A sugestão de Pedro Nunes, Bastonário da Ordem dos Médicos, no sentido de que se defina na sociedade portuguesa quando começa a vida humana e assim a partir de que momento se deve protege-la parece-me uma sugestão util e pertinente.
Ao contrário do que diz José Manuel Fernandes hoje no Público, ou Oliveira e Silva, com muita frequência, é pacifico na comunidade médica e científica situar o mesmo início no momento em que se produz a fusão do espermatozoide com o óvulo.
Não é um católico quem o afirma. Qualquer manual básico de embriologia, de 1º ano da Faculdade de Medicina, o comprova e chumba quem disser coisa diferente.
Chamem pois os sábios, convoquem-se os cientistas, reuna-se o conhecimento, juntem-se os médicos.
Nota: discussão diferente e bizantina e filosófica é a de quando é pessoa. Para o caso tanto faz. Se, como disse Odete Santos ao Diário de Notícias em Julho passado, "toda a gente sabe que dali não sai um pinto", mas um ser pertencente à espécie humana (concluo eu), e como muito bem disse alguêm, "descrevam-me um gesto humano que não seja pessoal, daquela pessoa, daquele ser", podem ir para ali para o canto discutir isso, mas aquela vida tem de ser protegida!
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