"É muito simples, ele [Bush] pensa que matar é errado".
Com esta frase explicou o porta-voz da Casa Branca a decisão do Presidente Bush de vetar a decisão do Senado dos Estados Unidos no sentido de permitir o financiamento federal de experiências científicas com recurso a culturas de células estaminais embrionárias (o que destrói os embriões de onde elas são retiradas).
Num tempo confuso, é de saudar que alguém perceba o que está em jogo.
Nesta história das células estaminais embrionárias há três pontos que é preciso repetir à exaustão:
1. Ao obter estas células é destruído o embrião humano. Isto é, um ser humano. Matar para fazer experiências científicas já foi feito durante a segunda grande guerra e creio ninguém quer repetir a experiência...
2. Não existem curas para certas doenças a partir da utilização destas células. Existem hipóteses científicas que carecem de demonstração, racíocinios probabilisticos, desejo de ver se é assim. Neste momento e nesse campo estamos nos primórdios.
3. Existe outro caminho para o mesmo resultado (se ele for possível): a utilização de células estaminais adultas (que inclusivamente já se conseguiu fazer regredir até ao estádio comparável às embrionárias). Embora também nos primórdios, as experiências existentes estão mais avançadas e com mais sucesso que as anteriores.
Seja como for: matar é errado, como muito bem disse o Presidente Bush.
Uma nota para prevenir discussões escusadas: em tempo próprio pronunciei-me contra a guerra no Iraque. No parlamento, inclusivamente, escrevi uma carta a todos os deputados enviando um texto sobre o mesmo assunto de D. Giussani (que não tenho agora aqui, mas colocarei no Blog). Nesse ponto estou com o Papa de então.
1 comentário:
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