. Nem por caridade cristã. D. Manuel Clemente conhece com certeza a dificuldade de explicar a mediocridade a um medíocre e a impossibilidade prática de suprir, sobre o tarde, certos dotes de nascença e de educação. O que, finalmente, espanta neste ridículo episódio não é Saramago, de quem - suponho - não se esperava melhor. É a extraordinária importância que lhe deram criaturas com bom senso e a escolaridade obrigatória.
Caim Bolchevique
Gonçalo Portocarrero de Almada
Muito se tem escrito e dito sobre o mais recente opúsculo do Nobel português mas, na realidade, não se percebe a razão, porque nesta sua última ficção literária, o escritor iberista não apresenta nada de novo. Pelo contrário, é mais do mesmo. Com efeito, não é de estranhar que o autor do falso «Evangelho segundo Jesus Cristo» manifeste, mais uma vez, o seu desdém pela Bíblia, palavra de um Deus em que não crê, e que, por isso, de novo arremeta contra as religiões em geral e a católica em particular, sua inimiga de longa data e muita estimação.
É verdade que alguns cristãos ficaram incomodados pela recorrente deturpação dos textos sagrados e pela falta de respeito pela liberdade religiosa que uma tal atitude evidencia. Mas reconheça-se, em abono da verdade, que o criador desta mistificação, com laivos auto-biográficos, não podia ter sido mais sincero nem coerente com a teoria política que tão devotamente segue. Com efeito, que outra personagem, que não Caim, poderia personificar melhor a ideologia em que se revê o galardoado autor?! Não é o irmão de Abel a melhor expressão bíblica do que foi, e é, o comunismo para a humanidade?
O ilustre premiado com o ignóbil prémio Nobel acredita que Caim nunca existiu, o que é, convenhamos, um acto de muita fé para quem se confessa ateu, até porque não tem qualquer evidência científica dessa suposta inexistência em que tão dogmaticamente crê. Mas decerto não ignora a realidade histórica de muitos outros Cains – Lenine, Estaline, Mao, Pol Pot e outros diabretes de menor monta – todos eles sobejamente conhecidos pelas atrocidades a que associaram os seus nomes e a sua comum ideologia.
À conta do Caim bíblico, agora reabilitado, por obra e graça deste seu oficioso defensor, pretende redimir os não poucos Cains que lhe são doutrinal e eticamente afins, mas a verdade é que o pretenso carácter mítico daquele não faz lendários os crimes destes seus comparsas mais modernos, até porque esta sanha fratricida ainda hoje impera, impunemente, na China, no Tibete, no Vietname, na Coreia do Norte, em Cuba, etc.
Mas não é só Caim que é um mito para o ortodoxo militante comunista, pois Deus também não existe (em todo o caso seria sempre um segundo Deus, porque o primeiro é, como é óbvio, o próprio escritor), e a Igreja Católica mais não é do que uma aberração. Mas, se assim é de facto, porque se incomoda tanto com a inexistente divindade e a pretensamente caduca instituição eclesial?! Será que, apesar de não acreditar em bruxas, no entanto nelas crê e teme?! Ou, melhor ainda, será que se está finalmente a converter, senão num cristão convicto, pelo menos num ateu não praticante?! Deus, que crê também nos que n’Ele não crêem, o queira…
Sem a Bíblia seriamos diferentes? Sem dúvida. Melhores? Duvido, porque todas as grandes tiranias do século XX – o fascismo, o nazismo e o comunismo – foram e são visceralmente ateias e, pelo contrário, todas as grandes gestas de justiça social são cristãs, como católica é também a maior rede mundial de assistência aos mais necessitados. Mas uma coisa é certa: sem o marxismo seriamos hoje muitos mais, concretamente mais cem milhões de mulheres e homens, tantos quantas foram as vítimas do comunismo em todo o mundo (cf. Stéphane Courtois, Le livre noir du communisme, Robert Laffont, 1998, pág. 14).
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domingo, outubro 25, 2009
Um Padre preso...!?
O meu pai sempre me disse (quando falavamos sobre cinema) "a realidade ultrapassa a ficção". A noticia do Público de hoje ("Padre septuagenário detido por suspeita de posse de armas, munições e explosivos") é um desses casos...!
Que se terá passado? Que história é esta? Temos de confessar que se vissemos isto no cinema elogiariamos a imaginação do realizador...;-)
Que se terá passado? Que história é esta? Temos de confessar que se vissemos isto no cinema elogiariamos a imaginação do realizador...;-)
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Os animais de circo e a sanha do Governo
Com as suas habituais acutilância, sagacidade e inteligência, Maria José Nogueira Pinto diz hoje no DN tudo o que se devia dizer sobre a incompreensível sanha "animalista" do Governo português...
Pobres crianças privadas de Circo, pobres animais condenados ao abate porque nem podem ser devolvidos à procedência nem utilizados de acordo com a ferocidade regulamentistica do governo, pobres artistas circences proibidos de nos oferecer a sua genialidade e arte, pobres cabeças dos "animalistas" que se atravessam por qualquer animal menos o humano, pobres governantes que se distraem do que os devia ocupar e se ocupam com o que não sabem regular...!
Pobres crianças privadas de Circo, pobres animais condenados ao abate porque nem podem ser devolvidos à procedência nem utilizados de acordo com a ferocidade regulamentistica do governo, pobres artistas circences proibidos de nos oferecer a sua genialidade e arte, pobres cabeças dos "animalistas" que se atravessam por qualquer animal menos o humano, pobres governantes que se distraem do que os devia ocupar e se ocupam com o que não sabem regular...!
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quarta-feira, outubro 21, 2009
Reacção de Mário David às declarações de Saramago
Não me parece valha a pena fazer outra coisa por Saramago do que rezar por ele mas esta reacção de Mário David eurodeputado do PSD é de saudar pela coragem e convicção que mostra.
A noticia está nos media e esta recebia-a dos meus amigos do Politica XXI- PSD Palmela:
Eurodeputado do PSD encoraja Saramago a abdicar da cidadania portuguesa
Por Redacção
Mário David, deputado do Parlamento Europeu, eleito nas listas do PSD, incentivou José Saramago a abdicar da cidadania portuguesa e confessou ter «vergonha de o [José Saramago] ter como compatriota».
«José Saramago, há uns anos, fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa!», escreveu Mário David, no seu site pessoal.
O apelo do eurodeputado social-democrata surge depois de declarações recentes de José Saramago, em que o Nobel português classificou a Bíblia como «um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».
Para Mário David, «a outorga do Prémio Nobel (...) não lhe confere a autoridade para vilipendiar povos e confissões religiosas», razão por que diz ter «vergonha» de ter Saramago «como compatriota».
A noticia está nos media e esta recebia-a dos meus amigos do Politica XXI- PSD Palmela:
Eurodeputado do PSD encoraja Saramago a abdicar da cidadania portuguesa
Por Redacção
Mário David, deputado do Parlamento Europeu, eleito nas listas do PSD, incentivou José Saramago a abdicar da cidadania portuguesa e confessou ter «vergonha de o [José Saramago] ter como compatriota».
«José Saramago, há uns anos, fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa!», escreveu Mário David, no seu site pessoal.
O apelo do eurodeputado social-democrata surge depois de declarações recentes de José Saramago, em que o Nobel português classificou a Bíblia como «um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».
Para Mário David, «a outorga do Prémio Nobel (...) não lhe confere a autoridade para vilipendiar povos e confissões religiosas», razão por que diz ter «vergonha» de ter Saramago «como compatriota».
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Aplicação da pena de morte nos EUA não diminuiu crime
Apesar da ala dura dos republicanos (com quem tanto simpatizo ;-) me parecer ser favorável à aplicação da pena de morte essa é uma posição que não subscrevo. Daí ter achado interessante este «take» da Lusa:
Aplicação da pena de morte nos EUA não diminuiu crime
A aplicação da pena de morte nos EUA não conseguiu reduzir a violência criminal - é a convicção da maioria das autoridades policiais, segundo um relatório oficial do Centro de Informação da Pena de Morte hoje divulgado.
O relatório conclui que a pena de morte se converteu num desperdício orçamental para os estados que mantêm essa forma de punição criminal.
"Com tantos estados que gastam milhões de dólares para manter a pena de morte e quase nunca ou poucas vezes a aplicam, o castigo converteu-se numa forma onerosa de prisão perpétua", afirmou Richard Dieter, director do CIPM e autor do relatório.
Em muitos casos, a espera da execução pode prolongar-se por mais de dez anos e, actualmente, segundo os dados do CIPM, estão 3297 condenados nos corredores da morte à espera de execução.
Dieter acrescentou que com os actuais défices orçamentais, a pena de morte não pode furtar-se a uma reavaliação, "juntamente com outros esbanjamentos de outros programas governamentais que não têm o mínimo sentido".
O relatório cita o caso da Califórnia, um estado que gasta 137 milhões de dólares por ano com a pena de morte e não realizou uma única execução nos últimos quatro anos.
Na Florida, onde os tribunais perderam cerca de 10 por cento dos seus recursos fiscais, o estado gasta 51 milhões de dólares por ano com a pena de morte .
A pena de morte foi restabelecida pelo Supremo Tribunal dos EUA em 1976 e desde esse ano foram executados 1176 condenados por assassínio, dos quais 441 no estado do Texas, segundo os números do CIPM.
Nos últimos anos, 15 dos 50 estados derrogaram ou suspenderam a pena de morte , em face de denúncias de uma aplicação racista desta punição, de se terem cometido injustiças irreparáveis e da ausência, por parte dos acusados, de recursos para uma defesa competente.
O castigo é principalmente aplicado através de uma injecção letal, mas o método tem sido objecto de críticas.
Só em 2009, 11 estados debateram projectos legais para derrogar esta pena.
Ao anunciar este ano a derrogação, o governador do Novo México, Bill Richardson indicou que não poderia suportar a sua consciência se viesse a saber que no seu estado se tinha condenado um inocente.
A pena de morte , cuja restauração foi apoiada por 80 por cento da população, viu o seu apoio reduzido a menos de 60 por cento, segundo as últimas sondagens.
Por outro lado, segundo o relatório, um inquérito a 500 chefes de polícia apurou que 57 por cento consideram que a pena de morte não reduz o crime violento, porque os seus autores raramente têm em conta as consequências do crime.
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terça-feira, outubro 20, 2009
Um unico casamento (não entre pessoas mesmo sexo)
os meus amigos do Blog O Inimputavel sairam com este magnifico vídeo que deve ser conhecido e divulgado e constitui como que a abertura da nossa campanha para um referendo que vamos ter de realizar em Portugal se e quando se concretizarem as iniciativas em curso para impor o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A propósito das declarações de Saramago
Retirado do Boletim electrónico Infovitae de hoje:
Quem dizes tu que Eu Sou?
Joaquim Mexia Alves
«Quem dizes tu que Eu sou?»,
perguntas-me Tu Senhor,
com os Teus olhos fixos nos meus
com esse Teu jeito de amor.
Eu olho-Te então também
e receoso da resposta,
pouco forte e convicta,
respondo-Te muito baixinho:
«Tu és o Filho de Deus,
o meu Deus e meu Senhor.»
Mas Tu olhas-me outra vez,
e com redobrado amor,
perguntas-me novamente:
«Mas quem foi que to revelou?
Foi Meu Pai que está no Céu,
ou foi o teu coração,
que procura a Verdade?»
E eu pequenino respondo-Te,
a voz como num fio,
não fosses Tu ouvir-me:
«Ó Senhor,
eu sou tão fraco!
Como querias Tu meu Senhor
que eu sozinho pudesse,
saber assim toda a Verdade?
Que Tu és o Filho de Deus,
o Messias enviado,
o meu Deus e meu Senhor
que na Cruz crucificado,
se entregou por mim,
por todos nós,
só por simples e puro amor.»
Abre-se o Teu sorriso,
aliás nunca fechado,
e é um sol,
uma luz resplandecente,
que me atinge em todo o ser.
Aclara-se-me então a voz,
torna-se mais forte a fé,
perco o medo o temor,
e grito mais alto que o mundo,
por cima da criação,
com esta voz que Tu enches:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
nascido e feito Homem,
em tudo igual a nós,
excepto no pecado.
Que se entregou por amor,
numa Cruz crucificado,
trespassado o coração,
pela maldade dos homens.
E que tendo sido morto
por fim foi sepultado,
para ressuscitar glorioso,
vencida que foi a morte,
vencido que foi o pecado.
Mas que ficou entre nós,
na humildade do Pão,
para ser alimento e vida,
dos que buscam salvação.»
E nada nem ninguém,
mesmo culto e inteligente,
pode negar e mudar,
esta verdade tão simples,
que nos fala ao coração,
por Ele em todos criado:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
Palavra de eternidade
que nos conduz ao amor
e encerra toda a Verdade.»
Monte Real, 19 de Outubro de 2009
Quem dizes tu que Eu Sou?
Joaquim Mexia Alves
«Quem dizes tu que Eu sou?»,
perguntas-me Tu Senhor,
com os Teus olhos fixos nos meus
com esse Teu jeito de amor.
Eu olho-Te então também
e receoso da resposta,
pouco forte e convicta,
respondo-Te muito baixinho:
«Tu és o Filho de Deus,
o meu Deus e meu Senhor.»
Mas Tu olhas-me outra vez,
e com redobrado amor,
perguntas-me novamente:
«Mas quem foi que to revelou?
Foi Meu Pai que está no Céu,
ou foi o teu coração,
que procura a Verdade?»
E eu pequenino respondo-Te,
a voz como num fio,
não fosses Tu ouvir-me:
«Ó Senhor,
eu sou tão fraco!
Como querias Tu meu Senhor
que eu sozinho pudesse,
saber assim toda a Verdade?
Que Tu és o Filho de Deus,
o Messias enviado,
o meu Deus e meu Senhor
que na Cruz crucificado,
se entregou por mim,
por todos nós,
só por simples e puro amor.»
Abre-se o Teu sorriso,
aliás nunca fechado,
e é um sol,
uma luz resplandecente,
que me atinge em todo o ser.
Aclara-se-me então a voz,
torna-se mais forte a fé,
perco o medo o temor,
e grito mais alto que o mundo,
por cima da criação,
com esta voz que Tu enches:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
nascido e feito Homem,
em tudo igual a nós,
excepto no pecado.
Que se entregou por amor,
numa Cruz crucificado,
trespassado o coração,
pela maldade dos homens.
E que tendo sido morto
por fim foi sepultado,
para ressuscitar glorioso,
vencida que foi a morte,
vencido que foi o pecado.
Mas que ficou entre nós,
na humildade do Pão,
para ser alimento e vida,
dos que buscam salvação.»
E nada nem ninguém,
mesmo culto e inteligente,
pode negar e mudar,
esta verdade tão simples,
que nos fala ao coração,
por Ele em todos criado:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
Palavra de eternidade
que nos conduz ao amor
e encerra toda a Verdade.»
Monte Real, 19 de Outubro de 2009
sexta-feira, julho 17, 2009
De regresso com uma duvida...
Desde muito cedo me interessei pela Internet. Quando em 1996 mal se falava nisto (começava-se) fui dos primeiros a fazer uma formação (no CEGOC) com dois dos pioneiros (Luis Siqueira e Mário Antunes, creio eu era assim se chamava) em Portugal (fundadores da Esotérica, hoje Claranet) e eméritos lutadores contra o monopólio de então da PT. Memórias...
Por isso também no grupo internacional onde então trabalhava a sociedade portuguesa onde eu estava foi pioneira no uso da Internet no negócio.
Desde então venho utilizando-a como um instrumento também das batalhas politicas onde tenho estado envolvido.
No entanto hoje em dia, sem dúvidas sobre a utilidade da utilização da blogosfera ou das redes sociais, tão envolvido como estou em tantas frentes (pela liberdade de educação, em defesa da Vida e da Família, pela afirmação de uma presença católica na politica, etc.) interrogo-me como conciliar isso (o fazer) com a Internet (dá-lo a conhecer) e com a vida de trabalho...
Isto é, se é alguma vez possível viver duas vidas em simultâneo (a real e a virtual) ou se quem tem a vida ocupada como eu não tem qualquer possibilidade de na rede deixar ver a vida real...?
Enfim, hoje é sexta-feira e reparei de repente que já aqui não escrevia à três meses...
Por isso também no grupo internacional onde então trabalhava a sociedade portuguesa onde eu estava foi pioneira no uso da Internet no negócio.
Desde então venho utilizando-a como um instrumento também das batalhas politicas onde tenho estado envolvido.
No entanto hoje em dia, sem dúvidas sobre a utilidade da utilização da blogosfera ou das redes sociais, tão envolvido como estou em tantas frentes (pela liberdade de educação, em defesa da Vida e da Família, pela afirmação de uma presença católica na politica, etc.) interrogo-me como conciliar isso (o fazer) com a Internet (dá-lo a conhecer) e com a vida de trabalho...
Isto é, se é alguma vez possível viver duas vidas em simultâneo (a real e a virtual) ou se quem tem a vida ocupada como eu não tem qualquer possibilidade de na rede deixar ver a vida real...?
Enfim, hoje é sexta-feira e reparei de repente que já aqui não escrevia à três meses...
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sexta-feira, abril 10, 2009
Aborto e como mentem os abortistas
Ou se não acreditam, leiam este comunicado ontem emitido pelos Juntos pela Vida (que também enviei à Fernanda Câncio e sempre quero ver se esta tem a coragem de apurar o assunto ou se o DN só publica propaganda facturante...):
Úteros perfurados e Corações partidos
1. A Associação Juntos pela Vida foi surpreendida pelas declarações (veja-se entre outros o Diário de Notícias de ontem, 8 de Abril de 2009) do Director Geral de Saúde, Dr. Francisco George, congratulando-se com o fim das perfurações do útero após a aprovação da lei do aborto.
2. Cumpre esclarecer que de acordo com as informações oficiais da Direcção Geral de Saúde em 2002 e 2006 houve um caso de perfuração do útero de mulheres que fizeram um aborto clandestino. De 2003 a 2005 houve zero casos de úteros perfurados.
3. Em 2007, primeiro ano de vigência da lei do aborto, houve 12 casos de perfurações do útero;
4. Os dados de 2008 são apenas conhecidos do Dr Francisco George, mas permitimo-nos expressar a dúvida de que em 2008 tenha havido menos úteros perfurados do que houve no período 2003-2005.
5. Além disso, ao número de úteros perfurados em 2008 convém juntar os 8 mil e 500 úteros rasgados das 8 mil e 500 meninas que foram cruelmente abortadas durante esse ano. [durante o ano de 2008 houve, de acordo com a DGS, 16.839 abortos legais sendo razoável estimar que ½ das crianças abortadas fossem do género feminino]
6. Vistas seja por que prisma for as declarações do Director-geral de Saúde são não apenas infelizes como sobretudo revelam um desconhecimento não apenas das informações oficias que ele próprio presta como um profundo desconhecimento da realidade
7. Por nada nos garantir que o Director-geral de Saúde não trate com igual displicência, insensibilidade e irresponsabilidade, outros dos importantes assuntos que lhe estão confiados e fundamentais para a saúde dos portugueses, interrogamo-nos se tem justificação a sua continuidade nas actuais funções…
Úteros perfurados e Corações partidos
1. A Associação Juntos pela Vida foi surpreendida pelas declarações (veja-se entre outros o Diário de Notícias de ontem, 8 de Abril de 2009) do Director Geral de Saúde, Dr. Francisco George, congratulando-se com o fim das perfurações do útero após a aprovação da lei do aborto.
2. Cumpre esclarecer que de acordo com as informações oficiais da Direcção Geral de Saúde em 2002 e 2006 houve um caso de perfuração do útero de mulheres que fizeram um aborto clandestino. De 2003 a 2005 houve zero casos de úteros perfurados.
3. Em 2007, primeiro ano de vigência da lei do aborto, houve 12 casos de perfurações do útero;
4. Os dados de 2008 são apenas conhecidos do Dr Francisco George, mas permitimo-nos expressar a dúvida de que em 2008 tenha havido menos úteros perfurados do que houve no período 2003-2005.
5. Além disso, ao número de úteros perfurados em 2008 convém juntar os 8 mil e 500 úteros rasgados das 8 mil e 500 meninas que foram cruelmente abortadas durante esse ano. [durante o ano de 2008 houve, de acordo com a DGS, 16.839 abortos legais sendo razoável estimar que ½ das crianças abortadas fossem do género feminino]
6. Vistas seja por que prisma for as declarações do Director-geral de Saúde são não apenas infelizes como sobretudo revelam um desconhecimento não apenas das informações oficias que ele próprio presta como um profundo desconhecimento da realidade
7. Por nada nos garantir que o Director-geral de Saúde não trate com igual displicência, insensibilidade e irresponsabilidade, outros dos importantes assuntos que lhe estão confiados e fundamentais para a saúde dos portugueses, interrogamo-nos se tem justificação a sua continuidade nas actuais funções…
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terça-feira, abril 07, 2009
O Sol, o Bispo de Viseu, a SIDA, o Papa e eu
Na semana passada fui contactado pelo Sol para me pronunciar a propósito de todas as questões acima referidas. Pedi perguntas por escrito e eis as respostas que dei:
- O que pensa das declarações feitas pelo bispo de Viseu, na sequência da vista do Papa Bento XVI a África?
Que a excitação mediática à volta de um parte ínfima das mesmas deixa as pessoas na ignorância sobre o facto do Bispo de Viseu ter escrito uma Nota na qual manifesta a sua unidade com o Santo Padre, em que subscreve o que o Papa disse no decorrer de um voo em resposta a um jornalista, e lamenta que uma obsessão contemporânea tenha ocultado a importância, coragem e profundidade de tudo o que Bento XVI disse nesta viagem a África.
- Concorda com a nota pastoral de D. Idílio?
Apesar do escândalo que esta resposta possa suscitar, para nós católicos, as Notas Pastorais não são para concordar ou discordar…Os Bispos são os sucessores dos Apóstolos e o que dizem são sempre um convite à nossa inteligência e ao nosso coração para com maior alegria aderirmos ao que aconteceu nas nossas vidas: o encontro com Cristo, presente na Sua Igreja.
- Em que sentido estas declarações colidem ou não com as declarações do Papa Bento XVI fez em África em relação à problemática da SIDA e do uso do preservativo?
Resposta prejudicada pela acima à primeira pergunta.
- Tem conhecimento se nas missas de domingo este assunto tem sido abordado?
Na minha Paróquia (Nossa Senhora do Carmo no Lumiar) foi e muito bem. Onde não foi espero que o seja. As Missas são também uma ocasião de educação dos católicos e a unidade com o Santo Padre e a adesão à doutrina da Igreja são dois “instrumentos” úteis para viver melhor a alegria grande que encontrámos na nossa vida.
- O que pensa das declarações feitas pelo bispo de Viseu, na sequência da vista do Papa Bento XVI a África?
Que a excitação mediática à volta de um parte ínfima das mesmas deixa as pessoas na ignorância sobre o facto do Bispo de Viseu ter escrito uma Nota na qual manifesta a sua unidade com o Santo Padre, em que subscreve o que o Papa disse no decorrer de um voo em resposta a um jornalista, e lamenta que uma obsessão contemporânea tenha ocultado a importância, coragem e profundidade de tudo o que Bento XVI disse nesta viagem a África.
- Concorda com a nota pastoral de D. Idílio?
Apesar do escândalo que esta resposta possa suscitar, para nós católicos, as Notas Pastorais não são para concordar ou discordar…Os Bispos são os sucessores dos Apóstolos e o que dizem são sempre um convite à nossa inteligência e ao nosso coração para com maior alegria aderirmos ao que aconteceu nas nossas vidas: o encontro com Cristo, presente na Sua Igreja.
- Em que sentido estas declarações colidem ou não com as declarações do Papa Bento XVI fez em África em relação à problemática da SIDA e do uso do preservativo?
Resposta prejudicada pela acima à primeira pergunta.
- Tem conhecimento se nas missas de domingo este assunto tem sido abordado?
Na minha Paróquia (Nossa Senhora do Carmo no Lumiar) foi e muito bem. Onde não foi espero que o seja. As Missas são também uma ocasião de educação dos católicos e a unidade com o Santo Padre e a adesão à doutrina da Igreja são dois “instrumentos” úteis para viver melhor a alegria grande que encontrámos na nossa vida.
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domingo, março 29, 2009
Porque é que afinal vamos vencer...?
Porque os nossos adversários têm um estilo de vida suicidário enquanto nós continuamos a ter filhos e por isso mais tarde ou mais cedo isto é tudo nosso...;-)
Pensem só em termos eleitoriais: 7% dos agregados familiares existentes em Portugal (as chamadas famílias numerosas)temos 25% do total das crianças portuguesas. Quem vai vencer as eleições?
Tudo isto a propósito de um email que recebi (desconheço o autor) e que aqui abaixo reproduzo ;-)
Raciocínio muito simples
1. Deixem que todos os homens que queiram casar com homens, o façam…
2. Deixem que todas as mulheres que queiram casar com mulheres, o façam…
3. Deixem que todos os que queiram abortar, abortem sem limitações…
4. Em duas gerações, deixaram de existir socialistas…
Pensem só em termos eleitoriais: 7% dos agregados familiares existentes em Portugal (as chamadas famílias numerosas)temos 25% do total das crianças portuguesas. Quem vai vencer as eleições?
Tudo isto a propósito de um email que recebi (desconheço o autor) e que aqui abaixo reproduzo ;-)
Raciocínio muito simples
1. Deixem que todos os homens que queiram casar com homens, o façam…
2. Deixem que todas as mulheres que queiram casar com mulheres, o façam…
3. Deixem que todos os que queiram abortar, abortem sem limitações…
4. Em duas gerações, deixaram de existir socialistas…
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Palavras sábias de António Barreto na apresentação livro D. Manuel Clemente
Estão sublinhadas na noticia abaixo da Ecclesia:
Textos de D. Manuel Clemente são exemplo de «tolerância e abertura ao diálogo»
António Barreto apresentou o livro «Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização» de D. Manuel Clemente
.
Foi lançado na passada Quarta-feira o livro “Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização”, textos do magistério episcopal de D. Manuel Clemente que, nesse dia, completou dois anos à frente da diocese do Porto.
A apresentação esteve a cargo de António Barreto, sociólogo, que apontou a publicação como um exemplo salutar de diálogo, “de quem quer dialogar e debater”.
Afirmou o sociólogo que, tradicionalmente, as homilias, referentes ao actual, são efémeras. “A maior parte das homilias de cada sacerdote e da maioria dos sacerdotes nunca vê a forma impressa, nunca têm uma segunda vida de leitura e meditação”.
D. Manuel Clemente “fala para todos, espera debate e diálogo, assume as suas responsabilidades pelo que pensa e diz, sujeita-se ao contraditório e sente que é seu dever ocupar-se da vida dos homens e das mulheres na Terra e em sociedade”.
A publicação dos textos do Bispo do Porto indicam “uma maneira diferente de exercer as suas funções. Quem publica, quer ser lido. Quem lê, reflecte e pensa. Quem pensa, verifica o pensamento dos outros, dos autores. Quem comenta, acrescenta qualquer coisa”, aponta António Barreto sublinhando a abertura “ao julgamento dos leitores, à exposição e escrutínio”.
“Não se satisfaz com a palavra catedrática, não pretende que acreditem apenas na autoridade do magistério”, aponta.
O livro com a publicação das homilias e escritos do Bispo do Porto que serve todos os públicos. Para os crentes, “pode ser uma recordação, uma sugestão para voltar à matéria”. Para os não crentes, reconhece António Barreto, “é a possibilidade de entrar em conversa, em diálogo”.
“Um sacerdote que publica as suas homilias quer falar com os outros, os que não pertencem ou não comparecem à congregação, os que não são do rebanho ou os que não são religiosos. É um sinal de vontade de diálogo. E um sinal de predisposição para a tolerância”.
O sociólogo considera que sendo consensual a ideia de separação da Igreja e do Estado e da não intervenção da Igreja em questões puramente partidárias. Nesse sentido, é de opinião que “a Igreja deve intervir publicamente em tudo o que à condição humana diz respeito”. Se assim for, afirma, “a Igreja exige para si a liberdade que reconhece aos outros. Os cidadãos ficam a ganhar com isso”.
“É absurdo pensar que a Igreja apenas se ocupa de religião. Qualquer que seja o seu Deus ou a sua concepção da vida eterna, é sempre na Terra, em sociedade, na República, na cidade, que os homens vivem as suas vidas. É na cidade que as Igrejas vivem ao lado dos homens”, sendo um erro pensar que a Igreja se limita aos sacerdotes ou à hierarquia. “A Igreja é composta por todos os crentes, os fiéis, a congregação ou a comunidade”.
António Barreto aponta ainda que nos tempos actuais “faltam palavras de contenção e serenidade”.
“A doutrina cristã e a sua tradição moral estão bem colocados para contribuir. Numa altura em que a ganância, a desumanidade, a exploração da boa fé de outros e a venalidade se transformaram quase em valores universais, precisamos de vozes serenas e de contenção, de correcção moral de paixões destruidoras do respeito de uns pelos outros”.
Notícias relacionadas
Intervenções do Bispo do Porto passam a livro
.
Nacional | Agência Ecclesia| 27/03/2009 | 12:02 | 3323 Caracteres
Copyright© Agência Ecclesia
Textos de D. Manuel Clemente são exemplo de «tolerância e abertura ao diálogo»
António Barreto apresentou o livro «Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização» de D. Manuel Clemente
.
Foi lançado na passada Quarta-feira o livro “Um só propósito – Homilias e Escritos Pastorais em tempos de Nova Evangelização”, textos do magistério episcopal de D. Manuel Clemente que, nesse dia, completou dois anos à frente da diocese do Porto.
A apresentação esteve a cargo de António Barreto, sociólogo, que apontou a publicação como um exemplo salutar de diálogo, “de quem quer dialogar e debater”.
Afirmou o sociólogo que, tradicionalmente, as homilias, referentes ao actual, são efémeras. “A maior parte das homilias de cada sacerdote e da maioria dos sacerdotes nunca vê a forma impressa, nunca têm uma segunda vida de leitura e meditação”.
D. Manuel Clemente “fala para todos, espera debate e diálogo, assume as suas responsabilidades pelo que pensa e diz, sujeita-se ao contraditório e sente que é seu dever ocupar-se da vida dos homens e das mulheres na Terra e em sociedade”.
A publicação dos textos do Bispo do Porto indicam “uma maneira diferente de exercer as suas funções. Quem publica, quer ser lido. Quem lê, reflecte e pensa. Quem pensa, verifica o pensamento dos outros, dos autores. Quem comenta, acrescenta qualquer coisa”, aponta António Barreto sublinhando a abertura “ao julgamento dos leitores, à exposição e escrutínio”.
“Não se satisfaz com a palavra catedrática, não pretende que acreditem apenas na autoridade do magistério”, aponta.
O livro com a publicação das homilias e escritos do Bispo do Porto que serve todos os públicos. Para os crentes, “pode ser uma recordação, uma sugestão para voltar à matéria”. Para os não crentes, reconhece António Barreto, “é a possibilidade de entrar em conversa, em diálogo”.
“Um sacerdote que publica as suas homilias quer falar com os outros, os que não pertencem ou não comparecem à congregação, os que não são do rebanho ou os que não são religiosos. É um sinal de vontade de diálogo. E um sinal de predisposição para a tolerância”.
O sociólogo considera que sendo consensual a ideia de separação da Igreja e do Estado e da não intervenção da Igreja em questões puramente partidárias. Nesse sentido, é de opinião que “a Igreja deve intervir publicamente em tudo o que à condição humana diz respeito”. Se assim for, afirma, “a Igreja exige para si a liberdade que reconhece aos outros. Os cidadãos ficam a ganhar com isso”.
“É absurdo pensar que a Igreja apenas se ocupa de religião. Qualquer que seja o seu Deus ou a sua concepção da vida eterna, é sempre na Terra, em sociedade, na República, na cidade, que os homens vivem as suas vidas. É na cidade que as Igrejas vivem ao lado dos homens”, sendo um erro pensar que a Igreja se limita aos sacerdotes ou à hierarquia. “A Igreja é composta por todos os crentes, os fiéis, a congregação ou a comunidade”.
António Barreto aponta ainda que nos tempos actuais “faltam palavras de contenção e serenidade”.
“A doutrina cristã e a sua tradição moral estão bem colocados para contribuir. Numa altura em que a ganância, a desumanidade, a exploração da boa fé de outros e a venalidade se transformaram quase em valores universais, precisamos de vozes serenas e de contenção, de correcção moral de paixões destruidoras do respeito de uns pelos outros”.
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Intervenções do Bispo do Porto passam a livro
.
Nacional | Agência Ecclesia| 27/03/2009 | 12:02 | 3323 Caracteres
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segunda-feira, março 23, 2009
Parábola do Professor: uma delicia e infelizmente tão verdadeira
(recebi esta por email e desconheç o seu autor...?)
PARÁBOLA DO PROFESSOR
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:
Inicio de bloco de citação
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Fim do bloco de citação
Pedro interrompeu: Temos que aprender isso de cor?
André disse: Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: -- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: Há fórmulas, vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: Mas porque é que não nos dás a sebenta e pronto!?
Mateus queixou-se: eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Inicio de bloco de citação
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tendes para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos
generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Fim do bloco de citação
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao
Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via
mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
PARÁBOLA DO PROFESSOR
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:
Inicio de bloco de citação
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Fim do bloco de citação
Pedro interrompeu: Temos que aprender isso de cor?
André disse: Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: -- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: Há fórmulas, vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: Mas porque é que não nos dás a sebenta e pronto!?
Mateus queixou-se: eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Inicio de bloco de citação
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tendes para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos
generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Fim do bloco de citação
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao
Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via
mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
Extraordinario Post do Francisco José Viegas sobre o Papa!
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domingo, março 22, 2009
Ainda Bento XVI e o preservativo
1.Da minha afilhada Isabel Lima Pedro, Doutorada em Biologia, recebi este comentário num email:
As directivas internacionais (revistas em 2004 na revista médica Lancet) indicam claramente que a única via é a mudança radical de comportamento, promovendo a abstinência nos mais novos e a fidelidade mútua nos adultos. A promoção do preservativo deve ser feita somente nas populações que mantêm comportamentos de risco e com o intuito de reduzir o risco e não acabar com ele, pois quanto maior a promiscuidade menor a eficácia. Termino com os seguintes números (www.unav.es/departamento/preventiva/infeccsexual) no Ruanda há 47% de católicos e 5% de HIV/SIDA, no Burundi há 66% de católicos e 6% de HIV/SIDA, na Suazilândia 5,5% de católicos e 38,8% HIV/SIDA e no Zimbabue 7,8% de católicos e 24,6% de HIV/SIDA.
2. Vale a pena ler as declarações do director do AIDS Prevention Project at the Harvard Center aqui.
As directivas internacionais (revistas em 2004 na revista médica Lancet) indicam claramente que a única via é a mudança radical de comportamento, promovendo a abstinência nos mais novos e a fidelidade mútua nos adultos. A promoção do preservativo deve ser feita somente nas populações que mantêm comportamentos de risco e com o intuito de reduzir o risco e não acabar com ele, pois quanto maior a promiscuidade menor a eficácia. Termino com os seguintes números (www.unav.es/departamento/preventiva/infeccsexual) no Ruanda há 47% de católicos e 5% de HIV/SIDA, no Burundi há 66% de católicos e 6% de HIV/SIDA, na Suazilândia 5,5% de católicos e 38,8% HIV/SIDA e no Zimbabue 7,8% de católicos e 24,6% de HIV/SIDA.
2. Vale a pena ler as declarações do director do AIDS Prevention Project at the Harvard Center aqui.
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O que o Papa realmente disse (sobre o preservativo) e em que contexto
É impressionante darmo-nos conta do poder de confusão dos media e da hostilidade ao Papa e à Igreja que saltam à (aparente) menor oportunidade! Ainda por cima como dizia o meu Pároco (o Cónego Álvaro Bizarro da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo no Lumiar) na sua homilia de hoje: "o que o Papa propõe é algum mal ou um bem?".
Leiam esta carta que ontem saiu no Público:
Carta de Amparo Gironés do Porto hoje (Sábado, 21 de Março de 2009) na secção Cartas ao Director do Público
Visita de Bento XVI aos Camarões
Gostava de manifestar a minha perplexidade perante os ecos nos meios de comunicação, e não só, da famosa “condenação do preservativo” proferida por Bento XVI. Não sei se a maior parte dos jornalistas terá tido o incómodo de ir ler directamente as tais condenações. Dá a impressão que bastantes não. Por exemplo, a última página do Público do dia 18 de Março diz: “Por que não a opção pelo silêncio num tema tão sensível?”.
Fui ler todos os discursos do Papa nos Camarões: todos! Em nenhum deles fala do preservativo. Fala, sim, da dignidade da pessoa de uma maneira tão bela e realista como é característico dos seus discursos.
De onde vem então a conversa sobre os preservativos? De uma sessão de perguntas postas por jornalistas de vários países durante a viagem de avião. E claro que, se um jornalista pergunta directamente sobre um tema, é de boa educação responder (fica claro que Bento XVI não tinha previsto em nenhum discurso abordar o tema dos preservativos dessa maneira. O objectivo da viagem a África foi, como ele disse ao chegar aos Camarões: “Vim aqui para apresentar a Instrumentum laboris para a Segunda Assembleia Especial, que terá lugar em Roma no próximo mês de Outubro”).
A resposta que o Papa deu ao jornalista Philippe Visseyrias da France 2 foi a seguinte (peço desculpa por citar uma tradução em espanhol):
“(…) no se puede solucionar este flagelo solo distribuyendo profilácticos: al contrario, existe el riesgo de aumentar el problema. La solución puede encontrar-se sólo en un doble empeño: el primero, una humanización de la sexualidad, es decir, une renovación espiritual y humano que traiga consigo una nueva forma de comportarse uno con el otro, y segundo, una verdadera amistad también y sobre todo hacia las personas que sufren, la disponibilidad incluso con sacrificios, con renuncias personales, a estar con los que sufren. Y estos son factores que ayudan y que traen progresos visibles. (…)”
Aonde está a condenação? Essas palavras podem ser interpretadas como uma condenação? Muitos dos jornalistas que ainda hoje repetem os mesmos tópicos terão lido essas palavras? Mesmo o jornalista António Marujo, depois de várias criticas, no fim do artigo do mesmo dia 18 diz: “Bento XVI pode ter razão noutra coisa: o preservativo não é “a” solução do problema…”. Não é isso o único que o Papa diz nessa fatídica resposta? O próprio autor do artigo cita a directora do instituto angolano contra a sida, Dulcinea Serrano: “Comportamentos como a fidelidade e a abstinência também jogam um papel importante na redução das novas infecções”…Não se parece isto mais ao que o Papa disse?
Será justo que a resposta a um entre vários jornalistas anule completamente os ensinamentos e o conteúdo de uma viagem inteira?
Amparo Gironés, Porto
Nota: ao lado desta carta encontra-se uma outra também muito boa do Padre Alfredo Dinis, director da Faculdade de Filosofia de Braga, que enviarei a quem ma pedir.
Leiam esta carta que ontem saiu no Público:
Carta de Amparo Gironés do Porto hoje (Sábado, 21 de Março de 2009) na secção Cartas ao Director do Público
Visita de Bento XVI aos Camarões
Gostava de manifestar a minha perplexidade perante os ecos nos meios de comunicação, e não só, da famosa “condenação do preservativo” proferida por Bento XVI. Não sei se a maior parte dos jornalistas terá tido o incómodo de ir ler directamente as tais condenações. Dá a impressão que bastantes não. Por exemplo, a última página do Público do dia 18 de Março diz: “Por que não a opção pelo silêncio num tema tão sensível?”.
Fui ler todos os discursos do Papa nos Camarões: todos! Em nenhum deles fala do preservativo. Fala, sim, da dignidade da pessoa de uma maneira tão bela e realista como é característico dos seus discursos.
De onde vem então a conversa sobre os preservativos? De uma sessão de perguntas postas por jornalistas de vários países durante a viagem de avião. E claro que, se um jornalista pergunta directamente sobre um tema, é de boa educação responder (fica claro que Bento XVI não tinha previsto em nenhum discurso abordar o tema dos preservativos dessa maneira. O objectivo da viagem a África foi, como ele disse ao chegar aos Camarões: “Vim aqui para apresentar a Instrumentum laboris para a Segunda Assembleia Especial, que terá lugar em Roma no próximo mês de Outubro”).
A resposta que o Papa deu ao jornalista Philippe Visseyrias da France 2 foi a seguinte (peço desculpa por citar uma tradução em espanhol):
“(…) no se puede solucionar este flagelo solo distribuyendo profilácticos: al contrario, existe el riesgo de aumentar el problema. La solución puede encontrar-se sólo en un doble empeño: el primero, una humanización de la sexualidad, es decir, une renovación espiritual y humano que traiga consigo una nueva forma de comportarse uno con el otro, y segundo, una verdadera amistad también y sobre todo hacia las personas que sufren, la disponibilidad incluso con sacrificios, con renuncias personales, a estar con los que sufren. Y estos son factores que ayudan y que traen progresos visibles. (…)”
Aonde está a condenação? Essas palavras podem ser interpretadas como uma condenação? Muitos dos jornalistas que ainda hoje repetem os mesmos tópicos terão lido essas palavras? Mesmo o jornalista António Marujo, depois de várias criticas, no fim do artigo do mesmo dia 18 diz: “Bento XVI pode ter razão noutra coisa: o preservativo não é “a” solução do problema…”. Não é isso o único que o Papa diz nessa fatídica resposta? O próprio autor do artigo cita a directora do instituto angolano contra a sida, Dulcinea Serrano: “Comportamentos como a fidelidade e a abstinência também jogam um papel importante na redução das novas infecções”…Não se parece isto mais ao que o Papa disse?
Será justo que a resposta a um entre vários jornalistas anule completamente os ensinamentos e o conteúdo de uma viagem inteira?
Amparo Gironés, Porto
Nota: ao lado desta carta encontra-se uma outra também muito boa do Padre Alfredo Dinis, director da Faculdade de Filosofia de Braga, que enviarei a quem ma pedir.
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sexta-feira, março 20, 2009
Cartoon de António sobre o Papa amanhã no Expresso
A propósito da publicação amanhã no Expresso do cartoon de António (que pode ser encontrado e comentado aqui) lembrei-me que escândalo e desenhos não fará António e publicará o Expresso quando e se vir uns folhetos que através da Mais Vida Mais Família enviei a toda a comuncação social portuguesa e que são da autoria do Ministério da Saúde de Angola…
Sobre esse cartoon publiquei já o comentário que está na respectiva página 5 e que abaixo reproduzo:
Tenho muita pena que o Expresso se sinta obrigado a publicar um cartoon que vai ofender muitos dos seus leitores, tenho muita pena da amargura e preconceito do Antonio a quem convidava a ver o filme "Greater-defeating AIDS" (http://www.happening.pt.vu/) e a conhecer jovens portugueses católicos que estiveram em campanhas contra a SIDA na Nigéria (mas terá ele coragem para ouvir a diferença?), tenho muita pena de deixar de comprar este jornal cuja leitura aos Sábados tanto prazer me dava e convidar a fazer o mesmo aos 3 mil subscritores da lista electrónica Mais Vida Mais Família por mim editada, tenho muita pena que nem o jornal nem o António tenham tentado perceber o que disse o Papa nem tenha abertura de espírito para entrevistar pessoas sabedoras que explicariam porque é que o vírus da Sida é mais pequeno que um poro do preservativo, que a própria DFA dos Estados Unidos adverte que o mesmo tem 10% de falhas, que a própria OMS reconhece que as campanhas de prevenção não estão a ter efeito nenhum, etc., tenho muita pena que seja tão dificil de perceber que o Papa falando para todos não obriga ninguém a não ser aqueles que o amamos porque somos gratos ao amor que Deus nos tem e revela no Seu filho Jesus através da comunidade dos crentes. Tenho mesmo muita pena! Sobretudo amanhã quando for aos jornais!
Antonio Pinheiro Torres
Ex. deputado PSD 9ª legislatura
http://porcausadele.blogspot.com/
No You Tube sobre o filme encontrei isto: http://www.youtube.com/watch?v=rzECytxYqCY
Sobre esse cartoon publiquei já o comentário que está na respectiva página 5 e que abaixo reproduzo:
Tenho muita pena que o Expresso se sinta obrigado a publicar um cartoon que vai ofender muitos dos seus leitores, tenho muita pena da amargura e preconceito do Antonio a quem convidava a ver o filme "Greater-defeating AIDS" (http://www.happening.pt.vu/) e a conhecer jovens portugueses católicos que estiveram em campanhas contra a SIDA na Nigéria (mas terá ele coragem para ouvir a diferença?), tenho muita pena de deixar de comprar este jornal cuja leitura aos Sábados tanto prazer me dava e convidar a fazer o mesmo aos 3 mil subscritores da lista electrónica Mais Vida Mais Família por mim editada, tenho muita pena que nem o jornal nem o António tenham tentado perceber o que disse o Papa nem tenha abertura de espírito para entrevistar pessoas sabedoras que explicariam porque é que o vírus da Sida é mais pequeno que um poro do preservativo, que a própria DFA dos Estados Unidos adverte que o mesmo tem 10% de falhas, que a própria OMS reconhece que as campanhas de prevenção não estão a ter efeito nenhum, etc., tenho muita pena que seja tão dificil de perceber que o Papa falando para todos não obriga ninguém a não ser aqueles que o amamos porque somos gratos ao amor que Deus nos tem e revela no Seu filho Jesus através da comunidade dos crentes. Tenho mesmo muita pena! Sobretudo amanhã quando for aos jornais!
Antonio Pinheiro Torres
Ex. deputado PSD 9ª legislatura
http://porcausadele.blogspot.com/
No You Tube sobre o filme encontrei isto: http://www.youtube.com/watch?v=rzECytxYqCY
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quinta-feira, março 19, 2009
Padre Amadeu Pinto: no Céu pela liberdade de educação
Parece que Deus Nosso Senhor precisava de uma ajuda na questão da liberdade de educação e por isso mandou buscar o Padre Amadeu Pinto...;-)
A noticia abaixo não fala disso mas presta outra justa homenagem a este sacerdote católico da Companhia de Jesus falecido esta semana.
Padre Amadeu: olho nessa malta que cá em baixo quer deseducar os nossos filhos à força. Em especial olho na Comissão de Educação onde o diploma da JS sobre educação sexual se perfila já como o diploma número um da nova era totalitária...contamos consigo no Céu a ajudar-nos a defender aquela que é a nossa mais fundamental liberdade: a de educar os nossos filhos como entendemos!
Religiosos de Portugal homenageiam Padre Amadeu Pinto
A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal assinalou com pesar a morte do “querido amigo Padre Amadeu Pinto, sacerdote jesuíta”, que faleceu esta Quarta-feira, em Lisboa.
O Pe. Manuel Joaquim Gomes Barbosa, presidente da CIRP, lembra uma vida “radicalmente entregue com paixão à causa de Jesus Cristo, no seu Instituto e no serviço à Vida Religiosa em Portugal”.
“Além da intensa acção no seu Instituto e na Igreja em Portugal, em particular no campo do ensino e da educação, a pessoa do Padre Amadeu Pinto fica indelevelmente ligada à Vida Religiosa em Portugal, não só pelos cargos que ocupou, mas sobretudo pelo entusiasmado empenho que sempre colocou no processo de colaboração e de comunhão de todos os Institutos Religiosos”, pode ler-se.
Inspirado pelos novos ventos do Concílio Vaticano II, empenhou-se nessa causa comum enquanto Presidente da Conferência Nacional dos Institutos Religiosos (CNIR), de 2001 a 2003, e membro da Comissão da Pastoral das Vocações da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), de 2003 a 2008, em que participam igualmente os Institutos Seculares”, escreve o Pe. Barbosa.
Nacional | Agência Ecclesia| 19/03/2009 | 10:01 | 1140 Caracteres | 222 | Vida Consagrada
A noticia abaixo não fala disso mas presta outra justa homenagem a este sacerdote católico da Companhia de Jesus falecido esta semana.
Padre Amadeu: olho nessa malta que cá em baixo quer deseducar os nossos filhos à força. Em especial olho na Comissão de Educação onde o diploma da JS sobre educação sexual se perfila já como o diploma número um da nova era totalitária...contamos consigo no Céu a ajudar-nos a defender aquela que é a nossa mais fundamental liberdade: a de educar os nossos filhos como entendemos!
Religiosos de Portugal homenageiam Padre Amadeu Pinto
A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal assinalou com pesar a morte do “querido amigo Padre Amadeu Pinto, sacerdote jesuíta”, que faleceu esta Quarta-feira, em Lisboa.
O Pe. Manuel Joaquim Gomes Barbosa, presidente da CIRP, lembra uma vida “radicalmente entregue com paixão à causa de Jesus Cristo, no seu Instituto e no serviço à Vida Religiosa em Portugal”.
“Além da intensa acção no seu Instituto e na Igreja em Portugal, em particular no campo do ensino e da educação, a pessoa do Padre Amadeu Pinto fica indelevelmente ligada à Vida Religiosa em Portugal, não só pelos cargos que ocupou, mas sobretudo pelo entusiasmado empenho que sempre colocou no processo de colaboração e de comunhão de todos os Institutos Religiosos”, pode ler-se.
Inspirado pelos novos ventos do Concílio Vaticano II, empenhou-se nessa causa comum enquanto Presidente da Conferência Nacional dos Institutos Religiosos (CNIR), de 2001 a 2003, e membro da Comissão da Pastoral das Vocações da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), de 2003 a 2008, em que participam igualmente os Institutos Seculares”, escreve o Pe. Barbosa.
Nacional | Agência Ecclesia| 19/03/2009 | 10:01 | 1140 Caracteres | 222 | Vida Consagrada
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Extraordinário artigo de César das Neves sobre nova lei da educação sexual!
Educação?
João César das Neves
DESTAK|19 | 03 | 2009 08.24H
O Parlamento discute o programa de educação sexual das escolas. O Ministério da Educação quer mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar-lhes os detalhes de carícias, coito e métodos contraceptivos. Acha que a masturbação é natural, se deve promover o impulso sexual juvenil praticado com segurança e que todos os géneros e famílias são equivalentes. Até pode achar que a educação sexual é só informativa, não formativa. São opiniões legítimas e respeitáveis. Mas é bom lembrar dois pormenores.
Primeiro, não são afirmações científicas e terapêuticas. São posições ideológicas, contingentes e discutíveis acerca do comportamento. Quem defende o oposto tem igual legitimidade e merece a mesma respeitabilidade O Ministério não pode impor ao País uma sua opinião como verdade comprovada e definitiva, para mais neste assunto.
Segundo, as posições do Ministério não são maioritárias na sociedade portuguesa. Apesar do maciço bombardeamento cultural de televisões, revistas e discursos, Portugal acha que o pudor é uma atitude natural e civilizada, que o sexo deve ser praticado dentro de relação estável e duradoura, que o deboche e a pornografia são más. Em todo o mundo as juras de amor continuam a ser eternas.
O espantoso é o Ministério não notar que neste tema está a ser tão tacanho e faccioso como era nos anos 1940. A orientação é oposta, mas a atitude é a mesma do livro único salazarista. Há aqui talvez um traço de carácter nacional. Não esqueçamos que os «Grandes Portugueses», eleitos por sufrágio televisivo em 2007, foram Salazar e Cunhal.
João César das Neves
João César das Neves
DESTAK|19 | 03 | 2009 08.24H
O Parlamento discute o programa de educação sexual das escolas. O Ministério da Educação quer mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar-lhes os detalhes de carícias, coito e métodos contraceptivos. Acha que a masturbação é natural, se deve promover o impulso sexual juvenil praticado com segurança e que todos os géneros e famílias são equivalentes. Até pode achar que a educação sexual é só informativa, não formativa. São opiniões legítimas e respeitáveis. Mas é bom lembrar dois pormenores.
Primeiro, não são afirmações científicas e terapêuticas. São posições ideológicas, contingentes e discutíveis acerca do comportamento. Quem defende o oposto tem igual legitimidade e merece a mesma respeitabilidade O Ministério não pode impor ao País uma sua opinião como verdade comprovada e definitiva, para mais neste assunto.
Segundo, as posições do Ministério não são maioritárias na sociedade portuguesa. Apesar do maciço bombardeamento cultural de televisões, revistas e discursos, Portugal acha que o pudor é uma atitude natural e civilizada, que o sexo deve ser praticado dentro de relação estável e duradoura, que o deboche e a pornografia são más. Em todo o mundo as juras de amor continuam a ser eternas.
O espantoso é o Ministério não notar que neste tema está a ser tão tacanho e faccioso como era nos anos 1940. A orientação é oposta, mas a atitude é a mesma do livro único salazarista. Há aqui talvez um traço de carácter nacional. Não esqueçamos que os «Grandes Portugueses», eleitos por sufrágio televisivo em 2007, foram Salazar e Cunhal.
João César das Neves
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segunda-feira, março 16, 2009
Chips nas matriculas: ai o admirável mundo novo que aqui está!
Para registo futuro de que houve quem notasse quando começaram a acabar com a liberdade em nome de um admirável mundo novo reproduzo noticia saída no Portal do Cidadão.
Mas antes disso: onde é que estão as Câncio e os Daniel Oliveira e Rui Tavares quando precisamos deles? Nem um sobressalto sobre isto? É-lhes indiferente? Pior era se continuassem crucifixos em escolas e edificios públicos...? Estão a dormir?
A noticia é esta:
Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
Data: 06-02-2009
O Conselho de Ministros aprovou o diploma que estabelece a instalação obrigatória de um Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) em todos os veículos automóveis, reboques, motociclos e triciclos autorizados a circular em auto-estradas e vias equiparadas. Foi, igualmente, aprovada a legislação referente à entidade que terá o exclusivo da exploração deste sistema.
Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa com Portal do Governo
Ver Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
Mas antes disso: onde é que estão as Câncio e os Daniel Oliveira e Rui Tavares quando precisamos deles? Nem um sobressalto sobre isto? É-lhes indiferente? Pior era se continuassem crucifixos em escolas e edificios públicos...? Estão a dormir?
A noticia é esta:
Governo aprova Dispositivo Electrónico de Matrícula
Data: 06-02-2009
O Conselho de Ministros aprovou o diploma que estabelece a instalação obrigatória de um Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) em todos os veículos automóveis, reboques, motociclos e triciclos autorizados a circular em auto-estradas e vias equiparadas. Foi, igualmente, aprovada a legislação referente à entidade que terá o exclusivo da exploração deste sistema.
Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa com Portal do Governo
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domingo, março 08, 2009
Parlamento: voto de congratulação por canonização D. Nuno Álvares Pereira
Assembleia da República aprova voto de congratulação pela canonização de D. Nuno Álvares Pereira
O Parlamento aprovou na manhã desta Sexta-feira um voto de congratulação a propósito da canonização de D.Nuno Álvares Pereira.
O voto vai ser agora enviado ao Núncio Apostólico, D. Rino Passigato, e também ao Presidente da Congregação para a Causa dos Santos, na Santa Sé.
A iniciativa foi desencadeada pelo CDS-PP, que juntamente com o PSD e PS votaram a favor. O PCP absteve-se. Bloco de Esquerda e Os Verdes votaram contra.
Nacional | Agência Ecclesia| 07/03/2009 | 10:49 | 436 Caracteres | 297 | Santo Condestável
No site do parlamento o Voto está aqui.
O Parlamento aprovou na manhã desta Sexta-feira um voto de congratulação a propósito da canonização de D.Nuno Álvares Pereira.
O voto vai ser agora enviado ao Núncio Apostólico, D. Rino Passigato, e também ao Presidente da Congregação para a Causa dos Santos, na Santa Sé.
A iniciativa foi desencadeada pelo CDS-PP, que juntamente com o PSD e PS votaram a favor. O PCP absteve-se. Bloco de Esquerda e Os Verdes votaram contra.
Nacional | Agência Ecclesia| 07/03/2009 | 10:49 | 436 Caracteres | 297 | Santo Condestável
No site do parlamento o Voto está aqui.
domingo, março 01, 2009
Educação Sexual: e a liberdade?
Anda por aí uma discussão sobre um projecto de lei da JS recentemente aprovado na generalidade pelo parlamento (com votos favoraveis do PSD, presa do "politicamente correcto",e abstenção, o máximo de que foram capazes, do PP) e que versa sobre a questão sempiterna da educação sexual (que como dizia o outro "começa na escola e acaba nos hoteis"...:-)
Quero lá saber se o Louçã e amigos deixam os seus filhos ser educados pela APF! O que eu quero, o que nós queremos, é que nos deixem a liberdade de educar os nossos filhos como entendermos. E isso não é contemplado neste projecto de lei que o parlaento agora discute em comissão e na especialidade.
Por isso reacções como esta abaixo de um amigo meu e companheiro de lutas é o que nós mais preisamos, a bem dos nossos filhos e a bem do país.
Quem quiser pegue no texto abaixo, faça copy-paste e envie aos deputados da Comissão de Educação.
CARTA ABERTA
Brufe VNF, 27 de Fevereiro de 2009
Assunto: “Projecto Lei 660/X – Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar”.
Ilustríssimos Senhores Deputados da Comissão de Ciência e Educação
No passado dia 19/02/2009 na Reunião Plenária nº. 43, o Parlamento Português deu um sinal forte aos Portugueses de que não representa o sentir de todos os cidadãos, e que se quer intrometer no âmbito da vida privada de cada um, nomeadamente em questões de liberdade de consciência.
Recai agora, sobre essa comissão, a responsabilidade de regulamentar uma Lei que não deverá contrariar a Constituição da República, e que manifeste um verdadeiro sinal de sentido democrático de um País que se preza pela liberdade dos seus cidadãos, em particular pela liberdade de educação, religiosa e ideológica.
Enquanto cidadão, apelo a que tenham em conta o seguinte:
Há pais que entendem que, em democracia, a escola serve para os ajudar na educação dos seus filhos, mas não pode nunca sobrepor-se, ou contrariar os pais - Art. 43.º n.º2 da C.R.P. “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”.
Há pais que entendem que estamos num Estado de Direito - Art. 26.º da C.R.P “A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade … à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.
Há pais que entendem que têm o direito à liberdade de pensamento, de ideologia e de religião, e a escola tem unicamente o dever de transmitir conhecimentos científicos e literários, jamais tendo o direito de veicular, em matérias e disciplinas obrigatórias, qualquer tendência de pensamento ou ideológica, pois nesse caso estaria a violar directa e abertamente os direitos dos pais.
Há pais que entendem que a educação sexual envolve a estrutura total e intrínseca da pessoa humana, que nasce sexuada, e, por isso, está muito para além de uma matéria ou disciplina escolar. Envolvendo, sempre, critérios valorativos inerentes que não podem ser ignorados. A sexualidade tange com direitos de consciência que nenhum Estado ou ideologia pode ditar ou violentar. Tal tem sido o sentido da Jurisprudência firmada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Esta é aliás uma visão inclusiva e moderna de uma sociedade plural.
Há pais que entendem que a educação sexual dos filhos (educandos) é algo que fazem, como pais, desde o seu nascimento, de um modo natural, integrado, progressivo, completo e respeitando as exigências das suas necessidades, do seu crescimento e da sua dignidade como pessoa.
Há pais que entendem que reservam o direito da educação dos seus filhos nesta matéria, contra qualquer imposição abusiva por parte do Estado, porventura com o recurso a ajudas exteriores escolhidas por eles e/ou dadas com o seu consentimento explícito.
Assim, já que se levantou a questão, deverá ser aproveitada a oportunidade para corrigir o que já está legislado de uma forma abusiva e não perfeitamente clara.
Como cidadão, espero jamais ter de responsabilizar-vos pela regulamentação de uma lei iníqua e inconstitucional, que não seja para cumprir, caso não venham a ser salvaguardados os direitos à liberdade de educação, ideológica e religiosa, pilares de qualquer estado democrático.
Creiam-me gratos pela atenção dispensada.
Melhores cumprimentos
Artur Mesquita Guimarães
Quero lá saber se o Louçã e amigos deixam os seus filhos ser educados pela APF! O que eu quero, o que nós queremos, é que nos deixem a liberdade de educar os nossos filhos como entendermos. E isso não é contemplado neste projecto de lei que o parlaento agora discute em comissão e na especialidade.
Por isso reacções como esta abaixo de um amigo meu e companheiro de lutas é o que nós mais preisamos, a bem dos nossos filhos e a bem do país.
Quem quiser pegue no texto abaixo, faça copy-paste e envie aos deputados da Comissão de Educação.
CARTA ABERTA
Brufe VNF, 27 de Fevereiro de 2009
Assunto: “Projecto Lei 660/X – Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar”.
Ilustríssimos Senhores Deputados da Comissão de Ciência e Educação
No passado dia 19/02/2009 na Reunião Plenária nº. 43, o Parlamento Português deu um sinal forte aos Portugueses de que não representa o sentir de todos os cidadãos, e que se quer intrometer no âmbito da vida privada de cada um, nomeadamente em questões de liberdade de consciência.
Recai agora, sobre essa comissão, a responsabilidade de regulamentar uma Lei que não deverá contrariar a Constituição da República, e que manifeste um verdadeiro sinal de sentido democrático de um País que se preza pela liberdade dos seus cidadãos, em particular pela liberdade de educação, religiosa e ideológica.
Enquanto cidadão, apelo a que tenham em conta o seguinte:
Há pais que entendem que, em democracia, a escola serve para os ajudar na educação dos seus filhos, mas não pode nunca sobrepor-se, ou contrariar os pais - Art. 43.º n.º2 da C.R.P. “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”.
Há pais que entendem que estamos num Estado de Direito - Art. 26.º da C.R.P “A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade … à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.
Há pais que entendem que têm o direito à liberdade de pensamento, de ideologia e de religião, e a escola tem unicamente o dever de transmitir conhecimentos científicos e literários, jamais tendo o direito de veicular, em matérias e disciplinas obrigatórias, qualquer tendência de pensamento ou ideológica, pois nesse caso estaria a violar directa e abertamente os direitos dos pais.
Há pais que entendem que a educação sexual envolve a estrutura total e intrínseca da pessoa humana, que nasce sexuada, e, por isso, está muito para além de uma matéria ou disciplina escolar. Envolvendo, sempre, critérios valorativos inerentes que não podem ser ignorados. A sexualidade tange com direitos de consciência que nenhum Estado ou ideologia pode ditar ou violentar. Tal tem sido o sentido da Jurisprudência firmada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Esta é aliás uma visão inclusiva e moderna de uma sociedade plural.
Há pais que entendem que a educação sexual dos filhos (educandos) é algo que fazem, como pais, desde o seu nascimento, de um modo natural, integrado, progressivo, completo e respeitando as exigências das suas necessidades, do seu crescimento e da sua dignidade como pessoa.
Há pais que entendem que reservam o direito da educação dos seus filhos nesta matéria, contra qualquer imposição abusiva por parte do Estado, porventura com o recurso a ajudas exteriores escolhidas por eles e/ou dadas com o seu consentimento explícito.
Assim, já que se levantou a questão, deverá ser aproveitada a oportunidade para corrigir o que já está legislado de uma forma abusiva e não perfeitamente clara.
Como cidadão, espero jamais ter de responsabilizar-vos pela regulamentação de uma lei iníqua e inconstitucional, que não seja para cumprir, caso não venham a ser salvaguardados os direitos à liberdade de educação, ideológica e religiosa, pilares de qualquer estado democrático.
Creiam-me gratos pela atenção dispensada.
Melhores cumprimentos
Artur Mesquita Guimarães
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sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Bal Moderne: grande iniciativa da Culturgest
Repetiu-se este ano uma iniciativa da Culturgest que com as minhas filhas e sobrinhas (a família produz mulheres à razão de 5 para cada rapaz...) já tinha tido a sorte de descobrir há dois ou três anos. Trata-se de passar umas 3 ou 4 horas (cerca de 100 pessoas) com coreógrafos (de dança) que em 45 minutos cada ensinam aos presentes uma determinada coreografia com a ajuda dos Lisbon Dancers espalhados na sala. É tão divertido! E impressiona ver como sabe ensinar bem e de forma simples quem sabe fazer uma coisa muito bem. Na verdade depois do treino de cada musica (passo a passo) é impressionante ver como as pessoas estão afinadas a dançá-la conjuntamente. Os exemplos que junto são de uma que aprendemos este ano (It's so easy to fall in love) de outra de já há uns anos atrás (Moonlightshadow) embora neste ultimo caso me pareça que eles (passou-se no Porto) não estão de maneira nenhuma tão sincronizados como eu tenho visto acontecer com quem está na Culturgest...? Se calhar isto é falta de noção...? ;-) Nota final: curiosa também a composição de participantes: todas as idades (para cima de 12), 80% de mulheres, muitos dançarinos profissionais e gente que gosta de dançar em geral. Recomendo vivamente experimentem para o ano (é sempre pelo Carnaval e três tardes). Este ano custou 5 euros. Que bem que soube! Esperemos a Culturgest (Nuno Lobo Antunes) o continue a fazer sempre (no ano passado interromperam :-(
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Fátima: cada vez mais presente e actual (mais um filme!)
Num momento da história em que parece que a humanidade quer mergulhar no abismo torna-se cada vez mais actual e presente a provocação da Misericórdia de Deus e da simplicidade dos três pastorinhos. Da Ecclesia: Fátima: «Milagre do Sol» chega ao Cinema . Encontra-se já em fase de pós-produção o filme "O 13.º Dia. Um milagre em Fátima", de Ian e Dominic Higgins, que retrata o fenómeno das aparições de Nossa Senhora em Fátima aos três Pastorinhos. A obra deve estrear ainda em 2009. Os realizadores independentes Ian e Dominic Higgins apresentam os acontecimentos de Maio a Outubro de 1917 no contexto das perseguições religiosas da I República e da I Guerra Mundial, falando da mensagem de esperança entregue às três crianças. Na Internet encontra-se já disponível o trailer do filme e o seu sítio oficial: www.the13thday.com
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quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Uma Santa Quaresma!
Chegou a Quaresma: um tempo de conversão.
Para quê? Para sermos mais santos, isto é, mais felizes.
Vale a pena ver a mensagem do Senhor D. Manuel Clemente: aqui.
Para quê? Para sermos mais santos, isto é, mais felizes.
Vale a pena ver a mensagem do Senhor D. Manuel Clemente: aqui.
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sábado, fevereiro 21, 2009
Notas de leitura do Publico de hoje: do Sábado e da Eutanásia
Um Sábado maravilhoso é aquele em que se dorme de manhã, dá voltas antes do almoço com a mulher, almoça-se e vê-se um filme de aventuras com o filho rapaz (para registo hoje foi "As Minas do Rei Salomão" de há já uns bons anos, com o Richard Chamberlain e a Sharon Stone muito novinha em estreia como actriz...).
Segue-se-lhe a leitura dos jornais de fim-de-semana (por um lado um entretenimento, mas também uma distracção e uma perda de tempo, mas como dizia o outro "se for uma tentação, ao menos que não lhe consiga resistir"...;-)
Algumas notas depois de ler o Público:
- bem o Presidente da CIP a dizer que não há nem regulação nem supervisão que nos safem dos vigaristas profissionais
- mal um médico que se atira ao Pedro Vaz Patto por causa do caso Eluana e da eutanásia. Anda aí uma embriaguez de morte que não sei se haverá Guronsan suficiente para curar a respectiva ressaca
- idem para o Francisco Teixeira da Mota em que se percebe o ponto fundamental dos eutanasistas: se houver sofrimento, cortem-me o pio, por favor...ora, uma sociedade com esta repugnância do sofrimento (em si natural e até desejável desde que não paralisante como é o caso) começa a matar os velhinhos, segue pela meia-idade e acaba como na Holanda a matar crianças...!
Era melhor que todos os Sábados fossem como este (com fados à noite! ;-) mas nunca será demais abdicar deles para dizer e fazer tudo para que se ouça um rotundo Não!
Segue-se-lhe a leitura dos jornais de fim-de-semana (por um lado um entretenimento, mas também uma distracção e uma perda de tempo, mas como dizia o outro "se for uma tentação, ao menos que não lhe consiga resistir"...;-)
Algumas notas depois de ler o Público:
- bem o Presidente da CIP a dizer que não há nem regulação nem supervisão que nos safem dos vigaristas profissionais
- mal um médico que se atira ao Pedro Vaz Patto por causa do caso Eluana e da eutanásia. Anda aí uma embriaguez de morte que não sei se haverá Guronsan suficiente para curar a respectiva ressaca
- idem para o Francisco Teixeira da Mota em que se percebe o ponto fundamental dos eutanasistas: se houver sofrimento, cortem-me o pio, por favor...ora, uma sociedade com esta repugnância do sofrimento (em si natural e até desejável desde que não paralisante como é o caso) começa a matar os velhinhos, segue pela meia-idade e acaba como na Holanda a matar crianças...!
Era melhor que todos os Sábados fossem como este (com fados à noite! ;-) mas nunca será demais abdicar deles para dizer e fazer tudo para que se ouça um rotundo Não!
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sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Nota da Congregação para a Doutrina da Fé sobre casamento pessoas mesmo sexo
O título não é bem este, mas sim: "Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais". Foi emitida pela Congregação para a Doutrina da Fé em 3 de Junho de 2003, ainda sob a autoridade do então Cardeal Ratzinger.
Sei que não se devem publicar "lençóis" em Blogs e por isso cá vai o endereço respectivo no site do Vaticano que é sempre um site bom de visitar ;-)
Boa leitura e estudo!
Sei que não se devem publicar "lençóis" em Blogs e por isso cá vai o endereço respectivo no site do Vaticano que é sempre um site bom de visitar ;-)
Boa leitura e estudo!
Debate no Prós e Contras sobre casamento pessoas mesmo sexo
Estive na segunda-feira no debate em referência. Pode ainda ser visto no respectivo site.
Conclusão: para o lado da Tolerância esta passa sempre pela exclusão de alguém...ao ponto da discordância política e juridica ser homofobia e nem quero pensar na pessoal...
Soluções: coragem em dizer a verdade, vontade de esclarecer todos, não hesitar em dar razões, lutar pela liberdade, mostrar a contradição e denunciar a demagogia e o choradinho.
Contem comigo e connosco para esse combate! ;-)
Conclusão: para o lado da Tolerância esta passa sempre pela exclusão de alguém...ao ponto da discordância política e juridica ser homofobia e nem quero pensar na pessoal...
Soluções: coragem em dizer a verdade, vontade de esclarecer todos, não hesitar em dar razões, lutar pela liberdade, mostrar a contradição e denunciar a demagogia e o choradinho.
Contem comigo e connosco para esse combate! ;-)
11 de Fevereiro: dois anos sobre o segundo referendo do aborto
Uma pequena nota adicional: sobre a cortina de silêncio que deliberadamente(como já acontecera há um ano)caiu sobre o tema...como se não falando sobre o tema, e sobretudo sobre os do Não, pudesse:
desaparecer a incomodidade que é a continuidade de uma força social forte e em crescimento (a nossa),
ocultar o desastre da aplicação da lei (38% mais em 2008 do que em 2007, e isto medido como se quiser: pela extrapolação anual dos números de 2007 ou pela comparação das médias mensais em ambos os anos)
esconder que o aborto em portugal é hoje frequente (em vez de raro), continua inseguro e não desapareceu o ilegal.
Mas citando o velho Galileu: "Pure si muove!" ;-)
desaparecer a incomodidade que é a continuidade de uma força social forte e em crescimento (a nossa),
ocultar o desastre da aplicação da lei (38% mais em 2008 do que em 2007, e isto medido como se quiser: pela extrapolação anual dos números de 2007 ou pela comparação das médias mensais em ambos os anos)
esconder que o aborto em portugal é hoje frequente (em vez de raro), continua inseguro e não desapareceu o ilegal.
Mas citando o velho Galileu: "Pure si muove!" ;-)
11 Fevereiro 2009: um balanço da lei do aborto
Tantas tem sido as coisas que se foram sucedendo nos ultimos 11 dias que à força de batalhar não se consegue tempo para escrever sobre isso...além de que também é preciso trabalhar para ganhar o pão de cada dia porque ao contrário dos nossos adversários não somos pagos para fazer política...
Mas vale a pena deixar aqui registado um balanço sobre a lei do aborto, dois anos depois do segundo referendo (aquele que antecede o terceiro que um dia convocaremos ;-). Socorro-me para isso de um texto do Dr. Luís Brito Correia retirado de uma sua iniciativa pública a que me referirei quando a mesma suceder, com a devida vénia ao autor:
A Lei n.º 16/2007, de 17.4, e a prática do Governo vão muito para além da despenalização da IVG votada no referendo e, até, da liberalização do aborto, rejeitada pelos defensores do “sim” durante a campanha que o precedeu, promovendo activamente o aborto voluntário, sem necessidade de qualquer justificação, sendo pago pelos impostos de todos nós, sem qualquer taxa moderadora e com apoio da Segurança Social idêntico ao de um aborto espontâneo (salário na íntegra, sem impostos, entre 14 e 30 dias).
Ao contrário das prometidas “melhores práticas europeias”, a regulamentação portuguesa nem sequer obriga a informar a mulher do que se passa com o feto, antes, durante e depois do aborto (através de ecografias, por exemplo); nem sobre as múltiplas formas de apoio existentes a grávidas, puérperas e lactantes. Tão pouco permite que médicos objectores de consciência participem nesse aconselhamento, sendo, nesse aspecto, gravemente discriminatório e inconstitucional. E é facultativo o acompanhamento por técnicos de serviço social e psicólogos.
Deste modo, Portugal tem uma das leis que mais promovem o aborto, na Europa.
Assim, muitos portugueses sentem-se, hoje, completamente enganados!
Os resultados estão à vista e são graves: nos últimos 18 meses, foram mortos cerca de 23.000 seres humanos inocentes, quantas vezes por mero capricho das grávidas ou por pressão de companheiros, familiares e empregadores, quando não havia necessidade, quando há muitos casais a querer adoptar crianças e quando a população portuguesa está a envelhecer e a diminuir de modo preocupante. O aborto legal aumentou 38% entre 2007 e 2008. 96,9% dos abortos legais são por opção da mulher. O aborto tornou-se a 3.ª causa de morte em Portugal.
O aborto clandestino, que se dizia pretender terminar, continua impunemente, antes e depois das 10 semanas: em 2007, atingiu o nível mais alto desde 2002.
Os recentes apoios do Governo à maternidade são insuficientes para contrariar o grave e crescente défice demográfico e incoerentes com a promoção do aborto.
O número de abortos voluntários em hospitais públicos está, apesar de tudo, muito abaixo das previsões oficiais. Porque a maioria dos abortos legais são efectuados numa clínica privada conhecida. E talvez como resultado da actividade louvável de muitos defensores da vida, que criaram e divulgaram inúmeras formas de esclarecimento e apoio às mulheres e às crianças.
É manifesto que o aborto voluntário causa, frequentemente, sofrimentos à mulher: gera depressões, disfunção sexual, esterilidade, tendência para aborto espontâneo, etc. São conhecidos vários casos de mulheres que sofreram lesões graves em resultado de abortos, formalmente, legais.
São claras as evidências científicas, de que o aborto voluntário aumenta em 30% o risco de cancro na mama, por interromper bruscamente um processo natural de preparação do seio para a amamentação.
Entretanto, há 32 instituições de apoio à Vida, em todo o País, que, em 2008, apoiaram cerca de 17.000 grávidas. Essas instituições combatem a exclusão social, a violência doméstica, a exclusão social, diferentes níveis de pobreza e o desemprego; e promovem a natalidade, a dignidade da mulher, políticas de família, uma cultura de valores e o apoio à infância.
Está cientificamente demonstrado que o ADN de um ser humano é igual em todas as células, desde a concepção até à morte, e é diferente do ADN da mãe como do pai. Isso mostra claramente que o feto e o embrião não são mera parte do corpo da mãe, de que esta possa legitimamente dispor.
Mas vale a pena deixar aqui registado um balanço sobre a lei do aborto, dois anos depois do segundo referendo (aquele que antecede o terceiro que um dia convocaremos ;-). Socorro-me para isso de um texto do Dr. Luís Brito Correia retirado de uma sua iniciativa pública a que me referirei quando a mesma suceder, com a devida vénia ao autor:
A Lei n.º 16/2007, de 17.4, e a prática do Governo vão muito para além da despenalização da IVG votada no referendo e, até, da liberalização do aborto, rejeitada pelos defensores do “sim” durante a campanha que o precedeu, promovendo activamente o aborto voluntário, sem necessidade de qualquer justificação, sendo pago pelos impostos de todos nós, sem qualquer taxa moderadora e com apoio da Segurança Social idêntico ao de um aborto espontâneo (salário na íntegra, sem impostos, entre 14 e 30 dias).
Ao contrário das prometidas “melhores práticas europeias”, a regulamentação portuguesa nem sequer obriga a informar a mulher do que se passa com o feto, antes, durante e depois do aborto (através de ecografias, por exemplo); nem sobre as múltiplas formas de apoio existentes a grávidas, puérperas e lactantes. Tão pouco permite que médicos objectores de consciência participem nesse aconselhamento, sendo, nesse aspecto, gravemente discriminatório e inconstitucional. E é facultativo o acompanhamento por técnicos de serviço social e psicólogos.
Deste modo, Portugal tem uma das leis que mais promovem o aborto, na Europa.
Assim, muitos portugueses sentem-se, hoje, completamente enganados!
Os resultados estão à vista e são graves: nos últimos 18 meses, foram mortos cerca de 23.000 seres humanos inocentes, quantas vezes por mero capricho das grávidas ou por pressão de companheiros, familiares e empregadores, quando não havia necessidade, quando há muitos casais a querer adoptar crianças e quando a população portuguesa está a envelhecer e a diminuir de modo preocupante. O aborto legal aumentou 38% entre 2007 e 2008. 96,9% dos abortos legais são por opção da mulher. O aborto tornou-se a 3.ª causa de morte em Portugal.
O aborto clandestino, que se dizia pretender terminar, continua impunemente, antes e depois das 10 semanas: em 2007, atingiu o nível mais alto desde 2002.
Os recentes apoios do Governo à maternidade são insuficientes para contrariar o grave e crescente défice demográfico e incoerentes com a promoção do aborto.
O número de abortos voluntários em hospitais públicos está, apesar de tudo, muito abaixo das previsões oficiais. Porque a maioria dos abortos legais são efectuados numa clínica privada conhecida. E talvez como resultado da actividade louvável de muitos defensores da vida, que criaram e divulgaram inúmeras formas de esclarecimento e apoio às mulheres e às crianças.
É manifesto que o aborto voluntário causa, frequentemente, sofrimentos à mulher: gera depressões, disfunção sexual, esterilidade, tendência para aborto espontâneo, etc. São conhecidos vários casos de mulheres que sofreram lesões graves em resultado de abortos, formalmente, legais.
São claras as evidências científicas, de que o aborto voluntário aumenta em 30% o risco de cancro na mama, por interromper bruscamente um processo natural de preparação do seio para a amamentação.
Entretanto, há 32 instituições de apoio à Vida, em todo o País, que, em 2008, apoiaram cerca de 17.000 grávidas. Essas instituições combatem a exclusão social, a violência doméstica, a exclusão social, diferentes níveis de pobreza e o desemprego; e promovem a natalidade, a dignidade da mulher, políticas de família, uma cultura de valores e o apoio à infância.
Está cientificamente demonstrado que o ADN de um ser humano é igual em todas as células, desde a concepção até à morte, e é diferente do ADN da mãe como do pai. Isso mostra claramente que o feto e o embrião não são mera parte do corpo da mãe, de que esta possa legitimamente dispor.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Aborto: dois anos depois do referendo...algumas notas
Da autoria do Portugal pro Vida:
Sabe o governo trata como pagamento prioritário aos hospitais o subsídio por aborto (IVG) mas que, por outro lado, os partos não têm pagamento prioritário? Sabe que, para a apertada gestão orçamental hospitalar, um aborto se está por isso a tornar mais "atractivo" do que um parto?
O governo paga cerca de 400 euros aos hospitais como pagamento prioritário por cada IVG, o que orça perto de 7 milhões de euros em 2008. Convém dizer que os cerca de 100.000 partos em Portugal (2008) não têm pagamento prioritário, o que, em termos de finanças correntes, torna mais atractivo para os hospitais realizar IVGs em vez de partos.
Sabe que, embora o problema seja provavelmente muito residual em Portugal, a «comissão para a cidadania e igualdade de género» acaba de canalizar dinheiros públicos (custo?) lançar uma campanha contra a mutilação genital feminina? Porque fica para mais tarde uma verdadeira campanha de sensibilização para os malefícios do alcoolismo durante a gravidez, apesar de se saber que o problema atinge cerca de 10% das grávidas em Portugal, com graves implicações para 10.000 bebés nascidos em cada ano?
Neste país informado é bom saber que o estudo em curso de epidemiologia intitulado «geração 21» mostra que 11,3% das grávidas no 1º trimestre, em Portugal, são alcoolizadas, passando esse número para 9,9% no 2º trimestre e 9,8% no 3º trimestre. Bom seria que o Estado priorizasse as suas campanhas e os dinheiros públicos tendo em atenção as necessidades reais e gritantes da maioria dos cidadãos.
Sabe que há pouco tempo numa maternidade portuguesa de referência num único dia foram praticados 11 abortos e houve apenas 4 partos?
sem comentários...
Mais informação em http://portugalprovida.blogspot.com
Sabe o governo trata como pagamento prioritário aos hospitais o subsídio por aborto (IVG) mas que, por outro lado, os partos não têm pagamento prioritário? Sabe que, para a apertada gestão orçamental hospitalar, um aborto se está por isso a tornar mais "atractivo" do que um parto?
O governo paga cerca de 400 euros aos hospitais como pagamento prioritário por cada IVG, o que orça perto de 7 milhões de euros em 2008. Convém dizer que os cerca de 100.000 partos em Portugal (2008) não têm pagamento prioritário, o que, em termos de finanças correntes, torna mais atractivo para os hospitais realizar IVGs em vez de partos.
Sabe que, embora o problema seja provavelmente muito residual em Portugal, a «comissão para a cidadania e igualdade de género» acaba de canalizar dinheiros públicos (custo?) lançar uma campanha contra a mutilação genital feminina? Porque fica para mais tarde uma verdadeira campanha de sensibilização para os malefícios do alcoolismo durante a gravidez, apesar de se saber que o problema atinge cerca de 10% das grávidas em Portugal, com graves implicações para 10.000 bebés nascidos em cada ano?
Neste país informado é bom saber que o estudo em curso de epidemiologia intitulado «geração 21» mostra que 11,3% das grávidas no 1º trimestre, em Portugal, são alcoolizadas, passando esse número para 9,9% no 2º trimestre e 9,8% no 3º trimestre. Bom seria que o Estado priorizasse as suas campanhas e os dinheiros públicos tendo em atenção as necessidades reais e gritantes da maioria dos cidadãos.
Sabe que há pouco tempo numa maternidade portuguesa de referência num único dia foram praticados 11 abortos e houve apenas 4 partos?
sem comentários...
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quinta-feira, fevereiro 05, 2009
D. Manuel Clemente sobre D. António Reis Rodrigues
Na morte de D. António Reis Rodrigues
Morreu o Senhor D. António Reis Rodrigues que conheci em 1996 quando este era Bispo-auxiliar do Cardeal Patriarca de Lisboa da altura, o Senhor D. Antonio Ribeiro. O facto que me levou a conhecê-lo foi a primeira discussão do aborto. Desde então encontrámo-nos algumas vezes em ocasiões onde o seu apoio aos católicos que servem a Deus na cidade dos homens nunca faltou. Guardo entre as minhas memórias mais gratas enquanto filho da Igreja empenhado na política uma frase por si dita em 1996 ao Cardeal Ribeiro que terceiros depois me contaram: "temos que fazer alguma coisa com a carta deste rapaz"... :-)
Senhor D. António: do Céu continue por favor a acompanhar-nos como o fez aqui na terra e peça a Deus que nos dê a inteligência e ânimo de que precisamos para melhor O amarmos e assim salvarmos (estimarmos, apreciarmos, vivermos bem) a nossa vida.
Senhor D. António: do Céu continue por favor a acompanhar-nos como o fez aqui na terra e peça a Deus que nos dê a inteligência e ânimo de que precisamos para melhor O amarmos e assim salvarmos (estimarmos, apreciarmos, vivermos bem) a nossa vida.
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quarta-feira, fevereiro 04, 2009
As nomeações de Obama
Não há pachorra para o moralismo americano na sequência do qual duas das nomeações do Obama froam ao ar...! Qual é o problema de se ter conflitos com o fisco na condição de que os mesmos sejam conhecidos, estejam em vias de ser remediados e pagas as quantias que se apurarem em divida...?
Realmente, como dizia um amigo na semana passada, o facto de as pessoas já não serem educadas a reconhecer a diferença entre o bem e o mal faz com que se tenham de criar gigantescos Códigos Deontológicos e uma teia de normas que poupem aos homens o trabalho de ajuizar a sua vida e serem bons...!
É o que dá tentar criar uma sociedade tão perfeita que já não se pode pecar.
Que falta faz a noção de Perdão e Misericórdia!
Realmente, como dizia um amigo na semana passada, o facto de as pessoas já não serem educadas a reconhecer a diferença entre o bem e o mal faz com que se tenham de criar gigantescos Códigos Deontológicos e uma teia de normas que poupem aos homens o trabalho de ajuizar a sua vida e serem bons...!
É o que dá tentar criar uma sociedade tão perfeita que já não se pode pecar.
Que falta faz a noção de Perdão e Misericórdia!
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O Caso Sócrates: uma nota na RR de Raquel Abecasis
Ténue fronteira
RR on-line, 20090202
Raquel Abecasis
A fronteira entre a verdade e a mentira pode parecer ténue, mas um Primeiro-ministro deve resistir à tentação de pisar o risco. Quem se queixa de campanhas negras e de insídias deve ser o primeiro a não facilitar, porque as facilidades pagam-se caras.
O Primeiro-ministro diz-se vítima de uma campanha negra na comunicação social, por causa de alegadas irregularidades na legalização do Freeport em Alcochete.
Não sei se há campanha negra ou não. Certamente, não será na comunicação social, que se tem limitado a publicar os dados recolhidos numa investigação judicial em curso, dados que, até ver, não foram desmentidos.
Mas é curioso que este Primeiro-ministro se queixe da comunicação social, ele que, como ninguém, tem gozado da benevolência e da apatia dos jornalistas.
Tem sido assim ao longo dos últimos três anos, sem que se faça uma investigação séria aos gastos em marketing e agências de comunicação que promovem os diversos anúncios das políticas do Governo.
Tem sido assim quando a cara do Primeiro-ministro aparece no material distribuído nas cerimónias de inauguração de equipamentos públicos, como aconteceu na semana passada.
E terá sido a contar com essa apatia que o Primeiro-ministro achou que podia vender gato por lebre e chamar a um estudo encomendado pelo Governo a ex-funcionários da OCDE um estudo daquela organização. A OCDE não gostou e fez questão de repor a verdade.
A fronteira entre a verdade e a mentira pode parecer ténue, mas um Primeiro-ministro deve resistir à tentação de pisar o risco. Quem se queixa de campanhas negras e de insídias deve ser o primeiro a não facilitar, porque as facilidades pagam-se caras.
Melhor do que ninguém, o engenheiro Sócrates sabê-lo-á, habituado como está a utilizar as técnicas de propaganda para, subtilmente ou nem tanto, veicular a sua propaganda e a do Governo. É que, para quem tão violentamente se indigna com aquilo a que chama insídia contra si, não deveria ser irrelevante a autoria de um estudo que o seu Governo encomendou.
Ao contrário do que se pensa.
Raquel Abecasis
RR on-line, 20090202
Raquel Abecasis
A fronteira entre a verdade e a mentira pode parecer ténue, mas um Primeiro-ministro deve resistir à tentação de pisar o risco. Quem se queixa de campanhas negras e de insídias deve ser o primeiro a não facilitar, porque as facilidades pagam-se caras.
O Primeiro-ministro diz-se vítima de uma campanha negra na comunicação social, por causa de alegadas irregularidades na legalização do Freeport em Alcochete.
Não sei se há campanha negra ou não. Certamente, não será na comunicação social, que se tem limitado a publicar os dados recolhidos numa investigação judicial em curso, dados que, até ver, não foram desmentidos.
Mas é curioso que este Primeiro-ministro se queixe da comunicação social, ele que, como ninguém, tem gozado da benevolência e da apatia dos jornalistas.
Tem sido assim ao longo dos últimos três anos, sem que se faça uma investigação séria aos gastos em marketing e agências de comunicação que promovem os diversos anúncios das políticas do Governo.
Tem sido assim quando a cara do Primeiro-ministro aparece no material distribuído nas cerimónias de inauguração de equipamentos públicos, como aconteceu na semana passada.
E terá sido a contar com essa apatia que o Primeiro-ministro achou que podia vender gato por lebre e chamar a um estudo encomendado pelo Governo a ex-funcionários da OCDE um estudo daquela organização. A OCDE não gostou e fez questão de repor a verdade.
A fronteira entre a verdade e a mentira pode parecer ténue, mas um Primeiro-ministro deve resistir à tentação de pisar o risco. Quem se queixa de campanhas negras e de insídias deve ser o primeiro a não facilitar, porque as facilidades pagam-se caras.
Melhor do que ninguém, o engenheiro Sócrates sabê-lo-á, habituado como está a utilizar as técnicas de propaganda para, subtilmente ou nem tanto, veicular a sua propaganda e a do Governo. É que, para quem tão violentamente se indigna com aquilo a que chama insídia contra si, não deveria ser irrelevante a autoria de um estudo que o seu Governo encomendou.
Ao contrário do que se pensa.
Raquel Abecasis
quinta-feira, janeiro 29, 2009
Sócrates: Yes, We Can! ;-)
quarta-feira, janeiro 28, 2009
Um poema belíssimo!
Do Pedro Homem de Mello
No Blog onde o encontrei tinha como título "Libertação"
"Quando amanhã os banqueiros
Fugirem dos palácios roubados
E em vez deles homens verdadeiros
Forem monges, poetas e soldados
Então, na mão direita de Deus
Rolará a Terra.
E será perfeita."
Lindo, não é?
No Blog onde o encontrei tinha como título "Libertação"
"Quando amanhã os banqueiros
Fugirem dos palácios roubados
E em vez deles homens verdadeiros
Forem monges, poetas e soldados
Então, na mão direita de Deus
Rolará a Terra.
E será perfeita."
Lindo, não é?
Sócrates, o Freeport e Pedro Lomba
O artigo de Pedro Lomba no Diário Económico é durissimo para Sócrates e parece-me resumir bem todas as dúvidas existentes nesta "pega" com o chefe do Governo. Vale a pena ler.
Embora me pareça irrealista pedir que Sócrates se lembre de uma das milhares de reuniões que teve enquanto Ministro do Ambiente...!?
Isto promete...Dava muito para saber o que pensará a Câncio disto...? ;-)
Embora me pareça irrealista pedir que Sócrates se lembre de uma das milhares de reuniões que teve enquanto Ministro do Ambiente...!?
Isto promete...Dava muito para saber o que pensará a Câncio disto...? ;-)
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Ainda Sócrates e o Freeport
Continuo convencido que os media e a sociedade em geral estão a tratar o caso Freeport e outros de forma paranóica e que o que é perfeitamente normal transforma-se nas páginas dos jornais em casos complicadissimos e conspirações gigantescas...
No entanto o artigo de João Miguel Tavares ontem no Diário de Notícias é também justissimo ao explicar porque é que a defesa assente no "querem-me fazer mal que eu bem os conheço" é completamente descabida. Vale a pena lê-lo.
Já agora não resisto a contar esta: há pelo menos uma identidade (semelhança) nitida entre Sócrates (o filósofo) e Sócrates (o primeiro-ministro): ambos nunca foram Engenheiros...! Genial ;-)
No entanto o artigo de João Miguel Tavares ontem no Diário de Notícias é também justissimo ao explicar porque é que a defesa assente no "querem-me fazer mal que eu bem os conheço" é completamente descabida. Vale a pena lê-lo.
Já agora não resisto a contar esta: há pelo menos uma identidade (semelhança) nitida entre Sócrates (o filósofo) e Sócrates (o primeiro-ministro): ambos nunca foram Engenheiros...! Genial ;-)
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Galileu
Deve ser das histórias mais mal contadas da história da humanidade, essa do Galileu!
Para quem como eu já teve o privilégio de ouvir o Henrique Leitão contá-la de fio a pavio, não tem mais pachorra para o constante uso da vida daquele homem contra a Igreja Católica...!
De qualquer das formas vale a pena ver o que há de mais actual sobre isso na Agência Ecclesia pesquisando pelo nome "Galileu": são estes os resultados.
Boa leitura e muita paciência para aturar e corrigir a ignorância bem ou mal-intencionada!
Para quem como eu já teve o privilégio de ouvir o Henrique Leitão contá-la de fio a pavio, não tem mais pachorra para o constante uso da vida daquele homem contra a Igreja Católica...!
De qualquer das formas vale a pena ver o que há de mais actual sobre isso na Agência Ecclesia pesquisando pelo nome "Galileu": são estes os resultados.
Boa leitura e muita paciência para aturar e corrigir a ignorância bem ou mal-intencionada!
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Obama num artigo de Miguel Alvim
A Luta pela Vida
Miguel Alvim
Publicado hoje no "Infovitae"
Menos de 100 horas depois da sua tomada de posse, o Presidente Barack Obama, o pai dos pobres, esperança dos oprimidos, luz dos cegos, martelo dos crentes – na passada 6.ª feira, no famigerado dia 23.01.2009, para que conste - assinou a ordem executiva ou decreto presidencial que revogou a proibição da administração Bush de se subvencionar com fundos públicos federais grupos internacionais que proporcionam ou promovem o aborto no exterior, designadamente sob as vestes de mais um expediente do planeamento familiar. Parabéns Barack Obama!
Bem-vindo ao grupo dos novos keynesianos, dos novos visionários, do eng. Sócrates!
Dos que resolvem a crise ética e valorativa, económica e financeira, com medidas contra a vida.
Coisa boa!
Como é que não vimos?
Como é que não percebemos?
"it's life, stupid"!
Quando já não existir ninguém ou estiver (quase) tudo morto, já não há razões para alarme…
Então não é bom?
E o resto?
O resto vai para escravos.
Vamos lá, vamos em frente, matem-se (quase) todos se f.f.!
Nós pagamos o serviço ("we pay for the service" em língua Inglesa)
Ah!, e é verdade, já me esquecia: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10)", não é uma frase do vocabulário destes senhores de 2.ª e de letra pequena.
Tem dono e é de N.S Jesus Cristo.
Desculpem lá todos a decepção, mas A SALVAÇÃO (NUNCA) VEIO DOS HOMENS.
Miguel Alvim
Publicado hoje no "Infovitae"
Menos de 100 horas depois da sua tomada de posse, o Presidente Barack Obama, o pai dos pobres, esperança dos oprimidos, luz dos cegos, martelo dos crentes – na passada 6.ª feira, no famigerado dia 23.01.2009, para que conste - assinou a ordem executiva ou decreto presidencial que revogou a proibição da administração Bush de se subvencionar com fundos públicos federais grupos internacionais que proporcionam ou promovem o aborto no exterior, designadamente sob as vestes de mais um expediente do planeamento familiar. Parabéns Barack Obama!
Bem-vindo ao grupo dos novos keynesianos, dos novos visionários, do eng. Sócrates!
Dos que resolvem a crise ética e valorativa, económica e financeira, com medidas contra a vida.
Coisa boa!
Como é que não vimos?
Como é que não percebemos?
"it's life, stupid"!
Quando já não existir ninguém ou estiver (quase) tudo morto, já não há razões para alarme…
Então não é bom?
E o resto?
O resto vai para escravos.
Vamos lá, vamos em frente, matem-se (quase) todos se f.f.!
Nós pagamos o serviço ("we pay for the service" em língua Inglesa)
Ah!, e é verdade, já me esquecia: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10)", não é uma frase do vocabulário destes senhores de 2.ª e de letra pequena.
Tem dono e é de N.S Jesus Cristo.
Desculpem lá todos a decepção, mas A SALVAÇÃO (NUNCA) VEIO DOS HOMENS.
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Obama, Estados Unidos e cristianismo
Seria tão bom que Obama só significasse o que Maria da Glória Garcia refere neste artigo que foi publicado na Ecclesia...! Infelizmente temos o "dark side" de Obama que Miguel Alvim caracteriza num artigo hoje saído no Infovitae e que também vou publicar aqui no Blog...
Barack Obama
Emblemática, a tomada de posse de Barack Obama como 44º Presidente dos Estados Unidos da América merece inúmeras reflexões, sob vários ângulos, multidisciplinares, de substância, de forma...
Nesta, procurarei destacar duas ideias: o juramento solene sobre a Bíblia e a referência inicial do 1º discurso de Barack Obama à humildade.
Reflectindo sobre a primeira ideia, começo por evidenciar a presença, na ceri-mónia de tomada de posse do poder executivo nos Estados Unidos da América, com toda a sua irradiante carga simbólica, de um poder distinto daquele poder estadual. Falo do poder dos que têm fé e acreditam em Deus e O exigem como testemunha primeira dos seus actos, simultaneamente, o poder dos que têm fé e acreditam que um juramento sobre a Bíblia significa total fidelidade às tarefas reconhecidas por lei a quem as jura cumprir.
O capital de confiança, pacificadora e unificadora, que decorre da presença de Deus e do seu poder neste momento fulcral para a história do povo norte-americano – e, porque não dizê-lo, para a história dos povos que estão a iniciar o percurso do século XXI – virá a ser acentuado ao longo do discurso, na escolha da «esperança e não do medo», na escolha da «unidade de objectivo e não o conflito e a discórdia», lembrando palavras das Escrituras e reafirmando «a promessa de Deus de que todos somos iguais, todos somos livres, e todos merecemos uma oportunidade de tentar atingir a felicidade completa», o que, por outras palavras, significa recuperar e enfatizar a memória fundadora dos valores culturais que moldam e sustentam o Estado de Direito. E Barack Obama vai mais longe, apelando ao espírito ecuménico que une cristãos e muçulmanos, judeus, hindus e não crentes, desde logo os presentes na imensa multidão de crianças, homens, mulheres à sua frente, e vê na diversidade a força, acrescentando: «a fonte da nossa confiança reside em saber que Deus nos chama para moldar um destino incerto». Nessa linha termina, implicando todos na mudança – ninguém fica de fora desta ingente tarefa –, «com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus entre nós», e solicitando a «bênção de Deus» para esta tarefa e para o povo a quem, em primeira linha, se dirige.
A segunda ideia que registo é a acentuação da humildade. Falo da humildade com que Barack Obama se apresenta perante quem lhe conferiu o poder de Presidente e o tornou, por isso mesmo, diferente dos demais cidadãos americanos.
Longe do esperado triunfalismo de quem foi eleito e reafirma as promessas anunciadas antes das eleições; quebrando com a tradicional euforia de quem sente o privilégio de chegar a um lugar cimeiro, impensável há poucos anos; rompendo com a normal pose vencedora e diferen-ciadora, compreensível em situações como esta, Barack Obama junta à palavra «humildade» um discurso que lhe dá conteúdo, de incitamento à tarefa da reconstrução da confiança na comunidade, em liberdade, colocando-se como seu artífice, em paridade com os outros cidadãos. E, de forma clara, afirma: «o poder só por si não nos protege nem confere qualquer título para fazer o que quisermos». «O nosso poder cresce com o seu uso prudente; a nossa segurança emana da justeza da nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperadas de humildade e contenção».
Em conclusão, de conteúdo inspirador e palavra mobilizadora, esta tomada de posse ficará, decerto, na história como um fruto maduro do poder de acreditar e um exemplo para quem pretenda exercer esse poder.
Internacional | Maria da Glória Garcia| 27/01/2009 | 09:23 | 3498 Caracteres | 264 | América
Barack Obama
Emblemática, a tomada de posse de Barack Obama como 44º Presidente dos Estados Unidos da América merece inúmeras reflexões, sob vários ângulos, multidisciplinares, de substância, de forma...
Nesta, procurarei destacar duas ideias: o juramento solene sobre a Bíblia e a referência inicial do 1º discurso de Barack Obama à humildade.
Reflectindo sobre a primeira ideia, começo por evidenciar a presença, na ceri-mónia de tomada de posse do poder executivo nos Estados Unidos da América, com toda a sua irradiante carga simbólica, de um poder distinto daquele poder estadual. Falo do poder dos que têm fé e acreditam em Deus e O exigem como testemunha primeira dos seus actos, simultaneamente, o poder dos que têm fé e acreditam que um juramento sobre a Bíblia significa total fidelidade às tarefas reconhecidas por lei a quem as jura cumprir.
O capital de confiança, pacificadora e unificadora, que decorre da presença de Deus e do seu poder neste momento fulcral para a história do povo norte-americano – e, porque não dizê-lo, para a história dos povos que estão a iniciar o percurso do século XXI – virá a ser acentuado ao longo do discurso, na escolha da «esperança e não do medo», na escolha da «unidade de objectivo e não o conflito e a discórdia», lembrando palavras das Escrituras e reafirmando «a promessa de Deus de que todos somos iguais, todos somos livres, e todos merecemos uma oportunidade de tentar atingir a felicidade completa», o que, por outras palavras, significa recuperar e enfatizar a memória fundadora dos valores culturais que moldam e sustentam o Estado de Direito. E Barack Obama vai mais longe, apelando ao espírito ecuménico que une cristãos e muçulmanos, judeus, hindus e não crentes, desde logo os presentes na imensa multidão de crianças, homens, mulheres à sua frente, e vê na diversidade a força, acrescentando: «a fonte da nossa confiança reside em saber que Deus nos chama para moldar um destino incerto». Nessa linha termina, implicando todos na mudança – ninguém fica de fora desta ingente tarefa –, «com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus entre nós», e solicitando a «bênção de Deus» para esta tarefa e para o povo a quem, em primeira linha, se dirige.
A segunda ideia que registo é a acentuação da humildade. Falo da humildade com que Barack Obama se apresenta perante quem lhe conferiu o poder de Presidente e o tornou, por isso mesmo, diferente dos demais cidadãos americanos.
Longe do esperado triunfalismo de quem foi eleito e reafirma as promessas anunciadas antes das eleições; quebrando com a tradicional euforia de quem sente o privilégio de chegar a um lugar cimeiro, impensável há poucos anos; rompendo com a normal pose vencedora e diferen-ciadora, compreensível em situações como esta, Barack Obama junta à palavra «humildade» um discurso que lhe dá conteúdo, de incitamento à tarefa da reconstrução da confiança na comunidade, em liberdade, colocando-se como seu artífice, em paridade com os outros cidadãos. E, de forma clara, afirma: «o poder só por si não nos protege nem confere qualquer título para fazer o que quisermos». «O nosso poder cresce com o seu uso prudente; a nossa segurança emana da justeza da nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperadas de humildade e contenção».
Em conclusão, de conteúdo inspirador e palavra mobilizadora, esta tomada de posse ficará, decerto, na história como um fruto maduro do poder de acreditar e um exemplo para quem pretenda exercer esse poder.
Internacional | Maria da Glória Garcia| 27/01/2009 | 09:23 | 3498 Caracteres | 264 | América
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Bush: vamos ter muitas saudades...! Mas...
Tenho de reconhecer que o texto abaixo que chegou por email tem graça (tenciono repeti-la quando o Obama, finalmente, for embora ;-)
One sunny day in January, 2009 an old man approached the White House from Across Pennsylvania Avenue, where he'd been sitting on a park bench
He spoke to the U.S. Marine standing guard and said, "I would like to go in and meet with President Bush."
The Marine looked at the man and said, "Sir, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here."
The old man said, "Okay", and walked away.
The following day, the same man approached the White House and said to the same Marine, "I would like to go in and meet with President Bush."
The Marine again told the man, "Sir, as I said yesterday, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here."
The man thanked him and, again, just walked away.
The third day, the same man approached the White House and spoke to the very same U.S. Marine, saying "I would like to go in and meet with President Bush."
The Marine, understandably agitated at this point, looked at the man and said, "Sir, this is the third day in a row you have been here asking to speak to Mr. Bush. I've told you already that Mr. Bush is no longer the president and no longer resides here. Don't you understand?"
The old man looked at the Marine and said, "Oh, I understand. I just love hearing it."
The Marine snapped to attention, saluted, and said, "See you tomorrow, Sir"
One sunny day in January, 2009 an old man approached the White House from Across Pennsylvania Avenue, where he'd been sitting on a park bench
He spoke to the U.S. Marine standing guard and said, "I would like to go in and meet with President Bush."
The Marine looked at the man and said, "Sir, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here."
The old man said, "Okay", and walked away.
The following day, the same man approached the White House and said to the same Marine, "I would like to go in and meet with President Bush."
The Marine again told the man, "Sir, as I said yesterday, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here."
The man thanked him and, again, just walked away.
The third day, the same man approached the White House and spoke to the very same U.S. Marine, saying "I would like to go in and meet with President Bush."
The Marine, understandably agitated at this point, looked at the man and said, "Sir, this is the third day in a row you have been here asking to speak to Mr. Bush. I've told you already that Mr. Bush is no longer the president and no longer resides here. Don't you understand?"
The old man looked at the Marine and said, "Oh, I understand. I just love hearing it."
The Marine snapped to attention, saluted, and said, "See you tomorrow, Sir"
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segunda-feira, janeiro 26, 2009
Obama no seu pior
Começou...
Bem me parecia que iamos ter muitas saudades de Bush...!
In Público - alertas - 23. 01. 2009
Obama levanta restrições de financiamento a organizações que pratiquem abortos
O Presidente norte-americano Barack Obama irá hoje, no dia em que se comemora o 36º aniversário da legalização do aborto nos Estados Unidos, levantar as restrições ao financiamento governamental de organizações que forneçam serviços de aborto, revertendo assim a política anterior do ex-Presidente republicano George W. Bush, indicou um membro do governo americano.
"Será hoje. Ele assinará uma ordem de execução", anunciou a mesma fonte, avança a Reuters.
A decisão do Presidente democrata é uma vitória para os defensores do aborto, que nos últimos anos se tornou um assunto que incomodava a Administração conservadora de Bush, que decretou a interdição dos donativos governamentais a organizações que se dedicassem à prática ou a agências americanas que fornecessem aconselhamento sobre o aborto, ainda que em países estrangeiros.
Esta interdição era tão restritiva que proibia a entrega de donativos a essas organizações e agências mesmo que o dinheiro proviesse de fontes não-governamentais.
Esta lei dava pelo nome de Política do Novo México, porque foi instituída numa conferência das Nações Unidas que ocorreu aí, em 1984, pela mão do ex-Presidente republicano Ronald Reagan.
Os seus críticos apelidaram-na, desde logo, de "lei da mordaça", uma vez que ela cortou igualmente os fundos de todos aqueles que defendiam e faziam campanha pró-aborto, pelo que lhes impunha o silêncio, limitando-lhes a liberdade de expressão.
Esta lei foi, porém, anulada pelo ex-Presidente Bill Clinton quando este chegou ao poder, em Janeiro de 1993, e retomada pelo seu sucessor, George W. Bush em Janeiro de 2001, para agora voltar a ser anulada por Barack Obama.
George W. Bush disse na altura que não queria usar o dinheiro dos contribuintes para pagar abortos ou "lobbies" que defendesse essa prática. Os mesmos activistas anti-aborto que nessa altura concordaram com Bush, voltam agora a afirmar que numa altura em que as pessoas acordam todos os dias a ver "uma agudização da crise financeira, é um insulto para o povo americano este 'salvamento' da indústria do aborto", indicou Charmaine Yoest, presidente da organização Americans United for Life.
Os movimentos pró-aborto argumentam, por seu lado, que as restrições à prática resultaram em cortes dramáticos no sector do planeamento familiar e dos cuidados básicos de saúde. Muitas mulheres ficaram privadas de contracepção gratuita, o que em muitas circunstâncias levou a abortos clandestinos e mortes, nos EUA e sobretudo no estrangeiro, na esfera de acção destas organizações americanas que assistem novamente a uma ajuda por parte da Presidência americana.
Bem me parecia que iamos ter muitas saudades de Bush...!
In Público - alertas - 23. 01. 2009
Obama levanta restrições de financiamento a organizações que pratiquem abortos
O Presidente norte-americano Barack Obama irá hoje, no dia em que se comemora o 36º aniversário da legalização do aborto nos Estados Unidos, levantar as restrições ao financiamento governamental de organizações que forneçam serviços de aborto, revertendo assim a política anterior do ex-Presidente republicano George W. Bush, indicou um membro do governo americano.
"Será hoje. Ele assinará uma ordem de execução", anunciou a mesma fonte, avança a Reuters.
A decisão do Presidente democrata é uma vitória para os defensores do aborto, que nos últimos anos se tornou um assunto que incomodava a Administração conservadora de Bush, que decretou a interdição dos donativos governamentais a organizações que se dedicassem à prática ou a agências americanas que fornecessem aconselhamento sobre o aborto, ainda que em países estrangeiros.
Esta interdição era tão restritiva que proibia a entrega de donativos a essas organizações e agências mesmo que o dinheiro proviesse de fontes não-governamentais.
Esta lei dava pelo nome de Política do Novo México, porque foi instituída numa conferência das Nações Unidas que ocorreu aí, em 1984, pela mão do ex-Presidente republicano Ronald Reagan.
Os seus críticos apelidaram-na, desde logo, de "lei da mordaça", uma vez que ela cortou igualmente os fundos de todos aqueles que defendiam e faziam campanha pró-aborto, pelo que lhes impunha o silêncio, limitando-lhes a liberdade de expressão.
Esta lei foi, porém, anulada pelo ex-Presidente Bill Clinton quando este chegou ao poder, em Janeiro de 1993, e retomada pelo seu sucessor, George W. Bush em Janeiro de 2001, para agora voltar a ser anulada por Barack Obama.
George W. Bush disse na altura que não queria usar o dinheiro dos contribuintes para pagar abortos ou "lobbies" que defendesse essa prática. Os mesmos activistas anti-aborto que nessa altura concordaram com Bush, voltam agora a afirmar que numa altura em que as pessoas acordam todos os dias a ver "uma agudização da crise financeira, é um insulto para o povo americano este 'salvamento' da indústria do aborto", indicou Charmaine Yoest, presidente da organização Americans United for Life.
Os movimentos pró-aborto argumentam, por seu lado, que as restrições à prática resultaram em cortes dramáticos no sector do planeamento familiar e dos cuidados básicos de saúde. Muitas mulheres ficaram privadas de contracepção gratuita, o que em muitas circunstâncias levou a abortos clandestinos e mortes, nos EUA e sobretudo no estrangeiro, na esfera de acção destas organizações americanas que assistem novamente a uma ajuda por parte da Presidência americana.
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Sócrates e Freeport
Como é lógico dar-me-ia algum prazer que Sócrates caisse com o caso Freeport (apesar de nunca me agradar a desgraça pessoal) mas estou convencido que o homem está inocente.
Que ele tenha sabido por um tio que havia uns ingleses desesperados por pensarem ter de gastar 4 milhões para obter um licenciamento e se tenha prontificado a recebê-los não me parece nada mal, antes pelo contrário. E também que classifique como "abuso de confiança" que um primo seu tenha depois vindo pedir contratos para a sua agência de publicidade por ter facilitado o contacto também me parece normal. Como normal me parece que este (o primo) o tenha feito (isto é, lembrar aos ingleses o grande favor que lhes tinha feito, isto é proporcionar diligências e contactos que desbloquearam um investimento de vulto, e que não lhes ficava mal dar-lhe alguns contratos - o que pelos vistos até estes nem fizeram)desde que não tenha dito que o fazia por indicação ou a proveito de Sócrates.
É que se assim não for, não há mais homem politico nenhum que se prontifique a, no interesse publico (como pelos vistos foi entendido era a existência do Freeport) desbloquear seja o que for e entramos num regime paranóico em que ninguém pode tentar fazer o que quer que seja.
Desde que sejam respeitadas as formalidades legais (concursos, legislação, etc.) e não haja ninguém (dirigente político ou partido) a receber dinheiro por isso, mal estava que a pessoa já não se possa mexer e defender interesses comerciais...! E mal está se um Ministro ou responsável governamental não pode ser abordado por privados que demonstrando as suas razões procurem obter uma decisão qualquer. Imaginem o que seria se ninguém pudesse esclarecer ninguém...
Ainda mais uma: percebo que haja regiões do país com determinados tipos de protecção (ambiental ou outras), mas não pode o mesmo Governo que as decidiu reconsiderar e mudá-las, ou até decidir com base de que no caso concreto é mais interessante proteger as populações (desenvolvimento económico, emprego, etc.) do que proteger as cegonhas ou os pássaros de bico amarelo...!?
Acho que Sócrates deve ser corrido por muitas razões (agenda fracturante, estatismo, etc.) mas a não ser que realmente tivesse "empochado" alguma coisa, não por isto.
Que ele tenha sabido por um tio que havia uns ingleses desesperados por pensarem ter de gastar 4 milhões para obter um licenciamento e se tenha prontificado a recebê-los não me parece nada mal, antes pelo contrário. E também que classifique como "abuso de confiança" que um primo seu tenha depois vindo pedir contratos para a sua agência de publicidade por ter facilitado o contacto também me parece normal. Como normal me parece que este (o primo) o tenha feito (isto é, lembrar aos ingleses o grande favor que lhes tinha feito, isto é proporcionar diligências e contactos que desbloquearam um investimento de vulto, e que não lhes ficava mal dar-lhe alguns contratos - o que pelos vistos até estes nem fizeram)desde que não tenha dito que o fazia por indicação ou a proveito de Sócrates.
É que se assim não for, não há mais homem politico nenhum que se prontifique a, no interesse publico (como pelos vistos foi entendido era a existência do Freeport) desbloquear seja o que for e entramos num regime paranóico em que ninguém pode tentar fazer o que quer que seja.
Desde que sejam respeitadas as formalidades legais (concursos, legislação, etc.) e não haja ninguém (dirigente político ou partido) a receber dinheiro por isso, mal estava que a pessoa já não se possa mexer e defender interesses comerciais...! E mal está se um Ministro ou responsável governamental não pode ser abordado por privados que demonstrando as suas razões procurem obter uma decisão qualquer. Imaginem o que seria se ninguém pudesse esclarecer ninguém...
Ainda mais uma: percebo que haja regiões do país com determinados tipos de protecção (ambiental ou outras), mas não pode o mesmo Governo que as decidiu reconsiderar e mudá-las, ou até decidir com base de que no caso concreto é mais interessante proteger as populações (desenvolvimento económico, emprego, etc.) do que proteger as cegonhas ou os pássaros de bico amarelo...!?
Acho que Sócrates deve ser corrido por muitas razões (agenda fracturante, estatismo, etc.) mas a não ser que realmente tivesse "empochado" alguma coisa, não por isto.
Crise e bolha especulativa
Recebi este quadro que é impressionante para nos apercebermos do que é uma "bolha especulativa"...que loucura!
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sexta-feira, janeiro 23, 2009
Versão portuguesa do lema de Obama
Versão portuguesa do lema de Obama:
"YES, WEEKEND"
Genial! Bom fim-de-semana!
"YES, WEEKEND"
Genial! Bom fim-de-semana!
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quarta-feira, janeiro 21, 2009
O Louvre e Portugal
Tem sempre graça as anedotas baseadas no confronto das diferenças nacionais...e passe o exagero também está bem a caracterização de Portugal ;-)
Recebi hoje por email:
Depois de mais um reunião da CE, alguns Ministros resolvem passar pelo Louvre para "aliviar" o stress e param meditativos perante um excelente quadro de Adão e Eva no Paraíso.
Desabafa Angela Merkel:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereotipos alemães.
Imediatamente Sarkozy reagiu:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se depreende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca:
- Of course not! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.
Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama:
- NÃO CONCORDO. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma maçã para comer... não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso... Não tenham a menor dúvida: são portugueses!
Recebi hoje por email:
Depois de mais um reunião da CE, alguns Ministros resolvem passar pelo Louvre para "aliviar" o stress e param meditativos perante um excelente quadro de Adão e Eva no Paraíso.
Desabafa Angela Merkel:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereotipos alemães.
Imediatamente Sarkozy reagiu:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se depreende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca:
- Of course not! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.
Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama:
- NÃO CONCORDO. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma maçã para comer... não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso... Não tenham a menor dúvida: são portugueses!
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Continuando com o Obama
Os Presidentes passam e a América fica...!
Ontem vendo algumas reportagens fiquei confirmado: que grande país aquele e como o celebram todos de direita e esquerda!
E Deus em tudo. Amen!
Esclarecimento: quando ontem dizia que Obama ou é um bom presidente e desilude os seus ou satisfaz os seus e desilude a América, a quem me referia não é aos seus apoiantes americanos mas aos seus apoiantes europeus que ainda não perceberam que em muitas coisas o Obama ou o Partido Democrata estão à direita da esquerda europeia...! :-)
Ontem vendo algumas reportagens fiquei confirmado: que grande país aquele e como o celebram todos de direita e esquerda!
E Deus em tudo. Amen!
Esclarecimento: quando ontem dizia que Obama ou é um bom presidente e desilude os seus ou satisfaz os seus e desilude a América, a quem me referia não é aos seus apoiantes americanos mas aos seus apoiantes europeus que ainda não perceberam que em muitas coisas o Obama ou o Partido Democrata estão à direita da esquerda europeia...! :-)
O Blog de um Fotógrafo
Chama-se Both Sides of a Gun e está em http://bothsidesofthegun.blogspot.com/ (não sei porquê não está a funcionar a ferramenta das URL...!? :-(
Do filho de uns aigos meus da minha Equipe de Casais de Nossa Senhora (http://www.ensportugal.org/)
Muito giro! Boas fotografias acompanhadas de óptimas frases!
Recomendo a visita!
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terça-feira, janeiro 20, 2009
Quem votar PS vai votar a favor do casamento dos homossexuais
Que fique bem claro!
Em bom rigor não esperava tanta coragem de Sócrates que via mais interessado em engonhar e enganar o eleitorado católico e respectivos pastores...
Presto assim a minha singela homenagem a essa coragem publicando aqui o respectivo take da Lusa para registo futuro e prova evidente ;-)
PS/Congresso: Casamento homossexual será uma vitória de toda a sociedade portuguesa
- Sócrates
Lisboa, 18 Jan (Lusa) --
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que a consagração dos direitos de uma minoria social [a homossexual] representará a vitória de toda a sociedade portuguesa, porque se traduzirá em mais tolerância e dignidade individual.
"Este é o momento para que o PS, no seu congresso nacional, afirme a sua vontade de propor à sociedade portuguesa o direito ao casamento civil para pessoas do mesmo sexo", declarou Sócrates na apresentação da sua moção de orientação política no Centro Cultural de Belém.
Perante uma enorme ovação de cerca de 300 militantes socialistas, José Sócrates defendeu que chegou agora o momento de se fazer o debate e a discussão com a sociedade portuguesa sobre casamentos homossexuais.
Para o líder socialista, trata-se de "eliminar uma discriminação histórica, que não honra nenhuma sociedade aberta".
Neste contexto, Sócrates lembrou que vários países já deram o passo de legalizar os matrimónios entre pessoas do mesmo sexo, dando como exemplos o Canadá, a Espanha ou a Bélgica e Holanda.
"Tanto quanto sei, depois de o fazermos no nosso país, não seremos o último a fazê-lo. Quero também dizer que os valores que nos inspiram quando propomos esta mudança aos portugueses são os valores de sempre que estão na matriz do PS", vincou.
De acordo com Sócrates, o debate sobre os casamentos homossexuais será feito "em nome da liberdade, da igualdade e da dignidade individual e da luta contra todos os tipos de discriminação".
"Dir-me-ão que estamos a falar de uma minoria; dir-me-ão que o problema é apenas de uma minoria, mas quero dizer o seguinte aos camaradas: o reconhecimento dos direitos e da dignidade de uma minoria é a vitória de todos, porque é a vitória da tolerância, da liberdade,
da igualdade e da dignidade de todos os portugueses", salientou.
PMF.
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-01-18 20:45:01
Em bom rigor não esperava tanta coragem de Sócrates que via mais interessado em engonhar e enganar o eleitorado católico e respectivos pastores...
Presto assim a minha singela homenagem a essa coragem publicando aqui o respectivo take da Lusa para registo futuro e prova evidente ;-)
PS/Congresso: Casamento homossexual será uma vitória de toda a sociedade portuguesa
- Sócrates
Lisboa, 18 Jan (Lusa) --
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que a consagração dos direitos de uma minoria social [a homossexual] representará a vitória de toda a sociedade portuguesa, porque se traduzirá em mais tolerância e dignidade individual.
"Este é o momento para que o PS, no seu congresso nacional, afirme a sua vontade de propor à sociedade portuguesa o direito ao casamento civil para pessoas do mesmo sexo", declarou Sócrates na apresentação da sua moção de orientação política no Centro Cultural de Belém.
Perante uma enorme ovação de cerca de 300 militantes socialistas, José Sócrates defendeu que chegou agora o momento de se fazer o debate e a discussão com a sociedade portuguesa sobre casamentos homossexuais.
Para o líder socialista, trata-se de "eliminar uma discriminação histórica, que não honra nenhuma sociedade aberta".
Neste contexto, Sócrates lembrou que vários países já deram o passo de legalizar os matrimónios entre pessoas do mesmo sexo, dando como exemplos o Canadá, a Espanha ou a Bélgica e Holanda.
"Tanto quanto sei, depois de o fazermos no nosso país, não seremos o último a fazê-lo. Quero também dizer que os valores que nos inspiram quando propomos esta mudança aos portugueses são os valores de sempre que estão na matriz do PS", vincou.
De acordo com Sócrates, o debate sobre os casamentos homossexuais será feito "em nome da liberdade, da igualdade e da dignidade individual e da luta contra todos os tipos de discriminação".
"Dir-me-ão que estamos a falar de uma minoria; dir-me-ão que o problema é apenas de uma minoria, mas quero dizer o seguinte aos camaradas: o reconhecimento dos direitos e da dignidade de uma minoria é a vitória de todos, porque é a vitória da tolerância, da liberdade,
da igualdade e da dignidade de todos os portugueses", salientou.
PMF.
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-01-18 20:45:01
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Obama: much ado about nothing...?
Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta esperança messiânica à volta de Obama que me soa a vã e fátua...!? Não sei se por aquilo que se sabe dele (ver neste Blog os meus posts sobre a Convenção Republicana e as referências nos discursos então feitos a Obama), se pelas posições que ele tem sobre o aborto, se pelo entusiasmo da nossa direita mais superficial, não sei...
Claro que não se lhe pode senão desejar que a vida corra bem, que governe bem a América e que seja feliz no que faz (não é em vão que a Igreja Católica em quase todas as Orações dos Fieis inclui uma expressa "pelos governantes" ou "pelos que estão ao serviço do bem comum" ou até "pelo bem da Igreja e do Estado") mas cheira-me que ou isso acontece e vai desagradar aos seus, ou agrada aos seus e não vai governar bem...?
À partida uma qualidade tem: é cristão (evangélico naquela modalidade americana um bocado confusa) e por isso sabe com certeza (e não o tem negado) que quando morrer terá que prestar contas e que enquanto aqui estiver é ele cá em baixo e Ele lá em cima...já é um progresso em relação a essa gente (perigosissima porque então sem freio) que nem isso sabe...
Enfim: God bless him! God bless America!
Claro que não se lhe pode senão desejar que a vida corra bem, que governe bem a América e que seja feliz no que faz (não é em vão que a Igreja Católica em quase todas as Orações dos Fieis inclui uma expressa "pelos governantes" ou "pelos que estão ao serviço do bem comum" ou até "pelo bem da Igreja e do Estado") mas cheira-me que ou isso acontece e vai desagradar aos seus, ou agrada aos seus e não vai governar bem...?
À partida uma qualidade tem: é cristão (evangélico naquela modalidade americana um bocado confusa) e por isso sabe com certeza (e não o tem negado) que quando morrer terá que prestar contas e que enquanto aqui estiver é ele cá em baixo e Ele lá em cima...já é um progresso em relação a essa gente (perigosissima porque então sem freio) que nem isso sabe...
Enfim: God bless him! God bless America!
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quinta-feira, janeiro 15, 2009
O Blog da minha filha mais velha
Chama-se Lifted.
Babadices de pai...! :-)
Babadices de pai...! :-)
Pelo Estado Garantia
Anda para aí uma revoada socialista que á custa da crise actual (que não é uma crise do sistema de mercado livre mas, no seu aspecto estritamente económico, de um Estado que não sabe ser regulador e fiscalizador) está a ressuscitar um estatalismo atrás do qual esconde a sua pretensão totalitária.
Às vezes até vem ao de cima uma tal saudade do PREC (por causa das nacionalizações) que no Público não sei se a São José Almeida ou outro articulista escreveram qualquer coisa como "os actuais acontecimentos vieram demonstrar que afinal as nacionalizações de 1975 foram uma medida económica adequada"...!
Num "Figaro Magazine" encontrei num editorial esta frase deliciosa e sobretudo verdadeira e mote de um esclarecimento que precisa de ser feito:
“Nous ne avons pas besoin de un État Gérante, nous avons besoin de un État Garante ! »
Ou seja (soa melhor em francês mas como este caiu em desuso no ensino português, traduzo):
"Não precisamos de um Estado Gerente, precisamos de um Estado Garante"!
Às vezes até vem ao de cima uma tal saudade do PREC (por causa das nacionalizações) que no Público não sei se a São José Almeida ou outro articulista escreveram qualquer coisa como "os actuais acontecimentos vieram demonstrar que afinal as nacionalizações de 1975 foram uma medida económica adequada"...!
Num "Figaro Magazine" encontrei num editorial esta frase deliciosa e sobretudo verdadeira e mote de um esclarecimento que precisa de ser feito:
“Nous ne avons pas besoin de un État Gérante, nous avons besoin de un État Garante ! »
Ou seja (soa melhor em francês mas como este caiu em desuso no ensino português, traduzo):
"Não precisamos de um Estado Gerente, precisamos de um Estado Garante"!
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