Abortos clandestinos caíram 78% desde 2009 em Portugal
DGS Ao contrário do que tem sido a tendência mundial, as interrupções clandestinas da gravidez desceram de 1400 para cerca de 300A Organização Mundial de Saúde ( OMS) anunciou ontem que a percentagem de abortos clandestinos a nível mundial aumentou de 44% para 49%, entre 1995 e 2008, com 220 em cada cem mil mulheres a morrerem, vítimas destes procedimentos. Em Portugal, no entanto, os abortos feitos fora dos serviços de saúde estão em queda acentuada desde que a interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas foi legalizada, em abril de 2007.
Em declarações à rádio TSF, a chefe da Divisão de Saúde Reprodutiva da Direção- Geral da Saúde ( DGS), Lisa Ferreira Vicente, disse que só nos últimos dois anos os casos baixaram “de 1400 para uns 300”. A mesma responsável acrescentou que as complicações graves associadas a estas práticas diminuíram também “de uma forma clara”. Além de poder ser pedida pela mulher, sem necessidade de justificação, até às dez semanas, a interrupção legal da gravidez é autorizada até às 16 semanas em caso de violação ou crime sexual, até às 24 semanas em casos de malformação do feto e em qualquer momento quando está em causa a saúde da grávida ( risco de morte ou de lesões graves e irreversíveis) ou o feto é inviável.
O relatório da OMS aponta os países em vias de desenvolvimento como os principais contribuidores para o aumento de abortos ilegais, sobretudo na América latina, na África e em algumas regiões asiáticas. No conjunto, os abortos ( legais e ilegais) até têm diminuído, acrescenta a organização.
O relatório da OMS aponta os países em vias de desenvolvimento como os principais contribuidores para o aumento de abortos ilegais, sobretudo na América latina, na África e em algumas regiões asiáticas. No conjunto, os abortos ( legais e ilegais) até têm diminuído, acrescenta a organização.
O risco de morte da grávida em abortos legais é considerado quase nulo.
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