domingo, janeiro 08, 2012

A Maçonaria e o PSD segundo Pacheco Pereira

Recomendo não se perca o post (de facto um artigo que saiu no Público) "Encontros Imediatos de Terceiro Grau com as Maçonarias" que está aqui.
Só para abrir o apetite e também constatar a liberdade com que Pacheco Pereira escreve:
"Depois os tempos foram mudando e apareceram outras maçonarias, a Grande Loja Regular de Portugal, e a sua cisão, a Grande Loja Legal de Portugal. O recrutamento clássico para a Maçonaria começou então a sair do republicanismo clássico, onde, como diria o PCP, a "lei da vida" ia abatendo os mações dessa obediência, e os restos do "reviralho", sobrevivendo no PS de Almeida Santos e outros, começavam a dar lugar a uma nova geração de pedreiros-livres do PSD e do CDS. Nessa área política, os mações eram até então muito poucos, e também ligados ao Grande Oriente Lusitano. Eram vistos com desconfiança e a sua pertença era mantida em grande segredo num partido hostil. Depois, através principalmente das "jotas", foram alargando a sua influência até aos dias de hoje, em que as lojas maçónicas, em particular ligadas à Grande Loja Legal de Portugal, são a instituição parapolítica com mais influência no PSD. Os sectores mais conservadores do partido, ligados à Igreja e nalguns casos à Opus Dei, perderam influência e os militantes de base, de um modo geral "antimaçónicos" primários, como antes se era "anticomunista primário", descobrem agora a dimensão do takover maçónico no PSD. E não gostam, mesmo que o aparelho dominante, fortemente ligado à maçonaria em distritais como o Porto e Lisboa, tenha tendência para tornar o assunto tabu."

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